sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Outro centenário [o de Joaquim Paço d' Arcos]

Nota Pessoal
Um dia tive o privilégio de conhecer a família de Joaquim Paço d' Arcos durante uma homenagem ao escritor na Academia de Marinha.
Recomendo vivamente a obra deste escritor, sobretudo as suas "Memórias da minha vida e do meu tempo". Para além de ser um escritor teve e tem a virtude de ser um patriota, um português com elevado espírito de sacrifício e que sabia o que é o valor da Pátria.
Rui Moio

«NDICE (3ª. Volume de Memórias da Minha Vida e do Meu Tempo)

Introdução 15

I - Angola servida com amor - A acção do comandante da Silva 21

II - O Carlos Eugênio tocado pela doença - Eu próprio também - A ida para os Pirenéus - A nostalgia de África no meu primeiro romance 51

111 - A revolta da Madeira - Queda da moniarquia em Espanha - Cartas à noiva distante 69

IV - A Companhia Nacional de Navegação - A morte do Carlos Eugênio -A revolução de 26 de Agosto 83

V - Agonia da carreira de navegação para o Brasil - Ascensão do Dr. Oliveira Salazar à Presidência do Conselho 101

VI - Segunda aventura brasileira - A revolução paulista de 32-Encontro na Bahia com a sombra do Padre António Vieira 115

VII -O meu casamento-Viagem a Marrocos-Lutas internas na Companhia Nacional de Navegação e sua projecção na mínha obra literária-António Maria Pereira, meu editor-Publicação dos Amores e Viagens de Pedro Manuel 137

VIII - O poeta e a fera 161

IX-Tentativa de regresso a África-; O golpe do comandante Mendes Norton sobre o aviso Bartolameu Dias -A morte de meu pai 171

X-Ingresso no Ministério dos Negócios Estrangeiros-Salazar toma conta da pasta - Morte do meu irmão Pedro-A falência do Banco Porto Covo 189

XI-A minha :,singular apresentação ao Dr. Oliveira Salazar-Os meus colaboradores no Ministério dos Negócios Estrangeiros-A concessão do Prémio Ricardo Malheiros pela Academia das Ciências e a celeuma que provocou - O Dr. Salazar e a Academia das

Ciências 217

XII-Política lisboeta e govemação ultramarina.A comédia da Não Intervenção na Guerra de Espanha - Início da Guerra Mundial -A fundação do Círculo Eça de Queirós - A minha estreia teatral - Ansiedade, romance da vida portuguesa - Ana Paula e a baronesa de Hoyningen-Huene 265

XIII - Ida aos Estados Unidos - O Jefferson Hospital, em Filadélfia - O pequenito john e a história de «Evangeline» - Génese do livro Neve Sobre o Mar - Regresso a Nova: lorque - Calvário da minha doente - O hospital do Monte Sinal - 7 de Dezembro, Pearl Harbour - Viagem de volta a Portugal 295

Apêndice - Cartas que me foram devolvidas por cedência ou morte dos seus, destinatários - Cartas enviadas a jornais e a seu tempo publicadas - Outros textos - 1932-1942 327

Breves dados biográficos das principais individualidades políticas e militares brasileiras citadas nas duas crónicas do Rio de janeiro insertas no capítulo IV deste volume 383

índice onomástico 391»


via FASCISMO EM REDE de camisanegra em 29/02/08
Como já assinalámos, faria este ano cem anos o António Lopes Ribeiro, grande figura da cultura portuguesa do século XX.
E passa igualmente o centenário do nascimento de Joaquim Paço d'Arcos, no próximo mês de Junho.
Foi um dos escritores portugueses do século XX mais traduzidos no estrangeiro, tendo alcançado em vida grande notoriedade como ficcionista. O conjunto de obras que publicou sob o título genérico "Crónica da Vida Lisboeta" foi considerado por muitos críticos, quer portugueses, quer brasileiros, fundamental no âmbito da literatura portuguesa. Após a sua morte em 1979, foi praticamente esquecido.
Quem recordará a vida e a obra de Joaquim Paço d'Arcos?

As altas montanhas do Pólo Sul da Lua - Região considerada favorável para descida é muito acidentada


Mapa digital das elevações do Pólo Sul da Lua (imagem NASA)
Mapa digital das elevações do Pólo Sul da Lua (imagem NASA)
Uma região do Pólo Sul da Lua que tem sido considerada um possível ponto de descida para missões tripuladas ou robóticas é muito mais acidentada do que se julgava, revelou hoje a NASA.

Assassinou os pais e degolou-se

«Os episódios de violência doméstica a que assistiu nos últimos anos fizeram-no entrar numa espiral de loucura. Na manhã de ontem cumpriu a ameaça contra o pai – ex-combatente que veio da Guiné com stress pós-traumático – ouvida dezenas de vezes por um casal amigo. Neotelo, 38 anos, assassinou os pais, Alice e Domingos Rafael – ele com 65 anos e ela pouco mais nova – com um martelo, e degolou-se.»

Fonte: Correio da Manhã de 29Fev2008


Regras de escrita e de gramática

via Random Precision de Luis Grave Rodrigues em 28/02/08

Esta chegou-me por email há já uma porrada de tempo.
E continua com piada!



Regras de escrita e de gramática



1. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.

2. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.

3. Anule aliterações altamente abusivas.

4. não esqueça as maiúsculas no inicio das frases.

5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.

6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.

7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.

8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, tá fixe?

9. Palavras de baixo calão podem transformar o seu texto numa merda.

10. Nunca generalize: generalizar, é um erro em todas as situações.

11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.

12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem ideias próprias".

13. Frases incompletas podem causar

14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma ideia várias vezes.

15. Seja mais ou menos específico.

16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17. A voz passiva deve ser evitada.

18. Utilize a pontuação correctamente o ponto e a vírgula especialmente será que já ninguém sabe utilizar o ponto de interrogação

19. Quem precisa de perguntas retóricas?

20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.

21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.

22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"

23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.

24. Não abuse das exclamações! Nunca! O seu texto fica horrível!

25. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da ideia nelas contida, e, por conterem mais que uma ideia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes, de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúaa portuguêza.

27. Seja incisivo e coerente, ou não.

28. Não fique escrevendo no gerúndio. Você vai deixando seu texto pobre - causando ambiguidade - e esquisito, ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo.

29. Constitui presunção juris et de jure que o uso anómico, ainda que meramente comodatário ou em fideicomisso, de tecnolecto demasiadamente conexionado com determinada profissão ou especialidade, sem a excussão prévia de léxico mais vernáculo, conduz inevitavelmente ao ónus superveniente do inadimplemento genérico, praticamente como o seu estilicídio, da pretensão comunicacional pretendida.

30. Outra barbaridade que deves evitar é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde moras, carago!

Já há substituto para Plutão

Nota Pessoal
Isto acontece quando eu e muitos de nós julgávamos que já não poderia haver nenhum planeta no sistema solar.
Agora tenho uma curiosidade muito grande em saber como será? À distância que está do sol os raios deste astro chegam ao planeta muito enfraquecidos. Será um planeta muito frio mas, sendo rochoso, terá actividade vulcânica? Se tiver, poderá albergar vida. Recordo que, muito recentemente, se descobriu vida na Antártida, em fundos marinhos de 3 000 metros e, há vida abundante em redor dos chaminés dos fundos oceânicos.
Rui Moio

via Ciência Hoje: Ciência e Tecnologia em Directo - Noticias de Ciência Hoje: Ciência e Tecnologia em Directo em 28/02/08
Cálculos teóricos baseados em simulações informáticas apontam para a existência de mais um planeta, o nono, nos confins do Sistema Solar, afirmam cientistas da Universidade de Kobe (oeste do Japão) hoje citados na imprensa nipónica.

***********************
Pode haver um nono planeta no Sistema
Fonte: Diário de notícias de 29Fev2008

PDF Hammer - Editar Ficheiros PDF Online

via Kanhas dot Com de Kanhas em 28/02/08

Procuras um programa gratuito para editar ficheiros pdf facilmente? Se quiseres instalar no teu computador, podes fazer o download do PDF-XChange Viewer , é o melhor programa grátis do género que eu conheço.

Se apenas necessitas de ordenar páginas, apagar páginas ou juntar dois ficheiros pdf em um, escusas de encher o teu disco com um programa, quando o podes fazer online também gratuitamente com o PDF Hammer.

pdfhammer editor ficheiros pdf

Esta ferramenta online encontra-se em estado Beta e promete adicionar novas aplicações no futuro, como rodar páginas e adicionar “Watermarks” nas páginas. Mas para já, apenas com as aplicações disponíveis, é uma ferramenta muito útil e fácil de usar.

Link: PDF Hammer

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TSF - 20 anos

via Memória Virtual de Leonel Vicente em 28/02/08

TSFA 29 de Fevereiro de 1988 nascia a TSF e, com ela, um novo conceito de rádio em Portugal.

No dia em que comemora 20 anos de existência, é recuperada a declaração de abertura de Emídio Rangel (o seu primeiro Director), à hora a que originalmente foi proferida (poucos minutos antes das 7 horas da manhã); a voz de lançamento da TSF no seu dia de estreia seria a de António Macedo, com o primeiro bloco de notícias a ser apresentado por Francisco Sena Santos.

Continuando a cumprir a missão / slogan (”Por uma boa história vamos ao fim da rua, vamos ao fim do mundo”), a TSF terá hoje um repórter em Ushuaia (a cidade mais a sul do Mundo, pertencente à Argentina), e outros “no fim da rua”, em Lisboa (na zona ribeirinha) e no Porto (na baixa portuense).

No âmbito da programação comemorativa, Carlos Vaz Marques estará à conversa com os quatro anteriores Directores da TSF: Emídio Rangel, David Borges, Carlos Andrade e José Fragoso (cargo actualmente assumido por Paulo Baldaia).

A TSF procedeu também à edição de um CD especial, com 72 faixas, recuperando vários dos jingles que fizeram a história da TSF, assim como sons de alguns dos grandes acontecimentos jornalísticos destas duas décadas.

Já ontem, fora lançado o livro “Tão Perto do Mundo”, com a participação de antigos e actuais colaboradores da TSF, relembrando também 20 acontecimentos marcantes destes 20 anos.

La Fundación Jorge Luis Borges tendrá su sede europea en Madrid

via Poemas del Alma de Julián Pérez Porto em 28/02/08

A mediados de este año, la Biblioteca Pública del Retiro, en Madrid, pasará a denominarse Jorge Luis Borges. Además, el edificio albergará la sede europea de la Fundación Internacional Jorge Luis Borges, que abrirá a fin de año y será dirigida por la experta Zulema González.

Jorge Luis BorgesLa institución albergará manuscritos del célebre escritor argentino, primeras ediciones de sus obras, premios, diplomas, condecoraciones y una colección de bastones. Incluso se montará una sala que reproduce la habitación que Borges tenía en su casa de la calle Maipú, en Buenos Aires.

La viuda de Borges y presidenta de la Fundación, María Kodama, comentó que la sede madrileña será un “centro de estudios sobre Borges, pero también sobre la gran pléyade de escritores argentinos de su época, como Julio Cortázar”.

Kodama destacó que Borges llegó por primera vez a Madrid cuando tenía 18 años de edad. Desde entonces, se transformó en un “visitante asiduo” de la ciudad.

González, por su parte, resaltó que la viuda eligió a Madrid para instalar la sede europea de la Fundación después de descartar las ofertas de otras ciudades del viejo continente. Además señaló que esta filial organizará exposiciones, conferencias y diversas actividades relacionadas con la promoción de la lectura. Cabe destacar que la Fundación se instalará en la capital española tras un acuerdo alcanzado con la Comunidad de Madrid.

El consejero de Cultura y Turismo de dicha Comunidad, Santiago Fisas, recorrió las instalaciones junto a Kodama y González. El funcionario consideró que el edificio será el lugar indicado para todos aquellos que quieran profundizar sobre la vida y la obra de Borges sin necesidad de viajar a Buenos Aires.

Cabe recordar que ésta no es la única iniciativa relacionada con el autor de “Ficciones” que se realiza Madrid. Hasta el próximo 23 de marzo, la exposición “El atlas de Borges” se encuentra abierta al público en la Biblioteca Joaquín Leguina. Allí los visitantes pueden disfrutar de 130 fotos que Borges y Kodama tomaron en sus viajes a lo largo y ancho del mundo.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Ferramenta Para Freelancers

via Kanhas dot Com by Kanhas on 2/28/08

Descobri uma excelente ferramenta para freelancers, em especial. Estou a referir-me ao PC Fare Meter, o qual, funciona para um freelancer como um taxímetro para um taxista.

pcfaremeter

Com esta ferramenta não precisas de te preocupar em apontar ou tentar lembrar-te do tempo que passas-te à volta de um projecto e não tens de fazer contas para saberes qual foi o preço final de um projecto. Este programa faz tudo isso automaticamente por ti, apenas precisas de dar nomes aos projectos em que vais trabalhar, para os poderes diferenciar e indicar qual o preço que cobras à hora, por determinado projecto. Vale a pena experimentar.

Download: PC Fare Meter

Fonte: Pimp Your Work

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Hands-on: Fontifier

via Crave: The gadget blog by Lindsey Turrentine on 2/27/08
Fontifier logo

I am absolutely in love with Fontifier, a simple service that creates a font from your own handwriting. Fontifier isn't new--Daily Candy covered it in 2005 and I saw it on the Craft blog--but in my opinion, good, ol' fashioned handwriting needs all the help it can ...

Mais livros sobre Salazar e o Estado Novo

via nonas by nonas on 2/27/08
O Correio da Manhã e a revista Sábado vão iniciar a publicação de uma colecção Os anos de Salazar. Composta por 30 livros a sair todas as quintas-feiras entre 6 de Março a 18 de Setembro de 2008.O preço total é de 223,60€.
Vejam a sinopse e a lista dos colaboradores que poupam uns euros para outros gastos.

Mircea Eliade: Diário Português

via nonas by nonas on 2/27/08
Lisboa, 27 Fev (Lusa) - O "Diário Português" de Mircea Eliade, um dos maiores investigadores da história e filosofia das religiões, saiu em Portugal esta semana, mais de sessenta anos depois daquele escritor romeno ter vivido em Lisboa.
Era o único diário de Eliade que, por vontade do autor, só podia ser publicado depois da sua morte e "o único manuscrito", o que criou "dificuldades de transcrição e algumas incorrecções", disse à agência Lusa o tradutor, o jornalista romeno Corneliu Popa.
Trata-se de uma obra de cerca de 300 páginas, publicada pelo editora Guerra & Paz, e inclui um estudo de um sobrinho de Eliade, o crítico literário Sorin Alexandrescu, que virá a Portugal em Abril para apresentar o livro.
Mircea Eliade (1907-1986), autor de "O Mito do Eterno Retorno", "Tratado da História das Religiões" e "O Sagrado e o Profano", foi adido de imprensa e adido cultural da embaixada da Roménia em Lisboa entre 1941 e 1945.
O autor estava em Portugal quando terminou a II guerra mundial: "Salazar, que tinha cometido a 'gaffe' de ordenar luto pela morte de Hitler e tinha sido injuriado na imprensa anglo-americana, corrigiu o erro rompendo as relações com a Alemanha, fechando a Legação e congelando os fundos alemães", anotou Eliade no seu diário, no dia 10 de Maio de 1945.
O escritor romeno conheceu pessoalmente Salazar, que retrata com simpatia ("É menos rígido visto de perto"), mas segundo Corneliu Popa, "não era propriamente fascista".
"É inegável que Eliade tinha simpatias de direita, mas não era um militante surdo e cego. Ele defendia um Estado autoritário, mas não totalitário", disse.
O "Diário Português" de Mircea Eliade foi publicado pela primeira vez em 2001, por uma editora de Barcelona, e cinco anos depois saiu também na Roménia.
"A edição portuguesa é a mais correcta. Mesmo a romena tinha vários erros, nomeadamente quanto aos nomes das localidades", garante Corneliu Popa.
Eliade ficou "fascinado" com a poesia de Camões e "o charme indiscritível" de Sintra e apreciava "Os Maias", de Eça de Queiroz, realça também o tradutor. Contudo - acrescenta - "o Portugal que ele descreve é um país bastante atrazado, muito rural e até triste".
"Não sei porquê, Portugal parece-me cada vez mais triste. Prestes a morrer. É um passdo sem glória", escreveu Eliade no dia 3 de Outubro de 1943.
A passagem do autor por Portugal ficou também marcada pela morte da sua mulher, em 1944.
Corneliu Popa, 36 anos, jornalista freelancer, radicado há uma década em Portugal, já traduziu para romeno Pedro Tamen, Egipto Gonçalves e outros poetas portugueses, mas depois deste "Diário Português" gostaria de continuar a traduzir Mircea Eliade.
"Os seus livros de ficção, que são pouco conhecidos, merecem ser traduzidos. Durante o regime comunista na Roménia (derrubado em 1990), nem sequer se podia falar de Mircea Eliade, mas hoje ele é considerado um dos grandes vultos da cultura romena", diz Corneliu Popa.

AC.
Lusa/Fim

Ele diz que levou Maddie

«Foi na própria noite em que Madeleine desapareceu que António José Castela Cardoso diz ter transportado a menina inglesa, e quatro adultos, no seu táxi, em Montegordo.»

Fonte: Correio da Manhã de 28Fev2008

Função Pública: «premiados» vão ser conhecidos até 15 Março

«Os organismos públicos vão ter de anunciar, até 15 de Março, o universo dos seus funcionários que poderão receber prémios de desempenho e progredir na carreira.

Segundo a edição desta quinta-feira do Diário de Notícias, com o anúncio ficar-se-á a saber de onde virão os 5% de funcionários que, tendo tido um desempenho considerado «excelente» ou «relevante» em 2007, podem ambicionar vir a receber uma compensação pelo seu trabalho (consoante a classificação que entretanto lhes for anunciada).

O diário recorda ainda o facto de, para fazer parte desta lista, não bastar ao trabalhador ter feito um bom trabalho, sendo também necessário que este tenha sido feito dentro das áreas consideradas prioritárias pelo respectivo dirigente.

Em causa, está um prémio correspondente a um salário de base extra, o que corresponde a um aumento anual de 7,1%.

O prazo de 15 de Março decorre da publicação ontem em Diário da República do regime de vínculos, carreiras e remunerações que terá uma aplicação apenas parcial este ano.»

Fonte: Diário Digital de 28Fev2008

Lembram-se do Café Restaurante Pic-Nic?


via Leste de Angola de Jorge Santos - Op.Cripto em 26/02/08
A foto pretence a António Silvares Mendes, filho do saudoso dono do Pic-Nic e mostra-nos o interior daquele Café-Restaurante, em 1968....

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Judeus Que Sobreviveram Aos Tempos de Guerra em Berlim

via Revisionismo em Linha by Johnny Drake on 2/27/08

Klaus Zwilsky, de 74 anos, de Calvert County, Md., é um sobrevivente do Holocausto. No entanto, a sua história é bastante particular entre os outros Judeus que passaram pelos horrores da Alemanha Nazi. Ele não foi enviado para um campo de concentração, nem passou a Segunda Guerra Mundial escondido na casa de algum não-Judeu mais simpático. Em vez disso, Zwilsky sobreviveu num hospital Judeu em Berlim, com o conhecimento e consentimento do governo Nazi... Devido ao facto do pai de Zwilsky ser farmacêutico foi-lhes permitido ficarem no hospital em boas condições. Recebiam água potável, tinham aquecimento e electricidade e eram tratados de forma especial pelos soldados. [leia a notícia na íntegra]

Reforço de peso

via Estado Sentido by Samuel de Paiva Pires on 2/26/08

Uma das vozes mais influentes na academia e no mundo dos negócios norte-americano, Alvin Toffler, o sociólogo que popularizou o conceito de adocracia, que o nosso Paulo Cardoso tanto aprecia, veio a público revelar que votará em Obama.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Destaque de "O Diabo" à Petição MIL "Por uma Força Lusófona de Manutenção de...

via NOVA ÁGUIA de Direcção: Paulo Borges, Celeste Natário e Renato Epifânio em 26/02/08

Destaque de primeira página.
Desenvolvimento do tema nas páginas 6 e 7.
Inclui depoimentos do escritor Fernando Dacosta e do general Tomé Pinto, a favor desta petição em particular e do reforço dos laços lusófonos em geral.

Publica-se ainda uma entrevista a Paulo Borges, Presidente da Comissão Coordenadora do MIL (Movimento Internacional Lusófono):

1 — Porquê surgiu esta ideia de lançar uma petição na Internet sobre a necessidade de criação desta força policial e militar de manutenção da paz no quadro da CPLP?
A ideia da petição resultou da situação grave vivida no território timorense e da nossa convicção de que uma força de paz lusófona, a avaliar pelo desempenho dos militares da GNR aí destacados, poderia agir com uma eficácia, sensibilidade e conhecimento da realidade local que as outras forças, não lusófonas, não parecem ter. A criação desta força é também fundamental para a segurança e a paz em todo o espaço lusófono, sem deixar isso na dependência de forças alheias à identidade histórico-cultural dos seus povos. Note-se que esta petição não visa mais do que pôr em prática o consagrado nos Estatutos da CPLP, onde, no artigo 3º, se diz claramente que um dos seus objectivos é "a cooperação em todos os domínios ", entre os quais a "defesa e segurança pública". Nesse sentido, foi acordada desde há cerca de dez anos a realização de exercícios militares (Felino) conjuntos pelas Forças Armadas dos estados-membros da CPLP, para treinar unidades para operações humanitárias e de paz. Se no plano teórico isso está consagrado, porque nunca se põe em prática ? O problema é a falta de vontade e coragem política, por sua vez enraizada na falta de uma visão da comunidade lusófona como um projecto vantajoso para todos os estados-membros, que se deve promover, proteger e afirmar no plano mundial.
2 — Na petição é referido que para além da criação desta força policial e militarizada de manutenção de paz, tal deveria ser conjugado igualmente numa ampla acção no plano cívico e cultural. Em que medida, concretamente, isso deve ser feito?
Para nós, Movimento Internacional Lusófono (MIL), há que promover, acima de tudo, a consciência de um destino comum dos povos e das culturas lusófonas, irmanados pela língua e pela história, livre de traumas pós-colonialistas e de tentações neo-imperialistas. Isso deve ser feito através do reforço do ensino do português onde ele ainda é limitado e pelo ensino da história e da cultura de cada nação lusófona em todas as demais nações da CPLP. Além disso, a ideia da própria comunidade lusófona deve tornar-se tema de discussão pública em todo o espaço lusófono, avaliando-se as vantagens, a nível cultural, político, militar, social e económico de uma aproximação crescente das nações lusófonas e da sua afirmação conjunta no plano internacional.
3 — Sendo que todos nós conhecemos as fragilidades da CPLP e, tendo em conta, que na petição é referido que a força policial a criar «poderia incluir, tanto quanto possível, unidades policiais oriundas de todos os países lusófonos, de Timor a Cabo Verde e forças navais brasileiras e portuguesas, para além de forças especiais angolanas, brasileiras e portuguesas», a pergunta é esta: considera que este consenso seria possível (já que as várias forças policiais em causa têm também elas naturezas diferentes)?
Creio que, havendo discernimento, vontade e as pessoas certas nos lugares certos, todas as fragilidades são superáveis e todos os consensos são possíveis. Por outro lado, por mais que as forças em causa sejam diferentes, nunca são tão diferentes ao ponto de não falarem a mesma língua e de não partilharem de um mesmo sentimento de fraterna pertença a uma mesma comunidade. Se isso se manifesta no futebol, porque não se manifestará noutras dimensões da vida ?
4 — Na sua opinião o que tem faltado à CPLP para se impor no tabuleiro diplomático que ela representa, tendo em conta que ela é muitas vezes acusada de «falta de visibilidade», «inacção» e de «apatia»?
É um facto que isso existe. A CPLP é uma excelente ideia que ainda não foi verdadeiramente posta em prática, existindo até agora a um nível muito formal. Mas isso não faz dela uma má ideia. Creio que padece de falta de liderança, que idealmente deveria ser comum a todos os estados-membros. Todavia, enquanto isso não acontecer, creio que é a altura de Portugal e do Brasil assumirem, sem complexos, a sua maior capacidade de dinamizarem tudo o que está previsto nos estatutos da CPLP. Isso depende de profundas mudanças a nível das mentalidades e de se colocarem nos lugares de decisão político-cultural pessoas que estejam verdadeiramente sintonizadas com a ideia de uma aproximação lusófona e da sua afirmação internacional.
5 — Por fim, até onde tencionam ir com esta petição? Quais os seus objectivos?
O MIL, recentemente criado, mas contando já com mais de quatrocentas adesões, de todos os países lusófonos, é um movimento cívico e cultural, associado à Revista NOVA ÁGUIA (http://www.novaaguia.blogspot.com/), que visa, com esta petição e outras formas de intervenção, defender uma aproximação crescente da vida cultural, política e económica das nações lusófonas, até uma futura União Lusófona. Estamos convictos de que os 240 milhões de falantes da Língua Portuguesa constituem uma comunidade com a vocação de estabelecer pontes entre os diferentes povos e culturas, promovendo uma cultura da paz e da fraternidade à escala planetária. Para isso são necessárias profundas mudanças mentais e políticas. No nosso caso, Portugal precisa de uma nova geração de líderes, cultos e formados dentro dos valores da cultura portuguesa e lusófona, com uma visão ampla e desinibida sobre as potencialidades culturais, políticas e económicas da comunidade lusófona. O nosso problema são as oligarquias de administradores, tecno-burocratas e políticos carreiristas e ignorantes, instalados nos partidos, nos grupos económicos e no estado, que desprezam a cultura e o bem comum e não têm a mínima ideia de um objectivo e uma estratégia para Portugal. O MIL assume-se como alternativa a isso e admite o combate político nesse sentido, quando for o momento oportuno.

P.S.: Se quiser assinar a petição e/ ou aderir ao nosso Movimento, consulte, por favor, o nosso blogue: http://www.novaaguia.blogspot.com/

Jogo de Gestão simula mercado empresarial com os melhores alunos de engenhar...

via Ciência Hoje: Ciência e Tecnologia em Directo - Noticias by Ciência Hoje: Ciência e Tecnologia em Directo on 2/26/08

A segunda edição do C2L – Challenge to Learn, o torneio de gestão coordenado pelo Instituto Superior Técnico, aberto a alunos de engenharia de universidades portuguesas, vai decorrer entre 1 de Março e 5 de Abril, com a participação de 31 equipas de seis escolas. No total 151 alunos vão simular decisões estratégicas na liderança empresarial, compreender as interacções ao nível interno de uma empresa, analisar resultados obtidos e lidar com a concorrência e com a situação económica do mercado. O objectivo, diz a organização, é mobilizar os potenciais gestores de topo de Portugal.

When I Fall in Love


Nat King Cole - When I Fall In Love
Colocado por oublierleracismeskyblog

When I fall in love
It will be forever
Or I'll never fall in love

In a restless world
Like this is
Love is ended before it's begun
And too many
Moonlight kisses
Seem to cool in the warmth of the sun

When I give my heart
I give it completely
Or I'll never give my heart

And the moment I can feel that you feel that way too
Is when I fall in love with you

Fonre: letra da canção "When I Fall in Love"

Detector de Mentiras, voltando!

via Skype Brasil de Rosana em 26/02/08

kishkishmedidos.jpg
Primeiro fiz um post em janeiro de 2007. Depois outro, em abril do mesmo ano. O tema era o extra gratuito ‘kish kish’, um detector de mentiras, israelense que você pode usar com o Skype. Porém, como o detector de mentiras passou a ser uma ferramenta usada em tv, inclusive no BBB8, o assunto virou moda. Aproveite para testá-lo. É gratuito. E divertido. Verdade!!! Juro!!! É só clicar aqui ou ir em Ferramentas, Faça Mais, Adquirir Extras (lá em baixo) e digitar Kish Kish na pesquisa ou ‘Lie’ (mentir). Pronto. Baixe o programa e use-o.

Regresso ao futuro

Nota Pessoal
Salazar e o seu pensamento sobre a economia liberal e a previsão que as democracias poderiam reactivar este sistema económico.
Rui Moio

via O Saudosista de Saudosista em 26/02/08
«A economia liberal que nos deu o super-capitalismo, a concorrência desenfreada, a amoralidade económica, o trabalho-mercadoria, o desemprego de milhões de homens, morreu já. Receio apenas que, em violenta reacção contra os seus excessos, vamos cair noutros que não seriam socialmente melhores.
As instituições políticas correspondentes, sobretudo a democracia parlamentar, não tardarão a ter a mesma sorte. Ainda aqui será preciso cuidado, não vá matar-se um mal, criando outros, [...]. É certo que a desordem económica do mundo e as dificuldades daí derivadas facilitaram o advento das ditaduras, mas enganar-nos-íamos vendo na génese apenas o mal estar económico e não aspirações mais profundas de transformações políticas. As ditaduras não me parecem ser hoje parêntesis dum regime em formação. Terão inteiramente perdido o seu tempo os que voltarem atrás, assim como talvez o percam os que nelas supuserem encontrar a suma sabedoria política.»

António de Oliveira Salazar, 1934

BUSCADOR DE MP3 Este pode interessar aos amantes da música.

BUSCADOR DE MP3 Este pode interessar aos amantes da música.


BUSCADOR DE MP3 Este pode interessar aos amantes da música. Um buscador MP3BRASIL. Brasil só no nome pois seu domínio é chinês (cn). Talvez para burlar alguma imposição legal aqui no Brasil (mesmo ele não hospedando nenhum arquivo). Ele parace legal, te dá a opção de busca (não muito precisa então cuidado com mais de uma palavra)

Hitler Desenhava «Anões» da Branca de Neve

via Revisionismo em Linha by Johnny Drake on 2/25/08

William Hakvaag, director de um museu na Noruega, garante ter encontrado três aguarelas dos anões da Branca de Neve e uma do Pinóquio, desenhadas por Adolf Hitler. A notícia é avançada pela agência AFP. O museu que dirige é dedicado à Segunda Guerra Mundial e fica nas ilhas Lofoten. Segundo William Hakvaag, de 59 anos, as obras estavam escondidas num quadro, que adquiriu num leilão, e que é atribuído a Hitler. [leia a notícia na íntegra]

Carrinho de brinquedo movido a água O Corgi H2GO é o primeiro

Carrinho de brinquedo movido a água O Corgi H2GO é o primeiro


Carrinho de brinquedo movido a água O Corgi H2GO é o primeiro carro do mundo com controle remoto e movido a água! O H2GO funciona com uma célula de combustível que usa hidrogênio retirado da água. Uma pequena usina utiliza luz solar para transformar a água em hidrogênio. A Corgi acredita que o H2GO é o começo de uma nova tendência de

Canal História exibe programa sobre D. Manuel II

via Estado Sentido de Nuno Castelo-Branco em 25/02/08
Hoje, segunda-feira, é exibido pelo Canal de História, um documentário sobre a vida de D. Manuel II, o Rei Traído.
Contando com a colaboração de D. Duarte, duque de Bragança e dos historiadores Rui Ramos e Mendo de Castro Henriques, tivemos a agradável surpresa devisualizar um trabalho descomplexado e imparcial, talvez uma verdadeira novidade neste Canal por cabo. A não perder.
Canal de História, segunda-feira às 21.00H e terça-feira, durante a manhã e início da tarde.

Toffler alerta para «mudanças caóticas» no mundo

Nota Pessoal

Quem não leu os livros de Alvin Toffler!? O autor da Terceira Vaga!... Um autor que merce todo o crédito pelas acertadas análises que fez no passado em relação ao futuro.
Rui Moio

via Ciência Hoje: Ciência e Tecnologia em Directo - Noticias de Ciência Hoje: Ciência e Tecnologia em Directo em 25/02/08
O investigador e futurista norte-americano Alvin Toffler alertou hoje para as “mudanças caóticas no mundo” ao falar sobre “um novo contexto estranho”, na conferência “Bioeconomia: a 4/a Vaga”, realizada na Reitoria da Universidade de Lisboa. Acompanhado pela mulher Heidi, sua “cara-metade” em todo o trajecto profissional, Toffler, 79 anos, começou por alertar - na abertura do III Congresso da Ordem dos Biólogos - para a “mudança da existência humana” decorrente do paradigma em que a biologia se imiscui na tecnologia.

Guiné 63/74 - P2581: Lançamento do Diário da Guiné, 1968-1969: Na Terra dos ...

via Luís Graça & Camaradas da Guiné de Luís Graça em 25/02/08

1. Convite para o lançamento de Na Terra dos Soncó, Diário da Guiné 1968-1969.





O Círculo de Leitores e a Temas e Debates têm o prazer de convidar V. Ex.a para a sessão de lançamento do livro




Diário da Guiné
1968-1969
Na Terra dos Soncó
da autoria de Mário Beja Santos


que se realiza no dia 6 de Março, às 18.30 horas, na Sociedade de Geografia, Sala Algarve, Rua das Portas de Santo Antão, 100.

O livro será apresentado por Mário de Carvalho e General Lemos Pires.
Será servido um porto de honra.

__________


2. Almoço: Presenças confirmadas até 25/02/2008

1. Henrique Matos
2. A. Marques Lopes
3. António Graça de Abreu
4/5. António Santos e Esposa
6. Delfim Rodrigues
7. Mário Fitas
8. Rui A. Ferreira
9. Raul Albino
10/11. Carlos Vinhal e Esposa
12/13. Albano Costa e Esposa
14/15. Carlos Marques dos Santos e Mulher Teresa M. Santos
16. Cor Hélder Pereira
17. Júlio Pinto
18. Dr. José Monteiro
19. José Manuel Bastos
20/21. Reis Martins e Esposa
22. Filipe Ribeiro
23. Mário Beja Santos
24. Fernando Chapouto
25. Torcato Mendonça
26. Manuel Chamusca
27. José Aurélio Martins
28. Carlos Murta
29. Manuel Paes (?) e Sousa
30. Cor Carronda Rodrigues
31. Cor Marinho
32. Ten Cor Heitor Gouveia
33. V. Briote
34. Helder Sousa
35. Custódio Castro
36. Humberto Reis
37. Carlos Santos
38. João Parreira
39. Cor Gertrudes da Silva
40. Alfredo Carvalho Rodrigues
41. Fernando Franco
42. Jorge Cabral

__________

vd artigos de:

20 de Fevereiro de 2008 > Guiné 63/74 - P2559: Lançamento do Diário da Guiné, 1968-1969: Na Terra dos Soncó, do Mário Beja Santos (Virgínio Briote)

14 de Fevereiro de 2008 > Guiné 63/74 - P2537: Lançamento do Diário da Guiné, 1968-1969: Na Terra dos Soncó, do Mário Beja Santos (Virgínio Briote)

10 de Fevereiro de 2008 > Guiné 63/74 - P2521: Lançamento do Diário da Guiné, 1968-1969: Na Terra dos Soncó, do Mário Beja Santos (Virgínio Briote)

4 de Fevereiro de 2008 > Guiné 63/74 - P2505: Diário da Guiné, 1968-1969: Na Terra dos Soncó. O livro do Mário Beja Santos, o nosso livro (Virgínio Briote)

11 de Janeiro de 2008 > Guiné 63/74 - P2429: Lançamento do meu/nosso livro: 6 de Março de 2008, na Sociedade de Geografia, com Lemos Pires e Mário Carvalho (Beja Santos)

Guiné 63/74 - P2582: Notas de leitura (9): Cristóvão Aguiar, um escritor ma...

via Luís Graça & Camaradas da Guiné de Luís Graça em 25/02/08

Capa do livro Braço Tatuado, de Cristóvão Aguiar. Lisboa: Publicaçõe D. Quixote, 2008.

Foto: Publicações Dom Quixote (com a devida vénia...)


Guiné > Zona Leste > Região de Gabu > Piche > BCAÇ 506 > Abril de 1964 > Da esquerda para a direita: O Alf Mil António Pinto, o famoso comerciante Mário Soares, de Pirada, o Alf Médico (e hoje conhecido como o grande intérprete do fado de Coimbra) Luiz Goes e o Alf Mil Spencer (1).

Foto: © António Pinto (2007). Direitos reservados.

1. Texto de Beja Santos, com data de 30 de Janeiro último (2):


Título: Braço Tatuado - Retalhos da Guerra Colonial
Editora: Dom Quixote, Lisboa
Ano: 2008
ISBN: 978-972-20-3494-4
Páginas: 136
Dimensões: 15,5x23,5 cm
Colecção: Autores de Língua Portuguesa
Ano de Edição: 2008
Encadernação: Brochado
Preço com IVA: 12,00 €



OS ESCRITORES MARCADOS PELA GUERRA COLONIAL
por Beja Santos


Cristóvão de Aguiar acaba de reeditar em nova versão Braço Tatuado que apareceu inicialmente no livro Ciclone de Setembro, editado em 1985 (Braço Tatuado, Retalhos da Guerra Colonial, por Cristóvão de Aguiar, Publicações Dom Quixote, 2008).

É hoje apreciável o número de títulos disponíveis, só da responsabilidade de escritores, sobre a sua experiência na Guerra Colonial. Basta referir os primeiros livros de Lobo Antunes, alguma poesia e prosa de Manuel Alegre, romances de Lídia Jorge e João de Melo, contos e novelas de Álvaro Guerra, o teatro de Fernando Dacosta e, quanto aos escritores africanos, Luandino Vieira e Pepetela.

Continua por dar resposta a esta questão cultura indispensável: durante treze anos, a Guerra Colonial envolveu centenas de milhares de militares e afectou directamente milhões de civis. A que se deve, a despeito de um número já considerável de testemunhos, incluindo os de recorte literário, o silêncio desses protagonistas?

Há quem procure justificar a falta de estantes cheias de títulos sobre a Guerra Colonial devido ao facto dos diferentes heroísmos não se poderem traduzir numa voz colectiva, isto é, o que se passou em três frentes de combate teve diferentes identidades e resultados militares díspares. Além disso, tendo a Guerra Colonial terminado com o 25 de Abril e a independência das colónias, terá parecido a muitos protagonistas que os seus testemunhos estavam deslocados, precisavam da temperança de um silêncio entre gerações para não serem tomados como pura nostalgia ou ressabiamento ideológico. Acresce, com a má sorte que tem vindo a acontecer na vida das ex-colónias, num sofrimento que passa pela fome, guerras civis, destruição e corrupção económicas, se saldam na degradação das condições de vida, parece haver pouco espaço para voltar aos cenários de horror desses conflitos armados ou cantar a voz da liberdade que acompanhou a independência desses povos.

Seja qual for a resposta consistente que se vier a dar a esta questão cultural incómoda (que por ora ninguém parece querer afoitar-se a responder), os protagonistas passam a papel os seus testemunhos.

Cristóvão de Aguiar combateu na Guiné entre 1965-1967. É um momento crucial em que o PAIGC começa a demolir e a rechaçar as posições no leste e norte da Guiné, cultivando e ocupando territórios onde as tropas portuguesas nem sempre podiam ir e quando iam era por curta permanência.

Braço Tatuado é um relato poderoso de quem está a fazer a guerra na região este, acima de Bafatá. É um presente no teatro da guerra carregado de memórias: um militar que vai com a sua mãe a casa de uma cartomante que lhe lê o seu destino, um cerimonial de beatas à volta do dia destinado às inspecções que culminaram com o seu apuramento para todo o serviço militar.

O alferes parte com trinta e três homens, um casal de cães de quartel, em três viaturas Unimog, chama-se Arquelau Mendonça, viera adido para a companhia independente de caçadores 666, agora é pau para toda a colher, vai de Jabicunda para Sonaco, a guerra agora é a doer. Ele relata assim:

“Cerrada é a noite. Não se vislumbra um coalho de lua. Seguimos em fila indiana, num combóio humano, agarrados uns aos outros pela cintura. Não se pode fumar, nem acender qualquer foco ou lanterna - o inimigo está atento, mantém as suas sentinelas nos locais estratégicos. Nas próprias tabancas há gente que informa por meio de batuques e outros sinais, da nossa passagem e do rumo que tomamos... As operações de longa envergadura são delineadas, propositadamente, para noites de lua nova - o luar africano entorna-se na noite com tal refulgência que a torna num quase dia. Os senhores da guerra têm tudo previsto. Consultam almanaques e tabelas até ao pormenor... Súbito, cada qual fica mais sozinho, mais chegado à sua pequenez. O companheiro de ilharga - um informe volume cozido e atado de escuridão. Tocamo-nos. Tocamo-nos numa brusca necessidade de nos sentir-mos irmanados na rifa do destino que nem sequer adivinhamos qual seja”.

Aos horrores da guerra: executar um inimigo que nos serviu de guia e depois escrever no relatório que foi abatido por tentativa de fuga no teatro de operações. Guerra significa também misteriosas relações de poder: ameaças de punição, desautorização, desacreditação. Os soldados podem chamar-se Barrancos, Vila Velha, Cartaxo, Sintra, Pombal. O capitão chama-se Carvalho e o alferes Mendonça. Pelo nome se conhece a classe e a hierarquia. Fazem-se patrulhamentos, batidas, emboscadas e golpes de mão. Há feridos em combate e acidentados em combate. Temos depois as alquimias dos relatórios, é nessa prosa que um desastre se torna num retumbante feito militar. Do Sonaco parte-se para Pirada.

Cristóvão de Aguiar fala em Mário Soares, um célebre comerciante português de Pirada que, produto das circunstâncias, tem bom relacionamento com os guerrilheiros. É através de Soares que se dão e obtêm informações. Temos depois os comportamentos bizarros, os actos de heroísmo, as manhas, os oportunismos, o autor deambula pela guerra, satiriza, caustica, observa costumes, pega nos pontos altos e obscuros da alma humana, nas cartas que não chegam, na solidão, na perda do autodomínio, na bebedeira, no inesperado suicídio. Isto durante o primeiro ano da comissão, depois a 666 participa em muitas operações, deambula, faz acção psicosocial, é um sofrimento repetitivo.

Até que um dia chega a rendição, volta-se a Bissau, à um discurso de despedida, o alferes volta para a sua ilha de São Miguel. Sete anos depois a guerra acaba e é este fim da guerra é saudado em termos quase poéticos:

“Súbito, tudo se transformou. Deixaram as picadas de ser trilhos de medo. Silenciaram-se as bocas da metralha. Arredaram-se as nuvens de sangue. Nasceu um povo e um país”.

Narrativas como a de Cristóvão Aguiar lembram-nos que há feridas que mantêm abertas. Virá o dia em que todos estes apontamentos e testemunhos serão tomados em conta como episódios de uma História de Portugal ainda desvanecida e todas esta épica terá o seu enquadramento. Até lá, bons testemunhos e bons escritos como o de Cristóvão de Aguiar precisam de ser reconhecidos pelos os seus contemporâneos como textos de sofrimento que as novas gerações precisam de conhecer. Em Portugal e em África, pois claro.
___________


Notas dos editores:

(1) Vd. poste de 4 de Fevereiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1492: O Álbum das Glórias (7): Eu, o Mário Soares, o grande cantautor de Coimbra, Luiz Goes, e o Spencer (António Pinto)

(2) Vd. último poste desta série > 25 de Fevereiro de 2008 > Guiné 63/74 - P2580: Notas de leitura (8): Braço Tatuado-Retalhos da Guerra Colonial, de Cristóvão Aguiar (Victor Dores / Amaro Rodrigues)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Reportagem da SIC da Plataforma TVs Portuguesas na Galiza




olivença

via PAPIRO by maremoto on 2/25/08

Vai ser apresentada, no próximo dia 28 de Fevereiro, às 18h30m, no Palácio das Necessidades (Instituto Diplomático - MNE, Largo do Rilvas, Lisboa), o livro «Olivença e Juromenha - uma história por contar», da Prof. Ana Paula Fitas, sua tese de Doutoramento.
A apresentação do livro será feita pelo Professor Doutor Armando Marques Guedes e pelo General Loureiro dos Santos
Uma iniciativa importante para melhor perceber a chamada "questão de Olivença".

Regresso à zona de combate

«A região mais temida da Guiné tinha duas designações, conforme os lados do conflito. Os portugueses chamavam 'Corredor da Morte' ao Guiledje, a zona por onde as tropas do PAIGC faziam chegar aos seus combatentes os reforços, armas e mantimentos enviados das bases na Guiné Conacri. Para as tropas do PAIGC – e pelas mesmas razões –, o Guiledje era o 'Corredor do Povo'.»

Fonte: Correio da Manhã de 25Fev2008

ACP entrega petição contra novas regras registo automóvel

«O Automóvel Clube de Portugal (ACP) vai entregar esta segunda-feira, na Assembleia da República, em Lisboa, uma petição que propõe a mudança das novas regras do registo automóvel, esperando que o Governo «reconheça que errou e rectifique».»

Morte aos 68 tira PPR públicos aos herdeiros

via Diário de Notícias em 22/02/08
Os certificados de reforma - também conhecidos como PPR públicos - vão garantir uma pensão vitalícia aos aforradores, o que é raro no mercado português. Com efeito, dada a sua imprevisibilidade, poucas seguradoras assumem o risco de pagar um complemento de pensão até à data de óbito do (…)

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Viajar Bem e Barato Dentro do Brasil

via Viajar Mais Barato de admin em 24/02/08

Andava eu a navegar pela net, quando fui ter a um site, o qual está a divulgar o lançamento de um livro “Guia Viajar Bem e Barato”, que segundo eles traz “achados imperdíveis: pousadas por R$ 15, jantares por R$ 17 e até passeios grátis. Mais: 960 hotéis e pousadas, 894 restaurantes e 1 771 atrações” em 100 cidades do Brasil.

Deixo em baixo os 10 mandamentos para economizar em viagens pelo Brasil, segundo a equipa do Guia Viajar Bem e Barato:

RESERVAR COM ANTECEDÊNCIA
Não é balela. Quem deixa para a última hora ou chega a um hotel sem reserva vai pagar a tarifa de balcão, bem mais cara.

FICAR EM ALBERGUES E BED & BREAKFASTS
Eles são cada vez mais comuns e melhores. E os albergues no Brasil não exigem carteirinha (embora ela possa dar descontos e prioridades).

OPTAR PELOS PACOTES
Principalmente quando o destino é bem turístico, os preços são imbatíveis porque as operadoras conseguem vantagens ao negociar preços de hotéis e passagens aéreas.

PECHINCHAR
Sem medo de ser feliz. Os hotéis estão acostumados e podem dar descontos a quem se hospeda por pelo menos três dias.

EVITAR A ALTA TEMPORADA
Parece óbvio, mas não é. As tarifas podem dobrar de preço. Ir para Campos do Jordão em junho (e não em julho) ou para Porto de Galinhas em dezembro (e não janeiro) é quase a mesma coisa em tudo. Menos no bolso.

FUGIR DE RESTAURANTE DOS PASSEIOS
Geralmente, numa excursão, o grupo é levado a uma única opção de restaurante, que cobra caro pelo que oferece. Levar lanche é uma boa saída.

ALUGAR UM CARRO
Se estiver em turma e quiser conhecer atrações fora da cidade (como em Natal, Fortaleza, Recife etc.), pode custar menos que pagar os passeios individualmente para agências de viagem.

ABUSAR DO DAY USE
Dá para curtir tudo o que um resort de luxo tem de bom sem gastar com hospedagem – basta pagar para passar o dia.

ESQUECER O TELEFONE DO QUARTO
Até o celular em roaming costuma ser mais barato.

COMER RECEITAS COM INGREDIENTES TÍPICOS
Há três vantagens nessa prática: conhecer a cultura local, ter maiores chances de consumir produtos frescos e gastar menos – no Centro-Oeste, um prato com pacu sempre vai sair mais barato que um com salmão.

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QUE FAZER COM A MINHA BIBLIOTECA?

via REVERENTIA de HNO em 18/02/08
O meu antigo colega Eurico de Barros que, para além de escrever em diversos órgão de comunicação, mantém com todos nós mesa neste recomendável espaço escreveu este fim-de-semana (dia 16) uma notável crónica sobre o que fazer com as bibliotecas (o título é aquele que serve de entrada a este postal), tema que, de quando em vez, afecta todos quantos gostam de ler e, ao longo da vida, ao invés de adquirirem "fashion trash", vão com persistência e carinho construindo as suas bibliotecas. São elas dádivas de ilustração, companheiras fidelíssimas de alegrias e sólidos carvalhos que tantas vezes nos recebem em momentos de tristeza ou enfado. Mantém connosco uma relação de total cumplicidade e jamais nos falham... Lícito é pois que, nos interroguemos sobre o que lhes acontecerá quando formos "desta para melhor".
Questionava-se o Eurico sobre as obras de um indivíduo que foram passadas a patacos pela família que as distribuiu generosamente (às vezes nem sequer é o caso...) por alfarrabistas lisboetas (embora tal tenha um aspecto positivo: o de recolocar em circulação o que a outros, quiçá a nós, aproveitará).
Como ele diz e bem, ou se consegue inocular o virus a um descendente que a estime ou então propõe uma espécie de funeral bibliófilo viking: uma pira dos nossos livros no topo da qual sejamos imolados até só restarem cinzas.
Confesso que a ideia e a imagem são sugestivas...

Companheiros de luta em Angola desaparecem no mesmo dia

«Companheiros de luta em vida, unidos na morte por um capricho do destino. Joaquim Pinto de Andrade e Gentil Viana, duas personalidades de referência do movimento nacionalista angolano, faleceram ontem, com poucas horas de intervalo.»

Fonte: Diário de Notícias de 24Fev2008

Nota Pessoal
Declarações de Vitor Ramalho, deputado Socialista e amigo de Gentil Viana.
Rui Moio

Guiné 63/74 - P2505: Diário da Guiné, 1968-1969: Na Terra dos Soncó. O livro...

via Luís Graça & Camaradas da Guiné de Luís Graça em 04/02/08

Lisboa > Círculo de Leitores > Capa do livro do Mário Beja Santos, Diário da Guiné 1968-1969: Na Terra dos Soncó.

Foto: Círculo de Leitores (2008). (Gentileza da Dra Isabel Mafra, da Editora Temas e Debates)



Mário Beja Santos é assessor principal da Direcção-Geral do Consumidor. Autor dos programas televisivos 10 Milhões de Consumidores e Come e Cala, colaborou ininterruptamente na rádio durante mais de vinte anos, escreve na imprensa diária e regional, é autor de livros sobre consumo, consumidores e qualidade de vida, professor do ensino superior, fundador da União Geral de Consumidores e da Plataforma Saúde em Diálogo, foi vice-presidente do Conselho Consultivo de Consumidores da Comissão Europeia e Director da Associação Europeia de Consumidores.

Era uma vez um menino alferes que chegou à Guiné e foi lançado no regulado do Cuor, no Leste, em 1968. A sua missão principal era proteger o rio Geba, garantindo a sua navegação, indispensável para a continuação da guerra.

O alferes comandava dois aquartelamentos e alguns dos soldados mais valentes do mundo: caçadores nativos e milícias, gente que vivia no Cuor, em Missirá e em Finete. Mas havia outras missões, para além de proteger o rio: emboscar, patrulhar, minar, atacar e defender, garantir um professor para as crianças, reconstruir os quartéis flagelados, levar os doentes ao médico, praticar a justiça com o régulo, um destemido Soncó, neto de Infali Soncó que derrotara Teixeira Pinto no dealbar do século XX.

Era uma vez um alferes que aprendeu a trabalhar com um morteiro 81, a emboscar na calada da noite, a enterrar os mortos e a levar os moribundos às costas.

Era uma vez um alferes que se deslumbrou com as terras dos Soncó e que resolveu escrever um diário para se manter vivo e lembrar aos entes queridos que se estava a fazer um homem.

A partir daquela guerra, Cuor e os Soncó viveram sempre no coração do alferes. Era uma vez...

(da contra-capa do livro).

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Lançamento em 6 de Março de 2008, na Sociedade de Geografia de Lisboa

Está confirmada a data para 6 de Março, pelas 18:30 horas, na Sala Algarve, da Sociedade de Geografia de Lisboa, Rua Portas de Santo Antão, 100 (edifício do Coliseu dos Recreios).

Este livro nasceu neste blogue e pertence a todos. As receitas de uma das suas edições reverterão para uma obra que os tertulianos designarão, a seu tempo (Mário Beja Santos).
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Notas de vb:

1. Programa provisório

13H00 : Almoço na Casa do Alentejo (se o nº de inscritos se justificar, negociaremos um preço económico);

14H30 : Sociedade de Geografia : visita cultural guiada, onde poderemos apreciar as Artes Balanta, Bijagó e Nalú.

15H30 : Reunião da Tertúlia presente em sala gentilmente posta à nossa disposição pela Sociedade de Geografia de Lisboa. Para esta reunião iremos preparar uma agenda, tendo por base as questões que se prendem com o nosso blogue.

18H30 : Apresentação do livro Diário da Guiné 1968-1969 : Na terra dos Soncó.

Apresentação a cargo do escritor Mário de Carvalho e General Lemos Pires.

2. Inscrições para almoço : até ao dia 15 Fevereiro (para qualquer editor do blogue)

3. Entrada livre para a apresentação do livro

__________

das notas de LG:

(...) iremos fazer tudo para que este dia seja uma festa e uma grande oportunidade de convívio tertuliano da malta do Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.

Vd. post de 27 de Julho de 2007 > Guiné 63/74 - P2002: Blogoterapia (29): O Mário escreve com a mesma teimosia, perseverança, paixão e coragem com que ia a Mato Cão (Luís Graça)(...)
É claro que vamos fazer uma festa...


Mário Beja Santos nas terras dos Soncó.
Foto de Mário Beja Santos. Direitos reservados.

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vd tb artigo de :

Luís Graça> 11 de Janeiro de 2008 > Guiné 63/74 - P2429: Lançamento do meu/nosso livro: 6 de Março de 2008, na Sociedade de Geografia, com Lemos Pires e Mário Carvalho (Beja Santos)

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