sexta-feira, 10 de abril de 2009

O efeito das orações segundo um estudo científico

via Q u i n t u s de Clavis Prophetarum em 10/04/09
http://www.shalomunited.com
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Um estudo científico indicou que as… Orações oferecidas por estranhos não tiveram efeito sobre pessoas que foram alvo de cirurgias ao coração. A conclusão foi o produto de um longo e extenso estudo financiado pela Templeton Foundation. Um outro grupo, em que pacientes sabiam que havia pessoas a orarem a seu favor, demonstrou resultados curiosos, com um aumento das complicações, talvez pela ansiedade criada.
O estudo é o mais extenso jamais realizado tendo começado há mais de dez anos e englobou mais de 1800 pacientes e não tem sido isento de polémicas… Os defensores do poder da Oração alegam que esta é a resposta humana mais antiga ao sofrimento e que pode existir um mecanismo que ainda escapa à compreensão humana e que explicaria o seu sucesso nalguns casos. Os cépticos, por seu lado, proclamam que estudar os efeitos da Oração é um desperdício de recursos e que pressupõe uma intervenção sobrenatural, algo que estará sempre para além do âmbito de um estudo científico.
Este, contudo, não foi o único estudo sobre os efeitos da Oração, sendo de facto apenas um entre outros dez. Mas aprendeu com os erros dos demais e procurou resolver algumas das lacunas e erros identificados nestes.
As conclusões do estudo foram publicadas no prestigiado e cientificamente muito respeitado "The American Heart Journal" e apresentado numa conferencia de imprensa pelos autores do estudo, liderados por Charles Bethea, um cardiologista do "Integris Baptist Medical Center" de Oklahoma City, ou seja, um hospital privado ligado aos Baptistas e logo, alguém de imparcialidade insuspeita, tendo em conta a natureza das conclusões.
No total, este estudo terá custado mais de 2,4 milhões de dólares, provenientes dos cofres da abastada John Templeton Foundation, uma instituição que financia projetos científicos ligados à religiosidade humana.
O estudo abrangeu 1802 pacientes de seis hospitais diferentes. Todos foram alvo de bypass coronários, sendo depois agrupados em três grupos diferentes: dois que recebiam orações e um terceiro, de controlo, que não as recebia. Dos primeiros dois grupos, um sabia quem rezava por eles, o outro, não. As orações foram o produto de "especialistas", de forma a maximizar o seu efeito e potencial ação, tendo sido selecionados o "St. Paul's Monastery", as Carmelitas de Worcester, no Massachussets, e a congregação "Silent Unity", perto de Kansas City. As congregações usaram os primeiros nomes dos pacientes e as iniciais dos seus últimos nomes, mas nunca os nomes completos, assim como a frase "por uma cirurgia bem sucedida com uma recuperação rápida, saudável e sem complicações". Trinta dias depois, os pesquisadores compararam os resultados dos três grupos e não encontraram diferenças entre os pacientes que tinham recebido orações dos que não tinham. É claro que como todas as congregações eram cristas alguns poderão questionar se o problema estará aí… Isto é, será que uma oração islâmica ou budista teria sido mais eficiente? Contudo… Suspeito que seriam idênticos, porque se há Deus, este realmente… Não terá religião. Uma razão adicional para ser budista…

Fonte:

http://www.nytimes.com/2006/03/31/health/31pray.html

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