Análise psico-caracterológica do CJM
O CJM vive uma vida angustiada por não ter conseguido resolver alguns revezes que sofreu na vida. Isto marcou-o ou marca ainda tão profundamente que projecta nos outros as suas duas grandes e fortíssimas frustrações e que são: o de ser um administrativo quando preferia ser um técnico e o de ser funcionário público de média escala quando preferia ser um empresário bem sucedido.Estas duas frustrações condicionam o seu comportamento na relação com os outros ressaltando atitudes de compensação que se traduzem numa sobreavaliação da auto-estima que é acompanhada, quer sub-repticiamente, quer em campo aberto, por uma sub-estimação das qualidades do outro. Este forte complexo de inferioridade faz com que este homem seja uma pessoa azeda incapaz de reconhecer os seus erros, uma vez que não está mentalmente aberto à aprendizagem. Assim, gasta-se mais no parecer ser do que no ser, buscando continuamente comportamentos que escondem a sua grande incapacidade, que sendo mental e personalística, se reflete nas suas capacidades mentais ao nível “do saber fazer”.
Sendo um administrativo de tarimba de várias décadas faz administração em vez de gestão. E, aqui temos outro campo de choques, neste caso entre o antigo e o moderno em que ele, sendo ignorante dos princípios básicos da gestão moderna, apega-se tenazmente à continuar a executar o seu trabalho em moldes de administração segundo as práticas que aprendeu em décadas de tarimba administrativa. Para ele, éle é que faz bem, ele é que sabe!...
Para que possa haver um mínimo de entendimento entre este senhor e um gestor qualificado, torna-se angustiante para este, ter de baixar do nível de gestão para o de administração.
Sendo um administrativo de tarimba de várias décadas faz administração em vez de gestão. E, aqui temos outro campo de choques, neste caso entre o antigo e o moderno em que ele, sendo ignorante dos princípios básicos da gestão moderna, apega-se tenazmente à continuar a executar o seu trabalho em moldes de administração segundo as práticas que aprendeu em décadas de tarimba administrativa. Para ele, éle é que faz bem, ele é que sabe!...
Para que possa haver um mínimo de entendimento entre este senhor e um gestor qualificado, torna-se angustiante para este, ter de baixar do nível de gestão para o de administração.
Rui Moio. Fonte: Jornal Íntimo de 19Out2006
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