quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Alberto Ramos no "Olhos nos Olhos" do Rádio Clube Português

O Rádio Clube Português transmitiu no Domingo, dia 17 de Agosto de 2008, um interessante diálogo em que intervém Alberto Ramos uma voz de referência da SIC-Notícias no "Toda a Verdade".

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Investido rei dos Bundas em Lumbala Nguimbo

Lumbala Nguimbo é a vila Gago Coutinho da circunscrição dos Bundas.
Rui Moio


Investido rei dos Bundas em Lumbala Nguimbo

via Leste de Angola by Jorge Santos - Op.Cripto on 8/17/08
Luena, 18.Agosto – O rei da etnia Mbunda, Mwene Mbandu III, foi investido, este domingo, ao trono, na sede municipal dos Bundas, Lumbala Nguimbo, em cerimónia presidida pelo príncipe zambiano, Justino Frederico Katwiya....

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Livros: "Bichos diversos com versos", novo livro de poemas de Couto Viana para crianças

YouSerials: Busque seriais e passwords grátis

via 365 Dias... by Fabio Santos on 8/6/08

YouSerials é um site onde você pode encontrar seriais e passwords para desbloquear aquele programa. Basta colocar o nome do programa desejado, e em segundos você terá uma série de resultados para buscar a o serial pretendido.

Esta dica é muito útil se você quer testar um programa original. Assim, você testa o programa e depois compra um original.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

L'acqua più calda del pianeta

via Corriere.it by Alessandra Carboni on 8/6/08
Raggiunge la temperatura di 467 gradi ed è stata trovata nell'Oceano Atlantico

Polímeros que emitem luz geram tecnologia concorrente ao LCD

Os pesquisadores brasileiros utilizaram um novo tipo de material, chamado ionômero - um polímero mil vezes mais fino do que um fio de cabelo e que contém eletricidade suficiente para garantir a eficiência desejada dos LEDs orgânicos.

Cães possuem habilidade empática

via HypeScience by Miguel Kramer on 8/5/08
Não, a Fifi não pode ler a sua mente, mas parece que você pode transmitir a sua "preguiça" para ela.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Los 'siluros de Pavlov'

via ELPAIS.com - Última Hora by E. DE B. <elpais@elpais.com> on 8/5/08
¿Para qué sirve que un perro salive cuando oye una campana? Para nada. Pero el experimento del ruso Iván Pávlov, base de la teoría del reflejo condicionado, puede tener una aplicación práctica. Es en lo que está trabajando el Laboratorio de Biología Marina de Woods Hole, en Massachusetts (EE UU), pero usando siluros (Centropristis striata).

José Brandão. Mais um livro.

via MEMÓRIAS by Raimundo Narciso on 8/5/08

José Brandão é meu amigo mas a razão que o traz hoje aqui não é essa mas a publicação, agora mesmo, de mais um livro seu pela Editora Prefácio. A Introdução ao livro diz-nos quantos mortos, feridos , estropiados, doentes a guerra ceifou entre os militares portugueses em cada uma das guerras coloniais, na de Angola, Guiné e Moçambique, e faculta outros interessantes números, cada um encerrando uma tragédia em Portugal e abrindo portas para outras infindáveis tragédias em África entre os que defendiam a libertação das suas terras. A Introdução do livro está aqui abre o apetite ao mais fastiento e já me decidiu: vou, sem dúvida, procurá-lo.

José Brandão começou por ser operário, foi dirigente sindical e é um autodidacta. Mas foi também um lutador contra a ditadura e foi preso pela PIDE que o acusou de pertencer à ARA. Chegou ao tribunal para julgamento, com uma sentença de uma mão cheia de anos de prisão, já lavrada pela PIDE no dia... vá, adivinhem... no dia 25 de Abril de 1974!

A Língua e a Cultura Portuguesa no Senegal

via Rui Moio's shared items in Google Reader by Passar o Azul on 8/4/08
.
A língua portuguesa já fala do Senegal desde há vários séculos. Os cronistas que referiram as primeiras escalas dos navegadores na costa ocidental de África falaram de Çanaga. Não era a terra, nem um país, era um rio, o primeiro grande rio que encontraram naquela costa, hoje chamado Rio Senegal.

Mas os descobridores não iam à procura de rios, mas de mares, e por isso continuavam sem se deter. À passagem, ainda no Senegal, encontraram, em 1444, uma ilha a que deram o nome de ilha da Palma (hoje Gorée, património mundial da humanidade) e um outro rio que já não existe, coberto pela urbanização, a que chamaram Rio Fresco, que deu o nome à cidade arrabalde de Dakar, hoje chamada Rufisque.

O objectivo dos navegadores era a Índia, mas a língua portuguesa, antes de falar da Índia, falava de Cabo Verde, ponta da península em forma de cone pela qual a África entra pelo mar oceano, dando a esse miradouro de África sobre o Atlântico o nome de cabo Manuel, do Rei D. Manuel I.

Duarte Pacheco Pereira, no «Esmeraldo de Situ Orbis», Valentim Fernandes, Gomes Eanes de Zurara, Francisco de Lei-nos Coelho, Francisco de Andrade, Álvares de Almada, e vários outros, escreveram sobre as costas e as gentes do que é hoje o Senegal. E outros escritores contemporâneos de língua portuguesa escreveram também sobre o país - Agostinho da Silva, Jorge de Sena, António de Certima (este, dois livros inteiros), José Eduardo Agualusa.

Faltava ainda que a poesia de língua portuguesa falasse do Senegal. E não foram dois poetas quaisquer. Um, o maior da língua, o outro dos maiores, fizeram a língua portuguesa falar de Çanaga, falar do Senegal: Luís de Camoes, n' Os Lusíadas, escreve uma estância no canto V sobre a costa do Senegal e, no século XX, João Cabral de Melo Neto, que foi embaixador do Brasil em Dakar, dedicou alguns poemas ao Senegal.

O ensino da língua portuguesa no Senegal é dos mais significativos em todo o mundo. O português faz parte do currículo liceal, como língua de opção, e é hoje ensinado em cerca de 60 liceus públicos e alguns colégios privados, com 120 professores senegaleses, agrupados numa «Associação de Professores de Português no Senegal», e 12 mil alunos inscritos. Em 8 dessas escolas há mesmo um Clube de Português.

O decreto que instituiu o ensino do português deve-se ao presidente Leopold Sedar Senghor, em 16 de Março de 1972, para o qual contribuiu muito a positiva influência do guineense Benjamim Pinto Bull, nesse tempo professor em Dakar.

Em Outubro de 2006, completou-se o primeiro centenário do nascimento de Senghor que, no discurso de doutoramento honoris causa pela Universidade de Évora, em 17 de Junho de 1980, falou da língua portuguesa:"Le portugais est une des langues vivantes enseignees au Senegal, dams les lycées et a l'Université. Cette langue aux sons fondus et nuances, au vovelles en demi-teintes, airy successions, deconcertantes, de nasales et de chuintantes."

In
dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br.

Biografía de Borís Pasternak

via Poemas del Alma by Verónica Gudiña on 8/5/08
Uno de los grandes representantes de la literatura rusa fue, sin dudas, el escritor Borís Leonídovich Pasternák, quien nació en Moscú el 10 de febrero de 1890 en el seno de una culta familia de origen judío. Su padre, que abandonó el judaísmo para convertirse en un cristiano ortodoxo, era un famoso pintor que dictaba [...]

Video: Introdução aos Albergues

via Viajar Mais Barato by admin on 8/5/08

Como sabe, os hostels ou albergues são bastante procurados (principalmente pelos mais jovens) por quem quer alojamentos mais baratos. O vídeo que se segue (em inglês), é num Hostel em Praga e é uma boa introdução para quem não tem qualquer experiência em ficar neste tipo de alojamentos.

Para pesquisar hostels ou albergues por todo o mundo, aconselho o Hostelbookers

Fonte

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Energia escura é observada nos colossos do universo

via HypeScience by Cezar Ribas on 8/4/08
Cientistas encontraram mais evidências intrigantes da existência de energia escura, um dos fenômenos mais confusos da natureza.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

5 Excitantes experimentos para fazer em casa

via HypeScience by Miguel Kramer on 8/3/08
Estes experimentos vão permitir horas de diversão garantida com seus amigos ou filhos e todos podem aprender algo novo.


Nova descoberta gera hidrogênio a partir da luz solar

via HypeScience by Cezar Ribas on 8/3/08
Em uma hora há luz solar suficiente para gerar energia para o planeta todo durante um ano.

Alunos da Escola Pratica de Pesca e Comércio do Distrito de Moçâmedes: 1948

via GENTE DO MEU TEMPO. by mnjardim on 8/4/08














Foto interessantíssima, gentilmente cedida por Antonieta Bagarrão Lisboa, através da qual podemos ver o conjunto de alunos e alunas que frequentava a Escola Prática de Pesca e Comércio do Distrito de Moçâmedes, do 1º ao 5º ano, no ano lectivo de 1948/49. Também podemos ver o corpo do professorado que na altura lecionava na referida Escola. Clicar sobre a foto para ampliar.

De baixo para cima e da esq. para a dt., reconheço, entre outros:


1º plano: Albino Aquino (Bio), Carlos
Pinho Gomes, ?, Manuel Dias Monteiro (Neca), ?, Amilcar Almeida, José Patrício, Arnaldo Van der Keller (Nado), ?, Carlos Manuel Guedes Lisboa (Lolita), Nito Abreu, Bajouca Zezinho Guedes Duarte, Manuel Rodrigues Araújo, António José Carvalho Minas e Norberto Edgar Almeida.

2º plano:
Carlos Calão, ??????, Fernando Morais (o 7º, de camisa escura), ?,?,?, Licas Freitas (de pé, ao centro), Dito Abano, Jaime Custódio, Zezo Freitas, Carequeja, ?, Soares, ???, Beto de Sousa,?? , Albertino Gomes e?

3º plano:
Antonieta Bagarrão (Dédé), Mimi Carvalho (5ª), Maximina Teixeira (8), ???

4º plano: Fátima Abrantes, ?, Nelinha Costa Santos, Salete Leitão, Fátima Duarte, Malanie Sacramento, Carolina Mangericão, ?, Lucia Brazão, ???, Raquel Martins Nunes, Orbela Guedes
, ???, Fernanda Vieira,..

5º plano: Francelina Gomes, ???; Augusto Martins, ??, Padre Galhano, Dr. Borges (Director), ?;?: Prof. Carrilho (Dactilog/Caligraf./Estenograf.), Luzete de Sousa, e mais à dt, Bernardete Diogo, ?, e Fernandina Peyroteu

32. ENSINO SECUNDÁRIO EM MOÇÂMEDES

Referimo-nos já, em diversos lugares deste trabalho, à determinação de 23 de Agosto de 1919, do visconde de Pedralva, Francisco Coelho do Amaral Reis, quando criou em Luanda uma escola comercial e uma escola industrial, que deveriam funcionar anexas ao liceu, e concedeu autorização aos governadores dos distritos de Benguela, Huíla e Moçâmedes para criarem e fazerem funcionar em cada uma das suas capitais as respectivas escolas primárias superiores.

Em Moçâmedes, demorou bastante tempo para que a medida fosse aplicada e a resolução concretizada. Só em 30 de Março de 1925 foi decidido que a Escola Primária Superior de Moçâmedes entrasse em funcionamento, no ano lectivo que ia iniciar-se. Simultaneamente, era aprovado, publicado e entrou em vigor o respectivo regulamento.

No dia 23 de Maio do mesmo ano era-lhe atribuído como patrono o conhecido e prestigioso governador-geral de Angola cujo nome de certo modo já a cidade ostentava — José de Almeida e Vasconcelos Soveral de Carvalho da Maia Soares de Albergaria, vulgarmente conhecido por Barão de Moçâmedes.

Segundo o que dispunha a portaria de 17 de Junho de 1927, a Escola Primária Superior Barão de Moçâmedes passou a ser directamente administrada pelo Estado, visto que a Câmara Municipal não reunia condições para continuar a manter o encargo de sustentá-la, pois lhe faltavam recursos monetários. Os seus professores estavam sem receber os vencimentos desde Novembro do ano anterior, por falta de verba com que pudessem ser pagos. Ora esta situação não podia manter-se indefinidamente, não se antevendo qualquer hipótese de solução, qualquer possibilidade de resolver o impasse, a não ser a que foi executada, dando assim remédio àquele embaraço.

A partir de 10 de Julho de 1930, a Escola Primária Superior Barão de Moçâmedes passou a adoptar períodos lectivos idênticos aos dos liceus, fazendo coincidir as férias com as destes estabelecimentos de ensino.

Tal como acontecera em Sá da Bandeira, sonhava-se com a promoção e transformação da escola, elevando-a a categoria superior na escala da classificação. Os respectivos professores não deixavam de salientar por todos os meios de que dispunham que se tratava de uma escola de ensino secundário, pugnando para que assim fosse considerada.

O decreto de 30 de Novembro de 1936, que tinha em vista organizar em moldes novos o orçamento dos territórios ultramarinos, pondo em prática os princípios já experimentados em Portugal, extinguiu a Escola Primária Superior Barão de Moçâmedes, do distrito e cidade deste nome, e criou em sua substituição a Escola Prática de Pesca e Comércio.

O diploma legislativo de 9 de Janeiro de 1937, tendo em consideração os diversos problemas levantados com a extinção daquele estabelecimento e a criação deste, de categoria que se não considerava exactamente igual nem superior, determinou que os exames finais dos alunos a frequentá-lo, chamados também exames de saída, seriam realizados no decorrer desse mês de Janeiro, sendo o júri constituído pelos professores em exercício. O director da escola e o único professor efectivo que nele trabalhavam transitariam, sem mais exigências, para o quadro do recém-criado estabelecimento de ensino.

Havia um texto legal que defendia que o ensino ministrado em cada meio social fosse o mais adaptado possível ao seu ambiente e às suas necessidades. Por isso entendeu-se que, sendo Moçâmedes terra de pescadores, a nova escola deveria ter esta característica e, portanto, relacionar-se com as actividades marítimas e o sector piscatório.

No dia 3 de Abril de 1937, foi aprovado o Regulamento da Escola Prática de Pesca e Comércio de Moçâmedes. Segundo o que este diploma legal determinava, o ensino teria a organização seguinte:

Sexo masculino

—Mestre de pesca e carpinteiro-calafate;

Sexo feminino

—Costura e bordados;

Os dois sexos

—Curso geral do comércio.

No curso de mestre de pesca, os alunos estudariam Português, Francês, Ciências Geográfico-Naturais, Matemática, Desenho e Trabalhos Manuais, e Educação Moral e Cívica. Tomariam contacto com os trabalhos de construção e reparação de barcos; treinariam nas actividades da navegação e pilotagem; atenderiam aos trabalhos da pesca e conserva do peixe; seriam iniciados na reparação dos instrumentos de bordo e outras tarefas afins. Os alunos do curso de carpinteiro-calafate estudariam as mesmas disciplinas e ainda Desenho de Projecções, Desenho Profissional e Estilos, e Tecnologia; nas oficinas, aprenderiam o que dizia respeito à construção e reparação de barcos.

As alunas de costura e bordados estudavam as mesmas disciplinas e tinham trabalhos práticos, de cuja amplitude não podemos aperceber-nos, pois o texto legal não é suficientemente claro.

No curso comercial, estudavam-se as mesmas matérias acrescidas de Inglês, Elementos de Direito Comercial, Economia Política, Noções Gerais de Comércio, Contabilidade e Escrituração Comercial, Caligrafia, Dactilografia e Estenografia. Continuava a prestar-se atenção a tudo o que dizia respeito à pesca e conserva de peixe, construção e reparação de barcos.

A Escola Prática de Pesca e Comércio de Moçâmedes era considerada, mesmo no aspecto burocrático e estrutural, como uma escola de ensino técnico secundário, pois havia em Angola pelo menos uma escola de ensino técnico elementar, criada em 5 de Junho de 1930, a que fazemos referência no lugar próprio. Podemos chegar à mesma conclusão se atendermos ao ensino literário nela ministrado. Todavia, não chegou a criar tradição que a prestigiasse, esbatendo-se no panorama da escolaridade que temos vindo a analisar.
Tirei DAQUI

LEITURA RECOMENDADA

via CACETEIRO by noreply@blogger.com (caceteiro) on 7/31/08

Acabei de ler este livro acerca da 14ª Divisão das Waffen SS, composta por voluntários Ucranianos (no ocidente da Ucrânia existe uma região chamada Galicia, não é só a norte do Minho).
Caso raro, o autor, militar reformado do exército Norte-Americano, consegue ser imparcial e (vejam lá!) até consegue provar a inocência da divisão em muitos dos crimes de guerra cuja autoria lhe foi atribuída.
Embora seja um livro caro, recomendo vivamente a sua aquisição que pode ser feita através do site da Schiffer Publishing.

domingo, 3 de agosto de 2008

Em resposta às acusações de Paulo Portas

via Leste de Angola by Jorge Santos - Op.Cripto on 8/3/08
Ministério recusa usar ex-combatentes para 'lutas político-partidárias' 1.º Grupo de Combate da 20ª Companhia de Comandos O secretário de Estado da Defesa afirmou hoje que a proposta de lei relativa aos benefícios atribuídos aos antigos combatentes não visa reduzir direitos,...

Imagem obtida pelo Wordle com as 100 tags do Google Reader/Moio


Fonte: site Wordle

"Salazar ajudou-me a fazer a opção pela pintura"

via Diário de Notícias on 8/2/08
Entrevista com Júlio Pomar. Acha que a vida é uma espécie de loja de tintas ou dicionário em movimento e actua em conformidade. Não ser capaz de se repetir e viver sempre a mudar o botão fizeram- -no viajar até aos 82 anos com um humor invejável e uma arte notável. Era jovem e dava aulas (…)

Guiné 63/74 - P3108: Os funerais dos nossos camaradas Pára-quedistas (2): Ce...

via Luís Graça & Camaradas da Guiné by Carlos Vinhal on 8/3/08
1. No dia 26 de Julho de 2008, recebemos do nosso camarada Mário Fitas (ex-Fur Mil Op Esp da CCaç 763, Cufar, 1965/66), uma mensagem com uma vasta reportagem fotográfica das cerimónias nacionais de homenagem aos nossos três camaradas Pára-quedistas, recentemente regressados a Portugal.

Caro Luís,
Acompanhado do meu amigo Rui Trindade Baixa, desloquei-me à Igreja de Nossa Senhora do Rosário, templo da Força Aérea Portuguesa, para assistir às cerimónias In Memória dos Pára-quedistas mortos em Guidage.

Não tenho oportunidade de escrever muito sobre a Cerimónia, o qual será feito noutra altura.

Tem este o fim principal de enviar as fotos tiradas bem como referir a presença dos tertulianos José Martins e Esposa e do Victor Tavares.

Vão também homenagens do Pára-quedista Carlos Costa e do senhor General Hugo Borges.

De salientar a postura do tertuliano José Martins da forma como esteve e apresentou a algumas entidades o senhor Embaixador da Guiné-Bissau que presumo estaria um pouco isolado.

Foto 1 > Folheto alusivo à cerimónia que se realizou na Igreja Nossa Senhora do Rosário

Foto 2 > Um dos carros que transportavam os nossos malogrados camaradas

Foto 3 > Os corpos dos três Páras, lado a lado, até se separarem definitivamente para rumarem ao seu verdadeiro eterno descanso

Foto 4 > Momento em que são prestadas honras militares aos restos mortais

Foto 5 > Idem

Foto 6 > Aspecto da Missa Solene

Foto 7 > Coro da Força Aérea

Foto 8 > O nosso camarada José Martins em companhia do senhor Embaixador da Guiné-Bissau. Um pouco afastada, Maria Manuela, a inseparável companheira do Zé.

Foto 9 > Representação da Associação de Operações Especiais - Delegação de Lisboa, de que faz parte o nosso camarada Mário Fitas, também na imagem.

Foto 10 > José Martins e esposa, conversam com o nosso camarada Pára-quedista Vitor Tavares

Fotos: © Mário Fitas (2008). Direitos reservados.

_____________
Nota de CV:
Vd. primeiro poste da série de 2 de Agosto de 2008 > Guiné 63/74 - P3105: Os funerais dos nossos camaradas Pára-quedistas (1): Artigo do DN (Afonso Sousa)

VII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP

via NOVA ÁGUIA: O BLOGUE DA LUSOFONIA by Direcção: Paulo Borges, Celeste Natário e Renato Epifânio on 8/2/08
Documentos Finais

Paulo Portas acusa Governo de retirar direitos aos antigos combatentes

via Leste de Angola by Jorge Santos - Op.Cripto on 8/3/08
O líder do CDS-PP acusou hoje o Governo de retirar direitos aos antigos combatentes das ex-colónias ao pretender alterar a lei, anunciando que procurará um consenso com todas as forças políticas para evitar que tal aconteça....

16 Estonteantes cenas de um mundo invisível

via HypeScience by Alessandra Nogueira on 8/2/08
Felizmente o homem criou a tecnologia para que essas maravilhas do dia-a-dia não passem mais despercebidas.

sábado, 2 de agosto de 2008

Guiné 63/74 - P3105: Os funerais dos nossos camaradas Pára-quedistas (1): Ar...

via Luís Graça & Camaradas da Guiné by Carlos Vinhal on 8/2/08
1. O nosso camarada Afonso Sousa (ex-Fur Mil Trms CART 2412 (Bigene, Binta, Guidage e Barro, 1968/70), em mensagem do dia 27 de Julho de 2008, enviou-nos um artigo escrito pelo Jornalista Francisco Mangas, publicado no DN do dia 26.

Na sua mensagem, o nosso camarada escreveu apenas isto:

Zona da Guiné onde, 4 anos antes, passei meio ano do percurso na guerra. Emociona-me este relato. Uma lágrima não pode ser contida.

Restos mortais dos nossos camaradas Pára-quedistas depositados na Igreja da Força Aérea em Lisboa

Foto: © Mário Fitas (2008). Direitos reservados.



2. Com a devida vénia apesentamos o referido artigo





Os heróis que ficaram para trás !

Trinta e cinco anos depois de terem caído na Guerra Colonial, no Norte da Guiné, os restos mortais de três pára-quedistas são hoje sepultados, em Vila do Conde, Cantanhede e Castro Verde. As famílias encerram, assim, um longo luto. É uma história de silêncio e esquecimento, de três jovens mortos em combate, inumados na mata, porque os corpos entraram em decomposição e não podiam ser retirados para Bissau, de uma tropa especial que tem por princípio não deixar ninguém para trás. A Liga dos Combatentes teme que esteja a abrir uma caixa "que nunca mais conseguimos fechar".
Num azulejo, sobre a porta de entrada, a aparição de Fátima aos pastorinhos. A bicicleta preta, pedaleira remota , encostada à parede, que termina num canteiro de margaridas e sardinheiras ressentidas do calor de Julho. É a casa de Lurdes Jesus Faim e Avelino Lourenço, na aldeia de Fornos, Cantanhede, um casal de velhos tocado por infinda tristeza. Hoje, pela tarde, sepultam o filho, que perderam na Guerra Colonial, e talvez a dor.

Um filho ou um anjo? "Era um anjo, por isso não me pertencia." Fala a mãe, comovida, a rever o jovem fardado, no preto e branco das fotos. José Jesus Lourenço, soldado pára-quedista, foi morto em combate na tarde de 23 de Maio de 1973, numa emboscada na zona de Guidaje, no Norte da Guiné. Tinha 19 anos e um secreta paixão a arder no coração. Dois outros camaradas tombaram no mesmo ataque.

Acossada pelos guerrilheiros do Partido Africano para a Independência de Guiné e Cabo verde (do PAIGC), que também controlavam o espaço aéreo, a Companhia de Caçadores Pára-quedistas 121 - porque "ninguém fica para trás" - rompeu com os seus mortos até ao aquartelamento de Guidaje, flagelado há meses pelo inimigo. A aviação, temendo os mísseis, fica em terra, longe do perigo. Os corpos "começaram a entrar em decomposição, cheiravam mal". Foram inumados na mata, no dia 25 de Maio, junto à cerca de arame farpado. E aí permaneceram, com uma mortalha de silêncio e ervas daninhas, trinta e cinco longos anos.

No lugar de Fornos, quarta-feira passada, a primeira pessoa que encontrámos, um homem de bicicleta, antes de nos indicar a casa dos pais do pára-quedista Lourenço, contou-nos, sem esconder o orgulho, outra coisa: "Fui ao juramento de bandeira dele, a Tancos." É da família? "Não, ele era um rapaz bom." Retoma a viagem, a pedalar lentamente como se desse modo iludisse o sol do meio-dia, canto das cigarras e alguma tristeza.

Na base dos pára-quedistas, em Tancos, soubemos depois, desaguou em festa uma pequena multidão, gente de Fornos e de aldeias vizinhas, a testemunhar o gesto de amor à pátria do jovem José Jesus Lourenço. Foi um autocarro cheio. "Parámos em Fátima, dormimos em Tomar e no dia seguinte, pela manhã, estávamos em Tancos". Ele "era o rapaz mais bonito do lugar", lembra Lurdes Faim, a mãe.

Cedo começa a "ganhar a vida", logo após terminar a instrução primária. "A trabalhar no duro", recorda Avelino Lourenço, o pai. Completa, em breve, 81 anos, mas continua a ir a Cantanhede (a 10 km de Fornos) receber a reforma, na pedaleira preta que vimos encostada à parede, junto das margaridas e sardinheiras. "As minhas pernas são a bicicleta." Avelino foi lavrador, "tinha gado" e assim tocava a vida.

José, o seu segundo filho, " cozia cal, enfornava os fornos". Trabalho duro, não há dúvida, para um adolescente. José apaixonou-se por Maria ("um namorico", diz a mãe), mas no horizonte irrompia a tropa, o trágico ir à guerra que tolheu, atormentou, roubou a alegria aos jovens portugueses nos anos sessenta do século passado. O enfornador de cal alista-se como voluntário nos pára-quedistas: tem pressa de ir para voltar depressa e cumprir a paixão.

No dia da partida rumo à distante Guiné, veio muita gente despedir-se do militar à casa dos pais. "Ele levava a mãe no coração, quando saiu à porta pressenti que era o funeral, estava-me a despedir dele para sempre." Lurdes Faim contém as lágrimas, trinta e cinco anos de luto incompleto dá-lhe essa derradeira força.

Hoje, sábado, 26 de Julho de 2008, os pais, as três irmãs e o irmão, sobrinhos e muitos amigos voltam a encher um autocarro. Vão a Lisboa, e voltam com os restos mortais do José."A vinda dele dá-me paz", confidencia a mãe. "Tenho dito às pessoas: cantem e batam palmas quando o meu filhinho chegar à nossa terra. Por favor, não me abracem, não chorem nem me dêem os sentimentos."

A dor, o choque mais duro, conta Lurdes Faim, 77 anos, sentiu-a faz muito tempo. E, por certo, jamais esquecerá esse "28 de Maio" de 1973: pároco de Fornos a entrar-lhe em casa, também destroçado, com a notícia. Foi um choque para a família e para o povo da terra e aldeia vizinha: morria o destemido herói, tão novo ainda. "Era um anjo, não podia ser meu", insiste a mãe, a sublimar a perda.

"Nunca se viu uma coisa tão triste." Agora é Avelino, que se manteve em comovido silêncio a ouvir a mulher, a "recordar a dor". Maria, a namorada vestiu o luto, e todas as raparigas da aldeia, num sentido gesto solidário, "botaram lenço preto" durante largos dias.

No dia 25 de Junho de 1973, Lurdes e Avelino são informados de que o filho já estava inumado, algures na densa mata guineense, e só passado sete anos "poderiam mandar os restos mortais". Mentiram. Afinal, deixaram para trás ("ninguém fica para trás" é o lema pára-quedistas), em terra estranha, José e os outros dois camaradas da companhia mortos na emboscada de 23 de Maio: Manuel da Silva Peixoto, 22 anos, de Gião, Vila do Conde, e António Neves Vitoriano, 21 anos, natural de Castro Verde.

"Esperámos e desesperámos, a coisa estava de modos a apagar-se", refere Avelino Lourenço. Há dois anos, perdeu a esperança de dar sepultura ao filho, que passou apenas três meses na guerra. José seguia na frente da coluna, atrás de Manuel Peixoto, o primeiro a tombar, atingido por várias balas. Pouco depois de regressar da ex-colónia portuguesa, um camarada veio a Fornos contar à família o que se passou na emboscada, preparada pelas forças de libertação da Guiné. Peixoto resistiu e pediu socorro: "Acode-me, Lourenço!" Este rompeu, porque ninguém pode fica para trás, e é flagelado pelo fogo inimigo. "Morreu para salvar o outro", diz a Lurdes Faim. E lembra as últimas palavras do filho, que o companheiro lhe trouxe, da longínqua mata africana, como se fosse um tesouro: "Ai a minha mãe! Ai a minha namorada!".

A família de Manuel Peixoto, que não resistiu aos ferimentos, também não contava com o regresso das ossadas desta pára-quedista. Gostava de boxe, aprendiz de carpinteiro antes de partir para a Guiné. A mãe não assistirá hoje o funeral, no cemitério de Gião, Vila do Conde, no mesmo dia da romaria da terra, com Marco Paulo como cabeça de cartaz. A mãe de Peixoto morreu em 1996; o pai emigrou para o Brasil, tinha o filho poucos meses, não mais voltou.

Resta um irmão, uma irmã e alguns sobrinhos, que esperam hoje à tarde os restos mortais do militar. "Logicamente, o corpo devia ter vindo logo na hora", refere António Peixoto, que soube da morte do irmão em França, onde está emigrado há quase três décadas. A família não irá a Lisboa para, depois, acompanhar os restos mortais até Vila do Conde.

Maria Alice Carvalho é a guardiã das memórias de Manuel Peixoto, seu cunhado. A memória repartida por dezenas de fotografias . No verso de uma das fotos, que mostra vários companheiros no interior de uma aeronave, o pára-quedista escreveu o seguinte: "Dentro do avião quando íamos para o quartel do exército que está perto da fronteira. Uns riem-se e outros pensam no que podia acontecer perante as operações, mas correu muito bem só tivemos um morto. Pelo contrários, os turras."

A legenda termina assim, sem se saber o número de "turras" mortos nesse combates. A baixa de um militar do lado dos pára-quedistas, segundo soldado Peixoto, nem era assim tão mau. Isto prova o sufoco que as tropas portuguesas sofreram na zona de Guidaje, junto à fronteira do Senegal, nos últimos anos da Guerra Colonial. Peixoto, Lourenço e Vitoriano morrem na operação das forças especiais portuguesas destinada a furar o cerco que os guerrilheiros do PAIGC faziam ao aquartelamento de Guidaje.

Anacleto Costa pertenceu à companhia de Peixoto, não esteve, no entanto, envolvido na missão que vitimou os seus três camaradas. Participou, contudo, noutras situações de conflito ao lado do jovem vilacondense. "Era um homem destemido, uma verdadeira máquina de guerra: eu ouvia um tiro e escondia atrás das árvores, ele não, ele rompia para o inimigo". O irmão confirma, "já aqui era valente, faz parte da família".

Conhecida a notícia da morte, os familiares escreveram algumas cartas ao general António de Spínola - na altura comandante das forças portuguesas na colónia da Guiné -, sem resposta. O silêncio, sempre o silêncio a cobrir os jovens pára-quedistas, sepultados à pressa, num cemitério improvisado.

"Companheiros meus", lembra Anacleto Costa, "queriam ir buscar os seus mortos" a Guidaje. "Os graduados não admitiram, o Spínola também não autorizou." Um anos depois do falecimento, por altura do 25 de Abril, a família recebeu um convite para ir a Lisboa "receber uma medalha de honra" pelos serviços de soldado Peixoto prestados à Pátria.

Saíram bem cedo, regressam de madrugada com as mãos vazias. "Esperámos até à uma da manhã e não recebemos medalha nenhuma. A cerimónia transformou-se num grande comício, viemos embora sem nada", recorda Maria Alice Carvalho.

Os três pára-quedistas da Companhia 121 regressam hoje às suas terras, onde serão sepultados com dignidade, trinta e cinco anos depois de tombarem aos serviço de Portugal. As famílias, que foram ouvidas e autorizaram a exumação e trasladação das ossadas, podem agora, enfim, encerrar o luto. "Agora já posso partir, o regresso do meu filho dá-me serenidade." Diz Avelino Lourenço, a despedir-se de nós à porta da sua casa, na aldeia de Fornos, Cantanhede. Na fachada, o azulejo com a aparição de Fátima; no interior da habitação,vimos mais imagens de Nossa Senhora e os retratos dos filhos, netos e bisnetos.

As cigarras, indiferentes à melancolia do velho, cantam, cantam por dentro da tarde quente.

Primeiro transplante duplo de braços inteiros

via Expresso on 8/1/08
Pela primeira vez no mundo foi realizado um transplante duplo de braços inteiros a um paciente amputado.

Galinha põe maior ovo do mundo

via 365 Dias... by Fabio Santos on 8/1/08
Uma galinha cubana pôs um ovo que poderá ser considerado o maior do mundo. Os donos da galinha Titi, fazendeiros na cidade de Campo Florido, ficaram surpresos ao chegar ao galinheiro esta semana e se deparar com o tamanho do ovo.

"Isso nunca aconteceu antes. Nós nunca vimos um ovo tão grande assim desde que começamos a criar galinhas há muitos anos atrás", disse Estela Guerra. De acordo com autoridades cubanas, o ovo pesa 180 gramas, dez a mais do que o recorde atual.

Segundo a última edição do Livro Guinness dos recordes, o ovo mais pesado do mundo também foi posto por outra galinha cubana. O neto do casal, Kendry, diz que assim que pesou o ovo avisou as autoridades e procurou a mídia para divulgar a notícia. "

Estamos tentando atrair a atenção da mídia para que possa ser visto por pessoas em todo mundo", disse Kendry. A família está mantendo o ovo gigante da geladeira enquanto espera a visita de autoridades do Guinness.

Via: PE 360 Graus
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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Cinema: Romance "Memórias de Adriano", de Marguerite Yourcenar, em filme rea...

Um filme a não perder!
Rui Moio

via Últimas notícias RTP by on 8/1/08
"O filme - esclareceu Boorman - não se concentrará na figura do imperador, mas na ânsia de poder que é a de todos os homens". As filmagens, em cenários de Marrocos, Espanha e Roma, começam na Primav...

Está confirmado que há água em Marte

via RTP Vídeo / Mundo on 8/1/08
photoOs cientistas sabiam da existência de água no planeta há algum tempo, mas agora a sonda exploradora Phoenix confirmou a possibilidade. Os cientistas festejaram com champanhe e agora querem saber se existe alguma forma de vida em Marte.

Como escrever um eBook de sucesso e novidades do meu primeiro eBook

via Fique Rico Online by Paulo Faustino on 8/1/08

Há algum tempo que estou a equacionar a criação de um eBook único, aproveitando alguma da matéria que já escrevi aqui no blog, mas que pretendo reutilizar de uma forma neutra, escrevendo um eBook totalmente de raíz e sem copiar informação já compilada aqui no blog. Considero que um eBook tem mais valor quando é único, do que propriamente uma compilação de artigos do blog. Embora esta segunda opção seja bastante mais prática e consuma menos tempo, é também menos interessante para os leitores.

Não me querendo alongar na questão do primeiro eBook publicado aqui no Fique Rico, porque ainda não sei quanto tempo poderei levar a produzir esse mesmo eBook, aproveito para divulgar que o seu título será SUPER BLOGGER - Todos Queremos Ser Um e o subtítulo será Como criar e rentabilizar um blog em 12 meses.

Aproveitando que tenho vindo a compilar ideias e informação importante para o meu eBook, achei que seria interessante dar a conhecer algumas dicas para a produção e criação de eBooks de sucesso. Um bom eBook pode ser certamente o passo que faltava para que o seu blog se torna-se numa referência em toda a blogosfera que o rodeia. Esse sucesso depende de diversos factores, que passo a explicar já de seguida.

livro
Imagem por Randy Cox
1. DEFINA O OBJECTIVO DO EBOOK
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Definir o objectivo de criar um ebook é o primeiro passo que deverá dar. Só você saberá o porquê de escrever um eBook, e qual é o seu objectivo ao escrevê-lo. Há quem escreva um eBook com o objectivo de promover o seu blog ou aumentar o número de subscritores de newsletter. Eu provavelmente irei aproveitar o meu primeiro eBook para o oferecer gratuitamente e em troca de uma subscrição por email, que poderá posteriormente ser anulada se o leitor assim o entender. Não se esqueça de colocar alguns links dentro das páginas do eBook, no footer ou nas páginas de capítulo.
Outros modelos de negócio visam a venda de eBooks, como objectivo de complementar os rendimentos do seu blog. Eu acho este modelo interessante e credível, mas antes de optar por uma situação deste tipo, é necessário ter uma credibilidade enorme e uma audiência capaz de consumir o seu eBook. Fazê-lo com menos de 10,000 subscritores RSS, pode ser um tiro no pé.

2. ESCOLHER SOBRE O QUE ESCREVER
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Quando se pretende oferecer gratuitamente um eBook, ou simplesmente aproveitá-lo como uma fonte de rendimentos, a melhor fórmula é escrever sobre aquilo que você realmente sabe. Se o seu blog é sobre técnicas de programação avançadas, então desenvolva um eBook prático e explore novos conceitos dentro dessa área. O mesmo se passa com blogs sobre escrita, direitos de autor, blogging, dinheiro, entre outros. Se a sua audiência o visita por você escrever sobre uma determinada área, não tem muita lógica que você contrarie isso com um eBook sobre férias de verão ou quais os melhores protectores solares para a pele, correcto?

3. DEFINA A ESTRUTURA
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Definir a estrutura do seu eBook é certamente um dos passos mais importantes na construção e organização da matéria a escrever. Comece por identificar o número de páginas limite para o seu eBook, juntamente com um número de palavras que pretende escrever. Um eBook de qualidade deverá ter entre as 15,000 e as 30,000 palavras, de acordo com Mary Jaksch, pelo que o intervalo é suficientemente grande para não ter de se preocupar em excesso. Em média um artigo do Fique Rico tem cerca de 1000 a 1500 palavras, pelo que poderá significar a escrita de 10 ou 20 artigos desse tipo, só para que tenha uma noção.

Depois de definir os limites do seu eBook, aconselho-o a criar uma tabela no Excel com os capítulos e organização estrutural do seu eBook. Tendo os alicerces definidos, fica mais fácil de montar a casa.
Aproveite para definir o número de palavras a escrever por capítulo, e evite ser demasiado maçudo. Cerca de 1500 a 2000 palavras chegarão para impor um capítulo ou uma temática.

4. O TÍTULO E SUB-TÍTULO DO LIVRO
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Como provavelmente saberá, o título de um livro é seguramente uma das peças chave do seu sucesso, seja em media impressa ou em formato digital. Os grandes eBooks fazem uso de títulos agressivos e ao mesmo tempo tentadores, como por exemplo o "Adsense Secrets" ou o "Killer Domains". Dois projectos com títulos atractivos e ao mesmo tempo agressivos.
O título do meu primeiro eBook será SUPER BLOGGER - Todos Queremos Ser Um, embora ainda não o tenha dado como definitivo. O resultado final só saberei depois do livro estar escrito. Aproveite para fazer precisamente o mesmo. Escolha o seu título, e no fim de ter o livro concluído, altere-o se necessário.

O sub-título é quanto a mim tão importante ou mais que o título original, uma vez que pressupõe a acção e os relatos que vão ser apresentados dentro do eBook. O sub-título do meu eBook será Como criar e rentabilizar um blog em 12 meses. Um sub-título agressivo mas que espelha profundamente a acção que se irá desenrolar dentro do livro.
Se por ventura estiver com dúvidas no título do seu eBook, procure meia dúzia de amigos e exponha-lhes o título e o sub-título, e registe o seu feedback. Tendo em conta que eles poderiam ser potenciais leitores, a sua opinião "exterior" é extremamente importante.

5. CALENDARIZAÇÃO
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Considero a calendarização e o Excel, duas ferramentas extremamente poderosas para bloggers, seja na escrita de eBooks, ou no planeamento das suas acções diversas.
Se o seu eBook irá ter 40 páginas de conteúdo, e cada uma dessas páginas irá ter cerca de 2000 palavras, isso significa que você poderá demorar entre 2 a 3 horas para escrever cada uma dessas páginas, dependendo do tipo de investigação que fizer, e do tempo que isso lhe ocupará. Partindo desse presuposto, estariamos a falar de 120 horas de trabalho. Se dividir essas 120 horas por 60 dias (2 meses), teria de cumprir um requesito mínimo de 2 horas de trabalho por dia, para ter o eBook pronto em 2 meses.
Se não definir limites e planificação para o desenvolvimento do seu eBook, o mais provável é que vá extendendo o prazo interminavelmente, sem nunca concluir o projecto na verdade.

6. 1ª REVISÃO
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Depois de ter começado a escrever o seu eBook e ter chegado ao primeiro modelo final, aproveite para fazer uma pausa e uma primeira revisão. Corte todas as palavras e frases sem sentido, bem como todo o conteúdo que não ajuda directamente o seu leitor de forma alguma. Um eBook técnico não necessita de "palha" para se tornar mais denso. Precisa de qualidade para se tornar um sucesso.
Durante a primeira revisão anote aspectos e dicas sobre o que é passível de alterar, e comece por reescrever aquilo que está incompleto, ao mesmo tempo que se dedica mais um pouco à investigação e complementa alguns dos seus pontos de vista com materiais de qualidade.

7. ILUSTRAÇÃO
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Não fosse eu um amante da fotografia, e de certo não recomendaria a ilustração do seu eBook. A par da formatação e da forma como é escrito e apresentado, um eBook é muito mais valioso e complementado, quando devidamente acompanhado de ilustrações. O flickr é o meu espaço de eleição para a captação de fotografias com direitos de autor livres, e uma excelente fonte de fotografia de qualidade, capaz de ilustrar o mais brilhante dos eBooks.
Procure compilar uma fotografia por capítulo, por exemplo, que se relacione directamente com o tópico em questão.

8. REVISÃO FINAL
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Depois de ter o seu eBook praticamente pronto, é altura de fazer uma revisão final. Procure um professor de língua portuguesa ou estrangeira para rever o seu eBook de uma ponta à outra. Tendo em conta o tipo de trabalho e o facto de ser uma publicação gratuita, é bem possível que consiga essa ajuda gratuitamente, ou através de um ex-professor de faculdade.
Na revisão final incluo também a página de créditos, direitos de autor e a capa. Uma capa forte e atractiva é um indicador de qualidade, pelo que não é de descurar a contratação de um webdesigner ou design gráfico para a criação de uma capa de qualidade para o seu livro. Ao fim de contas, embora não seja um livro impresso, é importante que tenha qualidade, correcto?

9. PREPARE-SE PARA O DIA
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Antes do lançamento oficial do seu eBook, prepara uma série de coisas que considero importantes:

- faça uma lista de todos os bloggers e webmasters que pretende contactar para anunciarem o lançamento do seu eBook. Ofereça-lhes um link em troca, dentro da página de anuncio do eBook. Isso irá garantir-lhes exposição a troca de pouco ou nada.
- prepara uns banners estáticos e animados para distribuir gratuitamente com o seu eBook. Felizmente ainda existe muito blogger com bom coração e interessado em ajudar na divulgação de projectos gratuitos de qualidade.
- prepare o download e a página de apresentação do eBook. Faça-o com qualidade e com um design atractivo, e evite colocar publicidade adsense dentro desse artigo. Aproveite também para instalar um plugin de contagem de downloads e apresente os números em tempo real.
- utilize um serviço de criação de livro em 3D ou solicite a apresentação do seu eBook nesse formato, a um design gráfico. A apresentação conta muito, e um livro em 3D com capa e bem apresentado, é meio caminho andado para ser descarregado com maior frequência.

10. LANCE O SEU NOVO EBOOK!
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O grande dia chega rapidamente, e é altura de lançar o seu novo eBook de sucesso! Aproveite para colocar na página de apresentação uma solicitação para reviews, em troca de links na página do eBook. Quanto mais bloggers e webmasters se interessarem pela sua matéria, mais links irá receber em troca, aumentando não só a sua popularidade, enquanto autor do livro, como também os seus rankings de Technorati e BlogBlogs, atraindo milhares de novos visitantes interessados em conhecer o seu blog.

FERRAMENTAS PARA A CRIAÇÃO DE UM EBOOK
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- Flickr (imagens)
- PrimoPDF (conversão para PDF)
- Plugin Download Monitor (contador de downloads)
- Max Covers (gerador de livros 3D)
- Google Docs (criação e conversão de textos para PDF)
- e-Junkie (gestão de programa de afiliados para quem vende ebooks)

Agora coloque mãos à obra e publique o seu primeiro eBook. Eu já estou a trabalhar no meu!

Até Já!


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