Ir até ao outro lado do mundo à custa do Twitter
Chegar ao outro lado mundo à custa do Twitter parece impossível, mas foi o que Paul Smith conseguiu em menos de um mês.
Paul, jornalista e colaborador do The Guardian, embarcou num projecto que levou ao limite as capacidades das redes sociais. No dia 1 de Março saiu de casa até à estação de autocarros local e o objectivo era chegar o mais longe possível recorrendo apenas à ajuda obtida através do Twitter e seguindo escrupulosamente cinco regras:
- apenas aceitar ofertas de utilizadores que estivessem a seguir @twitchhiker,
- fazer planos para não mais que três dias,
- gastar dinheiro apenas em algo que caiba na sua mala (comida, lembranças, etc.)
- se existissem várias ofertas disponíveis, escolher uma delas; caso apenas existisse uma oferta, aceitá-la obrigatoriamente em 48 horas,
- o projecto terminaria se em 48 horas não existissem ofertas disponíveis
Foram precisos 27 dias, 167678 quilómetros e a ajuda de muita gente pelo caminho, mas Paul eventualmente chegou o mais perto possível do destino, numa ilhota perdida na Nova Zelândia nos antípodas da sua cidade no Reino Unido. Pelo caminho ele não só foi actualizando o Twitter do projecto, afinal disso dependia a sua ajuda, como mas também foi mantendo um registo fotográfico e em vídeo do seu progresso.
O termo crowdsourcing (recurso à "inteligência colectiva" da Internet e de quem a utiliza) é muito usado quando se fale em redes sociais mas aqui foi levado a uma escala nunca antes vista.
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