A dura prova de amor
Sonhei durante muito tempo e repetidamente as mesmas cenas.
Havia uma reunião familiar em que participavam eu, a Lena, o Alexandre e uma jovem que aparentemente era uma grande amiga minha. Havia alguma discusão, entre a Lena e a jovem, mas sem gritos nem baixezas.
Por fim, a cena mudou de personagens. Creio que no meu lugar entrou o Zeca, ou seja, o Zeca passou a ser pai do Alexandre, a Lena a mulher e a minha amiga a amiga dele. Mas, parece que não havia nada de especial entre os dois como não havia entre mim e a jovem, apenas uma relação que talvez tivesse tido origem por termos, eventualmente, frequentado juntos algum curso e assim termos partilhado trabalhos para além de haver uma ligação na comunhão de interesses e na valorização das qualidades mútuas de cada um.
Para se provar que ambas as mulheres nutriam por ele o seu amor, o Zeca propôs que ambas e ele se submetessem a uma prova medieval que consistia em deixarem cortar a pontinha de dedo mínimo a sangue frio.
A Lena mostrou alguma indecisão pela prova cruel mas todos nos aproximamos de uma grande guilhotina. Como a Lena se mostrava hesitante, o Alexandre voluntariou-se para se submeter à prova. Eu estava ali junto dele. O Alexandre põe a mão no local do corte e nisto, o homem da guilhotina sem qualquer aviso prévio lança a lâmina com violência sobre a mão. Não deu tempo para eu refletir e impedir que se cometesse essa barbaridade sobre o pobre do jovem. A lâmima caiu e cortou um pedacito da carne do dedo indicador. O Alexandre tira a mão. Curiosamente sem sangue mas cheio de dores horríveis. Angustiado saí do lugar indo para um café prózimo mas dentro do recinto amuralhado onde todos nos encontravamos. Depois, quando eles vieram para junto de mim, soube que todos se submeteram à horrível prova: o Zeca como patrono e alvo dos amores das duas mulheres, a Lena e a jovenzita, que não era sequer amante mas alvo de grandes ciúmes infundados por parte da Lena, que agora, na cena, era a mulher oficial do Zeca.
Havia uma reunião familiar em que participavam eu, a Lena, o Alexandre e uma jovem que aparentemente era uma grande amiga minha. Havia alguma discusão, entre a Lena e a jovem, mas sem gritos nem baixezas.
Por fim, a cena mudou de personagens. Creio que no meu lugar entrou o Zeca, ou seja, o Zeca passou a ser pai do Alexandre, a Lena a mulher e a minha amiga a amiga dele. Mas, parece que não havia nada de especial entre os dois como não havia entre mim e a jovem, apenas uma relação que talvez tivesse tido origem por termos, eventualmente, frequentado juntos algum curso e assim termos partilhado trabalhos para além de haver uma ligação na comunhão de interesses e na valorização das qualidades mútuas de cada um.
Para se provar que ambas as mulheres nutriam por ele o seu amor, o Zeca propôs que ambas e ele se submetessem a uma prova medieval que consistia em deixarem cortar a pontinha de dedo mínimo a sangue frio.
A Lena mostrou alguma indecisão pela prova cruel mas todos nos aproximamos de uma grande guilhotina. Como a Lena se mostrava hesitante, o Alexandre voluntariou-se para se submeter à prova. Eu estava ali junto dele. O Alexandre põe a mão no local do corte e nisto, o homem da guilhotina sem qualquer aviso prévio lança a lâmina com violência sobre a mão. Não deu tempo para eu refletir e impedir que se cometesse essa barbaridade sobre o pobre do jovem. A lâmima caiu e cortou um pedacito da carne do dedo indicador. O Alexandre tira a mão. Curiosamente sem sangue mas cheio de dores horríveis. Angustiado saí do lugar indo para um café prózimo mas dentro do recinto amuralhado onde todos nos encontravamos. Depois, quando eles vieram para junto de mim, soube que todos se submeteram à horrível prova: o Zeca como patrono e alvo dos amores das duas mulheres, a Lena e a jovenzita, que não era sequer amante mas alvo de grandes ciúmes infundados por parte da Lena, que agora, na cena, era a mulher oficial do Zeca.
Rui Moio. Jornal Íntimo de 21Out2006
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