quinta-feira, 7 de maio de 2009

As Vitórias do Revisionismo do Holocausto (XVI)

via Revisionismo em Linha de Johnny Drake em 07/05/09

16) Em Janeiro de 1995, o historiador francês Eric Conan, co-autor com Henry Rousso de Vichy, un passé qui ne passe pas (Paris, Gallimard, 2001; [1994, 1996]), escreveu que eu tinha tido finalmente razão, ao afirmar, em finais dos anos 70, que a câmara de gás visitada em Auschwitz por milhões de turistas era totalmente falsa. De acordo com Eric Conan, expressando-se num grande semanário francês: «Ali tudo é falso [...] Em finais dos anos 70, Robert Faurisson explorou tanto melhor essas falsificações quanto os responsáveis do museu mostravam reticências em reconhecê-las». E Conan prossegue: «[Algumas pessoas], como Théo Klein, [preferem que se deixe a câmara de gás tal] como está, mas explicando ao público o disfarce: "a História é o que é; basta contá-la, mesmo quando não é simples, ao invés de acrescentar artifício sobre artifício"». E. Conan refere seguidamente uma afirmação alucinante da subdirectora do Museu Nacional de Auschwitz, que não se resigna a explicar ao público o disfarce. Escreve: «Krystyna Olesky […] não se decide: «De momento, deixamo-la como está [essa sala classificado como câmara de gás] e não explicamos nada ao visitante. É demasiado complicado. Mais tarde veremos» (Eric Conan: «Auschwitz: la mémoire du mal», L'Express, 19-25 de Janeiro de 1995, p. 68).


Observação: Falando claro, este comentário de uma responsável polaca significa: temos estado a mentir, continuamos a mentir e até nova ordem continuaremos a mentir. Em 2005 perguntei a E. Conan se as autoridades do Museu de Auschwitz haviam publicado algum desmentido ou formulado qualquer protesto pelas frases que ele, em 1995, atribuíra a K. Oleksy. A sua resposta foi a de que não tinha havido qualquer desmentido, nem protesto. Em 1996, essa impostura e outras igualmente relativas ao campo de Auschwitz-I foram denunciadas por dois autores judeus, Robert Jan van Pelt e Deborah Dworak, numa obra comum: Auschwitz, 1270 to the Present, Yale University Press, 443 p. Eis aqui um mostruário das palavras que lhes ocorrem: «postwar obfuscation», «additions», «deletions» «suppression», «reconstruction» «largely a postwar reconstruction» (p. 363); «reconstructed», «usurpation», «re-created», «four hatched openings in the roof, as if for pouring Zyklon B into the gas chamber below, were installed [after the war]» (p. 364); «falsified», «inexact», «misinformation», «inappropriate» (p. 367); «falsifying» (p. 369). Em 2001, o carácter falaz dessa câmara de gás Potemkin foi igualmente reconhecido num folheto que acompanhava dois CD-rom intitulado: Le Négationnisme. Redigido por Jean-Marc Turine e Valérie Igounet, esse folheto tem um prefácio de Simone Veil (Radio-France-INA, Vincennes, Frémeaux et Associés).

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