sábado, 31 de outubro de 2009

Estranhas Coincidências

via Revisionismo em Linha de Johnny Drake em 30/10/09







Vários sítios da Internet dão conta das coincidências entre Abrahan Lincoln e John Fitzgerald Kennedy, os dois Presidentes dos EUA assassinados:


  • Lincoln foi eleito para o Congresso em 1846. Kennedy chegou ao congresso 100 anos depois, em 1946.
  • Lincoln foi eleito Presidente em 1860. Kennedy foi eleito em 1960.
    Lincoln e Kennedy foram assassinados numa sexta-feira.
  • O secretário de Lincoln chamava-se Kennedi. A secretária de Kennedy tinha Lincoln no nome.
  • Os homens que sucederam a Lincoln e a Kennedy chamavam-se Johnson: Andrew Johnson e Lyndon Johnson.
  • O assassino de Lincoln, John Wikes Booth, nasceu em 1839. O assassino de Kennedy, Lee Harvey Oswald, nasceu precisamente 100 anos depois, em 1939. Os nomes dos dois assassinos têm 15 letras.
  • O assassino de Lincoln fugiu de uma sala de espectáculos e foi apanhado escondido num armazém. O assassino de Kennedy fugiu de um armazém e foi apanhado numa sala de espectáculos.
Há coisas...

Prática de sexo oral aumenta a duração da cópula

via Portal Rede Psicologia de Jorge Alves em 31/10/09

Prática de sexo oral aumenta a duração da cópula

"O grupo liderado por Libiao Zhang do Guangdong Entomological Institute não só descreveu a prática [sexo oral] como também as vantagens da mesma na melhoria da performance sexual dos pequenos morcegos da fruta durante a cópula dorsoventral. Os investigadores concluíram que 70% das fêmeas dos morcegos da fruta praticam sexo oral nos seus parceiros machos e que a duração do sexo oral correlaciona-se com a duração da cópula vaginal – quanto mais tempo durar o fellatio, mais tempo dura o coito vaginal."

O referido artigo pode, desta forma, abrir portas para uma compreensão do possível papel evolutivo da referida prática sexual.

E ainda dizem que a ciência não é um "hot topic"…

Link para o texto citado: Sexo Oral Aumenta a Duração da Cópula.

Link para o artigo científico e questão: Fellatio by Fruit Bats Prolongs Copulation Time.

Artigo publicado em: Portal Rede Psicologia

Prática de sexo oral aumenta a duração da cópula

Leia também:

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

FALA COM ELA

via RADAR 97.8FM de radar em 30/10/09
itunes pic
Mariza é a convidada deste fim-de-semana. Com Inês Meneses

(título desconhecido) - Vídeo sobre Moçamedes - Namibe

via GENTE DO MEU TEMPO. de PrincesadoNamibe em 29/10/09
NÃO PERCAM ESTE VIDEO ACABADINHO DE CHEGAR DA CIDADE DO NAMIBE: MOÇÂMEDES


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Lembrar Carl Sagan ...

via Café Central de RPF em 28/10/09

... a falar sobre este pequeno ponto azul no infinito do Universo (via RichardDawkins.net).


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O Século de 1914

via INCONFORMISTA.INFO de Miguel Vaz em 28/10/09

O Século de 1914
Dominique Venner

A I Guerra Mundial foi o acontecimento que marcou o início do século XX. Depois de ter matado nove milhões de pessoas, esta guerra liquidou os três impérios e as aristocracias que dominavam a Europa. Este conflito deu origem a tudo o que se seguiu: uma violência terrível e uma esperança imensa, o surgimento das utopias revolucionárias e o estabelecimento de novos regimes, bem como uma II Guerra Mundial ainda mais destrutiva do que a anterior. A I Guerra Mundial provocou o declínio da Europa, a descolonização, a destruição da sociabilidade europeia, a americanização dos costumes, a imigração e o terrorismo. Após 1918, sobre os escombros da antiga Europa, quatro figuras – Wilson, Lenine, Mussolini e Hitler – encarnaram as grandes utopias do século XX. Estes homens estão na origem da luta impiedosa de quatro sistemas rivais que ocupou uma grande parte do século e deu origem ao mundo em que vivemos. Este livro analisa as ideologias e a sua influência no comportamento dos homens e no desenrolar da História. Dominique Venner descreve a génese e a sucessão das lutas mortais que tiveram a sua origem no conflito do Verão de 1914, e de onde saiu vencedor o Liberalismo americano. Durante quanto tempo? Para responder a esta pergunta o autor apresenta hipóteses originais.

Fonte: Editora Civilização.

Descubra as Universidades que as empresas preferem

«O Diário Económico lançou um inquérito às maiores empresas portuguesas para saber que cursos e universidades escolhem na hora de recrutar e revela agora as respostas.»

www.economico.pt - Fonte: Económico de 28Out2009

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Eu sou Igreja - Cangamba é Igreja, Cangombe é Igreja, Tempué é Igreja, Muié é Igreja.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Spartacus

via universidade de Gil Gonçalves em 26/10/09

Ano de lançamento ( EUA ) : 1960 direção: Stanley Kubrick.
atores: Laurence Olivier , Peter Ustinov , Jean Simmons , Charles Laughton , John Gavin
duração: 03 hs 03 min

http://www.adorocinema.com/filmes/spartacus

sinopse
Spartacus (Kirk Douglas), um homem que nasceu escravo, labuta para o Império Romano enquanto sonha com o fim da escravidão. Ele, por sua vez, não tem muito com o que sonhar, pois foi condenado morte por morder um guarda em uma mina na Líbia. Mas seu destino foi mudado por um lanista (negociante e treinador de gladiadores), que o comprou para ser treinado nas artes de combate e se tornar um gladiador.

Até que um dia, dois poderosos patrícios chegam de Roma, um com a esposa e o outro com a noiva. As mulheres pedem para serem entretidas com dois combates até morte e Spartacus escolhido para enfrentar um gladiador negro, que vence a luta mas se recusa a matar seu opositor, atirando seu tridente contra a tribuna onde estavam os romanos.

Este nobre gesto custa a vida do gladiador negro e enfurece Spartacus de tal maneira que ele acaba liderando uma revolta de escravos, que atinge metade da Itália. Inicialmente as legiões romanas subestimaram seus adversários e foram todas massacradas, por homens que não queriam nada de Roma, além de sua própria liberdade. Até que, quando o Senado Romano toma consciência da gravidade da situação, decide reagir com todo o seu poderio militar

O que pode deduzir na declaração de IRS

«O Económico mostra-lhe as despesas que pode abater na sua declaração de impostos em 2009. Entre elas estão facturas relacionadas com a saúde, educação e habitação.

Fonte: Económico de 26Out2009 - www.economico.pt

domingo, 25 de outubro de 2009

FALA COM ELA - Inês Meneses entrevista Sérgio Trufaut

via RADAR 97.8FM de radar em 23/10/09
itunes pic
A 7ª edição do Doclisboa (Culturgest, Cinema Londres e São Jorge, de 15 a 25 de Outubro) justifica uma conversa com Sérgio Tréfaut, director e co-programador do festival. Com Inês Meneses

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Promoções de Viagens

via Viajar Mais Barato de admin em 23/10/09

A agência de viagens online Terminal A tem em destaque voos de ida e volta para Madrid a partir de €40, para Nova Iorque a partir de €509.86, para Xangai desde €515.67. Existem também voos só de ida para Paris a partir de € 57.99, para Londres a partir de €58,72, entre outros. Todas as taxas estão incluídas, faltando apenas somar os gastos de gestão.

A Vueling tem 1.000.000 de bilhetes a €30 (taxas incluídas) até 28 de Outubro, para voar de Novembro a Fevereiro. Para conseguir um destes bilhetes tem de comprar o mesmo com uma antecedência mínima de 10 dias.

A Netviagens tem em destaque programas de SPA , muitas promoções para as Caraíbas, propostas para o fim de ano e muitas outras escapadelas.

A Lufthansa tem a América do Norte (EUA) a partir de €349 (ida e volta, com taxas incluídas) até 27 de Outubro, para partir entre 15 de Janeiro e 31 de Março de 2010. A promoção familiar para Milão, à qual fiz aqui referência, continua até 30 de Novembro.

A Logitravel continua com óptimos preços para cruzeiros com os mais variados destinos. Dica: Veja os preços de última hora.

A TAP tem 300.000 lugares para qualquer lugar operado pela mesma, por metade das milhas habituais para reservar até 15 de Dezembro e voar até 31 de Março de 2010. Mais informações em www.tapvictoria.com

A easyCruise tem cruzeiros para 2010 de 3 e 4 noites para as ilhas gregas e Turquia com 20% de desconto, para quem reserva até 31 de Dezembro de 2009. Mais informações em www.easycruise.com

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O Petróleo não é de origem fóssil, continua a formar-se ininterruptamente e é inesgotável

via Um Homem das Cidades de Diogo em 22/10/09

Artigo retirado de: «Qual crise energética?»

Foi-nos sempre dito que o petróleo é um combustível fóssil, que surgiu há 500 milhões de anos, tendo por origem a decomposição de plantas e animais mortos. Restos de organismos teriam sido aprisionados no fundo dos oceanos numa camada de lama e cobertos por outras camadas de solo, formando ao longo do tempo o petróleo.

Foi-nos sempre dito que a energia do sol é captada pelos seres vivos e que podemos libertar novamente essa energia armazenada há centenas de milhões de anos através da combustão do petróleo.

É-nos dito que as reservas de combustíveis fósseis, especialmente o petróleo, duram, no máximo, até cerca de 2060.

Outro factor, para além da extinção das reservas petrolíferas, é o momento em que a produção de petróleo atinge o seu cume, começando então a decrescer. Este ponto máximo da extracção petrolífera é chamado de "Peak-Oil" [Pico Petrolífero]. Como é em função deste pico que varia a oferta e a procura, este pode ter um papel crucial nos preços do petróleo.

O ponto máximo da extracção petrolífera ou "Peak-Oil" é o instante em que a taxa de extracção petrolífera atinge o seu máximo absoluto em todas as bacias petrolíferas. Este momento é alcançado quando tenha sido extraído metade de todo o petróleo passível de ser explorado.

O Pico Petrolífero

É afirmado que o ponto de extracção máximo já foi alcançado no passado e que vamos de encontro a uma crise energética. A prova desta esta afirmação, dizem-nos, é o aumento contínuo da cotação do petróleo, de 25 dólares o barril em 2002 para 134 dólares em 6/6/2008 (este artigo foi escrito nesta data).

Por este motivo, dizem-nos que a esperada lacuna energética deve ser suprida através de menor consumo e pela procura de outras alternativas, tal como energias renováveis. Devemos abandonar o petróleo o mais rapidamente possível, pois ele irá acabar em breve.

É-nos afirmado que o petróleo se formou há centenas de milhões de anos, que existe em quantidade fixa, e que quando tivermos extraído a última gota, terá acabado para sempre a era do petróleo.

Mas o que é que aconteceria se toda esta história não tiver nenhum fundamento e tudo não passar de uma lenda? O que seria se o combustível petróleo não fosse de origem fóssil, não proviesse de organismos extintos, mas fosse de outra natureza? E se o petróleo, afinal, existe em abundância e continua a ser formado ininterruptamente pela Terra? E se não existir nenhuma crise energética e nenhum "Peak-Oil"?

Angustia-te América. O Pico Petrolífero está Aqui

A afirmação de que haveria um ponto máximo na extracção do petróleo foi divulgada em pânico, já em 1919, embora nesse tempo ainda não se chamasse "Peak-Oil" (este é somente um novo rótulo). Naquele tempo, foi afirmado pelos "especialistas" que o petróleo só chegaria para os próximos 20 anos. O que aconteceu na realidade? Desde então, a data do fim do petróleo foi sempre impelida para o futuro, e hoje, 90 anos depois, temos ainda petróleo, embora a extracção e o consumo tenham vindo a aumentar todos os anos.


O Petróleo Abiótico (não fóssil)

De onde veio, no fim de contas, a história de que o petróleo teria surgido de fósseis de organismos vivos e seria, portanto, biótico? O geólogo russo Mikhailo Lomonossov teve esta ideia pela primeira vez em 1757: "o petróleo surge de pequenos corpos de animais e plantas, enclausurados em sedimentos sob alta pressão e temperatura e transformam-se em petróleo após um período inimaginável". Não sabemos que observações o levaram a afirmar isso, simplesmente esta teoria nunca foi confirmada e é aceita sem provas há mais de 200 anos e ensinada nas universidades.

A teoria da origem do Petróleo como resultado da decomposição de restos de de plantas e animais
(clicar na imagem para ampliar)


Porém, nunca foram encontrados fósseis de animais ou plantas nas reservas de petróleo. Esta falta de provas mostra que a teoria do combustível fóssil é unicamente uma crença sem qualquer base científica. Os geólogos que espalham a teoria do combustível fóssil, não apresentaram ainda qualquer prova da transformação de organismos em petróleo.

Um dos elementos mais presentes sobre a Terra no nosso sistema solar é o carbono. Nós, seres humanos, somos formados em grande parte por carbono, assim como todos os outros seres vivos e plantas do planeta. E em pelo menos 10 planetas e luas de nosso sistema solar foram observadas grandes quantidades de hidrocarbonetos, a base para o petróleo.

A sonda espacial Cassini descobriu, ao passar próximo de Titan, a lua de Saturno, que ela está repleta de hidrocarbonetos líquidos. Mas não havendo lá vida para produzir os hidrocarbonetos, estes devem ser fruto de alguma outra transformação química. Devido à sua particular configuração atómica, o carbono possui a capacidade de formar moléculas complexas e apresenta, entre todos os elementos químicos, a maior complexidade de ligações químicas.

Aqui na Terra, as placas continentais flutuam sobre uma inimaginável quantidade de hidrocarbonetos. Nas profundezas do manto terrestre surgem, sob determinada temperatura, pressão e condições adequadas, grandes quantidades de hidrocarbonetos. A rocha calcária anorgânica é transformada num processo químico. Os hidrocarbonetos que daí resultam, são mais leves que as camadas de solo e rocha sedimentares, e por isso sobem pelas fendas da Terra e acumulam-se sob camadas impermeáveis da crosta terrestre.

O magma quente é o fornecedor de energia para este fenómeno geológico. O resultado dá pelo nome de petróleo abiótico, porque não surgiu a partir da decomposição de formas biológicas de vida, mas antes por um processo químico no interior da Terra. E este processo acontece ininterruptamente. O petróleo é produzido continuamente.


Eis alguns dos argumentos mais relevantes que comprovam que o petróleo é de origem abiótica (não fóssil):

- O petróleo é extraído de grandes profundidades, ultrapassando os 13 km. Isso contradiz totalmente a tese dos fósseis, pois os restos dos seres vivos marinhos nunca chegaram a tais profundidades e a temperatura (elevadíssima) teria destruído todo o material orgânico.

- As reservas de petróleo, que deveriam estar vazias desde os anos 70, voltam a encher-se novamente por si mesmas. O petróleo fóssil não pode explicar este fenómeno. Só pode ser explicado pela produção incessante de petróleo abiótico no interior da Terra.

- A quantidade de petróleo extraída nos últimos 100 anos supera a quantidade de petróleo que poderia ter sido formado através da biomassa. Nunca existiu material vegetal e animal suficiente para ser transformado em tanto petróleo. Somente um processo de fabricação de hidrocarbonetos no interior da Terra pode explicar esta quantidade gigantesca.

- Quando observamos as grandes reservas de petróleo no mundo é notório que elas surgem onde as placas tectónicas estão em contacto uma com as outras ou se deslocam. Nestas regiões existem inúmeras fendas, um indício de que o petróleo provém do interior da Terra e migra vagarosamente através das aberturas para a superfície.

Placas Tectónicas

- Em laboratório foram criadas condições semelhantes àquelas que predominam nas profundezas do planeta. Foi possível produzir metano, etano e propano. Estas experiências provam que os hidrocarbonetos podem formar-se no interior da Terra através de simples reacções anorgânicas – e não pela decomposição de organismos mortos, como é geralmente aceite.

- O petróleo não pode ter 500 milhões de anos e permanecer tão "fresco" no solo até hoje. As longas moléculas de carbono ter-se-iam decomposto. O petróleo que utilizamos é recente, caso contrário já se teria volatilizado há muito tempo. Isto contradiz o aparecimento do petróleo fóssil, mas comprova a teoria do petróleo abiótico.


Em 1970, os russos começaram a perfurar poços a grandes profundidades, ultrapassando os 13.000 metros. Desde então, as grandes petrolíferas russas, incluindo a Iukos, perfuraram mais de 310 poços e extraem de lá petróleo. No último ano, a Rússia ultrapassou a extracção do maior produtor mundial, a Arábia Saudita.

Os russos dominam a complexa técnica de perfuração profunda há mais de 30 anos e exploram inesgotáveis reservas de petróleo das profundezas na Terra. Este facto é ignorado pelo Ocidente. Os russos provaram ser totalmente falsa a explicação dos geólogos ocidentais de que o petróleo seria o fruto de material orgânico decomposto.

Nos anos 40 e 50, os especialistas russos descobriram, para sua surpresa, que as reservas petrolíferas se reenchiam por si próprias e por baixo. Chegaram à conclusão que o petróleo é produzido nas profundezas da Terra e emigra para cima, onde se acumula. Puderam comprovar isso através das perfurações profundas.

Entretanto, nos anos 90, a Rússia estava de tal modo à frente do Ocidente na tecnologia de perfuração profunda, que Wall Street e os bancos Rockfeller e Rothschild forneceram dinheiro a Michail Chodorkowski com a missão de comprar a empresa Iukos por 309 milhões de dólares, a fim de obter o know-how da perfuração a grande profundidade.

Michail Chodorkowski mandado prender por Putin

Pode-se agora perceber por que é que o presidente Wladimir Putin fez regressar a Iukos e outras petrolíferas novamente para mãos russas. Isso era decisivo economicamente para a Rússia, e Putin expulsou e prendeu alguns oligarcas russos.

Entretanto, os chamados "cientistas", os lobistas, os jornalistas a soldo e os políticos querem que acreditemos que o fim do petróleo está a chegar, porque supostamente a produção já atingiu o seu pico e agora está a decrescer. Naturalmente, a intenção é criar um clima que justifique o alto preço do petróleo e com isso obter lucros gigantescos.

Sabe-se agora que o petróleo pode ser explorado praticamente em toda a parte, desde que se esteja disposto a investir nos altos custos de uma perfuração profunda. Qualquer país se pode tornar independente em matéria de energia. Simplesmente, os donos das petrolíferas querem países dependentes e que paguem caro pelo petróleo importado.

A afirmação de que existe um máximo na extracção de petróleo é, de facto, um golpe e uma mentira da elite global. Trata-se de construir uma escassez e um encarecimento artificial. Tudo se resume a negócios, lucro, poder e controle.

Aliás, é absolutamente claro para todos que o Iraque foi invadido por causa do petróleo. Somente, não foi para extrair o petróleo, mas, pelo contrário, para evitar que o petróleo iraquiano inundasse o mercado e os preços caíssem. Antes da guerra, o Iraque extraía seis milhões de barris por dia, e hoje não chega a dois milhões. A diferença foi retirada do mercado. Saddam Hussein ameaçou extrair quantidades enormes de petróleo e inundar o mercado.

Tal significou a sua sentença de morte, e por esse motivo o Iraque foi atacado e Saddam enforcado. Agora os EUA têm lá tropas permanentemente. Ninguém tem licença para explorar o petróleo do país com a segunda maior reserva petrolífera do mundo. Por isso, o Irão, com a terceira maior reserva petrolífera do mundo, é agora também ameaçado por querer construir «armas de destruição massiva».

Soldado americano junto aos campos petrolíferos de Rumaylah no Iraque

Colonos Judeus Para Angola - As Tentativas Que Fracassaram

via Revisionismo em Linha de Johnny Drake em 22/10/09

Uma página esquecida da História de Portugal[sobre este assunto podem ler também aqui]
Uma pequena advertência que naturalmente se impõe.

Embora os casos das diversas diligências frustradas da imigração ou tentativa de colonização do planalto de Benguela, no então território português de Angola (iniciativas essas cujos começos antecederam a própria Declaração Balfour), pela parte dos Judeus, possam parecer algo deslocadas do tema central deste livro, o autor não quis deixar de abordar neste trabalho essas situações que já fazem parte integrante da história política e diplomática – de Portugal e do povo judeu – mas que a maioria dos portugueses lamentavelmente ignora que existiram. Focamos este assunto impelidos pelo óbvio interesse histórico que ele, realmente, merece.


A maioria dos portugueses ignora, de facto, que Angola no seu passado, e quando ainda era uma terra portuguesa, esteve na calha para receber largos contingentes de colonos judeus. Toda esta história tem o seu começo durante a Primeira República Portuguesa, no ano de 1912, dois anos após a implementação da dita em 5 de Outubro de 1910, e prosseguirá durante os anos 30 e 40, ou seja, antes e durante o trágico decorrer da Segunda Guerra Mundial de 1939-1945.



A primeira diligência nesse sentido foi levada a cabo por W. Terlo, um enólogo judeu, cujas averiguações no sentido de virem a ser alojados no território de Angola imigrantes judeus, levaram a que no dia 15 de Junho de 1912 (note-se que a famosa Declaração Balfour só será feita em 2 de Novembro de 1917), no Parlamento português, por unanimidade, fosse aprovado um projecto-lei ao qual foi dado o nome de Projecto Bravo. Nome do deputado Manuel Bravo.


Tal projecto contemplava a colonização, pela parte dos Judeus, de uma determinada parcela no planalto de Benguela, em Angola, cujo tamanho seria cerca de 45.000 quilómetros quadrados. Depois dessa aprovação, o citado decreto tinha apenas que ser incorporado na Constituição. Todavia, a Jewish Territorial Organisation (Organização Territorialista Judaica), um organismo judaico criado para a pesquisa de um refúgio para o povo judeu, não esteve de acordo com o Projecto Bravo, que lhe foi apresentado na cidade de Viena, na Áustria, entre os dias 27 e 30 de Junho de 1912.

As razões apresentadas pela citada Jewish Territorial Organisation foram que as concessões dadas por Portugal eram, no seu entender, diminutas. Fizeram igualmente reparos negativos às condições económicas que reduziam as doações de terrenos somente para colonos judeus individuais, o que não permitia fortes investimentos colectivos, ou empresariais pela parte das
grandes sociedades financeiras judaicas. Mas, sobretudo, a Jewish Territorial Organisation, queria que Portugal lhes concedesse o direito de lá constituir uma área para a construção de «uma mova pátria judaica» o que, obviamente o governo português sempre rejeitou, até porque o primeiro artigo do referido projecto, que um pouco mais tarde viria a ter a designação de 200 B, estipulava desde logo que os colonos judeus se deviam tornar portugueses para assim poderem usufruir da posse dos terrenos.

Está bom de ver que o interesse das organizações judaicas em Angola residia no facto de um eventual assentamento de uma colónia judaica nesse território da África ocidental portuguesa ser passível de uma concessão do governo de Lisboa que lhes permitisse lá a instalação de uma zona com autonomia política, económica e administrativa própria, coisa que, evidentemente, era absolutamente incompatível com a soberania portuguesa. Além disso o mesmo documento parlamentar reafirmava o princípio inalienável do português como língua oficial das escolas e de todos os documentos oficiais e públicos que viessem a ser usados pelos judeus ali instalados. Isto para evitar aquilo que já em 1910, o então presidente da Câmara (Kaymakam) de Nazaré, durante a dominação do Império Turco Otomano, escreveu:


...Os judeus não convivem absolutamente nada com os otomanos; não lhes compram nada. Possuem um banco especial... Em cada aldeia e em cada colónia fundaram uma comissão central e uma escola... Os judeus possuem também uma bandeira azul com a Estrela de David no meio... Hasteiam essa bandeira em lugar da bandeira otomana... Quando os Judeus se dirigem às autoridades administrativas declaram que se encontram inscritos nos registos otomanos (isto é: que são súbditos otomanos), mas trata-se de uma mentira e de um embuste... (1)

Também reforçando o que acima é descrito, podemo-nos valer do que escreveu Maxime Rodinson, e que pode ser aqui apontado como um certo exemplo de «autonomia» judaica que existia no tempo do mandato britânico sobre a Palestina, como após esta, isto é:
...os judeus encontram-se também unidos por redes quase autónomas no domínio económico; cooperativas, organização central de distribuição, sindicatos agrupados no poderoso Histradut, que funcionava como empresário capitalista, banqueiro, segurador, proprietário predial e fazia

ainda funcionar uma espécie de seguro social... (2)
Apesar de tudo, a Jewish Territorial Organisation, organizou uma espécie de expedição a Angola sob a superior assessoria de um cientista inglês de nome J. W. Gregory. Pesquisaram cerca de 3.000 quilómetros quadrados, mas chegaram à conclusão final que a colonização não era exequível.
O tempo passou, e em 20 de Janeiro de 1934 houve outra tentativa para levar colonos judeus para Angola. Faz-se aqui notar que os nacional-socialistas já tinham chegado ao poder na Alemanha um ano antes. Foi mais ou menos na data acima referida que o embaixador de Portugal na cidade de Londres, Ruy Ennes Ulrich, informou o governo português de que tinha sido contactado por duas importantes personalidades judaicas de origem alemã, o dr. Fritz Seidler, que tinha sido secretário do ex-presidente alemão, Streseman, e pelo dr. Ernst Meyer, que era membro da Federação Internacional dos Jornalistas, que o informaram que andavam em demanda de um território para colocarem judeus alemães instruídos. Fizeram questão mesmo de sublinhar este importante pormenor. Na sua opinião Angola era uma extraordinária

alternativa à Palestina, dado nessa altura estarem em curso rigorosas restrições (impostas pelas autoridades britânicas) à imigração judaica para essa região do Médio Oriente. (3)
Porém, no dia 24 de Fevereiro de 1934, o referido embaixador português na Grã-Bretanha, numa nota enviada ao Palácio das Necessidades, em Lisboa, recomendou um parecer negativo à instalação de judeus alemães em Angola. Nesse entretanto, e através de uma carta, o dr. Fritz Seidler, comunicou que uma Sociedade de Refugiados, com sede na cidade francesa de Paris, estava na inteira disposição de conceber um banco capaz de financiar essa colonização em Angola.

Todas estas movimentações acabaram por chegar a um jornal inglês, o Daily Herald, que publicou em 30 de Abril de 1934 um artigo intitulado:


Nova casa para 5.000.000 de judeus. Projecto de acordo para o Oeste de África. Portugal
oferece-se para dar terra.

Como é comum nestes casos, no citado jornal especulava-se fortemente sobre a existência de convénios secretos com o governo português e agentes judaicos, que dariam àqueles um Estado independente em solo de Angola. Mais dizia o periódico que esses judeus seriam provenientes da Alemanha, da Áustria e de vários outros lugares da Europa Oriental. O jornal também adiantava que tal situação a ser constituída em Angola seria nos primeiros tempos tutelado pela Sociedade das Nações. A notícia finalizava com a afirmação de que o governo português e o Private Inquires (Inquéritos Privados) do Governo de Sua Majestade Britânica teriam anuído integralmente ao plano.


Perante o assomar de todas estas notícias postas a circular, o governo português pronta e categoricamente as desmentem, quer perante a agência noticiosa Reuter, quer perante o jornal judaico Jewish Chronicle.

Uma outra tentativa ocorreu em Dezembro de 1938. Desta vez a iniciativa partiu de um judeu francês de nome Jacques Politis, que pessoalmente se deslocou à capital portuguesa. O que o acalentava neste novo empreendimento era unicamente arranjar um lugar seguro para centenas de milhares de judeus que corriam sérios riscos. Este plano não anunciava a constituição de nenhum lugar autónomo judeu no território português de Angola. O projecto de Jacques Politis não só concordava com o uso do português nas escolas e nos assuntos políticos e oficiais, como considerava que o uso da língua portuguesa fosse obrigatória entre todas as famílias judias lá instaladas. Mais ainda: caso Angola fosse atacada, cada colono judeu se empenharia na luta ao lado das forças militares portuguesas.


Em todas estas complexas movimentações conducentes à instalação de judeus em Angola, foi também referenciada, em 1938, a presença em Lisboa do escritor judeu alemão Stefan Zweig, isso como representante da Freeland League Jewish Territorial Colonization (Judeus em Portugal durante a II Guerra Mundial – Em fuga de Hitler e do Holocausto, Irene Flunser Pimentel, A Esfera dos Livros, pág. 87).

Precisamente no ano em que tudo isto decorria, aconteceu, em França (Julho de 1938) a Conferência de Évian (4), especialmente marcada para proceder ao estudo sobre a questão dos judeus residentes em vários territórios. Estiveram lá presentes trinta e um países, mas nenhum se mostrou verdadeiramente interessado em aceitar judeus nos seus territórios. Foi nesse encontro internacional que, apesar de tudo, nasceu uma nova organização, isto é: a Comissão Intergovernamental, conhecida pelo acrónimo de I.G.C. (5). Esta entidade, presidida por Sir Herbert Emerson, viria a ter contactos com as autoridades nacional-socialistas do III Reich, conducentes ao abandono do território alemão por centenas de milhares de judeus.
Nos finais de Outubro de 1938 o próprio governo hitleriano mostrou concordância em negociar com a IGC, tendo em Dezembro desse mesmo ano se deslocado a Londres, com esse objectivo, o presidente do Banco Central Alemão, Hjalmar Schacht. Tal programa de saída de judeus da Alemanha teria que se processar em várias etapas e ser precedido de uma compensação financeira para o III Reich. Estas negociações falharam porque os Alemães e a outra parte interessada nunca chegaram a um acordo financeiro que fosse satisfatório. Na realidade os Alemães exigiram verbas fabulosas.

Uma outra oportunidade para a concretização da instalação de judeus em Angola, surgiu em Junho de 1939. Foi o seu promotor o dr. Augusto d'Esaguy, um destacado membro da comunidade judaica de Lisboa e presidente da comissão portuguesa para a assistência aos refugiados judeus (Comassis) (6), que visitou em Londres sir Herbert Emerson, tendo-lhe transmitido a ideia que o novo governador de Angola, o seu amigo dr. Mano, estava receptivo à ida para lá de judeus.
Ainda sobre esta questão, ver Angola – A Terra prometida no "Império"? Os projectos para uma colonização israelita em Angola, Ansgar Shaefer, Historia, Ano XVII (Nova Série), nº 9, Junho de 1995, págs. 32-35. Também de Ansgar Shaefer, ler o seu importante capítulo: Sião em Angola, págs. 77-92, no livro Israel, Ontem e Hoje, livro organizado por Esther Mucznik e Joshua Ruah, editado pela Difel. Ainda para completar os conhecimentos sobre este tema, ver O projecto de colonização judaica em Angola/O debate em Portugal da proposta da ITO (Organização Territorial Judaica) – 1912-1913, in Clio, Revista do

Centro de Historia da Universidade de Lisboa, vol. 6, 1987-1988, págs. 79-105.


Continuando sobre este assunto, ver A colonização judaica em Portugal e nas colónias: um israelita russo, membro do Conselho de Estado e do Supremo Tribunal de Moscow, veio expressamente a Lisboa tratar do assunto, jornal A Capital, Lisboa, 20/5/1912, e o livro de Jorge Martins, Portugal e os Judeus (Volume III), editado pela Documenta Histórica (Série Especial), Nova Veja, Lda, capítulos 1.3. Projectos sionistas em Portugal, 13.1 Theodor Herzl e o projecto da colónia judaica em Moçambique, 1.3.2. O projecto republicano de colonização judaica de Angola, págs. 67-80.

E quais eram os ecos, em Portugal, de todas estas movimentações? Eram de enorme desconfiança, já que os portugueses, perante uma massa tão grandiosa de colonos judeus, receavam (não sem razão, diga-se) que isso representasse o fim da soberania portuguesa em Angola. Além de tudo o mais os portugueses nunca se tinham esquecido que durante o final do século XIX os colonos alemães tinham realizado uma tentativa para a Alemanha anexar o território de Angola. Por isso, a aceitação de colonos alemães, judeus ou não, em Angola, foi vista com enorme desconfiança pela parte das autoridades portuguesas. No prato da balança

pesou sempre em última análise a razão de eles serem alemães e constituírem um factor perigoso a ter em devida conta.
Segundo fontes do Anuário Demográfico de Portugal de 1941, em 1940, o quadro da população em Angola era de 3.737.918 habitantes, desta maneira distribuída: 3.665.800 pretos (98,07%), 44.083 brancos (1,18%) e 28.035 mestiços (0,75%). Se fossem lá instalados 5.000.000 de judeu o desequilíbrio seria absoluto o que de modo algum, como se compreenderá, Portugal estava disposto a aceitar.
Os tempos eram de enorme instabilidade política no mundo, e especialmente na Europa. Nesse sentido o próprio Foreign Office (7) britânico receava que as suas colónias africanas confinadas com Angola e Moçambique estivessem ameaçadas por judeus alemães instalados em Angola. Para que se compreenda melhor a situação deixamos aqui a seguinte nota que o mesmo emitiu:
(...) nós devemos decidir desde já apormo-nos a qualquer aproximação dos portugueses com o assunto e não podemos tolerar a presença de um grande número de judeus alemães em Angola durante o tempo da guerra, que pode ser uma fonte de perigo para as nossas colónias africanas.
Por último, convém aqui referir que existiu um derradeiro e muito poderoso motivo que naturalmente obstou a que milhões de judeus fossem acolhidos em Angola. Em 11 de Abril de 1933 fora promulgado o Acto Colonial, no qual constava através do Título I, Garantias Gerais, Artº 2º, o seguinte:
(...) É da essência orgânica da Nação Portuguesa desempenhar a função histórica de possuir

e colonizar domínios ultramarinos e de civilizar as populações indígenas que neles se compreendam, exercendo também a influência moral que lhe é adstrita pelo Padroado do Oriente.
Desta forma muito firme e determinada ficava estabelecido que Portugal tinha em África uma missão imperial como difusora da civilização cristã e ocidental, e daí, a nação portuguesas, não admitir ou aceitar quaisquer outros planos que pudessem reduzir ou até levar à perda irreparável da secular presença lusa em África, nomeadamente sobre Angola. Portugal, com extremo orgulho e legitimidade histórica, não admitia que a soberania que possuía em terras de África, herdadas dos seus maiores, devesse ser discutida em Genebra, em Paris, em Londres, em Berlim, em Washington ou Roma.
Deve-se aqui acrescentar que a citada organização que nos começos deste capítulo focamos (I.T.O.) foi fundada em 1905 por Israel Zangwill, um escritor judeu de nacionalidade britânica (será dele o famoso, quanto equívoco, slogan sobre a Palestina: «A terra sem povo para um povo sem terra», motivada por uma cisão havida durante o 7º Congresso Sionista, tentou igualmente implementar um Lar Nacional Judaico no Canadá e na Austrália, mas as respectivas populações foram totalmente contrárias a tais projectos. Perante esses resultados negativos a I.T.O. enviou também expedições à Mesopotâmia (Iraque) e à Cirenaica (Líbia). Todos estes esforços resultaram em vão.
Todavia, entre 1907 e 1914, conseguiu instalar nos E.U.A., em Galverston (Texas) uma pequena comunidade judaica de cerca de 9.000 pessoas. Na realidade a I.T.O. defendia a teoria de que um Lar Nacional para os Judeus poderia ser instalado em qualquer outro lugar que não a Palestina, ao contrário do que defendia a corrente do sionismo político de Herzl, que sempre teve a Palestina como a sua grande meta. Também uma das razões relevantes que levaram os círculos judeus territorialistas a mostrarem grande interesse por Angola deveu-se ao facto de Portugal não ter uma ideologia anti-semita, garantindo, assim, aos judeus os mesmos direitos dos cristãos.


_______________
António José dos Santos Silva
(um excerto do seu livro Medinat Yisrael e Palestina – Raízes e razões de um conflito)


(1) – Turks, Arabs and Jewish immigration, N. Mandel, págs 95 e segs.
(2) – Dossier do Conflito Israelo-Árabe, Editorial Inova Limitada, págs. 66-77.
(3) – Convém igualmente mencionar que, mais tarde, Roosevelt teve também em mente fazer um pedido ao governo português para a instalação de judeus em Angola. Foram estas ideias (e outras) de activa solidariedade à causa judaica, que teriam motivado um senador americano, que teve uma conversa com o presidente Roosevelt, a afirmar: «sinto que o presidente será o novo Moisés que conduzirá os filhos de Israel para fora do deserto.» (Palestine Post, 6 de Março de 1944). Embora, se sinta, que essa afirmação possa estar em contradição com o queefectivamente Roosevelt tinha na ideia, ou seja: este não sugeria uma instalação de judeus no território da Palestina... antes concretamente em Angola.
(4) – Não confundir a Conferência de Évian, que aqui neste livro é referida, com os célebres Acordos de Évian, firmados em 18 de Março de 1962 entre a França do general Charles de Gaulle e os rebeldes argelinos da FLN-Frente de Libertação Nacional (guerra da Argélia – 3 de Novembro de 1954 a 3 de Julho de 1962), que conduziria a nação argelina à independência. A citada Conferência de Évian herdou o nome da pequena localidade francesa de Évian les-Bains.
(5) – Portugal recusou sempre participar nos trabalhos da IGC subsequentes à Conferência de Évian, já que o governo português não tinha sido convidado para assistir à mesma e, como tal, afirmou, não fazia sentido que fosse convidado «para executar medidas em cuja elaboração não tomamos parte e de que não tínhamos conhecimento.»
(6) – Outra relevante entidade judaica que prestou activa assistência aos refugiados judeus que aportaram a Portugal, antes e durante os duros anos da Segunda Guerra Mundial foi o CIL (Comunidade Israelita de Lisboa). Foi presidida pelo judeu sefardita português, o economista Moisés Amzalak (amigo e colega de António de Oliveira Salazar na Universidade de Coimbra), tendo como vice-presidente outro judeu sefardita português, o médico Elias Baruel. Outro importante dirigente foi Samuel (Sam) Levy. O apoio financeiro dos judeus americanos do Joint foi fundamental para esta estrutura ter podido funcionar da forma mais proficiente. Para saber mais sobre o CIL consultar o sítio na net
http://www.cilisboa.org/
(7) – Designação do Ministério dos Negócios Estrangeiro do Reino Unido.

América antes do fim

«É a América, o fim da universidade, a barbarização triunfante...»
Os saxónicos vêm os portugueses - como os negros latinos que falam africano e que construíram civilizações no Brasil e no México.
A História faz-se de mitos e há que manter e defender os nossos - mitos ou verdades (?) pouco importa, até porque é impossível estabelecer a fronteira.
Os portugueses são um povo de muitos povos e de muitas mestiçagens, fomos e somos mais negros que brancos, pré-destinados, no passado, como, talvez ainda possamos ser no futuro próximo, para um grande destino mundial e, isto, apesar da grande traição e do terrível holocausto que se abateu sobre o todo nacional há 35 anos. Naquela altura, continuava-se a construir um Portugal pluriracial e pluricontinental como sempre fomos. A Expansão foi obra de muitos povos, de todas as cores que serviram a bandeira ultramarina de Portugal durante séculos. Não é só a língua que une a lusofonia. Somos um povo, éramos uma nação. À lusofonia compete levantar o grande Portugal de amanhã, (com este ou outro nome). Já o Brasil é a continuação de Portugal como tão bem o Miguel o disse há dias num post publicado neste magnífico blogue.
Rui Moio

via COMBUSTÕES de Combustões em 21/10/09
Leptis Magna, um Monomotapa na Líbia

"Você também é latino ? Mas você tem pele branca. Não tem avós afro-americanos ou índios ? (...) Esses latinos que fizeram Roma mostram a capacidade do homem negro para erigir civilizações. Depois, saíram de Espanha e Portugal e foram colonizar o Brasil e o México. (...) A propósito, os portugueses ainda falam africano ?".

Garanto que tudo isto me foi ontem dito por um americano, auto-intitulado professor universitário "especialista" em "Afro-latino gender studies". Tinha na mão uma delirante invencionice sobre Septímio Severo, nascido em Leptis Magna, na actual Líbia, o "primeiro africano" a chegar à liderança de um império mundial; ou seja, um Obama do século II. É a América, o fim da universidade, a barbarização triunfante, o enterro do Ocidente. O que podemos fazer ?

Menongue ascendeu a cidade há 48 anos

via Leste de Angola de Jorge Santos - Op.Cripto em 21/10/09
Menongue, 22. Outubro – A Menongue assinalou, esta quarta-feira, o 48.º aniversário da sua ascensão à categoria de cidade, e o Governo da província de Kuando Kubando decretou que houvesse tolerância de ponto. O município de Menongue ascendeu à categoria...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

GERAÇÕES de MARCENEIRO na CASA A CESÁRIA

via Lisboa no Guiness de Lisboa no Guiness em 20/10/09
A Casa de Fados "A Cesária", situada na Rua Gilberto Rola em Alcântara, era uma tasca já desde o século XIX.
Já no século XX passou a ser uma casa de "prostituição", que na época eram autorizadas, funcionava com o nome de Bar Sábá. Tinha dois andares, em baixo bebia-se e acordava-se o preço com as "meninas", em cima havia dois quartos de curta permanência, á disposiçaõ dos interessados.
Mais tarde o seu proprietário Mário Lopes de Oliveira, aproveitando o edifício ter dois pisos, passou para o 1º piso a parte da "prostituição" criando para tal uma porta de entrada independente pela rua. No rés-do- chão abre uma casa típica com petiscos e onde se podia cantar o Fado com o nome "Casa A Cesária", a pouco e pouco começa a ter bastante afluência, principalmente aos fins de semana, em que iam pessoas para ouvir o Fado, e os próprios Fadistas apareciam, porque gostavam do ambiente.
Pouco tempo passado e as casas de prostituição são proibidas e obrigadas a fechar, o proprietário que mais tarde passou a ser conhecido pelo Mário da Cesária, como tem alvará de bar, consegue licença para ampliar a casa, o primeiro andar é aberto, ficando como uma varanda com visão para a divisão de baixo, que passou a ser o pátio das cantigas, era uma casa muito "castiça" quer pela decoração quer pela construção , pois dava a ideia que estávamos num pátio lisboeta, passando a dar Fado todos os dias.
Imagem do interior da casa retirada de um anúncio e ainda o painel em azulejo existente na parede da casa
Carlos Duarte uma noite na Cesária
Segundo a tradição, terá sido neste local, outrora uma "taverna" que Maria Cesária, terá cantado pela última vez em 1877.
Nos anos sessenta como já referi, passaram pela Cesária quase todos os fadistas da época, destacando-se o meu tio Carlos Duarte, que nunca foi profissional, mas ali ía todos os dias, aos dias de semana só até cerca de meia-noite, pois no dia seguinte tinha que ir trabalhar, aos sábados e domingos as "fadistisses" iam até de madrugada, acabando muitas das vezes, em que fadistas, empregados e clientes, acabavam no cacau da ribeira, até o sol nascer. (Grandes noites, ainda tive oportunidade de viver algumas delas, com o meu pai e o meu avô, o meu tio Carlos e o meu primo Valdemar).
Carlos Duarte canta "Vestido Azul"
Quando fui para o serviço militar em 1967, também já era por lá e pelo Timpanas mais ao lado, que eu ía continuando a dar os primeiros passos no Fado. Nesta altura, o Mário contrata o meu primo Valdemar Duarte, filho do meu tio Carlos Duarte (que faleceu em 1966), como gerente artístico e também para cantar.
Entretanto o meu primo Valdemar Duarte, casa-se e organiza a vida e demite-se da Cesária, nunca mais cantou, e foi pena pois cantava muito bem, na linha que nós todos da família comungamos, é o "ADN do Marceneiro", já tinha angariado bastantes admiradores, tenho muita pena que ele infelizmente não tenha nada gravado, mas o Fado está-lhe na alma, actualmente anda a aprender a tocar guitarra.
A Casa A Cesária fechou definitivamente as portas em 1977.
Há uma realidade que é inegável, é que os "Marceneiros", estiveram sempre com o FADO e no Fado.... E continuam
© Vítor Duarte Marceneiro
Carlos Duarte na Cesária a cantar e em convívio (1964)
Foto Valdemar Duarte a cantar na Cesária ao lado está a irmã Judite Duarte,
também filha de Carlos Duarte (1966)
Foto Tirada na Cesária em 1966
Da esquerda para a direita: Vítor Duarte Marceneiro, Aida Duarte (filha de Marceneiro), Aida Duarte (sobrinha de Marceneiro, filha de seu irmão Júlio Duarte), e seu marido Carlos
Seguem-se mais alguns elementoa relacionados com A Cesária:
Painel de Azulejos, a fachada do edificio actualmente, um copo gravado,

terça-feira, 20 de outubro de 2009

500 Anos, Tailândia e Portugal

via Visto de Bangkok de Nuno Caldeira da Silva em 08/10/09

Já em tempos me referi a um grupo de jornalistas que estve em Bangkok, a convite do governo tailandês, e que produziu um conjunto de textos muito interessantes sobre a presença dos Portugueses no reino do Sião onde chegaram à quase 500 anos.

Agora a TVI passou duas peças, uma de 6 minutos http://pdf.clipping.mediamonitor.pt/main/movies/show_movie_new.asp?filename=/asf/20091003/200910032048404.wmv&programa=Jornal no Jornal Nacional, como aperitivo para outra mais longa de 30 minutos http://pdf.clipping.mediamonitor.pt/main/movies/show_movie_new.asp?filename=/asf/20091003/200910032128002915.wmv&programa=Jornal logo a seguir, em que faziam um promenorizado relato sobre a chegada e a presença dos portugueses por estas terras.

domingo, 18 de outubro de 2009

Um livro que é uma provocação legítima

«O Tenente-Coronel Piloto Aviador reformado BrandãoFerreira, hoje comandante na aviação civil, vai apresentar o seu último livro. A sessão realizar-se-á dia 28 de Outubro, Quarta-Feira, pelas 18h, na Academia Militar - Rua Paço da Raínha, nº 29. E o respectivo convite está aqui.»

Um livro que é uma provocação legítima
via jantar das quartas de VL em 18/10/09


REGRESSO
Não fugi à guerra, não fui para Parisnão fugi da terra, não traí o povo,
eu fui ao combate debaixo do Sol
e voltei de novo.
Posso aquecer-me com o Sol mais quente
que me enche as veias, vinho de raíz,
não se vai à guerra e volta de novo
sem se sentir dentro a voz do país.
Posso agora olhar, olhar descansado,
as belas moçoilas, bordando ao luar
sinais de conjuro para o namorado
um dia voltar
E posso falar, falar compassado,
com o homem velho que me disse um dia:
"se eu tivesse agora a tua idade
era eu quem ia".
.....................João Conde Veiga

Desde 1961, ao longo de pouco mais de treze anos de campanha em três teatros de operações, as Forças Armadas mobilizaram centenas de milhar de jovens portugueses para defender a soberania portuguesa, num esforço humano enorme, intenso e dedicado. Um desafio que nos impunha combater e vencer - e vencemos - enquanto Portugal soube manter uma Decisão clara, uma Vontade Política fundada no Interesse Nacional e uma Determinação consequente em enfrentar os inimigos internos e todas as manobras abertamente hostis dos grandes blocos imperialistas.
É nesse enquadramento que o Tenente-Coronel Piloto Aviador reformado BrandãoFerreira, hoje comandante na aviação civil, vai apresentar o seu último livro. A sessão realizar-se-á dia 28 de Outubro, Quarta-Feira, pelas 18h, na Academia Militar - Rua Paço da Raínha, nº 29. E o respectivo convite está aqui.
Devemos dizer que Brandão Ferreira é um autor realmente dissidente, um verdadeiro militar que sempre defendeu Portugal, a justiça da causa portuguesa, a necessidade de resistir e vencer essa guerra que nos foi imposta e a dignidade dos nossos combatentes. Assumiu desde sempre e publicamente com Honra essa missão difícil onde quer que fosse necessário, numa atitude muito firme de Fidelidade a Portugal e ao seu Juramento de Bandeira. E sob uma preocupação permanente de Serviço do Conhecimento e da Verdade, que sempre fez prevalecer sobre todos os factores emocionais.
É assim natural que lhe queiramos oferecer a nossa solidariedade de portugueses conscientes, determinados a lutar para que a Verdade triunfe e que seja feita justiça ao melhor das nossas últimas gerações. Tal como eles deram, queiramos nós dar tudo para que Portugal continue.
VL

sábado, 17 de outubro de 2009

Teoria da conspiração sobre o homem na lua

via Portal Rede Psicologia de Jorge Alves em 16/10/09
Teoria da conspiração sobre o homem na lua
Ontem comemorou-se o 40º aniversário da chegada a solo lunar. A este respeito muitos de nós vimos, por uma razão ou por outra, a fotografia da pegada de Buzz Aldrin na superfície lunar.
Pegada de Buzz Aldrin na superfície lunar
Pegada de Buzz Aldrin na superfície lunar
Curiosamente, como nota Tom do blog Mind Hacks, a pegada parece ter algo de errado. Segundo o mesmo, a pegada parece levantar-se do chão (em vez de se afundar no chão, como seria esperado).
Tal como explica de seguida, este efeito é devido a um fenómeno visual em que o nosso cérebro utiliza as sombras para inferir a percepção de forma. Ou seja, como estamos "formatados" para assumir que a luz surge de cima, os partes da imagem com sombra por baixo parecem levantar-se na nossa direcção.
O artigo original com a explicação completa pode ser lido em: "The shadows of the moon".
Artigo publicado em: Portal Rede Psicologia
Teoria da conspiração sobre o homem na lua
Leia também:

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Em casa de Fernanda de Castro e António Ferro

via Fernanda de Castro de António Quadros Ferro em 15/10/09
Sobre as sete placas comemorativas.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Consultar la practicopedia

via e- Academia .es de javiersaez77 em 14/10/09
Practicopedia.com.png
Para saber cómo se hacen las cosas, como funciona un aparato, como se instala un programa, cómo se hacen determinados retoques fotográficos, etece. Cualquier cosa que requiera unos determinados pasos, que dependa de un proceso, que tenga que llevarse acabo de una determinada manera, del tema que sea, por supuesto de temas educativos, de diferentes asignaturas, tiene su explicación aquí, en la practicopedia. Y muchas de esas explicaciones están acompañadas con vídeos o tubes que hacen más clara si cabe cualquier explicación.
Su funcionamiento es colaborativo, como la wikipedia pero con una mayor dosis de claridad y de practicidad. Sólo interesa aquello que es útil y que requiere un proceso de aprendizaje.
Lo mejor es entrar, buscar y… aprender. Algunas cosas a las que damos vueltas y vueltas las podemos encontrar aquí ya explicadas, sencillamente explicadas. Aprovechémoslo. Usa la practicopedia. Nos sale a cuenta. Y más aún si tiene uno temas nuevos que puede compartir.
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