sexta-feira, 10 de abril de 2009

As Vitórias do Revisionismo do Holocausto (XII)

via Revisionismo em Linha de Johnny Drake em 09/04/09

12) Em 1986, em Agosto, Michel de Boüard, ex-resistente deportado, professor de história, decano da Faculdade de Letras da Universidade de Caen, membro do «Institut de France», responsável, no seio do Comité de História da Segunda Guerra Mundial, pela comissão de história da deportação, declarou que, ao fim e ao cabo, «o dossier está podre». Precisando que o dossier em questão, o da história do sistema concentracionário alemão, estava «podre», segundo as suas próprias palavras, «pelas «enormes fantasias, inexactidões obstinadamente repetidas, especialmente no plano numérico, de amálgamas, de generalizações». Aludindo aos estudos dos revisionistas acrescentava que existiam, «por outra parte, estudos críticos muito precisos para demonstrar a inanidade desses exageros» (Ouest-France, 2-3 de Agosto de 1986, p. 6).


Observação: O senhor de Boüard era um historiador profissional, e inclusivamente o historiador francês mais competente no tema da história da deportação. Até 1985 defendia a postura estritamente ortodoxa e oficial. Porém, após a leitura da tese do revisionista Henri Roques sobre o pretenso testemunho do SS Kurt Gerstein, compreendeu o seu erro. Reconheceu-o honradamente, chegando a dizer que se até então havia pessoalmente caucionado a ideia da existência de uma câmara de gás no campo de Mauthausen, se enganara por dar crédito ao que se dizia. (A sua morte prematura em 1989 privou o campo revisionista de uma eminente personalidade que prometera publicar uma obra destinada a prevenir os historiadores contra as mentiras oficiais da história da Segunda Guerra Mundial).

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