sexta-feira, 24 de abril de 2009

(título desconhecido) - O Santo do 26 de Abril

Bonito, irónico e interessante texto!... Explica jocosamente o significado profundo da data que alguns pretendem ainda celebrar como uma data a ser lembrada como algo de "maravilhoso que aconteceu a Portugal, no seu todo pluricontinental."!... É tempo de se começar a celebrar a História - a História verdadeira e a História verdadeira é que o 25 de Abril não foi um acto minimamente heróico, não foi um acto patriótico, não foi um acto altruístico ou solidário, não representa nenhuma revolução sem sangue. Foi precisamente o contrário de tudo isso, uma vergonha, uma negação do nosso ser de 6 séculos de multiculturalismo e de cidadãos do mundo. O transformar uma guerra vitoriosa e cheia de actos de profundo heroísmo, numa derrota e no abandono dos nossos camaradas de armas e dos nossos compatriotas, apenas por serem negros.
Portugal construía e muito bem o seu sonho de nação pluriracial e isso não convinha aos interesses soviéticos e ao capitalismo internacional. Daí que estes poderes se servissem de traidores nacionais para fazerem por eles o que eles não conseguiram fazer por si próprios - destruir Portugal e a portugalidade e o sonho de continuarmos a ser e de modo cada vez mais forte uma nação multicultural, pluriracial e pluricontinental.
Rui Moio
via O Pasquim da Reacção de O Corcunda em 24/04/09
O Santo do 26 de Abril










Os próximos dois dias serão um bizarro momento na vida dos portugueses.
Amanhã celebra-se o Anti-Portugal. O momento em que os portugueses decidiram abandonar às mãos do terror do totalitarismo comunista uma parte significativa da sua população, o momento em que Portugal se transformou numa região europeia, em que adoptámos uma Constituição abjecta, em que o Socialismo se tornou o nosso regime, em que abjuramos todos os princípios que fizeram Portugal.
No Domingo, porém, a conversa é outra. Celebraremos Portugal como se ainda o tivéssemos entre nós. Na memória do Condestável vive a Fé de um homem de vida casta, a consciência do Dever do político e da Nação ao serviço da Justiça Divina, o combate num espírito de caridade ilimitada pelo inimigo, o amor do Rei, a consciência absoluta da comunidade na amizade cristã. No Santo repousa tudo aquilo que repugna ao homem moderno e por isso não podemos deixar de rir um bom bocado com as recentes loas de todos os quadrantes da sociedade, sempre pronta a aproveitar uma boleia para o mundo do "faz de conta que temos um país".
No 26 de Abril devemos pôr os olhos no passado, para olhar de frente o futuro e vencer o Anti-Portugal.

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