quarta-feira, 25 de março de 2009

Salazar era da Maçonaria?

via Clube das Repúblicas Mortas de Henrique Raposo em 25/03/09

[Salazar+o+maçon_Costa+Pimenta.jpg]

Ver mais aqui no blog da Bertrand - Ensaio.


1 comentário:

Anónimo disse...

Já li o livro, que obtive pela porta do cavalo (é um cavalo que tem uma porta, como o de Tróia). A conclusão do livro é a seguinte:


«CONCLUSÃO

No final de cada um dos dez capítulos antecedentes, apresentámos dez pares ordenados de premissas [...]. De cada um destes pares ordenados segue-se a conclusão: «Salazar é maçon».
Claro que ninguém é obrigado a aceitar esta conclusão. Todavia, só há uma maneira racional de não a aceitar que é disputar com êxito pelo menos um dos membros de cada um dos referidos pares ordenados de premissas. Concretamente, depois de rejeitado A1 ou B1, A2 ou B2, A3 ou B3, A4 ou B4, A5 ou B5, A6 ou B6, ao chegar à prova das Paixões, quem quiser afastar a conclusão C7 — Salazar é maçom — terá que rejeitar a premissa A7 ou a premissa B7 ou ambas, conseguindo, por exemplo, uma melhor explicação para os pensamentos, crenças e vocabulário de Salazar acerca das paixões. Terá ainda de prosseguir rejeitando A8 ou B8, A9 ou B9 e A10 ou B10.
Além disso, existem muitas outras provas semelhantes às dez que neste livro foram apresentadas, a saber, por ordem alfabética: a prova A Bem da Nação, a prova da Agremiação, prova da Alma Humana, a prova da Autoridade, prova do Elo da Cadeia, a prova da Câmara, a prova da Caridade, a prova do Comunismo, a prova do Despotismo, a prova dos Deveres, a prova de Estar de Pé e à Ordem, a prova das Estrelas do Céu, a prova da Fábrica, a prova do Facho, a prova da Família, a prova do Fanal, a prova da Felicidade Possível, a prova do Fogo Interior, a prova da Força Armada, a prova da Força e Vigor, a prova da Incenso, a prova dos Marcos Miliários, a prova da Morigeração dos Costumes, a prova do Neófito, a prova do Obreiro, a prova do Oriente Eterno, a prova do Quadrilátero, a prova dos Partidos, a prova da Pátria, a prova da Prevalência do Espírito sobre a Matéria, a prova da Razão, a prova da Regeneração, a prova da Revolução, a prova do Trabalho, a prova Tudo pela Nação, Nada contra a Nação e, a prova do Zelo dos Neófitos. Assim, quem pretender negar a conclusão — Salazar é maçon — terá de rebater igualmente, uma por uma, todas essas provas.
Acresce que existem muitas outras provas públicas de que Salazar era maçon e não escondia essa qualidade. Tal é o caso, por exemplo, dos gestos e sinais maçónicos por ele realizados à vista de toda a gente — há imagens e fotografias disso.
Por outro lado, se Salazar era maçon, então os seus escritos dizem muitos mais do que aparentam dizer. Na verdade, os maçons escrevem da seguinte maneira:

[C]om um «positivo» de leitura directa e acessível aos profanos e um «negativo», apenas decifrável por um restrito universo de iniciados.

Por conseguinte, os escritos de Salazar serão uma mina de informações, embora só ao alcance de um número restrito de pessoas. Realmente, usando o idioma maçónico, Salazar diz, por exemplo, de Portugal, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e do Cardeal Cerejeira coisas verdadeiramente surpreendentes.»

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