Ainda os fuzilamentos dos nossos Comandos
Ainda os fuzilamentos dos nossos Comandos
via MANLIUS de José Carlos em 15/03/09
A propósito da morte de Nino, alguns Amigos insistiram comigo para eu publicar o relatório do CIDAC sobre os fuzilamentos dos nossos comandos africanos da Guiné, de que falei naquele postal.
O relatório é grande mas publico apenas uma pequena parte (muito significativa). Que belo ver as palavras de um padre (ou ex-padre, ou lá o que era) sobre a morte de pessoas. Para a antologia do pensamento "deles":
"da mesma maneira é insuficiente a condenação emocional dos fuzilamentos e da descoberta das valas comuns, omitindo a análise política acerca da natureza dos crimes praticados por traidores e das condições históricas em que foram eliminados. Se é iníqua a liquidação física dos opositores sem julgamento, em tempo de paz, não é isso que transforma em vítimas inocentes os pides e comandos que foram os maiores criminosos ao serviço da opressão da colónia e da luta armada contra o PAIGC ..."
Assinam ese documento o tal Luís Moita, actual Vice Reitor da Universidade Autónoma de Lisboa e Carolina Quina do Centro de Informação e Documentação Amilcar Cabral.
Mais honesto foi o comentário de Nino no jornal Nô Pintcha de 29/11/1980:
"O regime de Luís Cabral violou flagrantemente as normas dos direitos do homem e nenhum comando africano, nenhum dissidente foi levado a tribunal. Foram executados barbaramente no meio das florestas, contra os mais elementares princípios da justiça e contra os princípios do nosso glorioso Partido"
O relatório é grande mas publico apenas uma pequena parte (muito significativa). Que belo ver as palavras de um padre (ou ex-padre, ou lá o que era) sobre a morte de pessoas. Para a antologia do pensamento "deles":
"da mesma maneira é insuficiente a condenação emocional dos fuzilamentos e da descoberta das valas comuns, omitindo a análise política acerca da natureza dos crimes praticados por traidores e das condições históricas em que foram eliminados. Se é iníqua a liquidação física dos opositores sem julgamento, em tempo de paz, não é isso que transforma em vítimas inocentes os pides e comandos que foram os maiores criminosos ao serviço da opressão da colónia e da luta armada contra o PAIGC ..."
Assinam ese documento o tal Luís Moita, actual Vice Reitor da Universidade Autónoma de Lisboa e Carolina Quina do Centro de Informação e Documentação Amilcar Cabral.
Mais honesto foi o comentário de Nino no jornal Nô Pintcha de 29/11/1980:
"O regime de Luís Cabral violou flagrantemente as normas dos direitos do homem e nenhum comando africano, nenhum dissidente foi levado a tribunal. Foram executados barbaramente no meio das florestas, contra os mais elementares princípios da justiça e contra os princípios do nosso glorioso Partido"
Ou seja estamos esclarecidos...
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