sexta-feira, 23 de dezembro de 2005

Quero-te

Neste momente, busco-te
Na solidão do meu ser
Te encontro em devaneios
Da vontade oculta do meu prazer
Sentir-te... tão longe e perto
É para mim parte do amor
Que sinto por ti... te quero
Não sabes... estais dentro de mim
Pensar em ti é como sentir o perfume do cravo
Acariciando m´alma... em doce encanto
Tens o dom de aflorar a mulher que há mim...
A fêmea quente, fogosa, latejante
Desejosa em ser tua !
Ah.... como quero-te!
Neste momento te faria o amor dos deuses
Te daria o meu melhor prazer
Para ti, sou a mulher carinhosa
A fêmea apetitosa
Com desejo ardente... profundo
Te faria vibrar na eternidade do momento
Até o gozo não mais suportar...

Eu sou o estopim da bomba
E tu o fogo que a explode em mim

In grupo do Yahoo Namoro e Amizade

Natal de Fernando Pessoa

Natal... Na província neva.
Nos lares aconchegados,
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.

Coração oposto ao mundo,
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo,
Estou só e sonho saudade.

E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei!

FERNANDO PESSOA
In Grupo do Yahoo Observatório Sociológico

quinta-feira, 22 de dezembro de 2005

O PODER DAS PALAVRAS

"Se me disseres que me amas,
acreditarei...
mas se escreveres que me
amas,
acreditarei mais ainda.
Se me falares da tua saudade,
entenderei,
mas se escreveres sobre ela,
sentirei junto contigo.

Se a tristeza vier te consumir e me contares,
eu saberei,
mas se a descreveres no papel,
o seu peso será menor...

E assim são as palavras
escritas;
possuem um magnetismo especial,
libertam, acalantam, invocam
emoções.

Elas possuem a capacidade de
em poucos minutos,
cruzar mares, saltar montanhas,
atravessar desertos, intocáveis.
Muitas perde-se o autor,
mas a mensagem sobrevive ao
tempo,
atravessando séculos e
gerações.

Elas marcam um momento
que será eternamente revivido
por todos aqueles que a lerem.

Faça amor com as palavras,
mate saudades, peça perdão,
aproxime,
recupere o tempo perdido,
insinue-se,
alegre alguém, dê simplesmente
um bom dia,
faça um carinho especial.

Use-a a todo instante, de todas
as maneiras;
sua força é imensurável.

Não esqueça que quem escreve,
constrói um castelo,
e quem lê, passa habitá-lo.

In grupo do Yahoo Namoro e Amizade

Ah, se eu pudesse

QUERIDA,

AH, SE EU PUDESSE...
"Ah, se eu pudesse te buscar
sorrindo e dançando...

Ah, se eu pudesse que lindo fossem todos os dias
como todos os dias que já se foram...

Ah, se eu pudesse que
suave, doce e prazeroso fosse,
para sempre, o nosso ninho de amor...

Ah, se eu pudesse que dentro dele
vivêssemos e amassemos
como se fizéssemos parte
de uma música e de uma canção...

Ah, se eu pudesse mostrar que tudo
o que nós sentimos
pode ser razão e motivo
para uma linda canção de amor e de paixão...

Ah, se eu pudesse ser um jardim,
cheio de flores, para alegrar as tuas manhãs
com mais e mais tesão e emoção...

Ah, se eu pudesse dar cores
aos teus dias de inverno
e de verão...

Ah. se eu pudesse ser o perfume
que irá te agradar em todos os lugares
em que estarás nas manhãs
de chuva ou sol ...

Ah, se eu pudesse, no inicio e no final
de tantos caminhos e estradas, contigo estar num barquinho que nos levasse ao mar...

Ah, se eu pudesse toda a minha poesia
te levar...

Ah, se eu pudesse parar o tempo
em todos os nossos instantes e momentos...

Ah, se eu pudesse te sentir,
calmo, tranqüilo e serenao
eu pegaria as suas mãos e contigo, juntos, iríamos para o mar...

Ah, se eu pudesse, para ele te levar,
e dentro, dele, não precisarmos sequer falar...

Ah, se eu pudesse, encontrar,
em qualquer lugar,
um lugar para podermos, sempre, nos amar...

Ah, se eu pudesse ser você
sem deixar de ser eu mesmo,
certamente, ambos, saberíamos
que amor, como o nosso,
nunca existiu...

Nem jamais existirá! "

In grupo do yahoo - Namoro e Amizade

Sonhe com as estrelas

"Sonhe com as estrelas, apenas sonhe,
pois elas só podem brilhar no céu.
_Não tente deter o vento,
ele precisa correr por toda parte,
ele tem pressa de chegar, sabe-se lá onde...
_As lágrimas?
Não as seque, Elas precisam correr em minha,
Na sua, em todas as faces.
_O sorriso!...
Esse, você deve segurar,
Não o deixe ir embora, agarre-o!
_Persiga um sonho, mas, não o deixe viver sozinho.
_Alimente a sua alma com o amor,
cure as suas feridas com carinho.
_Descubra-se todos os dias,
não se deixe levar pelas vontades,
não enlouqueça por elas.
_Abasteça seu coração de fé,
não a perca nunca!
_Alague seu coração de esperanças,
mas não deixe que ele se afogue nelas.
_Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente!
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-as.
Se perder um amor, não se perca!...
Se o achar, segure-o!
Circunde-se de rosas e ame...
O mais é nada “.

(Fernando Pessoa)
in Grupo Yahoo Piicanálise_Lista
post de Mirian Gianella de 21Dez2005

segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

Fala do Homem Nascido de António Gedeão



Duplique as dimensões da imagem clicando sobre ela

quinta-feira, 17 de novembro de 2005

Fernando Pessoa - dedicatória aos amigos

"Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que
partilhamos. Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido. Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida. Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe...nas cartas que trocaremos. Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices... Aí, os dias vão passar, meses...anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro. Vamo-nos perder no tempo....
Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão: "Quem são aquelas pessoas?" Diremos...que eram nossos amigos e...... isso vai doer tanto! -"Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!" A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...... Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo. E, entre lágrima abraçar-nos-emos. Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado. E perder-nos-emos no tempo..... Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades.... Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"

Fernando Pessoa

segunda-feira, 31 de outubro de 2005

SAIBA SER FELIZ

Para ser feliz:
é preciso não pensar na idade mas vive-la;
Para ser feliz:
é preciso antes de tudo, encontrar a paciência,
suprir a necessidade da mente em busca do dia-a-dia
e consciência de entender que um dia,
você pode lutar para vencer mesmo que antes já tivesse sido derrotado,
mas sem nunca perder as esperanças.
O comodismo é a injustiça da liberdade
que provoca o transtorno do pecado,
o desamor a condição de caminhar pela paz
e a vida é todo espaço de tempo que temos
para pensar no momento em que estamos
consciente do que fazemos
em benefício do amanhã.

Fonte: Grupo Yahoo (?)

sábado, 29 de outubro de 2005

PARA PENSAR!! - de Paulo Coelho

Um homem recebeu, certa vez, a visita de alguns amigos.

"Gostaríamos muito que nos ensinasse aquilo que aprendeste todos esses anos", disse um deles.
"Estou velho", respondeu o homem. "Velho e sábio", disse outro.
"Afinal de contas, sempre te vimos rezando durante todo esse tempo.
O que conversas com Deus?
Quais são as coisas importantes que devemos pedir?".
O homem sorriu. "No começo, eu tinha o fervor da juventude, que acreditava no impossível. Então, eu me ajoelhava diante de Deus e pedia para que me desse forças para mudar a humanidade.
Aos poucos, vi que era uma tarefa além das minhas forças.
Então, comecei a pedir a Deus que me ajudasse a mudar o que estava à minha volta."
"Nesse caso, podemos garantir que parte de seu desejo foi atendido", disse um dos amigos.
"Seu exemplo serviu para ajudar muita gente."
"Ajudei muita gente com meu exemplo. Mesmo assim, sabia que não era a oração perfeita.
Só agora, no final da minha vida, é que entendi o pedido que devia ter feito desde o início."
"E qual é este pedido?"
"Que eu fosse capaz de mudar a mim mesmo."

Paulo Coelho

Fonte_Grupo Yahoo Mundo Grego

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1. - Pergunto-me sobre as razões que estarão por detrás de Paulo Coelho ser tido como o escritor lusófono com maior número de traduções e de exemplares impressos? como foi possível ultrapasar Jorge Amado?

2. - Pensei que a resposta poderia estar no tipo de escrita: a de Jorge Amado seria uma escrita de preocupações sociais, enquanto a de Paulo Coelho seria mais uma literatura light de temáticas mágicas muito do agrado da infância e da adolescência.

3. - Enviaram-me o pensamento acima descrito e, a ser verdade que o texto pertence a Paulo Coelho, há que repensar o mau juízo que dele fiz.

Contudo, a ideia que para se assumir a liderança de uma nação (grupo grande) se deve começar por conseguir a liderança no grupo restrito de amigos, depois entre os habitantes do mesmo bairro e sussessivamente entre os habitantes da mesma freguesia, entre os habitantes da mesma aldeia, entre os habitantes da mesma cidade... Ou seja, a liderança deverá ser uma conquista gradual que se inicia no grupo mais pequeno.
Esta brilhante explicação da construção da liderança social não percence originalmente ao Paulo Coelho pois já Adolfo Hitler dissera o mesmo no seu Mein Kampf que foi publicado várias décadas antes do nascimento do escritor.

Rui Moio

quarta-feira, 26 de outubro de 2005

O saque, a variante terrorista da corrupção de J. Varela Gomes

Em rigor, trata-se mesmo de saque e não apenas de corrupção. Quero eu dizer na minha que aquilo que, efectivamente, se passa neste nosso infeliz País se aproxima mais do conceito de saque que da banalizada imagem da corrupção administrativa.

Num sentido tradicional, o assalto selvagem que a burguesia arrivista neoliberal está movendo contra o Estado/Nação – visando, em última análise, a sua destruição... a apropriação dos bens patrimoniais colectivos... a dilapidação dos fundos públicos em proveito próprio – configura a licenciosidade concedida à tropa invasora quando assalta e conquista cidades inimigas ou quando os piratas procedem a pilhagem dos navios capturados.

Isso mesmo está acontecendo, isto é, temos vindo a assistir a cenas de pilhagem da riqueza e dos bens nacionais protagonizadas por políticos burgueses, cujo comportamento é o de verdadeiros inimigos do Estado, de predadores insaciáveis e sem escrúpulos. Aliás, tornou-se corrente ouvir, nas mais variadas circunstâncias, a sentença "O País está a saque".

Deve notar-se que a sentença assim expressa é de gravidade ético/política bastante superior à comum constatação da existência da corrupção... descrita como um vírus, uma chaga, um cancro, uma espécie de doença endémica que está corroendo a sociedade portuguesa.

A burguesia capitalista, nas suas infinitas metamorfoses de sobrevivência (com as quais mal sonhou Karl Marx), já absorveu há muito a corrupção no seu código genético. (Na realidade, o fenómeno da corrupção já aparece discutido nos Diálogos socráticos da "República", vai para 2.500 anos, donde se poderia concluir – dentro do mais ortodoxo marxismo – que a corrupção é componente orgânico, universal, do poder, mormente, quando exercido por classes e indivíduos cujo objectivo primacial é a satisfação dos interesses próprios e da classe a que pertencem). Nos tempos modernos, o dogma do "fatalismo da corrupção" está integrado na religião capitalista liberal, tendo-se tornado fenómeno quotidiano, encarado com naturalidade, sem pudor ou vergonha. Nem sequer será precisa grande dose de sarcasmo para afirmar que o vigarista/corrupto é o herói iconográfico do regime democrático bi-partidário, imposto ao Mundo através da cruzada imperialista americana.

Em Portugal, a corrupção banalizou-se ao fim de 30 anos de democracia constitucional, acompanhada da tolerância e impunidade de que gozam os seus mais exímios executantes.

Esta realidade histórica, embora nos custe admitir, representa um formidável trunfo ideológico da classe burguesa capitalista, que assim entra triunfante neste século XXI da era cristã.

Entretanto, admitindo como um dado adquirido a praxis corruptora nas sociedades democráticas do Ocidente cristão que seguem o evangelho da economia libertária, é altura de reconhecer e identificar a variante terrorista do saque – puro e duro, sem restrições – que se encontra em pleno desenvolvimento, designadamente, nos países pobres do chamado Terceiro Mundo e nas débeis economias periféricas, cuja esperança de progresso reside na invasão turística e num duvidoso investimento estrangeiro. Nesta última categoria está, evidentemente, o nosso País.

Em qualquer dos casos – em África, na América Central ou do Sul, na periferia do Leste e Sul da Europa –, os bandos arrivistas instalados na manjedoura do poder por via da cruzada democrática bi-partidária (as ditaduras dos filhos de puta amigos dos States também servem de exemplo) já muito comeram e devoraram nos respectivos países. Em Portugal, são 30 anos de regabofe, como é sabido.

Todavia "eles", os boys & girls do carreirismo partidário burguês, em vagas sucessivas, querem sempre mais. Entram famintos pelos corredores e antecâmaras da governança, exigindo tachos e conezias, reclamando privilégios e favorecimentos ilícitos, etc., etc.. Há que procurar novas pastagens, inventar truques para ladear restrições legais (e, principalmente, orçamentais), multiplicar as comissões, missões, altos-comissários, os contractos especiais, assaltar os remanescentes redutos da independência estatutária profissiona e, finalmente, preparar a Grande Operação de Saque contra o Estado/Nação, destinada a desmantelá-lo para melhor partilhar/partidarizar/privatizar os restos e lançá-los à voragem das clientelas e lobbies.

Nos dias que correm (meados de Setembro de 2005), com campanhas eleitorais autárquicas e presidenciais misturadas, ambos os lideres dos maiores partidos – supostos rivais – debitam o mesmo discurso, proclamam enfaticamente a mesma panaceia para curar todos os males da Pátria: "Morte ao Estado e ao seus servidores"; "Partir a espinha à Função Pública", nomeadamente, professores, magistrados e militares.

Com franqueza, ilustres políticos da nossa praça, desgraçados ilusionistas que a ninguém iludem! Falando a sério. Não tendes consciência que toda a gente está farta de saber que a vossa classe, respectivos familiares e amigos, colegas de partido e de negócios... que todos vocês vivem e engordam à custa do Estado? Matar a galinha dos ovos de ouro?! Não brinquem connosco. Vocês, o que querem é levar a galinha para o vosso quintal. Deixem-se de retóricas farisaicas.

A estratégia de ataque contra "o monstro burocrático estatal", compartilhada por todos os partidos burgueses portugueses, tem, seguramente, inspiração e respaldo imperialista. Tradição antiga, com raízes em 1975, na abjecta contra-revolução, na altura obrigada a usar máscara socialista. Aliás, essas raízes deram árvore frondosa numa região do País que, há muito, atingiu o ideal americano – o vosso ideal – de democracia totalitária. Refiro-me, claro está, ao arquipélago da Madeira com o vosso bem alimentado cacique... à custa do "malvado" Estado do cótinente cubano. (Sendo nós, ao fim e ao cabo, contribuintes continentais, os "cubanos" esmifrados pelo vilhão madeirense).

Os argumentos economicistas que tentam justificar os ataques à administração pública convertem-se em motivo de escárnio geral quando cotejados com os escândalos vindos a lume quase diariamente.

Funcionários públicos em excesso? Mas é notório e sabido que cada novo governo mal é empossado começa a destacar hordas de apaniguados para ocuparem o aparelho de Estado! Em poucos meses são milhares. Não só na administração central, mas ainda mais nas direcções regionais dos vários sectores, nas empresas públicas e municipais, institutos, etc. A cada nova vaga de arrivistas/assaltantes correspondem outros tantos milhares de funcionários desalojados. São os excedentes. Outro método muito usado de criar excedentes consiste nas consultorias externas. Escritórios e empresas privadas são contratados para realizar trabalhos desde sempre da competência dos quadros orgânicos. Estes ficam desocupados... acusados de baixa produtividade. Os "privados" contratados acabam amiúde admitidos na função pública.

São infinitas as manigâncias inventadas por esta gente dos partidos para sofismar as restrições legais (em particular, as orçamentais). Seria necessário um Livro Negro de milhares de páginas para se fazer ideia aproximada. Podemos apenas imaginá-las a partir de alguns casos ocasionalmente mencionados pela comunicação social.

Um exemplo, recentíssimo: o assalto ao Tribunal de Contas. A manobra, aliás, foi iniciada em Maio de 2004 pela então ministra das Finanças PSD/CDS, Manuela Ferreira Leite, quando contratou um tal Paulo Macedo para director-geral das Contribuições e Impostos (DGCI) pelo ordenado milionário de 16.000 euros por mês, mais extras, entre os quais o pagamento de mais 3.700 euros por mês para o fundo privado de pensões de S. Exa.! Tudo isto ao arrepio das normas vigentes na administração pública. Novo governo PS e o milionário Macedo permanece inamovível. Até ao presente, o Estado já pagou ao sujeito 275.000 euros... só em vencimentos. Sócrates finaliza a manobra: neste mês de Setembro nomeia quatro novos directores gerais da área das Finanças; e anuncia a designação para presidente do Tribunal de Contas de um quadro proeminente do PS, Oliveira Martins. Depois de Salazar, o governo passa a controlar totalmente a alavanca fundamental do poder: as Finanças e seus fiscais. O cacique Alberto João apressou-se aplaudir a manobra: o modelo madeirense, da democracia totalitária, impunha-se no cótinente. Só imaginar podemos quantas centenas de boys & girls, de camisolinha rosa vestida vão engrossar as fileiras do "monstro burocrático" nas belas e rendosas funções de fiscais das contas do Estado... incluindo as do partido a que ficam devendo o tacho.

Nas três maiores empresas do Estado – Caixa Geral dos Depósitos, Galp e Telecom – o assalto está consumado... e quase esquecido/absorvido. Com retoques e requintes de rara fineza: a Telecom ofereceu tachos aos filhos dos políticos mais dedicados à causa do bem público – entre vários outros, Guterres, Marcelo Rebelo de Sousa e, para que haja moralidade, os filhos do dr. Jorge Sampaio. Também sem aflições de desemprego continuam Cavaco Silva, com 9.000 euros de pensões e honorários; Ferro Rodrigues, feito embaixador à pressão, com outros 9.000; e correligionários avulso, depois de breve estágio em virtuais assessorias, nomeados apesar da interdição ética solenemente proclamada por Sócrates. Nestes últimos dias veio a lume o escândalo do "contracto" (textual!) de António Vitorino, deputado do PS, como advogado particular da Galp. Descobre-se que Vitorino é sócio de um escritório de advogados acabado de comprar pela Iberdola... empresa com negócios importantes na área dos combustíveis, cujo representante em Portugal é Pina Moura, militante e antigo ministro do PS. É o saque, puro e duro, sem restrições nem pudor!

O horizonte próximo não augura bom tempo.

A nau do Estado navega acossada por barcos piratas hasteando bandeiras partidárias. À proa, conhecidos veteranos de muitas capturas e saques. Mesmo disfarçados com paleta no olho e perna de pau, há quem distinga por estibordo (a amurada enganadora), numa velha escuna de velame esfarrapado, o jerarca Soares; à bolina, numa nave melhor aparelhada, assobiando para um pequeno papagaio empoleirado na mezena (faz lembrar alguém do PSD), o Tony Blair português poupa munições, aguardando o afundanço do outro corsário.

Estará a tripulação da nau do Estado em condições de repelir o assalto e o saque das barcaças piratas? É lícito duvidar-se, visto ser sabido que a tripulação está altamente desmoralizada e, em grande parte, infiltrada por elementos piratas.

O original encontra-se no semanário Alentejo Popular , edição de 13/Outubro/2005.

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/

quinta-feira, 20 de outubro de 2005

Os incêndios do regime

O território português que está a arder - que arde há vários anos - não é um território abstracto, caído do céu aos trambolhões: é o território criado pelo regime democrático instalado em Portugal desde as eleições de 1976 (a III República Portuguesa). Está a arder por causa daquilo que o regime fez, por culpa dos responsáveis do regime e dos eleitores que votaram neles.

Ardem, em Portugal, dois tipos de território: em primeiro lugar, a floresta de madeireiro, as grandes manchas arborizadas a pinheiro e eucalipto. A floresta arde porque as temperaturas não param de subir e porque, como toda a gente sabe, está suja e mal ordenada. Não foi sempre assim: este tipo de floresta começou a crescer nos últimos 50 anos, com a destruição progressiva da agricultura tradicional, ou seja, com a expropriação dos pequenos agricultores, obrigados em primeiro lugar a recorrer à floresta pela ruína da agricultura, para, depois, perderem tudo com os incêndios e desaparecerem do mapa social do país. Também isso está na matriz da III República: ela existe para "modernizar" o país, o que também quer dizer acabar com as camadas sociais de antigamente, nomeadamente os pequenos agricultores. Em 2005, os distritos de Portalegre, Castelo Branco e Faro ardem menos que os outros e não admira: já ardeu aí muita da grande mancha florestal que podia arder, já centenas de agricultores e silvicultores das serras do Caldeirão ou de S. Mamede perderam tudo o que podiam perder.

O segundo tipo de território que está a arder, em particular neste ano de 2005, é o território das matas periurbanas, características dos distritos mais feios e mais destruídos do país: os do litoral Centro e Norte. Os citadinos podem ver esse território nas imagens da televisão, a arder por detrás dos bombeiros exaustos e das mulheres desesperadas que gritam "valha-me Nossa Senhora!": é o território das casas espalhadas por todas as encostas e vales, uma aqui, outra acolá, encostadas umas às outras, sem espaço para passar um autotanque, separadas por caminhos serpenteantes, que ficaram em parte por alcatroar - é o território das oficinecas no meio de matos de restolho sujo de óleo, montanhas de papel amarelecido ao sol, garrafas de plástico rebentadas. É o território dos armazéns mais ou menos ilegais, cheios de materiais de obra, roupas, mobiliário, coisas de pirotecnia, encostados a casas ou escondidos nos eucaliptais, o território dos parques de sucata entre pinheiros, rodeados de charcos de óleo, poças de gasolina, garrafas de gás, o território dos lugares que nem aldeias são, debruados a lixeiras, paletes de madeira a apodrecer, bermas atafulhadas de papel velho, embalagens, ervas secas. É o território que os citadinos, leitores de jornais, jornalistas, ministros, nunca vêem porque só andam nas auto-estradas, o território, onde, à beira de cada estradeca, no sopé de casa encosta, convenientemente escondido dos olhares pelas silvas e os tufos espessos de arbustos, há milhares - literalmente milhares - de lixeiras clandestinas, mobília velha, garrafas de plástico, madeiras de obras (é verdade, embora poucos o saibam: o campo, em Portugal, é muito mais sujo que as cidades).

Este território foi criado, inteiramente criado, pela III República. Nasceu da conjugação entre um meio-enriquecimento das pessoas, que, 30 anos depois do 25 de Abril, não chega para lhes permitir uma verdadeira mudança de vida, e o colapso da autoridade do Estado central e local, este regime de desrespeito completo pela lei, que começa nos ministros e acaba no último dos cidadãos. É o território do incumprimento dos planos, das portarias e regulamentos camarários, o território da pequena e média corrupção, esse sangue, alma, nervo da III República.

É evidente que a tragédia dos campos e das periferias urbanas portuguesas se deve também ao aumento das temperaturas. Para isso, o regime tão-pouco oferece perspectivas. De facto, seria necessário mudar de vida para enfrentar o que aí vem, a alteração climatérica de que começamos a experimentar apenas os primeiros efeitos: por exemplo, seria necessário reordenar a paisagem, recorrendo à expropriação de casas, oficinas, armazéns, sucatas. Seria necessário proibir a plantação de eucaliptos e pinheiros. Na cidade, pensando sobretudo nas questões relativas ao consumo de energia, seria necessário pensar na mudança de horários de trabalho, fechando empresas, lojas e escolas entre o meio-dia e as cinco da tarde de Junho a Setembro, mantendo-as abertas até às oito ou nove da noite, de modo a poupar os ares condicionados - cuja factura vai subir em flecha.

Modificar os regulamentos da construção civil, de modo a impor pés-direitos mais altos, menos janelas a poente, sistemas de arrefecimento não eléctricos. Para alterações deste calibre - que são alterações quase de civilização -, seria preciso um regime muito diferente deste, um regime de dirigentes capazes de dizer a verdade, de mobilizar os cidadãos, de manter as mãos limpas.

Vivo no campo ou perto do campo, na região centro, há já alguns anos. Há três Verões que me sento a trabalhar, enquanto a cinza cai de mansinho no meu teclado, em cima dos meus livros, no chão que piso. Não tenho culpa do que é hoje este país e o regime que o representa: militei e votei sempre em partidos que apregoavam querer outro tipo de regime e deixei de militar e de votar quando vi esses partidos tornarem-se tão legitimistas como os outros. Espero um rebate de consciência política por parte destes políticos, ou o aparecimento de outros. Faço como muitos portugueses: espero por D. Sebastião, desempenho a minha profissão o melhor que posso, e penso em emigrar.

Paulo Varela Gomes (in Público, de 11-08-2005)

[Historiador (Podentes, concelho de Penela)]

quarta-feira, 19 de outubro de 2005

O Vencedor e o Perdedor

Um vencedor é sempre parte da resposta
Um perdedor é sempre parte do problema

Um vencedor possui sempre um programa
Um perdedor possui sempre uma desculpa

Um vencedor diz "Deixe-me ajudá-lo"
Um perdedor diz "Não é minha Obrigação"

Um vencedor vislumbra uma resposta
para cada problema
Um perdedor vê todos os problemas,
sem Resposta

Um vencedor diz "Pode ser dificil, mas
não impossivel"
Um perdedor diz "pode ser possivel,
mas é dificil"

Um venvedor entende que sem Deus
não poderá encontrar-se com o melhor,
para a sua Vida.

Um perdedor crê que pode viver sempre
baseado em seus Recursos póprios e seu
orgulho pessoal

Fonte: Mundo Grego

CASIMIRO DE ABREU, O ANJO ROMÂNTICO

José Marques Casimiro de Abreu (1839 Barra de São João 1860), poeta e dramaturgo fluminense, era filho de um rico comerciante e dono de terras no Estado do Rio de Janeiro. Estudou humanidades em Nova Friburgo, mas não chegou a concluir o curso, pois obrigado a se dedicar ao comércio. Esse episódio o deprimiu muito. Entre 1853 e 1857 viveu em Lisboa onde encenou sua peça “Camões e o Jaú” que, inclusive, obteve certo êxito, embora Casimiro fosse eminentemente poeta. De volta ao Brasil, novamente foi trabalhar no comércio da família. Em 1859, publica o volume de poesias “As Primaveras” com o apoio financeiro do pai. O poeta, depois que voltou ao Brasil, começou a levar uma vida desregrada. Diante disso, o poeta contraiu tuberculose e veio a falecer com apenas 22 anos de idade. O amor expresso em seus poemas é sempre impossível, platônico e idealizado. A saudade é um sentimento bastante cultivado nos versos do poeta, acentuada pela distância da pátria e da família, assim como o lamento da infância perdida. A grande maioria dos críticos torce o nariz para o trabalho de Casimiro, entretanto, no meu entender, a literatura brasileira deve muito a este poeta terno, delicado e inspirado que deixou seus poemas em apenas um livro. O poeta pertence à segunda geração do Romantismo, denominada Byroniana ou Mal do Século. Fiquemos, portanto, com uma raríssima jóia produzida pelo vasto universo da mente de Casimiro.


Três Cantos
Quando se brinca contente
Ao despontar da existência
Nos folguedos de inocência,
Nos delírios de criança;
A alma, que desabrocha
Alegre, cândida e pura —
Nesta contínua ventura
E' toda um hino: — esperança!

Depois... na quadra ditosa,
Nos dias da juventude,
Quando o peito é um alaúde,
E que a fronte tem calor:
A alma que então se expande
Ardente, fogosa e bela —
Idolatrando a donzela
Soletra em trovas: — amor!

Mas quando a crença se esgota
Na taça dos desenganos,
E o lento correr dos anos
Envenena a mocidade;
Então a alma cansada
Dos belos sonhos despida,
Chorando a passada vida —
Só tem um canto: — saudade!




QUE É - SIMPATIA

Simpatia - é o sentimento
Que nasce num só momento,
Sincero, no coração;
São dois olhares acesos
Bem juntos, unidos, presos
Numa mágica atração.

Simpatia - são dois galhos
Banhados de bons orvalhos
Nas mangueiras do jardim;
Bem longe às vezes nascidos,
Mas que se juntam crescidos
E que se abraçam por fim.

São duas almas bem gêmeas
Que riem no mesmo riso,
Que choram nos mesmos ais;
São vozes de dois amantes,
Duas liras semelhantes,
Ou dois poemas iguais.

Simpatia - meu anjinho,
É o canto de passarinho,
É o doce aroma da flor;
São nuvens dum céu d'agosto
É o que m'inspira teu rosto...
- Simpatia - é quase amor!



MEUS OITO ANOS

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem, mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias
Do despontar da existência!
—Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!

Que auroras, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!

Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!

Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberto o peito,
— Pés descalços, braços nus —
Correndo pelas campinas
À roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!

Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo,
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
— Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!


Enzo Carlo Barrocco
Publicado no Recanto das Letras em 08/08/2005

Fonte: Glupo Yahoo - Grandes Civilizações - Roma e Atenas

Se eu ainda tivesse minha vida para viver

Se eu ainda tivesse minha vida para viver...
Teria falado menos e escutado mais.
Teria convidado amigos para o jantar,
mesmo que o carpete estivesse manchado e o sofá desbotado.
Teria comido pipoca na sala de visitas
e me preocupado menos com a sujeira
quando alguém quisesse acender um fogo na lareira.
Teria tido tempo para escutar o meu avô relembrar sua juventude.
Nunca teria insistido para que as janelas do carro
ficassem fechadas em um lindo dia de verão,
só para não desfazer meu penteado.
Teria acendido a vela esculpida em forma de rosa
antes que ela envelhecesse guardada.
Teria sentado no chão com as crianças
e não me preocupado com as manchas de graxa.
Teria chorado e rido menos assistindo à televisão...
e mais assistindo à vida.

Teria ido para a cama quando estivesse doente ao invés
de pensar que a Terra iria parar se eu não estivesse lá.
Não teria comprado nada unicamente por ser prático,
não mostrar a sujeira ou ser garantido por toda vida.
Ao invés de passar os nove meses de gestação
desejando que ela chegasse ao fim,
teria curtido cada momento, reconhecendo que a maravilha
crescendo dentro de mim era a única chance
de observar Deus em um milagre.

Quando meus filhos viessem me beijar impetuosamente,
eu nunca teria dito "Mais tarde. Agora vão se lavar para jantar."
Teria havido mais "Eu te amo"...,
mais "Me desculpe"...
Mas principalmente, se me fosse dado mais um pedaço de vida,
eu teria medido cada minuto...
Olhando-o e realmente vendo-o... vivendo-o.

e nunca desperdiçando-o!

Eu teria dito a todos os meus amigos como eu os amo...
e preciso deles!


Por Erma Bombeck

Fonte_ Grupo Yahoo Civilizações da Antiguidade - Roma e Atenas - 14Out2005

Não critique!

Não critique!
Procure antes colaborar com todos, sem fazer criticas.
A critica fere, e ninguém gosta de ser ferido.
E a criatura que gosta de criticar, aos poucos, se vê isolada de todos.
Se vir alguma coisa errada, fale com amor e carinho, procurando ajudar.
Mas, sobretudo, procure corrigir os outros, através de seu próprio exemplo.



LEMBRE-SE de que colheremos, infalivelmente, aquilo que houvermos semeado.
Se estamos sofrendo, é porque estamos colhendo os frutos amargos das sementeiras errôneas do passado.
Fique alerta quanto ao momento presente!
Plante apenas sementes de otimismo e de amor, para colher amanhã os frutos doces de alegria e da felicidade.
Cada um colhe, exatamente, aquilo que plantou.


Os conselhos ajudam, não há dúvida...
Mas não se esqueça de que a solução de nossos problemas está dentro de nós mesmos, na voz silenciosa de nossa consciência, que é a voz de Deus dentro de nós.
Não se deixe enganar; só você será o responsável pelo caminho que escolher.
Ninguém poderá prestar contas por você.
Procure, portanto, viver acertadamente, de acordo com sua consciência.


RESOLVA, seu problema!
Há muito tempo você se propõe reformar sua vida, melhorar seus atos, cessar definitivamente sua fraquezas.
Vamos, então, começar a partir deste momento!
Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje...
De certo você não há de resolvê-lo do dia para a noite.
Mas, comece já!
E se cair de novo, não desanime; saiba recomeçar quantas vezes for preciso!


Mantenha uma atitude vitoriosa!
Quando você olha para uma pessoa curvada e triste, perde a confiança, porque verifica que está abatida e preparada para uma derrota.
Não deixe que ninguém pense isso a seu respeito!
Mantenha-se de cabeça erguida, confiante e risonho, e todos confiarão em você.
Irradie força e entusiasmo até por meio de atitude de seu corpo.

Fonte: grupo Yahoo - Grandes civilizações - Roma e Atenas - 14Out2005

terça-feira, 11 de outubro de 2005

Para Proudhon - Ser governado é...

Ser governado é...
Ser guardado à vista, inspecionado, espionado, dirigido, legislado regulamentado, parqueado, endoutrinado, predicado, controlado, calculado, apreciado, censurado, comandado, por seres que não têm nem o título, nem a ciência, nem a virtude (...).
Ser governado é ser, a cada operação, a cada transação, a cada movimento, notado, registrado, recenseado, tarifado, selado, medido, cotado, avaliado, patenteado, licenciado, autorizado, rotulado, admoestado, impedido, reformado, reenviado, corrigido.
É, sob o pretexto da utilidade pública e em nome do interesse geral, ser submetido à contribuição, utilizado, resgatado, explorado, monopolizado, extorquido, pressionado, mistificado, roubado; e depois, à menor resistência, à primeira palavra de queixa, reprimido, multado, vilipendiado, vexado, acossado, maltratado, espancado, desarmado, garroteado, aprisionado, fuzilado, metralhado, julgado, condenado, deportado, sacrificado, vendido, traído e, no máximo grau, jogado, ridicularizado, ultrajado, desonrado.
Eis o governo, eis a justiça, eis a sua moral!

Proudhon

segunda-feira, 12 de setembro de 2005

DESEJO DE PAZ

Que posso desejar para hoje?
Que as verdadeiras amizades continuem.
Que as lágrimas sejam poucas, e compartilhadas.
Que as alegrias estejam sempre presentes
e sejam festejadas por todos.
Que o carinho esteja presente em um simples
olá, ou em qualquer outra frase,
mesmo que digitada rapidamente.
Que os corações estejam sempre abertos
para novas amizades, novos amores,
novas conquistas.
Que Deus esteja sempre com sua mão estendida
apontando o caminho correto.
Que as coisas pequenas como a inveja
ou desamor, sejam retiradas de nossa vida.
Que aquele que necessite de ajuda
encontre sempre em nós uma
animadora palavra amiga.
Que a verdade sempre esteja acima de tudo.
Que o perdão e a compreensão superem as
amarguras e as desavenças.
Que este nossos pequeno mundo virtual seja
cada vez mais humano.
Que tudo que sonhamos se transforme em realidade
Que o amor pelo próximo seja nossa meta absoluta
Que nossa jornada de hoje esteja repleta de flores
Que a Felicidade momentânea da Vingança,
ceda espaço para a Felicidade eterna do Perdão.
Com carinho
http://groups.msn.com/PaixaoAlucinanteoretorno
§۵۵dama_da_Paixão۵۵§ - 11 de Setembro de 2005

sábado, 27 de agosto de 2005

Frases para sua Auto-estima

"A angustia é o padrão da infelicidade."
"Amar é ter vontade de continuar a caminhada para fazer alguém feliz."
"O seu silêncio me diz o que a sua boca teme em me dizer."
"Eu sou a dona da minha história, não sou a atriz, mas sim a personagem principal do meu filme." Filme A dona da história
"Do fundo do poço a única saída é para cima."
"A verdade é um espelho que caiu das mãos de Deus e se quebrou. Cada um recolhe o pedaço e diz que toda a verdade está naquele caco." Provérbio Iraniano
"Se as coisas foram feitas para usarmos e as pessoas para amarmos, então por que usam-se as pessoas e amam-se as coisas?"
"Às vezes perdemos coisas maravilhosas na vida pelo simples fato de não sabermos tentar."
"O único encanto do casamento é tornar uma vida de engano absolutamente necessária a ambos os cônjuges." Oscar Wilde
"Se tens um amigo, visita-o com freqüência, pois as ervas daninhas e os espinheiros invadem o caminho por onde ninguém passa."
"A grandiosidade da vida está em seus valores infinitivos tão necessários pela busca da felicidade, a paz e o amor dão aos grandes momentos, o seu real valor."
"Uma vida sem amor é como árvores sem flores e sem frutos. E um amor sem beleza é como flores sem perfume. Vida, amor, beleza: eis a minha trindade." Gibran, Temporais
"Felicidade é igual a uma borboleta: quanto mais você corre atrás, mais ela foge... daí um dia você se distrai e ela pousa em seu ombro!"
"Nos recôncavos da vida faz a morte germinando no silêncio. Floresce como um girassol no escuro de repente vai se abrir, no meio da vida, a morte faz profundamente a vida!"
"Perdoar é retirar da rosa espinho; é sorver do veneno o antídoto; é fazer do ataque a sua defesa..."
"É preciso VIVER além de simplesmente existir."
"A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego... de tanto rir... de surpresa...de êxtase... de felicidade..."
"Ninguém morre tão pobre que não deixe algo."
"A vida é um fogo que nos aquece; se um dia esse fogo se apagar nós vamos embora com tudo que fizemos ou deixamos de fazer..."
"Quem espera por sapatos de defunto toda vida anda descalço." Adágio Popular
"O que há de mais certo é confiarmos em nós mesmos, para nos tornarmos pessoas de mérito e de valor." Miguel Ângelo
"Jamais desista de seus sonhos, por mais que pareçam difícies de consegui-los. Se tiverem coragem, conseguirás forças para alcançá-los, e não serás conhecido como covarde." Adriana
"Nunca digas que esqueceste um amor diga apenas que consegue falar nele sem chorar, pois o amor é... inesquecível!"
"A felicidade é qualquer coisa que depende mais de nós mesmos do que das contingências e das eventualidades da vida." Júlio Dantas
"A felicidade existe... Não fora de nós, onde em geral a procuramos; mas, dentro de nós, onde raras vezes a encontramos." Humberto Rohden
"É triste falhar na vida, porém mais triste ainda é não tentar vencer." Roosevelt
"O sucesso é um símbolo de auto-confiança." Frank S. Cáprio
"Sereis bem sucedidos... Mesmo que os demais não crêem em vós... Contanto que tenhais confiança em vós próprios." O. S. Marden
"O sucesso consegue-se com decisão, confiança, persistência; e não, com desânimo, indecisão, lamúrias..." Paderewski
"Digno de admiração é aquele que, tendo tropeçado ao dar o primeiro passo, levanta-se e segue em frente." Carlos Fox
"Se te sentares no caminho, senta-te de frente... Embora tenhas de ficar de costas para o que já percorreste." Provérbio Chinês
"Mesmo que vivas um século, nunca deixes de aprender."
"Quanto mais o indivíduo aprende, tanto mais útil se torna para si e para a sociedade. " José Ingenieros
"A paciência é uma virtude dos verdadeiros sábios."
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim." Chico Xavier
"O alimento da alma é a verdade e a justiça." Fénelon
"Por mais que na batalha se vença a um ou mais inimigos, a vitória sobre a si mesmo é a maior de todas as vitórias." Sidarta Gautama
"Fazer o bem é a minha religião." Thomas Paine
"Não existe o esquecimento total: as pegadas impressas na alma são indestrutíveis." Thomas De Quincey
"Quem conhece os outros é um sábio. Quem conhece a si mesmo é um iluminado." Lao-Tzu
"Bem farias em te examinares e refletires sobre a ti mesmo." Sidarta Gautama
"Quem quiser se curar da ignorância precisa confessá-la." Michel de Montaigne
"A dúvida é a origem da verdade."
"Eu nunca ofendi alguém. Apenas disse verdades que incomodavam os outros."
"Quem vai em busca de montes, não se detém a recolher as pedras do caminho." Paulo Coelho
"Quem conhece a felicidade não consegue mais aceitar humildemente a tristeza."
"Cada um recebe de acordo com o que dá. Se você der ódios e indiferenças, há de recebê-los de volta. Mas se der atenção e carinho, há de ver-se cercado de afeto e amor."
"A morte não existe. Se você perdeu um ente querido, não se desespere: tenha a certeza de que ele não morreu. Apenas mudou de estado e, mais cedo ou mais tarde, você o irá novamente encontrar..."
"Nunca se esqueça que recordar um momento feliz é guardar no fundo do coração uma lágrima de saudade..."
"Quando o sofrimento vir ao seu encontro, deixe cair dos seus olhos uma lágrima... Pois nesse lágrima pode existir o caminho para a vitória!"
http://groups.msn.com/SOSDEPRESSAOECANCER

terça-feira, 23 de agosto de 2005

AMOR VIRTUAL

Conecto...
Tenho pressa...
Entro na sala e procuro na lista teu nome
Não estás...
Precipito-me, conectando icq e o messenger.
Em vão
Vai o tempo passando
A madrugada chegando
Saudade atormentando
Por onde andarás ?
Fico questionando
Centro toda atenção nos nicks
Desfilando em minha tela
E a tua ausência torturando.
Travo, destravo, caio...
O provedor não compreende essa angustia
Agora, cai, a conexão...
Difícil retorno, aumentando ainda mais minha aflição
Finalmente te encontro, sorrindo...
Tuas mensagens carinhosas
Olá querida, como foi o seu dia?
- Morto de saudades, teu rosto acaricio...
Fazes suscitar a adolescente que em me habita
Coração então dispara
O beijo almejado no vídeo desponta
Beijo o teu beijo febricitante
Sublimado momento....
Somos livres seres alados
Alçando vôos imaginários
Percorrendo de mãos dadas
Por florestas, campos e cascatas
Um vai e vem de palavras
Cúmplices, somos e mais nada
Ah! é hora da despedida...
A alma se torna partida
Sempre juntos estaremos
Pacto firmado.
Embora tamanha distância
Caminhamos lado a lado.
Uníssono em pensamento.

http://groups.msn.com/PaixaoAlucinanteoretorno
§۵۵dama_da_Paixão۵۵§

quarta-feira, 17 de agosto de 2005

Procuro alguém

Numa constante e infindável busca,
procuro um novo horizonte...
Procuro alguém.
Alguém que queira viver um grande sonho.


Alguém de alma liberta,
Alguém de alma guerreira,
mente aberta, ouvidos atentos,
sem parcimônia de sentimentos.


Alguém de brava vontade
que ame sem concessões,
Alguém de peito aberto,
explodindo de emoções.


Alguém que, consigo mesmo, faça
da vitória um pacto de honra,
da sua crença uma realidade,
da sua vontade um santuário.


Procuro alguém,
que tenha total convicção
de que um sonho
é um croqui da realidade,
e que só a sua vontade indomável
tornará este sonho
um concreto patrimônio,
a sua realidade de vida...


Procuro alguém que antes de tudo
não desista dos seus sonhos,
no meio do caminho.
Pois nesse mesmo caminho
sempre terá um coração soterrado
pela realidade desmoronada
de um sonho inacabado.

http://groups.msn.com/PaixaoAlucinanteoretorno
§۵۵dama_da_Paixão۵۵§

quarta-feira, 10 de agosto de 2005

Você Não Me conhece...

Não me conhece, nunca me viu...
não sabe nada de mim,
dos meus sonhos e meus medos.
Não estava comigo
nessa estrada quando eu precisei...
Enquanto seguiu aí, sua vida.
Aqui, eu fui me conhecendo um pouco mais.
Hoje, posso dizer quem sou,
mas você não...
não me conhece...
Se me conhecesse,
entenderia a minha vida,
a minha saudade,
O meu sorrir de lágrimas,
a minha tristeza feliz...
e os momentos mais especiais da minha vida...
Não pode dizer quem sou.
Talvez entendesse quando lhe digo,
o quanto você me é especial!
Porque neste meu mundo,
sempre esperei para poder dizer à
alguém, o quanto é especial para mim...
Suas palavras, seus carinhos,
que mesmo distante, posso senti-los.
Acreditei no que fomos um para o outro...
E através desta tela fria e sem vida,
não pode crer em minhas palavras,
encontro a alegria de viver:
VOCÊ!...
E quando não lhe encontro,
esta mesma tela, me causa dor...
Loucura!!!
Se me conhecer,
entenderá o que sinto.
Sinto saudades de você!
Não lhe conheço também,
mas sinto sua falta,
aqui... são apenas... palavras...
VOCÊ PRECISA ME CONHECER....

http://groups.msn.com/PaixaoAlucinanteoretorno
§۵۵dama_da_Paixão۵۵§ - 10Ago2005

sábado, 6 de agosto de 2005

Sonho: apanhado em flagrante delito

Numa sala decorada a vermelho e com vários balcões de atendimento, fui atendido por uma jovem que reconheci ser a Marina de Abrantes que foi minha secretária na Escola de Formação e Aperfeiçoamento. Não foi correcta no atendimento, não me forneceu bem o que eu solicitara. Supostamente, para satisfazer o meu pedido, ela levantou-se e dirigiu-se para dentro das instalações, deixando o seu porta-moedas sobre o balcão. Por vingança, peguei no porta-moedas e guardei-o. Quando ela voltou, deu pela falta do porta-moedas, levantou-se e foi ver se o teria deixado no local onde fora momentos antes. Não o encontrou. Avisou os seguranças e, só então, dei conta, que havia vídeo-vigilância no local. Viram as gravações e eu lá estava a apanhar o porta-moedas.
Que vergonha… Movido pela raiva não me lembrei que o recinto poderia estar sob vídeo-vigilância.
É bem possível que este sonho tenha aparecido como consequência de ontem ou anteontem ter reparado num anúncio, numa carruagem do metro, que informava que o local estava a ser vigiado por vídeo. Olhei para todos os lados e não vi nenhuma câmara digital. A máquina ou máquinas estavam muito bem escondidas… E é assim, este mundo em que vivemos!...
Rui Moio. Jornal íntimo de 05Ago2005

quinta-feira, 4 de agosto de 2005

Poema Com Sabor De Distância

Tu não atendes aos meus apelos
Mesmo que meus pêlos arrepiados
Gritem ensandecidamente...


Meu amor
tu não concebes meus desejos
Mesmo que meu corpo
Queime calorosamente


Meu amor
Tu não ouves meus gritos
Mesmo que meus clamores
vibrem ensurdecedoramente

Meu amor
Tu não tocas minha alma
Mesmo que ela em tua busca
vague solitariamente

Meu amor
Tu não beijas minha boca
Mesmo que meus lábios
Estremeçam emocionadamente

Meu amor
Tu não percebes tamanha dor

Meu amor
Tu não acreditas em minha doença


Meu amor
tu és minha única crença e deverias saber que,
sem tua presença,hei de perecer e morrer...

Meu amor...

Me atenda...

http://groups.msn.com/PaixaoAlucinanteoretorno
§۵۵dama_da_Paixão۵۵§ - 04Ago2005

domingo, 31 de julho de 2005

Não Goste Apenas do Amor

Goste de alguém que te ama,
alguém que te espere,
alguém que te compreenda mesmo nos
momentos de loucura;
de alguém que te ajude, que te guie, que seja
teu apoio, tua esperança, teu tudo.

Goste de alguém que nao te traia, que seja fiel,
que sonhe contigo, que só pense em ti,
que só pense no teu rosto,
na tua delicadeza, no teu espírito
e não no teu corpo
nem nos teus bens..
Goste de alguém que te espere até o final,
de alguém que seja o que escolheres.

Goste de alguém que sofra junto contigo,
que ria junto a ti,
que limpe tuas lágrimas,
que te abrigue quando necessário,
que fique feliz com tuas alegrias
e que te dê forças depois
de um fracasso.

Goste de alguém que volte
pra conversar contigo depois
das brigas, depois do desencontro, de alguém
que caminhe junto a ti,
que seja companheiro, que respeite
tuas fantasias, tuas ilusões.
Goste de alguém que te ame.
Não goste apenas do amor, goste de alguém
que sinta o mesmo sentimento
por ti, que goste realmente de ti...

http://groups.msn.com/PaixaoAlucinanteoretorno
§۵۵dama_da_Paixão۵۵§ - 31Jul2005

terça-feira, 26 de julho de 2005

Amizade Não se Explica

Amigos sabem quando serão amigosPois compartilham momentos...... dão força...
Estão sempre lado a lado... Nas conquistas, nas derrotas...Nas horas boas e nas difíceis...Amizade nem sempre é pensar do mesmo jeitoMas abrir mão, de vez em quando...
Amizade é ter um irmãoQue não mora na mesma casa...É compartilhar segredos, emoções...É compreensão, é diversão...É contar com alguém, sempre que precisar
É ter algo em comumÉ não ter nada em comum...É não ter nada em comum mesmo...É saber que se tem mais em comum do quese imagina...
É sentir saudade, é querer dar tempo...É dar preferência, é bater um ciúmeAmizade que é amizade nunca acaba...Mesmo que a gente cresça,E apareçam outras pessoas no nosso caminho...
PORQUE AMIZADE NÃO SE EXPLICA...ELA, SIMPLESMENTE EXISTE!!!
http://groups.msn.com/PaixaoAlucinanteoretorno
§۵۵dama_da_Paixão۵۵§
in Grupo do Yahoo Namoro & Amizade

sábado, 23 de julho de 2005

Mensagem de Amizade

Um dia uma professora pediu a seus alunos para escrever os nomes de cada aluno da sala em dois pedaços de papel, deixando um espaço entre cada nome. Então ela falou para que eles pensassem na melhor coisa que eles poderiam dizer sobre cada um de seus colegas de sala e escrevessem no papel. Esta atividade levou quase a aula toda para ser terminada, e quando os estudantes saíram cada um entregou seu papel a professora. No sábado a professora escreveu o nome de cada estudante em pedaços de papel separados, e abaixo de cada um deles ela escreveu o que todos os colegas pensavam sobre ele. Na segunda-feira ela deu para cada aluno sua lista. Depois de um tempo, a classe toda estava sorrindo.
"Mesmo ?", ela escutou alguém sussurrar. "Eu nunca soube que eu significava alguma coisa para alguém!" e "Eu não sabia que os outros gostavam tanto de mim." Eram a maioria dos comentários. Ninguém nunca falou sobre os papéis na sala de novo. Ela nunca soube se discutiam sobre eles depois da aula ou com seus pais, mas não tinha problema. O exercício tinha cumprido com seu objetivo. Os alunos estavam felizes com eles mesmos e uns com os outros. Aquele grupo de alunos se dispersou...Muitos anos depois, um dos alunos foi morto no Vietnã e a professora foi ao funeral daquele aluno especial. Ela nunca tinha visto um patriota num esquife militar antes. Ele parecia tão bonito e tão maduro. A igreja estava cheia de seus amigos. Um por um que o amava deu sua última caminhada até o esquife. A professora foi a última a abençoar o esquife. Quando ela estava lá, um dos soldados que levava o esquife veio até ela. "Você era a professora de matemática do Mark ?" Ele perguntou. Ela balançou a cabeça: "sim". Então ele disse: "Mark falava muito sobre você". Depois do funeral, muitos dos ex-colegas do Mark foram para uma lanchonete juntos. A mãe e o pai de Mark estavam lá, obviamente esperando para falar com sua professora. "Nós queremos lhe mostrar uma coisa." O pai dele falou, e tirou uma carteira de seu bolso. Eles acharam isso com o Mark quando ele foi morto. Nós achamos que você poderia reconhecer isto. Abrindo a parte do dinheiro, ele cuidadosamente removeu dois pedaços de folha de caderno que foi dobrado várias vezes. A professora sabia sem olhar que aquele papel era o que ela tinha anotado todas as coisas boas que os colegas de Mark falaram sobre ele.
Muito obrigado por ter feito isso. Disse a mãe de Mark. Mark tinha isso como um tesouro. Todos os ex-colegas de Mark se reuniram. Charlie sorriu e disse: "Eu ainda tenho minha lista, está na na primeiragaveta da minha escrivaninha em casa."A mulher de Chuck disse: "Chuck me pediu para colocar a lista dele no nosso álbum de casamento." "Eu também tenho a minha." Marilyn disse: "Está no meu diário." Então Vick, outra colega, colocou a mão na sua bolsa, tirou sua carteira e mostrou a lista embrulhada e franzida para o grupo.
"Eu carrego isto comigo todo tempo." Vick disse e sem olhar em volta, ela continuou: "Eu acho que todos nós guardamos nossas listas."Isto foi quando a professora finalmente sentou-se e chorou. Ela chorou por Mark e por todos seus amigos que não poderão vê-lo de novo. A densidade de pessoas na sociedade é tão espessa que nos esquecemos que a vida pode terminar um dia. E nós não sabemos quando isso vai ser. Então por favor, diga às pessoas que você ama e se preocupa, que elas são especiais e importantes. Diga a eles, antes que seja muito tarde... Se você recebeu esta mensagem, é porque alguém se preocupa com você e significa que provavelmente há alguém por quem você se preocupa. Envie esta mensagem para uma amigo(a) e quem sabe você não faz uma pequena ação que poderia fazer a diferença em seus relacionamentos ?
Lembre-se:
Você colhe o que você planta, o que você coloca na vida de alguém volta para a sua. Você se torna responsável por tudo aquilo que cativas. QUE SEU DIA SEJA ABENÇOADO E ESPECIAL COMO VOCÊ É !!!
Autor Desconhecido

Fonte: Grupo MSN Mundo Grego - Mensagem colocada por Mestrereiki1 - MENSAGEM PARA: 23/07/05

segunda-feira, 4 de julho de 2005

Passeio pela rua Saraiva de Carvalho: a Escola Secundária Machado de Castro e a casa onde faleceu Almeida Garrett

Finda a sessão de relaxamento subi a rua, passei pela igreja Santa Isabel e continuei pela rua Saraiva de Carvalho. Ao lado da igreja que, no regresso entrei e admirei, encontra-se um prédio antigo coberto de azulejos azuis onde funciona a Junta de Freguesia de Santa Isabel.
Mais adiante, surgiu o majestoso edifício da escola secundária Machado de Castro. Que soberba construção! Já lá estivera umas duas ou três vezes quando exercia as funções de secretário da escola de topografia. O fosso profundo e o emblema por cima da porta com os dizeres Ordem e trabalho!...
Procurava a casa onde falecera Almeida Garrett que agora tem sido muito falada por a Câmara Municipal de Lisboa ter autorizado a sua demolição. Contudo, uma comissão de moradores de Campo de Ourique apresentou um abaixo-assinado com milhares de assinaturas de residentes no bairro e venceram: o edifício, pertença de um ministro do actual governo, já não será demolido. Lembro-me de ter lido algures que a casa se situa na rua Saraiva de Carvalho nº. 68 mas, na sexta-feira, ao folhear o Archivo Pitoresco de 1860 na busca de uma imagem, tropecei com uma fotografia da casa onde faleceu o Almeida Garrett O artigo descreve os últimos momentos de vida do escritor e afirma-se que a referida casa se situa na rua Santa Isabel. Foi este o nome que me levou a procurar nas imediações da igreja do mesmo nome pela referida casa. A uma dezena de metros a sul da escola Machado de Castro dei com o edifício coberto de azulejos azuis, era a casa que procurava.

Rui Moio. Jornal Íntimo 02Jul2005

quarta-feira, 29 de junho de 2005

Saudades... Fernando Pessoa

Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais-de-semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido. Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe...... nos e-mails trocados.
Podemos nos telefonar conversar algumas bobagens.... Aí os dias vão passar, meses...anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo.... Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão quem são aquelas pessoas. Diremos...
Que eram nossos amigos.
E...... isso vai doer tanto!
Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um ultimo adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos. Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado. E nos perderemos no tempo.....
Por isso, fica aqui um pedido desta humilde amiga: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades....

Fonte: Clube MSN Clube Namoro ou Amizade - post de 26Jun2005

Se Um Dia...

Se um dia lhe der uma louca vontade de chorar...
Me chama.
Não lhe prometo fazer sorrir,
Mas posso chorar com você.

Se um dia resolver fugir;
Não se esqueça de me chamar.
Não lhe prometo convencer de ficar,
Mas posso fugir com você.

Se um dia lhe der uma louca vontade
De não falar com ninguém;
Me chama assim mesmo.
Prometo ficar bem quietinho(a).

Mas...

Se um dia você me chamar e eu não responder...
Vem correndo ao meu encontro...
Talvez eu esteja precisando de você...

Autor Desconhecido

Fonte_ Grupo do MSN Mundo Grego - post de 29Jun2005

segunda-feira, 27 de junho de 2005

ROTULAR AS PESSOAS

Uma das grandes falhas da psicologia, está na ânsia da maioria dos psicanalistas pretenderem sempre, rotular as pessoas e os diversos tipos de comportamentos. Parece que é só verificar em qual tipo de rótulo a pessoa se identifica melhor, e a maioria dos problemas estariam resolvidos ( para o psicológico).

Desta maneira, adjetivos como egocêntrico, extrovertido, introvertido, psicótico, emotivo, radical, megalomaníaco, esquisóide, esquizofrênico, paranóico maníaco depressivo, compulsivo, impulsivo compulsivo convulsivo, psicodependente, quimiodependente, ostracismo, isolacionista, conservador, liberal de esquerda, liberal de direita, liberal de centro, neoliberal, existencialista, egoísta, temperamental,

Complexada, poeta, filosofo, ermitão, miserável, piedoso, generoso e mais dezenas de outros adjetivos qualificativos de comportamento, que engrossariam muito mais esta enorme lista.

A falha do psicanalista estaria na sua acomodação, assim que encontra o tal rotulo (muitas vezes sem aprofundar) para identificar o tipo de comportamento em que o indivíduo mais se identifica.

Mas se perguntarem a uma pessoa, se gosta de ser rotulada, a resposta sempre será: ­Detesto!

Realmente ser preconceituado com rótulos, seria a coisa mais desagradável que se poderia imaginar. Não só intolerável como tambem injusta, já que nenhum rotulador teria a capacidade de possuir informações suficientes para conceber essa classificação.

A prova maior de que ninguém pode ser rotulado de louco ou normal, estaria na necessidade de se inteirar de uma gama de dados tão grande, quanto fossem necessárias para se chegar a essa síntese sem grandes margens de erros. (estamos excluindo casos de deformações patológicas visíveis) E outro agravante de se chegar a síntese, seria alcançar a soma de dados necessária para saber onde a pessoa age como louco e onde a pessoa age como normal?

Muitos são os casos em que se classifica a pessoa com adjetivos, frutos dos nossos sentimentos:

Se a amamos ela será: normal, magnifica e maravilhosas.

Se a odiamos ela será: anormal, nociva, alienada, egoísta e perigosa.

De modo geral parece que tudo é produto da idiossincrasia do momento.

Existem muitas pessoas que tem o famoso "ataque dos 5 minutos" onde poderiam ter manifestações tidas como anormal, levando-as a atos de agressão ou gestos menos aceitáveis ou mesmo perigosos para si ou outros semelhantes. Mas mesmo nestes casos, caberia a trabalhosa informação de se saber onde, como, quando, porque, quem e o que produzem estes tipos de reações. Dificilmente alguém iria tão fundo, e pela lei do mínimo esforço, acaba-se classificando comodamente, o elemento em qualquer adjetivo que o desqualifique como normal e fim do problema. Outra grande sombra de duvidas, seria a qualificação como normal, por quem nunca assistira as reações inconvenientes da pessoa.

Apenas queremos salientar de que não é fácil classificar as pessoas quanto aos seus possíveis tipos de comportamento. Poderíamos quando muito, perceber certas tendências o que nos levaria a classificar o indivíduo num grupo de alto risco, e simplesmente elimina-lo do grupo dos normais.

Outra grande questão que não pretendemos entrar na área neste momento, seria o que se chama de normalidade?

Fica bem claro, que uma das coisas mais difíceis seria identificar um indivíduo quanto as suas faculdades, personalidade, carater , aptidões. Inteligencia e desvios de comportamento.

Mas de qualquer forma temos que conviver com pessoas da nossa sociedade, e sempre existirá a possibilidade de seremos surpreendidos com reações das mais diversas, que provocariam o choque da situação do imprevisível, apesar de todos os nossos esforços de tentar compreender o nosso próximo.

A pretensa psicanálise se agrava quando se trata de uma mulher querendo entender o comportamento masculino ou quando um homem pretende se inteirar do comportamento feminino. De um lado ou de outro, certos comportamentos sempre parecerão ridículos e/ou condenáveis. Não se pode deixar de lado, a grande verdade de que nem tudo provem da lógica e da razão pura. Todos os pensamentos estão sempre mesclados com os estímulos e as tendências do instintivo. O que é atraente para uns é repulsivo para outros. O que é justo fica injusto aos olhos de outros.

O melhor conselho parecer ser a forma dos árabes de dizerem: "Todo mundo é bom." (pelo menos da boca para fora.)


Fonte_Grupo Yahoo - Artigos e Ensaios post - final de Junho 2005

quinta-feira, 3 de março de 2005


tyuio Posted by Hello

Cometi um pecado

Na vitrina escolhi um prato vegetariano ou de opção. Assim decidido, entrei na cantina mas por ver a senhora servir ao cliente da frente uns bifes apetitosos com batatas fritas finas, chegada a minha vez um segundo depois, pedi sem hesitar:
- bifes com batatas fritas e salada de tomate, por favor.
A senhora começou de imediato a servir o prato. Só então dei conta do erro. Quis voltar atrás e dizer:
- Desculpe, mas não era esse o prato que pretendia. E num lamento justificativo, acrescentaria: Tem de ser dieta... tem de ser dieta...
Mas, afrouxei o ímpeto, já era tarde! A senhora acabara de servir o prato.
Cometi um pecado. Fôra um acto irreflectido, fruto das circunstâncias. Se eu não tivesse visto a senhora servir aqueles bifes e aquelas batatas fritas, eu não teria tido a tentação de pedir o mesmo que o senhor da frente.
Soube-me bem, muito bem, mas seria melhor que não tivesse cometido este pecado!... Agora sinto-me mal.
E tal com acontece aos cristãos, invadiu-me um desejo de pedir perdão, porque com a penitência, o maldito pecado seria apagado de mim.

Rui Moio

sábado, 29 de janeiro de 2005

“É uma obrigação, não é um direito”

No hall, por detrás de um pilar, surgiu um homem baixote, mal-arranjado, de cabeleira branca e crescida, encaracolada e desgrenhada com uns papéis soltos entre as mãos. Anunciou - Rui Alexandre Moreira... Após o sinal de "presente" ele pediu para o seguirmos ao 2º. andar ao mesmo tempo que perguntava:

- trás advogado?
- não, porquê? vai haver julgamento, perguntei;
- sim, vai haver julgamento e terá de se arranjar um advogado ofcioso, disse.

Chegámos ao 2º. piso e encaminhámo-nos para uma sala de audiências que se encontrava vazia. Entrámos, e logo vimos o lugar que o coitado do jovem Alexandre irá ocupar - o do banco dos réus. O senhor de cabeleira branca e encaracolada entrou para outra dependência e pouco depois voltou acompanhado de uma jovem mal-vestida - era a advogada que calhou em sorte. Saí da sala e o Alexandre relatou-lhe o que se passara enquanto a jovem tomava apontamentos e pedia esclarecimentos sobre dúvidas que ia tendo. O Alexandre pediu-me para não assistir ao julgamento. Mantive-me fora da sala. Muito tempo depois, o senhor de cabelo encaracolado passou por mim a abotoar uma toga preta enquanto me dizia:

- não é testemunha. pode entrar.

Contudo, não o fiz, respeitei o pedido do Alexandre e de fora perguntei ao Alexandre se ele queria que eu descesse. Respondeu-me como um sinal afirmativo, desci a escadaria e esperei pelo final do julgamento no hall do rés-do-chão do efifício.
Muito tempo depois, desceram as escadas o Alexandre e a advogada. Conversavam, ela dava-lhe o número do telefone do seu patrono para o caso do Alexandre vir a precisar dela.
Depois, o Alexandre disse-me qual fora a punição: 60 dias de multa a 2 euros por dia e as custas que, segundo a advogada, rondariam os 200 euros.

Para sabermos o que fazer dirigimo-nos à secretaria do 2º. juízo criminal onde uma senhora simpática e elegante esclareceu as dúvidas que apresentámos. Ao dizer que nas custas se incluiam 125 ou 128 euros para o advogado oficioso, o Alexandre exclamou:

- Como, não é um direito!?
- É uma obrigação não é um direito, diz com ar sabichão e de gozo o escrivão, o tal da cabeleira grande, encaracolada e desgrenhada.

Isto despertou-me para a possível existência do termo "Obrigação" na terminologia jurídica a par dos termos já meus conhecidos de "direito e dever". Contudo, parece-me difícil identificar com rigor a fronteira entre “dever” e “obrigação” ou seja, parece que a um dever está associada uma abrigação e a esta uma coação: Apresento a seguir exemplos relativos a um “dever associado a obrigação” e a um “dever sem obrigação”:

- Temos o dever e a obrigação de pagar impostos – se não o fizermos, seremos punidos.
- Temos o dever de votar mas se não o fizermos não poderá ser aplicada nenhuma coação jurídica.
Rui Moio. Jornal Íntimo de 27Jan2005

sábado, 22 de janeiro de 2005

Deslocação a Berlim - 21 de Janeiro de 1996

Hoje é dia para comemorar. Faz 9 nove anos que fui a Berlim pela Universidade Aberta para proferir uma conferência internacinal. Como o tempo passa! Na altura, tinha a esperança de estar a viver uma viragem de 180 graus na minha vida. Finalmente, parecia chegado o momento de poder vir a trabalhar como professor e investigador nalguma universidade, a adquirir não só o grau de mestre mas também o de doutor a que se seguiriam cursos de pós-graduação e muitas e muitas viagens ao estrangeiro para conferências e debates com os meus pares - doutores e investigadores. Na altura, pensava que já estava alguns anos atrasado para conquistar o futuro que merecia e que tanto desejei e desejava. Assistia ao abrir de portas para o mundo. Estavam a entreabrir-se; era apenas necessário continuar com o que ia fazendo e determinado a continuar bater-me pelo meu futuro na conquista da viragem total. Estava com uma licença sem vencimento que era para duar alguns anos. Saíra há meses da vida estupidificada do Instituto Geográfico e Cadastral e dia a dia era confrontado com mimos e considerações por parte das professoras e professores do mestrado. Depois, fez-se o mestrado com alto brio e convite para fazer o doutoramento. Seguiu-se um ano de amarguras na busca de uma colocação que me tirasse definitivamnte do antro de desconsideração que era o inferno do Instituto a que pertencia. De novo, entreabriram-se portas, nomeadamente a hipótese de trabalhar como secretário de um curso de mestrado e como assistente para a Universidade Aberta enquanto faria o doutoramento em Ciências Sociais. E, ainda o de trabalhar como assistente no Instituto de Investigação Científica Tropical. Depois, tudo se gorou, e o que restou foi a sorte de ter ido parar a Biblitoeca Nacional onde se seguiram uns dois anos de concepção e monitorização de cursos de formação na área de Psicologia, a integração no quadro de pessoal da Biblioteca Nacional. Foi uma mudança radical mas o doutoramento ficou por se fazer. Uns anos depois, poderia enveredar pelo doutoramento na área da violência nas escolas na Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia da Universidade de Lisboa mas não sentia interesse em encetar um caminho novo nessa área. E, agora, passaram-se já 9 anos sobre a deslocação a Berlim, o maior marco da minha vida à excepção da defesa da tese de mestrado e o o doutoramento está por se iniciar... Publicações também quase que não houve... Sinto-me fracassado, por não ter conseguido ultrapassar o desapoio e pesadissimo ambiente doméstico que era e é completamnte contrario aos meus interesses mais profundos de vida e de conquista da felcidade. É necessário voltar ao combate mas aogra a hipótese de ganhar uma bolsa está longe, muito longe, talvez reste ainda a possibilidade de poder vir a dar umas aulitas nalguma universidade...

Jornal Íntimo de 21Jan2005

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