segunda-feira, 30 de novembro de 2009

2009-11-28 Buracos Negros e Google

via OS DIAS DO FUTURO on 11/30/09
2009-11-28-OS DIAS DO FUTURO: Buracos Negros e Google

Uma Princesa radical

via BLOGUE REAL ASSOCIAÇÃO DE LISBOA by João Távora on 11/29/09

Ontem, por ocasião duma pequena entrevista para o próximo número do Correio Real, desloquei-me com o nosso ilustre presidente João Mattos e Silva à outra banda onde tivemos o privilégio de privar por umas horas com uma verdadeira Princesa, tão ou mais encantada que as dos romances e do cinema: falo de D. Maria Adelaide de Bragança, infanta de Portugal, que por insólita conjugação de duas paternidades muito tardias e da sua provecta idade, é hoje uma neta viva do rei D. Miguel, esse mesmo do absolutismo e do tradicionalismo, da guerra civil de 1828 – 1834.

D. Maria Adelaide nasceu em 1912 no exílio, em St. Jean de Luz, cresceu e viveu na Áustria aventuras e desventuras de pasmar: habitando no olho do furacão, após a I Grande Guerra coabitou com os ocupantes comunistas da quinta em que vivia, dos quais recorda dos seus esbeltos cavalos e boinas vermelhas. Mais tarde, durante a ocupação nazi, foi presa pela Gestapo por várias semanas em Viena onde como enfermeira se juntara à resistência e acudia os feridos entre bombardeamentos. Foi nestas correrias e aflições que veio conhecer um estudante de medicina de seu nome Nicolaas van Uden com quem casou.

Regressada a Portugal em 1948 após a revogação da lei do banimento, a Infanta veio residir perto da Trafaria, onde criou a Fundação D. Nuno Álvares Pereira, instituição de apoio a mães pobres em fim de gravidez e crianças abandonadas, dedicando fervorosamente a sua vida aos mais desfavorecidos.

Longe das fugazes ribaltas e feiras de vaidades, a Senhora D. Maria Adelaide, afilhada de baptismo de D. Amélia e D. Manuel II, hoje com noventa e sete anos, além de constituir um precioso testemunho vivo, directo e indirecto, da História dos últimos duzentos anos, é um verdadeiro exemplo de profunda Nobreza aliada a uma invulgar bravura e irreverência.

domingo, 29 de novembro de 2009

FIGUEIRA DA FOZ - Memorial homenageia combatentes no Ultramar

via ALMA PÁTRIA - PÁTRIA ALMA by Vítor Ramalho on 11/27/09

Passados 35 anos sobre o final da guerra do Ultramar, a Figueira da Foz inaugurou um memorial, em preito de respeito por todos os que combateram no ultramar, mas principalmente por aqueles 35 figueirenses que tombaram em nome da Pátria.
Alguns ex-militares, liderados por José Manuel Santos, foram os mentores da ideia e conseguiram concretizá-la, depois de andarem a percorrer o concelho para angariar fundos suficientes para erguer o monumento, que teve também a colaboração do pintor Mário Silva o apoio da Câmara Municipal, Juntas de Freguesia e do Núcleo da Liga dos Combatentes da Figueira da Foz entre outros.
Contra a corrente que insiste em homenagear traidores, desertores, vendedores de passaportes e imigracionistas, alguns portugueses vão a pouco e pouco fazendo erguer a sua voz em defesa dos que não hesitaram em dizer presente.

FONTE

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

AUTOCARROS EM MACAU

via CAMBETA BANGKOK MACAU O MAR DO POETA by MACAU BANGKOK O MAR DO POETA on 11/26/09
Quando o articulista chegou a Macau nos anos 60's, havia já a circularem em Macau autocarros, pertencentes à Companhia Fok Kei. A sua estação central se situava junto ao Pagode da Barra.
Os autocarros utilizados neram velhos, sem portas, sem ar condicionado, aliás até o havia, o ar natural, podia-se fumar e transportar todo o tipo de mercadorias, havia uma revisora que recebia o dinheiro e entregava um bilhetinho, o custo esse era de 0.10 avós. As rotas eram poucas e parte da cidade de Macau nao era servida de autocarros.


Por essa altura era ainda muito popular o uso de triciclo, Sam Lam Ché, bicicletas táxis e táxis propriamente ditos.

O mesmo acontecia nas Ilhas da Taipa e de Coloane, onde havia igualmente uma rede de autocarros, para ser mais explicito, havia um em cada uma das ilhas, utilizam autocarros velhos, e as carreiras efectadas na Ilha da Taipa eram só da Ponte Cais até à vila.

Em Coloane, e para não variar o tipo de autocarro usado era igualmente velho, nunca o articulista ficou a saber o nome dessas companhias.

Porém, numa das muitas viagens que efectuou entre a Vila de Coloane e Ká-Kó teve por companhia um porco, vários sacos de arroz e outras iguarias desse género, bem! tempos que já lá vão!...

Nos dias de hoje circulam em Macau vários autocarros de todos os tipos e feitios, cujas rotas abrangem quase a total do Território, através das companhias TRANSMAC E TCM.



Transmac (Macau)

Transmac ou Transportes Urbanos de Macau SARL (Cantonense: 澳門新福利公共汽車有限公司) é uma das empresas responsáveis pelo transporte urbano em autocarros na Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China. As suas operações estendem-se também às cidades Guangzhou, Foshan, Xinhui e Wuhu em China. .

A sua frota é composta por veículos Mercedes-Benz Vario minibus (de 1997), Dennis Dart (de 1995), Mitsubishi Fuso e Rosa (fabricados a partir de 1988), Dennis Dart SLF (de 2004) e King Long/Higer (de 2006).


A Companhia de Autocarros Fok Lei foi fundada no ano de 1948, tendo no ano de 1988 sido totalmente remodelada e passando a denominar-se SAN FOK LEI, companhia de TRANSPORTES URBANOS de MACAU S.A.R.L , TRANSMAC.

Esta companhia utiliza uma variada gama de autocarros que vão deste os velhos Bristol até aos meodernos Mercedes Benz.

Deixou de haver revisoras, ou cobradoras, passando em seu lugar a existir uma caixa onde se coloca a quantia exacta a cobrar pela viagem, bem como uma máquina electronica de leitura de cartões, cobrando a quantia pela viagem.

Existem três tipos de cartões actualmente, os cartões vulgares, os cartões de estudantes e cartões de idosos.

O preço cobrado por uma viagem dentro da cidade de Macau e pago a dinheiro vivo, é de 3.20 patacas, se for pago com cartão normal é de 2.00, estudantes 1.50 patacas e os idosos somente 0.30 avos da patacas.


Os serviços prestados por esta companhia não são 100% perfeitos e muita coisa terá que ser alterada, tais como uma maior frequência de autocarros na horas de ponta, é feito é certo, mas somente em determinadas rotas, as rotas 6 e 28-C , somente da San Fok Lei, que serve o Hospital Central Conde de S.Januário, durante a manhã e no periodo da tarde, tem muita procura, mas a frequência dos autocarros deixa muito a desejar e quando vem as pessoas entram ficam como sardinhas na lata, na sua maioria pessoas idosas que necessitam de ir ao hospiatl terem consultas médicas ou tratar de assuntos de urgência,mas enfim, Macau Sã assim...

É certo que existem mais carreiras para o Hospital são o H1, efectuadas por ambas as companhias de autocarros,mas o seu trajecto, não servem nem 1/4 da população de Macau.




A SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLECTIVOS DE MACAU. S.A.R.L., TCM, em chinês OU BÁ, antigamente era uma companhia marítima denominada "COMPANHIA DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS ENTRE MACAU E ILHAS".

No ano de 1974 foi inaugurada a Ponte General Nobre de Carvalho que passou a ligar a cidade de Macau à Ilha da Taipa, tornando esta ilha um polo de desenvolvimento, porém a Companhia de Transportes de Passageiros Entre Macau e Ilhas, começou a entrar em declinio, devido à pouca procura de seus serviços.

Mas, novas oportunidades teria pela frente, e, desejando acompanhar o progresso que se fazia sentir nessa altura, adquiriu uma moderna frota de autocarros.

Na decada dos anos 80's Macau teve um rápido crescimento económico e populacional, e o governo de então decidiu incentivar e melhorar os serviços de transportes públicos de autocarros.

No ano de 1986 a Companhia de Transportes de Passageiros Entre Macau e Ilhas, foi alvo de uma reorganização profunda, passando a denominar-se SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLECTIVOS DE MACAU, S.A.R.L, sigla TCM, dando por fim às suas actividades das carreiras marítimas.


Com a entrada em funcionamento da TCM, terminava o monopólio por parte da TRANSMAC, quem ficou a lucrar com tudo isso foi a população do território, que passou a usuferir de mais rotas e mais autocarros. Sendo o preço o mesmo praticado por ambas as companhia de autocarros.
Com o decorrer dos tempos o governo de Macau alterou os regulamentos e os contratos com ambas as companhias, às quais atribui novos contratos que terminam no dia 14 de Outubro de 2010.

A Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) abriu concurso público afim de atrair novas concessionárias, e, ontem, dia 25 de Novembro de 2009, a TRANSMAC, TCM e uma nova comaponhai denominada REOLIAN, apresentaram as suas propostas, porém, a TCM o fez às 16,58 horas quando o prazo limite era às 17.oo horas, como tal dentro do limite estipulado, recebendo um recibo comprovativo da hora da entrega dos documentos, que os responsáveis depois se recuram a credenciar alegando que a TCM tinha feito entrega dos documentos 4 minutos depois da hora extipulada.

A TCM irá recorrer, veremo no que dai resultará, se a TCM for excluida termina, desta forma abrusta e polémica, aos seus serviços que vem prestando desde à 20 anos.
Votos faço para que ambas as partes entrem em acordo e que o problema possa superado, quando à haver mais uma companhia de autocarros em Macau será bemvinda, pois dessa froma a população do Território passará a ter mais uma alternativa e a concorrência só irá benificiar os utentes, principalmente os idosos, que com o seu cartão podem utilizar todas as companhias mantendo as mesmas regalias.
Para o bem da população de Macau tudo o que vier de bom é um bem. Que o governo de Macau continue com a sua política de entre ajuda é o principal, pois muito está fazendo nessa área e se a melhorar ainda melhor para todos nós.
Votos formulo para que as novas concessionárias de transportes públicos de Macau, criem condições para os seus profissionais, dando-lhes condições dignas de trabalho, e acabem de vez com as mesas ao ar livre onde tomam as refeições e que criem casas de banhos nos terminais, dando assim ua imagem mais digna aos seus trabalhadores.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

The April' Five

via Euro-Ultramarino by noreply@blogger.com (Euro-Ultramarino) on 11/25/09
A mistificação do 25 de Novembro

por Marcos Pinho de Escobar


Na outra margem atlântica, afastado, há muito, de Portugal, mas permanentemente próximo às coisas portuguesas de sempre – e a uma ideia de Portugal que lamentavelmente deixou de existir –, confesso que não me apetece acompanhar os faits divers da politiquice partidocrática que tanto mal faz ao que restou do país, ou seguir os modismos idiotas e inúteis que vão surgindo como giesta bravia, ou constatar como uma nação, cujo nome já foi escrito com maiúscula, transformou-se alegremente em um amontoado de consumidores (endividados à enésima geração), em um terreno qualquer para exploração comercial, especulação imobiliária ou aproveitamento turístico.

O tema de fundo da revista deste mês remete-me a um passado não muito longínquo, o qual me é, curiosamente, bastante mais próximo do que o presente: o espaço temporal que vai do chamado PREC ao "25 de novembro". Quê dizer, então?

Várias pessoas amigas referem-se ao "25 de novembro" como o nascimento da "democracia" em Portugal, como o afastamento da ameaça "totalitária". Já que a historiografia oficial e a generalidade dos "fazedores de opinião" insistem em assinalar o fatídico "25 de abril" como a data da "libertação", já constitui algum avanço que se vá reconhecendo que a quartelada primaveril de 1974 inaugurou qualquer outra coisa, mas jamais a tal "democracia".

O que realmente não percebo é como se pode falar em "democracia" ou outra patetice qualquer quando a Pátria está esfacelada e povos inteiros pagam com sangue o preço da sua fidelidade secular à ela. Já sei que para os sabichões de mentalidade muito moderna e sofisticada, Portugal é apenas aquele rectângulito balnear e golfista encravado ali em Espanha. A verdade, porém, é que durante dois terços de sua existência Portugal foi uma Nação pluricontinental – e a razão de ser deste ente nacional, o seu centro de gravidade, encontrava-se no Ultramar.

Não serve de consolo que – ao abrigo dos "nobres" ideais do "25 de abril" – um sector militar e grupos civis que tiveram responsabilidades directas na destruição do corpo físico e moral da Nação (com todas as letras: refiro-me, por exemplo, ao "descolonizador exemplar", um tal Mário Soares) apareçam no dia 25 de novembro de 1975 como salvadores da Pátria porque conseguiram afastar os seus antigos companheiros no desastre nacional, tendo-lhes reservado, contudo, um lugarzito de honra na galeria dos "heróis" da revolução abrilina.

Actuaram na destruição de Portugal ou permitiram que tal destruição fosse levada a cabo, com o Ultramar e as suas populações cobardemente entregados ao comunismo soviético, ao custo do sangue de populações inteiras que confiavam na bandeira das quinas. Actuaram no assalto ao Estado ou permitiram que hordas de criminosos atacassem a propiedade, as famílias, as instituições, e arruinassem a economia e as finanças. Actuaram na perseguição e prisão de milhares de pessoas sem culpa formada ou permitiram que tal fosse realizado. Actuaram no questionamento do próprio facto nacional e no comprometimento definitivo da existência independente de Portugal, ou permitiram que tal ocorresse.

E ousam armar-se em salvadores da Pátria...

São todos filhos da revolução cravícula, a maior tragédia que se abateu sobre Portugal e que foi escrita com sangue e lágrimas nas páginas mais negras da História humana. Numa terra muito dada às datas digo apenas que os "11 de março", "28 de setembro" e "25 de novembro" são simples episódios de uma briga de família, aquela infâme família parida no dia 25 de abril de 1974, dia no qual Portugal virou as costas aos seus filhos, ao seu passado e ao seu futuro.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Lâmpadas CFL menos Duradouras?

via A Minha Alegre Casinha by Carlos Martins on 11/24/09

Numa altura em que anda todo o mundo a incentivar a substituição das lâmpadas incandescentes tradicionais por lâmpadas CFL mais económicas e amigas do ambiente, eis que surgem más notícias para os seus defensores: as lâmpadas CFL vão perdendo luminosidade ao longo do tempo.

Embora numa CFL de qualidade essa redução possa ser de 20% (ou menos) ao longo das milhares de uso - e portanto imperceptível - nas lâmpadas CFL de construção menos cuidada, essa redução pode atingir uns expressivos 40% em poucos anos.

Ou seja, uma lâmpada de "100W", pode tornar-se numa lâmpada de apenas "60W" ao fim de um par de anos... causando ainda maior desconfiança nos consumidores.

Pessoalmente, não tenho tido boas experiências com as lâmpadas CFL "low-cost"; quer pela qualidade da luz, quer pelo tempo que demoram a "aquecer", quer pela sua durabilidade (algumas nem 3 meses aguentaram), pelo que tenho optado por comprar lâmpadas CFL "de marca", e até agora tenho estado satisfeito com o seu desempenho... Vamos lá ver que tal se portam nos próximos anos.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O futuro (da Internet) é grátis?

via Memória Virtual by Leonel Vicente on 11/22/09

A propósito do novo livro do editor da revista Wired, Chris Anderson, que recentemente esteve na TSF, vamos conversar com Paulo Querido, provavelmente o jornalista português mais empenhado na revolução digital. O que diz Chris Anderson, neste livro chamado Free (Grátis), é que «em muitos casos, as empresas podem conquistar mais receitas se oferecerem os produtos aos seus clientes em vez de lhos cobrarem».

(TSF – "Mais cedo ou mais tarde" – para ouvir aqui)

domingo, 22 de novembro de 2009

1915. 21 DE NOVEMBRO DE 2007

No dia do segundo aniversário do blogue "Nabantia - a História em Tomar, Tomar na História, Histórias de Tomar" o seu proprietário, Jorge Ferreira, colocou às 0.01 este post que leva o nº. 1915 e que foi o último, pois, partiu para parte incerta neste mesmo dia, devido a doença prolongada.
Jorge Ferreira era também o proprietário do blogue "Tomar Partido". Também neste, manteve-se activo até quase o último momento, pois o último post que levou o nº. 7904 foi postado no dia 19 de Novembro pelas 18h37.
Obrigado pelas coisas que nos deixou. Paz à sua alma.
Rui Moio

via NABANTIA by nabantia on 11/20/09
Considerando o facto de em dois anos não ser possível, ainda, pesem todos os avanços da ciencia, assegurar uma vida em plenitude quer no aspecto físico, quer mental, vê-se a Gerência Nabantia na contingência de descansar um diazito desta lufa-lufa. O estado social também tem o direito de dar uma folguita aos blogues...

sábado, 21 de novembro de 2009

Recensão da obra Em Nome da Pátria

"Não soubemos «merecer os nossos antepassados» poderá ser a síntese que nos leva ao veredicto final: aqueles que não souberam defender a pátria, por não a terem sabido amar, acarretarão para sempre, e perante a posterioridade, as responsabilidade e a vergonha de a terem deixado perder. " (Em Nome da Pátria, pág. 513) de João José Brandão Ferreira»
Rui Moio

via Nacional-Cristianismo by NC on 11/21/09
Mais uma obra que cai na sociedade socialista portuguesa como uma pedra no charco. A conta gotas as verdades vão surgindo, 35 anos após a hecatombe, o corajoso militar traz a lume a questão da vergonhosa descolonização apontando o dedo quer aos traidores quer aos inimigos dos portugueses situados no exterior. As primeiras palavras de Brandão Ferreira não deixam dúvidas que estamos na presença de um livro excitantíssimo, o autor começa logo, no átrio, com uma verdade inequívoca, o facto de "a História ser sempre escrita pelos vencedores". O livro demonstra que Portugal fez uma guerra justa, que militarmente dominávamos sobre as forças terroristas, e que a razão pendia para o nosso lado. Somos de seguida convidados a pensar no porquê de no "terceiro mundo" os nacionalismos serem incentivados exacerbadamente enquanto na Europa das nações o nacionalismo ser violentamente reprimido. Uns devem ser nacionalistas e os outros não, porquê?! Há aqui uma distinção que roça a discriminação difícil de perceber, ou melhor, só é difícil de perceber para quem desconhece os meandros da política internacional, convenhamos que nas últimas décadas o esclarecimento não tem sido salutar, enquanto o embrutecimento das populações uma amarga realidade.

A resposta não poderia ser outra, os países comunistas fomentaram o terrorismo com vista a dominarem uma parte importante do globo no contexto da Guerra Fria. O antiportuguesismo atacou dentro e fora das nossas fronteiras, mas sempre com a ONU à cabeça dos movimentos subversivos.

O autor apresenta sempre Salazar como irrepreensível e como um homem superiormente inteligente e de grande prudência. Relativamente a Adriano Moreira o autor classifica-o como um indivíduo pertencente nos anos 60 à esquerda moderada, o que contribui para a nossa curiosidade na medida em que este perito nos assuntos ultramarinos e em Ciência Política viria a passar-se por uma figura de direita, enfileirando no CDS, após a revolução dos cravos vermelhos. Este singelo facto corresponde a mais uma prova que a verdadeira direita foi banida na época dita democrática. Também é focado o nome de Marcello Caetano que sendo indiscutivelmente uma mente brilhante na área académica acabou por ser um fracasso como governante, sendo-lhe imputadas responsabilidades no estranho capitular do governo em 1974, uma vez que a sua inércia apesar dos avisos da DGS, permitiu o sucesso dos revoltosos. O livro é isento de interesses partidários e do fanatismo ideológico, logo o que nele se relata é a verdade dos acontecimentos.

Os ventos afinal estavam a nosso favor, os EUA estiveram ao lado de Portugal excepto no período da administração de John Kennedy. A realidade económica de Portugal era um verdadeiro milagre face aos desastres financeiros que varriam o mundo no tempo de Salazar, e só os pérfidos poderão negar a virtude do grande estadista. Quando surgiu a questão do Mercado Comum, Portugal recusou a sua integração pois avaliados prós e contras se chegou à conclusão de que daí advinham graves prejuízos. Ficou dessa forma salvaguardada a economia nacional, a comprová-lo o crescimento contínuo do Produto Nacional Bruto (PNB), a acumulação de reservas de ouro, e a inexistente dívida externa. Portugal era uma Nação orgulhosa de si mesma, em visível expansão económica, honrando brilhantemente os seus heróicos 800 anos de História.

Há medida que se relatam as tragédias, as frias crueldades e traições que desabaram sobre os portugueses além-mar a emoção e a vergonha vão inevitavelmente constringindo o coração do leitor. Salta à vista as duas mentalidades do antes e do pós revolução, uma primava pela consciência nacional a outra pela delapidação nacional.

A conservação das províncias ultramarinas portuguesas chocava com o liberalismo baseado na concorrência do comércio internacional e com o imperialismo económico dirigido pelas novas potências militares emergentes após a Segunda Guerra Mundial. Contudo, prevaleceram as acções antipatrióticas e lesivas do interesse nacional. São quase 600 páginas de romance da vida real, uma tragédia! Leitura imperdível para quem procura verdades.

Fragmentos da Obra em Destaque

"à data do inicio da subversão, Portugal era um Estado financeiramente forte, com uma administração rigorosa, onde existia um superavit nas contas e onde a massa monetária em circulação valia efectivamente o que representava, por estar coberta pelas reservas de ouro e pelas divisas. Daí que o escudo fosse uma das moedas mais estáveis, fortes e respeitadas do mundo." (Em Nome da Pátria, pág. 132).

"Durante séculos, o pensamento católico procurou um meio-termo possível entre a imoralidade de deixar sem defesa o bem comum e a imoralidade da violência desproporcionada. A Igreja sempre procurou humanizar os conflitos armados tidos como um mal. Foi no seguimento desse princípio que surgiram as leis da cavalaria, as tréguas de Deus, os usos da guerra, o tratamento de prisioneiros, etc., que estão na origem das modernas leis da guerra. O dever de defender uma cidade era evidente para a maior parte dos ministros religiosos, já Santo Agostinho afirmava que «ninguém negará ao sábio o direito de fazer a guerra justa ao inimigo», enquanto que Santo Ambrósio, por seu lado, considerava justa a guerra por ofensas à honra. Estavam assim lançados os fundamentos da guerra justa, cuja primeira definição foi avançada pelo bispo de Hipona: «Costumam definir-se guerras justas as que vingam injustiças.»" (Em Nome da Pátria, pág. 245/6).

"Pior do que a guerra é as sociedades humanas viverem subjugadas pela violência unilateral de um só grupo, pelo poder dos fortes sem escrúpulos, pelo vício, pela corrupção que não conhece limites, pela negação da verdade, da justiça ou liberdade. Ou seja, pelo domínio do mal e pelo desespero de saber que a paz e a ordem jamais serão restabelecidos. O bem que a paz fomenta nunca poderá ser garantido pelo comodismo pacifista, nem poderá provir da iniquidade de entregar as populações aos caprichos de ideologias ou de ideais perversos." (Em Nome da Pátria, pág. 250/1).

"É curioso verificar que os EUA e a URSS, sempre tão pródigos em apoiar a descolonização e a autodeterminação das populações e dos territórios dos outros, não o admitam em relação a si mesmos. Senão vejamos: que dizer dos territórios que o ducado da Moscóvia, mais tarde Rússia, foi anexando em todas as direcções, só parando no Pacífico, no Cáucaso e numa fronteira muito instável na Europa Oriental? Será porque conquistaram a cavalo e os ocidentais foram de navio? E os americanos, alguma vez pensaram em conceder a independência aos índios? Ou entendem que têm mais direito ao Louisiana e ao Alaska, só porque os compraram, do que os portugueses à Guiné, que descobriram e colonizaram? E será que o factor geográfico é válido para Moçambique e não é válido para o Havai?" (Em Nome da Pátria, pág. 361).

"a Santa Sé usou de uma grande duplicidade em relação a Portugal, sobretudo durante o Pontificado de Paulo VI; por um lado visitou Fátima, por outro lado recebeu os responsáveis pelos movimentos independentistas; por intermédio do episcopado português apoiava a política de Lisboa, mas através de missionários e de católicos «progressistas» apoiava os agentes da subversão." (Em Nome da Pátria, pág. 364).

"as contas estavam equilibradas e não havia deficit; a inflação era muito baixa e praticamente não havia desemprego; os salários, apesar de baixos, foram subindo paulatinamente, sendo a diferenciação dos valores nas diferentes profissões muito mais equilibrada e justa do que aquilo que se passou a verificar depois da revolução de Abril," (Em Nome da Pátria, pág. 371).

"Por aquilo que é secundário, negoceia-se; pelo que é importante, combate-se; pelo que é fundamental, morre-se." (Em Nome da Pátria, pág. 398).

"Não soubemos «merecer os nossos antepassados» poderá ser a síntese que nos leva ao veredicto final: aqueles que não souberam defender a pátria, por não a terem sabido amar, acarretarão para sempre, e perante a posterioridade, as responsabilidade e a vergonha de a terem deixado perder. Deus guarde Portugal e os Portugueses." (Em Nome da Pátria, pág. 513).

Bibliografia: João José Brandão Ferreira, Em Nome da Pátria, publicações Dom Quixote, Lisboa, 2009.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Grande concerto de José Campos e Sousa: São Nuno de Santa Maria - Por Portug...

via nonas by nonas on 11/18/09
Aí está!
Dias depois do concerto na Igreja do Sacramento e após o grande sucesso na Noite Condestabriana na Universidade Lusíada,
José Campos e Sousa volta ao palco na Sociedade Histórica da Independência de Portugal, no Palácio da Independência, sito no Largo de São Domingos, n.º 11, dia 4 de Dezembro, 6ª feira, às 18h, com a extraordinária colaboração do contrabaixista Gonçalo Couceiro Feio.
A não perder!

Da cultura e do cosmopolitismo

Um texto que espelha bem a identidade do português de sempre: a plasticidade do homem português. Aquele Homem português que fez a História com "H grande" dos muitos "Portugais", que, de há seis séculos para cá, se espalham pelo Mundo todo.
Rui Moio

via COMBUSTÕES by Combustões on 11/18/09

Richard Zimmler diz que encontrou um Portugal quase medieval, fechado e bisonho, quando no Porto desembarcou em 1980. Passaram vinte e nove anos e confessa ainda não escrever em português, nem tão pouco se interessar pela literatura portuguesa. Estranha contradição a deste nosso concidadão - possui nacionalidade portuguesa - que lamenta não receber convites do Ministério da Cultura, pois considera-se, ele também, um escritor português. Lembro que as duas obras de Zimmler versam temas que são, por si, a assunção da sua auto-exclusão: o Cabalista de Lisboa e, recentemente, Os Anagramas de Varsóvia. No fundo, as críticas que faz aos judeus e à sua absoluta incapacidade para compreenderem as lições da história, aplicam-se, sem tirar, ao nosso Zimmler.

Ora, eu estou num país estrangeiro, cuja nacionalidade não quero nem pedirei, mas faço o sacrifício diário de falar a língua deste país. É esta a diferença entre o português e a generalidade dos estrangeiros, sobretudos aqueles que entendem o inglês como um Esperanto. Ficam sempre de fora, incapazes de comunicar com o povo entre o qual vivem, condenados à leitura dos jornais locais em língua inglesa - que só dizem aquilo que o estrangeiro auto-segregado quer ler - e reduzidos a locais onde se falam o inglês. É o fado do gueto: viver numa sociedade sem a compreender e ter como interlocutores meia dúzia de pessoas que mentem sistematicamente por delicadeza. Aprendi-o com os alemães: dizem em inglês aquilo que julgam compaginar com uma certa ideia de bom-senso e dizem em alemão aquilo que pensam. O cosmopolita não é cidadão de pátria alguma. Finge que está integrado, mas ao chegar ao supermercado não sabe pedir à empregada da frutaria um simples alperce.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Lisboa é Frequentemente Confundida com Pisa, Atenas e Barcelona

via Viajar Mais Barato by admin on 11/18/09

Hotels.com, o website de reservas de hotéis, divulgou os resultados de um inquérito que realizou junto de 10.000 viajantes, em 13 países, no qual os questionava sobre a sua capacidade de reconhecer um local famoso, sem o seu marco histórico principal.

Assim, os participantes de países como os E.U.A, Japão, Reino Unido, Espanha, Austrália, Suécia, França e Alemanha, entre muitos outros, visualizaram fotos de cidades famosas, e foram questionados sobre o local que pensavam estar a ver.

Algumas das conclusões foram bastante surpreendentes, na medida em que muitos habitantes de um país não reconheceram uma das suas cidades principais, sem o referido marco histórico.

No que respeita a reconhecer Portugal, é relevante notar que 78,9% dos espanhóis reconheceram Lisboa, com uma foto da zona da Ponte 25 de Abril, com a Ponte removida da foto (nas fotos em baixo). No entanto, 13,8% dos espanhóis confundiram Lisboa com Atenas e 3,5% confundiram Lisboa com Pisa. Por outro lado, 27,4% dos espanhóis, ao verem uma foto de Barcelona, pensaram que esta fosse Lisboa.

Lisboa-com-ponte

Lisboa-sem-ponte

Um dos resultados mais surpreendentes deste inquérito prende-se com a reincidência de respostas confundindo Pisa com Lisboa. Assim, 44,4% dos inquiridos franceses, ao verem uma foto de Pisa, pensaram que esta fosse Lisboa. A mesma resposta foi dada por 20,2% dos irlandeses, 16,5% dos italianos e 3,1% dos espanhóis.

Outro resultado interessante foi o de os franceses e os alemães terem reconhecido Londres mais facilmente do que os próprios britânicos. 98% dos franceses detectaram Londres sem o Big Ben, bem como 87% dos alemães, deixando para trás os apenas 83% de britânicos que conseguiram reconhecer a sua capital sem o edifício-chave.

Outros exemplos curiosos são o de apenas 55% dos inquiridos alemães terem reconhecido Berlim, enquanto que os italianos e os dinamarqueses tiveram mais facilidade em reconhecer a capital alemã (59% e 62% respectivamente) sem o edifício do Parlamento. Em Espanha, apenas 58% dos inquiridos reconheceram Barcelona.

A conclusão que se pode tirar destes resultados é verificar como um marco icónico é importante para uma cidade, para a conseguirmos reconhecer e como alguns viajantes estrangeiros acabam por conseguir reconhecer as outras cidades melhor do que os próprios habitantes desse país.

Um quiz semelhante encontra-se disponível online, para qualquer pessoa que o deseje realizar, descobrindo se reconhece as principais cidades do mundo, sem o seu marco histórico. Experimente e deixe um comentário com o seu resultado.

Eu experimentei e como pode ver na foto que se segue acertei em 11 e errei em 4. Faça também você o quiz e deixe um comentário com o seu resultado.

quiz

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via CAMBETA BANGKOK MACAU O MAR DO POETA by MACAU BANGKOK O MAR DO POETA on 11/17/09


Noruega Hammerfest

Condado Finnmark
Número 2004
Sede Hammerfest
Área 847 km²
Densidade 9 157 hab.
10 hab/km²
Idioma Neutral

Hammerfest é uma comuna, cidade-porto da Noruega, no condado de Finnmark, com 847 km² de área e 9 157 habitantes (censo de 2004), situada na ilha de Kvalo, a 480 km do Círculo Polar Ártico. É a cidade com mais de 6.000 habitantes mais a norte no mundo.

O seu magnífico porto é uma base de pesca baleeira das ilhas Svalbard.

Nesta cidade, o Sol não se põe de Maio a Setembro e não aparece de 18 de Novembro a 1 de Fevereiro.

Esta cidade foi destruída pelas tropas alemãs em 1940.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A Natureza do Amor

via Ciência Ao Natural on 11/15/09

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Provavelmente estarão desactualizadas as interpretações psicológicas.
Ainda assim, é uma daquelas experiências que atestam o reservatório de metáforas e analogias com que enriquecemos ou anestesiamos o dia-a-dia.
Em breves palavras: alguns macacos-bebés foram colocados num ambiente experimental, afastados das suas progenitoras. Como substituto existencial daquelas, os macacos tinham à disposição duas mães artificiais:
-uma, feita de rede metálica, que fornece alimento;
-outra, que não alimenta, mas que é quente e tem uma textura suave.

Este estudo clássico revelou que os juvenis passavam a maior parte do tempo junto da mãe suave e quente, deslocando-se apenas para a fria e metálica mãe-substituta para se alimentarem.
Qual o significado existencial para o ser humano?
Não me atrevo a dissertar.
fig14.jpg
Refiro apenas que me recordei desta experiência quando li um artigo no jornal Público que relatava diversas opiniões de emigrantes que vivem em Portugal.
Um deles dizia " Em Portugal não há dinheiro, mas há sentimentos."
Rash Aher Jalal, é a graça do desterrado que declarou o seu amor à jangada de pedra onde habitamos.
"Num hospital de um país grande pedem a identificação e se uma pessoa não tem, não a tratam, mesmo que esteja a morrer."
Em Portugal não é assim, constatou, depois de ter sido assistido num hospital público português.
Pelos vistos há qualquer coisa que tapa e olvida as muitas que não funcionam no nosso país. Esse indizível será idêntico à opção do macaco, que prefere a mãe-artificial quente e suave à generosa mas metálica concorrente artificial?
Uma vez mais não sei.
Tão pouco tenho a certeza de que a analogia seja apropriada.
Mas que um indizível me fez associá-las, ninguém o pode negar.


P.S. - para além de ser um estudo clássico não posso deixar de referir a beleza, ainda que um pouco pretensiosa, do título do artigo original: "The Nature of Love".

Referências:

Harlow, Harry. 1958. The Nature of Love. American Psychologist, 13, 673-685.

Público, 8 de Novembro de 2009, p.7.

Imagens:

Daqui

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Tropas Multiraciais no Exército Alemão (I)

via Revisionismo em Linha by Johnny Drake on 11/17/09

Voluntário de origem africana pertencente à Legião Muçulmana (Freies Arabien)
Um dos assuntos mais polémicos sobre o Nacional Socialismo de Adolf Hitler é, sem sombra de dúvidas, é a questão racial. Até que ponto foi negada a participação de outros grupos étnicos na construção do IIIº Reich? A lavagem cerebral à qual a humanidade foi submetida nos ultimos 60 anos certamente ajudou a manter o mito da raça ariana de 2 metros e olhos azuis, um mito muito difundido nos meios de comunicação social.









Legião de Muçulmanos



Graças à Internet, hoje em dia podemos compartilhar de uma parte da história esquecida e que poucos, infelizmente, ainda tem conhecimento - aqui fazemos o possível para isso.

Jamais os média, controlados pelos mesmos criadores do mito, ousaram tocar nos alicerces do gigante de olhos azuis, sabendo desde o momento que essa peça era fundamental para a enorme fantasia gerada em torno dos acontecimentos da IIª Guerra Mundial.

Adolf Hitler e Mussolini procuraram sempre dar ao seu povo uma particular auto-estima com o objectivo de se tornarem as maiores nações do mundo, e viam no contexto histórico/racial um grande instrumento para isso. Tais sentimentos e idéias propagaram-se por todo o mundo e reações semelhantes aconteceram noutros países. Basicamente, o Nazi-Fascismo defendia que uma nação era a criação máxima de uma raça e esta deveria sentir orgulho de si, pois em cada indivíduo estava escrita a sua história milenar de luta. Para combater o Sionismo, com o consentimento de Hitler, formaram-se tropas de voluntários em diversos países e estes integraram a Wehrmacht e também as Waffen-SS.





Voluntários hindus da Freies Indien




Para se ter uma idéia, quase todas as nações da Europa forneceram voluntários para as fileiras da Wehrmacht e das Waffen-SS. O número exacto da enorme quantidade de voluntários estrangeiros que prestaram serviço nas Forças Armadas Alemãs, entre 1939 e 1945, é desconhecido, sendo considerado por muitos historiadores, um dos mais intrigantes aspectos da II Guerra Mundial, e ao mesmo tempo muito pouco conhecido. Calcula-se que durante todo o conflito, cerca de 2.000.000 voluntários estrangeiros combateram incorporados aos contingentes da Wehrmacht e das Waffen-SS. No leste, apenas os voluntários individuais, ou seja, aqueles integrados directamente nas unidades regulares Alemãs chegava a 1.000.000 de homens, vindos principalmente das repúblicas Soviéticas. Este número é o resultado directo dos anos de domínio brutal exercido pelo império Soviético. Algumas delas provaram ser de primeira linha e verdadeiras formações de elite, estando a altura das demais unidades regulares da Wehrmacht e Waffen-SS, enquanto outras tiveram resultados despresíveis em combate. No final da guerra, muitos desses voluntários foram mortos pelos próprios compatriotas ou pelos "Aliados", enquanto os demais se renderam nos seus países de origem.


Espanhóis da Divisão Azul comandada pelo General Don
Existiram voluntários de todo o mundo:

Voluntários da Europa Ocidental: Boémia- Bélgica- Dinamarca- Espanha- Finlândia- Flandres- França- Grã Bretanha- Holanda- Itália- Liechtenstein- Luxemburgo- Noruega- Portugal- Suécia- Suíça.


Voluntários da Europa Central: Albania- Bulgária- Croácia- Eslováquia- Eslovénia- Estónia- Grécia- Hungria- Letônia- Lituânia- Montenegro- Polônia- Romenia- Sérvia.
Voluntários da Europa Oriental: Legiões Russas- Arménia- Bielo-Rússia- Cáucaso- Georgia- Ucrânia.
Legiões Muçulmanas: Azerbaijão- Tártaros da Criméia- Tártaros do Volga- Turquistão.
Legiões Cossacas: Cossacos do Don- Cossacos de Kuban- Cossacos da Sibéria- Cossacos Terekd.
Voluntários da Ásia: China- Coréia- Índia- Japão- Mongólia.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Barco Negro - cantado em Goa por Sonia Shirsat

Escutem a Sonia Shirsat, em Goa, a cantar o Barco Negro.
Viva este canto lindo da Lusofonia!
Como é triste ouvir-se ali o inglês, em vês do Português. Como será daqui a mais uns anos?
Um mundo que morre, que vai morrendo connosco...
Rui Moio


sábado, 14 de novembro de 2009

DIA MUNDIAL DA DIABETES

via CAMBETA BANGKOK MACAU O MAR DO POETA by MACAU BANGKOK O MAR DO POETA on 11/14/09
História

A diabetes mellitus já era conhecida antes da era cristã. No papiro de Ebers descoberto no Egito, correspondente ao século XV antes de Cristo, já se descrevem sintomas que parecem corresponder à diabetes.

Foi Areteu da Capadócia quem, no século II, deu a esta doença o nome de "diabetes", que em grego significa "sifão", referindo-se ao seu sintoma mais chamativo que é a eliminação exagerada de água pelos rins, expressando que a água entrava e saía do organismo do diabético sem fixar-se nele (polidipsia e poliúria, características da doença e por ele avaliadas por esta ordem). Ainda no século II, Galeno, contemporâneo de Areteu, também se referiu à diabetes, atribuindo-a à incapacidade dos rins em reter água como deveriam. Nos séculos posteriores não se encontram nos escritos médicos referências a esta enfermidade até que, no século XI, Avicena refere com precisão esta afecção em seu famoso Cânon da Medicina. Ler mais


Os Estados Unidos e a Suíça proibiram a utilização da vacina contra a Gripe ...

via Um Homem das Cidades by Diogo on 11/14/09
EUA recusam vacina para gripe A usada na Europa

A vacina que está a ser usada em Portugal contra a gripe A não foi aprovada pelos Estados Unidos por conter substâncias na sua composição que podem alegadamente causar danos à saúde dos que a tomam. Trata-se da Pandemrix [...]

No entanto, a Pandemrix está a provocar a recusa de muitas pessoas na Alemanha da sua utilização, dando como justificação o facto de os políticos e os funcionários públicos de topo serem preventivamente vacinados com uma outra. O presidente do Colégio Alemão dos Médicos de Família refere mesmo que os "potenciais riscos ultrapassam os benefícios" e, segundo Michael Kochen, este é um "teste em larga escala feito à população alemã" [...]


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News Crohn - 30 de Outubro de 2009

Gripe A: Suíça proíbe que grávidas e crianças recebam a vacina Pandemrix

A Swissmedic (autoridade que regula o sector dos medicamentos na Suíça) emitiu, esta sexta-feira (30-10-2009), um comunicado, onde proíbe a utilização da vacina Pandemrix – a mesma utilizada em Portugal – em grávidas, crianças com menos de 18 meses e adultos com mais de 60 anos.

Na base da decisão da Swissmedic está a incerteza quanto aos efeitos do uso do adjuvante AS03, utilizado para a vacina Pandemrix do laboratório GSK.


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Se alguma tragédia acontecer em Portugal em resultado da campanha de vacinação contra a «Gripe A», a ministra da Saúde, Ana Jorge, e o director-geral da Saúde, Francisco George, vão ter muito que explicar aos cidadãos deste país.

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