D. António Filipe Camarão
António Filipe Camarão - Um herói índio da Portugalidade.
Há séculos, desde o início da campanha das descobertas até quase aos nossos dias, milhares e milhares de naturais das províncias africanas, asiáticas ou americanas, serviram com extraordinário heroísmo a causa nacional. Ainda recentemente, muitos milhares de compatriotas africanos serviram nas gloriosas forças armadas e de segurança na guerra que os terroristas e os agentes internacionais iniciaram no nosso Ultramar. Mas, infelizmente, na História, nem sempre ganham os justos!... Neste caso ganharam os traidores, a canalha ao serviço de interesses estrangeiros e egoísticos!...
Rui Moio
Há séculos, desde o início da campanha das descobertas até quase aos nossos dias, milhares e milhares de naturais das províncias africanas, asiáticas ou americanas, serviram com extraordinário heroísmo a causa nacional. Ainda recentemente, muitos milhares de compatriotas africanos serviram nas gloriosas forças armadas e de segurança na guerra que os terroristas e os agentes internacionais iniciaram no nosso Ultramar. Mas, infelizmente, na História, nem sempre ganham os justos!... Neste caso ganharam os traidores, a canalha ao serviço de interesses estrangeiros e egoísticos!...
Rui Moio
via Carreira da Índia de Leonel Vicente em 11/03/09
Guerreiro brasileiro (Pernambuco, fins do século XVI - Recife, 1648?). Índio potiguar nascido na aldeia de Igapó, o seu nome original era Poti. O nome de Filipe terá surgido em virtude das benesses que recebeu de Filipe IV de Espanha, durante o domínio castelhano no Brasil. Foi educado pelos jesuítas, vindo a ser baptizado, em 1612, na sua aldeia, onde também se casou com Clara Camarão. Já na qualidade de chefe militar, a partir de 1630 destacou-se na liderança das tropas indígenas, contra os invasores holandeses. Participou na conquista dos territórios do Nordeste e, apesar de algumas derrotas iniciais, a sua acção foi decisiva na Batalha de Porto Calvo, em 1638. A sua fidelidade viria a ser recompensada com o hábito de Cristo (1633), a comenda dos Moinhos de Soure e o título de Dom, além de ser nomeado capitão-mor e "Governador de todos os índios do Brasil". Após a Restauração da independência nacional (1640), Camarão continuou a sua luta de guerrilha, vindo a participar, em 1648, na Batalha dos Guararapes. Seria o seu último combate pois, vítima de febres, recolheu ao Engenho Novo de Goiana, vindo a morrer pouco depois.
(via "História de Portugal – Dicionário de Personalidades" (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)
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