segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Sousa Tavares faz queixa-crime



Fonte: Correio da MAnhã de 30Out2006

Falecimento de Artur Varatojo



Fonte: Correio da Manhã de 30 Out2006

Os Grandes Portugueses – debate

Liguei-me ao site da RTP – Os grandes portugueses e assisti durante três longas horas ao debate sobre o programa Os Grandes Portugueses que a RTP apresentou no passado 25 de Outubro e que foi moderado pela Maria Eliza.
Estiveram presentes o Prof. José Hermano Saraiva, o Eduardo Lourenço, a Joana Amaral Dias, a Lídia Jorge, o Bettencourt Rezendes – Director do Diário de Notícias, o Prof. Reis Torgal, o Dr. Fernando Nobre, um dos jovens do Gato Fedorento e um jovem jornalista de nome Pedro e a Profª. Alçada.

Polémica sobre Salazar

A Maria Eliza referiu-se à entrada de Salazar na lista de sugestões de personalidades elegíveis apresentada pela RTP. Seguiu-se uma acesa discussão. Quase todos os intervenientes atacaram a pessoa de Salazar, tendo-se salientado a Lídia Jorge, a Joana Amaral Dias e o Fernando Nobre: seguiram-se o Reis Torgal, o Bettencout Menezes, a Profª. Alaçada...
A certa altura, o Prof. José Hermano Saraiva entrou na discussão para dizer que de quase todos os presentes ouvira dizer mal de Salazar mas que ele o conhecera pessoalmente e que a sala do Palácio de Queluz onde estavam reunidos tinha sido restaurada por Salazar. Bem hajam homens como este!

Fernando Nobre e a escolha em Aristides de Sousa Mendes

O dr. Fernando Nobre confessa que a sua escolha recai em Aristides Sousa Mendes. Afirma que sendo de famílias de bem e de posses, morreu na miséria. Dos seus 14 filhos , 7 ou 8 emigraram e que ele acaba por ter de destruir os seus móveis para se aquecer no inverno na casa de Cabanas de Viriato.
O Prof. José Hermano Saraiva afirma que há muitas histórias que se contam sobre o Aristides de Sousa Mendes e contesta que tenha morrido na miséria pois era da letra “A” e os vencimentos sempre lhe foram pagos; foi o caminho de ferro da Beira Alta que salvou os judeus que vieram de França, acrescenta.
Tanto o Fernando Nobre com o Reis Trogal contestaram as afirmações do Prof. José Hermano Saraiva.

Fernando Nobre e o doente do Algarve
O dr. Fernando Nobre disse que teve um doente no Algarve que foi um dos construtores do campo de concentração do Tarrafal.

Gafe do Presidente da Academia de Letras do Brasil
O Prof. José Hermano Saraiva contou que uma vez foi integrado na equipa que acompanhou o Presidente Mário Soares ao Brasil. Quando visitaram a Academia de Letras do País irmão, foram recebidos pelo seu Presidente que era uma pessoa de muita idade e que já estava gágá. O presidente ao dirigir-se ao Mário Soares esqueceu-se do seu nome:

- aqui temos o historiador, o sociológo, o político, o dr, o dr, o dr.

Os circunstantes susurravam-lhe - Mário Soares, Mário Soares. E nisto, o decano conclui - o dr. António de Oliveira Salazar.

Segue-se um silêncio confrangedor mas o dr. Mário Soares bate as palmas e ao mesmo tempo diz - muito bem, muito bem..

O ataque pessoal entre o Prof. Reis Torgal e o José Hermano Saraiva
O Prof. Reis Torgal atacou o Prof. José Hermano Saraiva dizendo que o que ele faz é estória enquanto que ele, professor, faz História com H; que o Prof. José Hermano foca os assuntos com leviandade...
O Prof José Hermano Saraiva contra-atacou dizendo que também ele não confunde o seu modo de ver a História com a História do Prof. Reis Torgal.

Os Grandes Portugueses: voto em Salazar

Inscrevi-me no site das RTP de Os Grandes Portugueses com os endereços do Gmail e do Yahoo e votei em Salazar.
Na escala de 1 a 9 (1 = pouco e 9 = a muito) indiquei os seguintes valores para os critérios.

Compaixão 2
Bravura 9
Liderança 9
Génio 9
Legado 9

Fonte: Rui Moio. Jornal íntimo de 29Out2006

domingo, 29 de outubro de 2006

Questionário: Você tem inteligência sexual?

http://istoe.terra.com.br/istoedinamica/testes/inteligencia_sexual/produto.htm
Fonte: Rev. Isto é independente

A contribuição de Freud para o esclarecimento do fenômeno político

http://br.f539.mail.yahoo.com/ym/ShowLetter?Search=&Idx=3&YY=70144&y5beta=yes&y5beta=yes&order=down&sort=date&pos=0&view=a&head=b
Fonte: Grupo do Yahoo Psicanlaise_LIsta - post de MARUÍCIO TRAGTENBERG de 26Out2006

Estudo sugere exame preventivo de câncer para fumantes

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=3243

Fonte: Rev. TercnoCientista de 26Out2006

Turistas fazem fila para ver relíquias eróticas de Pompéia


Fonte: Rev. TercnoCientista de 28Out2006
Pupanar - Casa de prosdtituição em Latim

sábado, 28 de outubro de 2006

OMAR 1974




http://groups.yahoo.com/group/africaluso/message/3504
Fonte: Grupo do Yahoo africaluso - África Lusofona



refer~encoia ao 2º. volume de Quse memórias de alemida Santos. Este acusa de traidores os militares de Omar (base militar na fronteira com a Tanzãnia) que, supostamente se entegram á frelimo a 1 de Agosto de 1974.

Entrevista a Costa Monteiro Alferes miliciano que comandava interinamente a base de Omar explica o que se passou e acusa responde e acusa de traidores Mário soares, Almeida Santos, Otelo Saraiva de Carvalho, Melo Antunes...

Reunião confraternizaç~ºao a 5 de Março de 2005 dos exprisioneiros de Omar
Entrevista a Costa Monteiro
Peço-vos para atentarem neste pequeno video antes de continuarem:
Download sicalmsantos.wmv
São dois pequenos excertos de um programa da SIC "Marcelo Caetano, A corda na garganta"
apresentado em 1999.
Fonte: MOÇAMBIQUE PARA TODOS
Do livro de Clotilde Mesquitela " Moçambique - 7 de Setembro", retiro ainda:
transcrevi as seguinte frase: "Nessa evacuação devem ser incluídos os soldados pretos do Exército, especialmente dos GE, GEP, e FLECHAS, que queiram ir para Portugal."
++++++++
«Sobre esta estadia, mantida secreta durante muitos anos, transcrevo o artigo publicado no Diário de Notícias de 21.04.2004, sob o título NO QUARTO 602 DO HOTEL QUELIMANJARO:
"A. R.Das 163 companhias que existiam Moçambique em 1974, 158 eram comandadas por milicianos. »

Coincidências "Omar e o tubarão baleia

SUBSTITUTO SÓ AGUENTOU 5 DIAS

O substituto de Edson Pereira como motorista de José Castelo-Branco foi Omar, um brasileiro de 45 anos, que veio de Londres onde trabalhou como cabeleireiro, profissão que está agora a retomar em Portugal. Apesar de não ser uma actividade para a qual estava vocacionado, aceitou ser motorista mas só aguentou cinco dias. “Entrei ao serviço numa segunda-feira à tarde e trabalhei até sexta à noite da mesma semana. Quando percebi que, além de ser motorista, tinha de fazer outras tarefas, como servir de criado na casa dos amigos do senhor José Castelo-Branco e ser achincalhado à frente das outras pessoas resolvi ir-me embora. O tempo da escravidão já acabou”, confidenciou Omar, que não quis adiantar “outros pormenores” por, tal como os outros, recear represálias.

Alexandra Ferreira

Geneos de cores diferentes


Gêmos de cor diferente nascem em Minas Gerais


Fonte: Rev. TecnoCientista de 27Out2006





Gêmeos de cor diferente nascem no Reino Unido (fotos)


Fonte: rev. >tecnoCientista de 26Out2006

Um pequeno banquete

Ontem, ao jantar, comecei por comer uns aperitivos: umas poucas de azeitonas pretas pequeninas, pão fino e integral com queijo amanteigado, algumas rodelitas de chouriço, uns três pedaços de gambas sem as cabeças, um pratito de polvo cozido... Depois, desgustei pedaços de perca mergulhada num molho branco com um vegetal verde e umas batadas que retirei de uma terrina onde se assaram duas pernas de borrego. Seguiram-se dois pratos de doce e café quase sem açucar - café do Equador que é excepcionalmente amargo. Para beber, apenas, 1/3 de um copo estreito de vinho branco e água, apenas água.
Foi mais do que um jantar, foi um pequeno banquete. De todos os comeres, saliento o choco cozido e o prato da perca no forno. E, lembro, pelo exótico, que a perca veio do lago Vitória.
Em conclusão, foi um manjar agradável com bons e apetitosos comeres e sem excessos. No meu viver quotidiano, foi quase uma coisa única.
Rui Moio. Jornal Íntimo de 28Out2006

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Exercícios via internet ajudam a combater o Alzheimer

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=3192
Fonte: Rev. TecnoCientista de 25Out2006

Experimento da Nasa pode ter ignorado vida em Marte


Fonte: Rev. TecnoCientista de 25Out2006
"O Tinto, que desemboca no Atlântico, atravessa uma bacia dominada por minérios de ferro. Suas águas, por efeito dos metais, são vermelhas, densas, com grande escassez de oxigênio e onde tradicionalmente pensava-se que não era possível existir vida."

Para cortar gastos, serviço inglês proíbe cirurgia em fumantes



Fonte: Rev. TecnoCientista de 25Out2006

Google oferece ferramenta de busca personalizada


Fonte: Rev. TecnoCientista de 25Out2006

Rio Amazonas corria ao contrário no passado


http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=3218
Finte: Rev. TercnoCientista de 25Out2006

Inergia gratuita

http://www.steorn.net/frontpage/default.aspx?Lang=pt&p=1
Fonte: Grupodo Yahoo - Observatório Sociológico

http://br.f539.mail.yahoo.com/ym/ShowLetter?MsgId=7432_15825681_27360_3537_2939_0_90940_7240_3716981616&Idx=15&YY=55738&y5beta=yes&y5beta=yes&inc=200&order=down&sort=date&pos=0&view=a&head=b&box=Inbox
Fonte_ Grupo do yahoo Observatório Sociológico - pos de Rui mendes de 25Out2006

quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Nostalgia da Vitória


Na foto - o combatente e Herói da Pátria DANIEL ROXO
Fonte: Combustões - post de Miguel Castelo Branco de 25Out2006

Mulher pode ser a chave da cura

Impotência sexual masculina

Fonte_ Correio da Manhã de 25Out2006

Entrevista a MARTA CRAWFORD
37 anos, psicóloga clínica, sexóloga e autora do livro ‘Sexo Sem Tabus’ que amanhã é lançado em Lisboa

Paulo Coelho - site

http://www.paulocoelho.com.br/
Fonte: Grupo do Yahoo ebooks

terça-feira, 24 de outubro de 2006

A minha pintura impõe-se por si própria


Entrevista a António Cavac


Fonte: Correio da MAnhã de 24Out2006

Morada histórica a leilão


Memória - Casa onde viveram Sá Carneiro e SNU Abecassi
ttp://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=218793&idselect=90&idCanal=90&p=200
Fonte: Correio da MAnhã de 24Out2006

Poema Alentejano

Tava eu tirando moncos
lá da cana do nariz
enquanto fazia uma mija
assim tipo chafariz

Tinha a bexiga tã chêia
que fiquê lá uma hora
quando me assomê em volta
tinha ido tudo embora

Sacudi o coiso e tal
enquanto coçava a bilha
de tal manêra atascado
que o entalê na braguilha

tirê as botas do lodo
que fizera na mijada
sacudi tamém as calças
sempre com ela entalada

pedi ajuda à Ti micas
que cerca dali morava
mas depilou-me as bilas
a força com que a puxava

ensanguentado na dita
fui aos tombos pelo monti
vomitando quasi as tripas
nã sêi se queres que te conti

como comera dôs pães de quilo e um garrafão
p'rajudar a empurrare
na admira que tivesse
três horas a vomitare

Detê-me na palha fresca
para ver se descansava
enterrê-me logo numa bosta
de uma vaca que passava

E foi assim que essa tarde
conheci um caracoli
os dois dêtados na palha
c'os cornos a secari ao soli

Fonte: Poema enviado ela Ester a 23Out2006

Livros sonoros

http://www.lalibrairiesonore.com/
Fonte: Grupo do yahoo - Ebooks

domingo, 22 de outubro de 2006

Meteorito cai em casa na Alemanha e provoca incêndio



Fonte: rev. TecnoCientista de 21Out2006

Empresa usa células-tronco para produzir insulina



Fonte: Rev. TecnoCientista de 21Out2006

Bactéria dá pistas sobre vida extraterrestre



Fonte: Rev. TecnoCientista de 21Out2006

sábado, 21 de outubro de 2006

Planta amazônica pode estar ligada a estupros em Madri



Fonte: Rev. TecnoCientista de 28Set2006

Remédio para câncer do pulmão prolonga a sobrevida em 50%



Fonte: Rev. TecnoCientista de 28Set2006

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=2816



Fonte: TecnoCientista de 28Set2006

Tratamento experimental de diabete cura metade dos voluntários


http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=2828
Fonte_Rev. TecnoCientista de 28Set2006

Lançamento: Solares e casas nobres de Pinhel em livro


Um livro sobre solares e casas nobres do concelho de Pinhel, da autoria de João Carlos Metello de Nápoles e Jorge Metello de Nápoles, é lançado hoje naquela cidade, anunciou a câmara municipal.

Fonte: Rádio Reanscença de 21Out2006

Nota Pessoal:
Solares de Pinhel! Como há vinte ou mais anos me surpreendi quando inesperadamente dei com uma cidade histórica e nobre.
Soube há dias que o centro histórico foi reconstruído e que a empresa YDreams colocou lá uns binóculos virtuais. Como estás diferente Pinhel!... e agora o livro que de que tanto precisavamos...
Rui Moio

Médicos debatem cancro do pulmão


A dura prova de amor

Sonhei durante muito tempo e repetidamente as mesmas cenas.
Havia uma reunião familiar em que participavam eu, a Lena, o Alexandre e uma jovem que aparentemente era uma grande amiga minha. Havia alguma discusão, entre a Lena e a jovem, mas sem gritos nem baixezas.
Por fim, a cena mudou de personagens. Creio que no meu lugar entrou o Zeca, ou seja, o Zeca passou a ser pai do Alexandre, a Lena a mulher e a minha amiga a amiga dele. Mas, parece que não havia nada de especial entre os dois como não havia entre mim e a jovem, apenas uma relação que talvez tivesse tido origem por termos, eventualmente, frequentado juntos algum curso e assim termos partilhado trabalhos para além de haver uma ligação na comunhão de interesses e na valorização das qualidades mútuas de cada um.
Para se provar que ambas as mulheres nutriam por ele o seu amor, o Zeca propôs que ambas e ele se submetessem a uma prova medieval que consistia em deixarem cortar a pontinha de dedo mínimo a sangue frio.
A Lena mostrou alguma indecisão pela prova cruel mas todos nos aproximamos de uma grande guilhotina. Como a Lena se mostrava hesitante, o Alexandre voluntariou-se para se submeter à prova. Eu estava ali junto dele. O Alexandre põe a mão no local do corte e nisto, o homem da guilhotina sem qualquer aviso prévio lança a lâmina com violência sobre a mão. Não deu tempo para eu refletir e impedir que se cometesse essa barbaridade sobre o pobre do jovem. A lâmima caiu e cortou um pedacito da carne do dedo indicador. O Alexandre tira a mão. Curiosamente sem sangue mas cheio de dores horríveis. Angustiado saí do lugar indo para um café prózimo mas dentro do recinto amuralhado onde todos nos encontravamos. Depois, quando eles vieram para junto de mim, soube que todos se submeteram à horrível prova: o Zeca como patrono e alvo dos amores das duas mulheres, a Lena e a jovenzita, que não era sequer amante mas alvo de grandes ciúmes infundados por parte da Lena, que agora, na cena, era a mulher oficial do Zeca.
Rui Moio. Jornal Íntimo de 21Out2006

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Cientistas testam com sucesso `manto de invisibilidade´



Fonte: Rev. TecnoCientista de 20Out2006

Programas exibem letras de músicas que estão tocando no micro



Fonte: Rev. TecnoCientista de 20Out2006

National Geographic afirma que diferenças culturais são pequenas



Fonte: Rev. TecnoCientista de 19Out2006

Radar nega presença de gelo no pólo sul da Lua



Fonte: Rev. TecnoCientista de 19Out2006

Cada um no seu galho

Concordo com a asserção "cada um no seu galho" mas nem sempre é assim que acontece:
Há administrativos, duplamente administrativos que fazem trabalho técnico e técnicos duplamente técnicos que fazem trabalho administrativo.
Os duplamente administrativos a fazerem trabalho técnico são dinaussauros, enquanto que a causa da existência dos duplamente técnicos a fazerem trabalho administrativo está no ambiente dinossáurico em que estão mergulhados.
Mas há ainda uma terceira camada, que é a dos que sendo técnicos em gestão terem de pôr a grestão na gaveta para, a contragosto e contra o modernidade, praticarem a administração. É que o meio que os cerca é dinausáurico.

Qual a razão de assim acontecer? a resposta está em que nesses lugares as circunstâncias são dinossáuricas. E, assim, os duplamente administrativos fazendo trabalhos técnicos sobrevivem e nalgumas instituições até parece que estão no galho certo... Estes não percebem sequer que são tão ridículos!...

E, assim vai o país!...
Rui Moio. Jornal Íntimo de 20Out2006

Novo remédio contra diabetes é aprovado

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=3123
Rev. TecnoCientista 19Out2006

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

Análise psico-caracterológica do CJM

O CJM vive uma vida angustiada por não ter conseguido resolver alguns revezes que sofreu na vida. Isto marcou-o ou marca ainda tão profundamente que projecta nos outros as suas duas grandes e fortíssimas frustrações e que são: o de ser um administrativo quando preferia ser um técnico e o de ser funcionário público de média escala quando preferia ser um empresário bem sucedido.Estas duas frustrações condicionam o seu comportamento na relação com os outros ressaltando atitudes de compensação que se traduzem numa sobreavaliação da auto-estima que é acompanhada, quer sub-repticiamente, quer em campo aberto, por uma sub-estimação das qualidades do outro. Este forte complexo de inferioridade faz com que este homem seja uma pessoa azeda incapaz de reconhecer os seus erros, uma vez que não está mentalmente aberto à aprendizagem. Assim, gasta-se mais no parecer ser do que no ser, buscando continuamente comportamentos que escondem a sua grande incapacidade, que sendo mental e personalística, se reflete nas suas capacidades mentais ao nível “do saber fazer”.
Sendo um administrativo de tarimba de várias décadas faz administração em vez de gestão. E, aqui temos outro campo de choques, neste caso entre o antigo e o moderno em que ele, sendo ignorante dos princípios básicos da gestão moderna, apega-se tenazmente à continuar a executar o seu trabalho em moldes de administração segundo as práticas que aprendeu em décadas de tarimba administrativa. Para ele, éle é que faz bem, ele é que sabe!...
Para que possa haver um mínimo de entendimento entre este senhor e um gestor qualificado, torna-se angustiante para este, ter de baixar do nível de gestão para o de administração.

Rui Moio. Fonte: Jornal Íntimo de 19Out2006

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

57ª. aniversário

Hoje completo 57 anos de vida. A minha mãe começou com os preparativos do parto ontem e faço ideia como teria passado esta noite da véspera do nascimento do seu segundo filho lá nos confins do Cazombo.
Cheguei a esta idade, 57 anos!... Posso dar-me por feliz! O meu pai não chegou e o Zeca também não. E, ficaram-se pelos 52 e 51 anos, respectivamente e, qualquer um deles, naquela idade, já tinha dado mais à vida do que eu dei até hoje. Ambos alcançaram destinos altos e percorreram carreiras elevadas e interessantes. Quanto ainda, todos nós, poderíamos receber deles...
Ontem, quando se fizeram 24h00, dormia no sofá da sala. O Alexandre, sempre amoroso nestas ocasiões, chegou-se a mim a abraçou-me dando-me os parabéns e anunciando que a Cláudia vinha a caminho. Pouco depois, chegou a Cláudia que, sorridente, e satisfeita por me ver me deu os parabéns. A Lena já se deitara.
Os sonhos de grandeza há muito que se foram. Resta a vontade de poder viver sossegadamente com a vâ esperança de ainda poder publicar alguma coisa que deixe para os outros algo de mim, que dê mostra dos meu testemunho, da minha passagem por este planeta.
Tenho a felicidade de ainda estarem vivos os que me são mais próximos, a minha mãe, o Alexandre, a Lena, o Carlos e todos os outros elementos da minha família que me querem bem.
Um dia, prometo, terei de fazer uma festa grande para comemorar os meus anos, uma festa com salgados e bons vinhos e, sobretudo, a presença dos amigos e de alguns que, em dado momento, se cruzaram comigo na estrada da vida.

Rui Moio. Jornal Íntimo de 18Out2006

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Cancro do pulmão a caminho da doença crónica?

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=9311&op=all
Fonte: CiÊnciaHoje de 14Out2006

domingo, 15 de outubro de 2006

Estudo aponta como será a internet em 2020

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=2786
Fonte:Rev. TecnoCientista

Estudo mede capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo

Estudo mede capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo O ser humano é perfeitamente capaz de controlar o próprio automóvel com as mãos e os pés, ao mesmo tempo em que presta atenção no fluxo do tráfego - duas tarefas complexas e diferentes, mas realizadas sem grande dificuldade. Mas se duas pessoas começam a falar com uma terceira ao mesmo tempo, a que ouve fica com a percepção confusa. Leia na íntegra ou leia .
Fonte: Rev. TecnoCientista de 26Set2006

Gramática e Língua Portuguesa

Língua Portuguesa on-line - Priberam
Contém
Diconário Universal de língua Portuguesa e Dicionário Caboverdiano Português
Dicionário Histórico de Portugal

Gramática - Priberam
Gramática de Lingua Portuguesa - Dicionário Universal de Lingua Portuguesa
Gramática Portuguesa on-line - estudo acompanhado
Gramáticas. Dificuldades Gramaticais. Dicionários de verbos

Ciberdúvidas da língua Portuguesa
Lingua Portuguesa - exercícios - Contém - enciclopédia francesa

Mensagens para o Espaço - Para lá do sistema solar

SONDAS RUMO AO ESPAÇO EXTERIOR

Sonda Lançamento Velocidade Distância

VOYAGER 1- 5 Setembro 1977 - 1,4 milhões km/dia - 15 mil milhões km
VOYAGER 2 - 20 Agosto 1977 - 1,3 milhões km/dia - 12 mil milhões km

PIONEER 10 - 2 Março 1972 - 1,05 milhões km/dia - 13,7 mil milhões km
PIONEER 11 - 5 Abril 1973 - 9,9 milhões km/dia - 10,8 mil milhões km

Sérgio Vieira
Fonte: Correio da Manhã de 14Out2006

sábado, 14 de outubro de 2006

Nobel para escritor turco

O escritor Orhan Pamuk, a quem esta quinta-feira foi atribuído o Nobel da Literatura 2006, é um dos principais nomes da nova literatura turca e a sua obra está traduzida em mais de 20 idiomas
O comité Nobel anunciou que decidiu recompensar um escritor que «em busca da alma melancólica da sua terra natal encontrou novas imagens espirituais para o combate e para o cruzamento de culturas».Nascido a 7 de Junho de 1952 em Istambul, onde ainda reside, Orhan Pamuk viveu três anos em Nova Iorque, para além de breves estadas na Alemanha. Aos 23 anos decidiu abandonar os estudos de arquitectura para se consagrar à literatura. Sete anos mais tarde publicou o seu primeiro romance, em 1982.A obra que o daria a conhecer internacionalmente foi O Livro Negro, em 1990, um dos romances mais lidos da Turquia. Escreveu também O Meu Nome é Vermelho e Neve. A sua última obra é um livro sobre a sua cidade natal, com um registo autobiográfico.Criticado pelos nacionalistas pela sua defesa das causas arménia e curda, Pamuk é autor de uma obra que descreve as divisões da sociedade turca entre o cidente e oriente. «Um milhão de arménios e 30 mil curdos foram mortos aqui, mas ninguém para além de mim ousa dizê-lo», afirmou em Fevereiro de 2005, em declarações a uma revista suíça.Foi acusado de «insulto deliberado à nação turca», um crime punido com pena de seis meses a três anos de prisão. Mas, a acusação acabou por ser abandonada no início deste ano, numa altura em que o Governo turco tentava não denegrir a sua imagem tendo em vista as negociações para adesão à União Europeia.

Visão online: 12Out06

Hubble confirma teoria sobre origem de planetas

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=3008
Fonte: Rev. tecnoCientista

Nozes combatem danos de gordura nas artérias

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=3025~
Fonte_Rev. TecnoCientista

Google lança editor online integrado de textos e planilhas

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=3032
Fonte: Rev. TecnoCientista

Museu alemão abre mostra sobre "ciência racial" nazista

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=3047
Fonte: rev. TecnoCientista

List de "OS Grandes Portugueses" - Lista de personalidades

http://www.rtp.pt/wportal/sites/tv/grandesportugueses/cit_resultados.php?citado=&livre=&Pesquisar=Pesquisar

Site sobre o Programa "Os Grandes Portugueses
Citações
O seu ponto de vista
Fórum

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Salazar contribui para a polémica


RTP1: Lista para a eleição de ‘Os Grandes Portugueses’
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=217538&idselect=92&idCanal=92&p=200
Fonte: Correio da Manhã de 12Out2006

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Hubble confirma teoria sobre origem de planetas

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=3008
Rev. TacnoCientista de 10Out2006

Vaticano apresenta cemitério da era romana

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=3002
Fionte:Rev. TecnoCientista de 10Out2006

If de Ruyard Kipling

If If you can keep your head when all about you Are losing theirs and blaming it on you;
If you can trust yourself when all men doubt you, But make allowance for their doubting too; ~
If you can wait and not be tired by waiting, Or, being lied about, don't deal in lies, Or, being hated, don't give way to hating, And yet don't look too good, nor talk too wise;
If you can dream - and not make dreams your master; If you can think - and not make thoughts your aim;
If you can meet with triumph and disaster And treat those two imposters just the same;
If you can bear to hear the truth you've spoken Twisted by knaves to make a trap for fools, Or watch the things you gave your life to broken, And stoop and build 'em up with wornout tools;
If you can make one heap of all your winnings And risk it on one turn of pitch-and-toss, And lose, and start again at your beginnings And never breath a word about your loss;
If you can force your heart and nerve and sinew To serve your turn long after they are gone, And so hold on when there is nothing in you Except the Will which says to them: "Hold on !";
If you can talk with crowds and keep your virtue, Or walk with kings - nor lose the common touch;
If neither foes nor loving friends can hurt you; If all men count with you, but none too much;
If you can fill the unforgiving minute With sixty seconds' worth of distance run - Yours is the Earth and everything that's in it, And - which is more - you'll be a Man my son!
Ruyard Kipling - o autor do poema "Fardo do homem branco"

terça-feira, 10 de outubro de 2006

Estudo polonês afirma que nazistas usavam corpos humanos para fazer sabão



http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=2995
Fonte:Rev.TecnoCientista de 09Out06

domingo, 8 de outubro de 2006

Cientistas criam robô que sente o mundo como um rato (com vídeo)

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=2975
Fonte_ Rev. TecnoCientista de 07Out2006

Inibir parte do cérebro reduz desejo de punir, mostra estudo


http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=2976
Fonte: Rev. TecnoCientista de 07Out2006

Vírus vegetal pode construir micro-circuitos eletrônicos


http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=2977
Fonte_ Rev. TecnoCientista de 07Out2006

Imagens de cratera abrem janela para o passado de Marte


http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=2971

Rouxinol Faduncho

http://www.youtube.com/watch?v=y0sqA00Z-78

sábado, 7 de outubro de 2006

Busca No Google - Administração Luchazes


Administração municipal do Luchazes recupera infra-estruturas sociais
Governador do Moxico satisfeito com trabalho realizado em 2005
Discurso de Primeiro-Ministro Fernando da Piedade Dias dos Santos em Cangamba

Partes dos discurso

...Foi neste muncípio em que morreu, em combate, a 22 de Fevereiro de 2002, o então presidente da Unita, Jonas Savimbi, acontecimento que veio a propiciar o fim da guerra e o início da era de paz que o país actualmente vive.
A sua localidade de Kassamba albergou, dias depois, as conversações preliminares entre militares do Governo e da Unita, em que foram esboçadas as linhas mestras do acordo do Luena que viriam, depois, a dar lugar ao Memorando de Entendimento Complementar ao Protocolo de Lusaka, assinado a 4 de Abril, em Luanda.
Durante o período mais crítico da invasão sul-africana, Cangamba foi reduzida a escombros, em consequência de bombardeamentos aéreos. A totalidade da sua população, actualmente estimada em cerca de 12 mil habitantes, foi forçada a refugiar-se em outras províncias vizinhas e na Zâmbia.
Nos Luchazes perderam igualmente a vida destacadas figuras da guerrilha do MPLA, nos anos 60, como é o caso do médico Américo Boavida e do pioneiro Augusto Ngangula.
Se pretender continuar a ler a notícia e o discurso

[PDF] PROVÍNCIA DO MOXICO GRUPO PROVINCIAL DE AVALIAÇÃO DE VULNERABILIDADE

28. Escolas-Oficinas

... Assim, no dia 16 de Novembro desse ano de 1922, foi criada a escola-oficina de Cangamba, no então distrito da Luchazes, com sede naquela localidade. Destinava-se a ensinar os ofícios de ferreiro-serralheiro, carpinteiro, oleiro, sapateiro e alfaiate, sendo frequentada apenas por crianças do sexo masculino.
Se pretender continuar a ler a notícia

[PDF]Revolta dos Luchazes de 1919
Distrito Militar do Moxico, Relatório da revolta dos Luchazes no mês de Fevereiro 1919. In: cx. 305: Correspondência diversa, Arquivo Histórico Nacional de Angola, Luanda (AHA), Distrito Militar do Moxico.

[PDF] Aristides Guedes Coelho
«De Angola para Portugal
A vila de Cangamba, circunscrição dos Luchazes, em Angola,
viu Aristides Guedes Coelho nascer a 4 de Abril de 1928. (...)»

Zala - google Earth - Relato de um militar que aí esteve colocado

http://malaposta.blogspot.com/2005_10_01_malaposta_archive.html

Administrador Burnay de Viana

Projecto Auto-Estima das Crianças Negras

http://www.google.pt/search?q=Munic%C3%ADpio+de+Viana&hl=pt-PT&lr=&start=20&sa=N

Biografia do actual administrador de Viana



e resenha histórica da vila de Vila de Viana
http://www.winne.com/ssa/angola/reports/2005/viana.php

Entrevista ao administrador de Viana
Reportagem . a meia viagem - 04Nov2004 - 250 pessoas - Rumo ao Moxico

Mapa Mental da "Política Educativa das colónias de África

Libelo acusatório de Cândida Duarte

Nota: o artigo que segue é um texto comovente de glorificação dos funcionários do Quadro Administrativo e de suas famílias; os homens e as suas mulheres que serviram a Pátria com enormes sacrifícios, muita abnegação e muita coragem. Bem hajam!
E um obrigado muito especial à autora da carta que abaixo reproduzo.
Rui Moio

***********

Porque, afinal, também faz parte de mim, da minha história, e em grande parte aqueles anos contribuíram para me formar como pessoa, acho que devo à minha mãe que reproduza, aqui também, a carta que escreveu e que o Jornal ABC publicou na página 9 de uma das suas edições dos anos «"prec"ianos», numa altura em que, ditos "retornados" [ainda que, como eu, grande parte nem conhecesse Portugal...] éramos acusados de tudo o que de mal se passava... tanto lá, como cá... Tomei a liberdade de lhe adicionar algumas notas de rodapé, para melhor explicitação do seu texto.

Libelo acusatório...
Sou filha de minhotos. Meus pais, depois de venderem umas territas que possuíam na sua aldeia, vieram para Angola, fixando-se no Distrito da Huíla, onde já se encontravam radicados os dois únicos irmãos do meu pai. Por parte de minha mãe, só havia uma irmã que nunca constituiu família. Assim, nada tenho que me prenda ou ligue a Portugal, donde vim com apenas três anos de idade, já lá vão quase cinquenta e três.
Meu pai construiu uma casita em adobo, coberta a telha, e um moinho movido a água, para farinar trigo e milho. Tive pois fartura de pão de trigo e broa à moda da nossa terra.
Miséria, passei-a sim, depois de casar com o funcionário do quadro administrativo, aspirante provisório, pago miseravelmente. Tinha eu dezanove anos. Ele vinte e quatro.
Meu marido, filho de matrimónio de pai europeu e mãe angolana, foi de muito novo enteado. E foi-o duas vezes...
... A primeira quando, aos seis anos, perdeu a mãe e o pai voltou a casar.
... A segunda quando entrou para o quadro administrativo[1], tendo como habilitações literárias o curso geral dos liceus, tirado num colégio do Porto. Ainda tentou outros quadros, mas as vagas eram poucas e padrinhos só aceitou os do baptismo e casamento. Foi no quadro administrativo que acabou por ficar...
Ainda como aspirante foi nomeado para chefiar alguns postos, sempre com o vencimento corresponde à sua categoria...
Bem, o de chefe de posto não era muito melhor, mas qualquer tostãozito a mais viria sempre em boa hora, tanto mais que os filhos começaram a vir com diferença de ano e meio. E naquele tempo não havia o abono de família. Nem o subsídio de isolamento...
Isolados os postos? Mais que isolados. Sem condições de espécie alguma, pelo menos aqueles por onde passamos os melhores (melhores?) anos da nossa mocidade.
Nunca me hei de esquecer que, um ano após o casamento, meu marido, que então estava colocado na circunscrição dos Gambos, Huíla, foi mandado seguir para o Posto do Chitado.
Para ali fomos, sabe Deus como, já com uma filhinha recém-nascida. Completamente isolados, sem comunicações de qualquer espécie e com meio de transporte uma carrocita puxada a quatro bois, que iria uma vez por mês ao posto da Cahama, junto à estrada Sá da Bandeira - Quanhama, buscar o correio e o "rancho", fornecido pela firma Pereira Simões, de Sá da Bandeira. Aconteceu que numa dessas viagens a carrocita regressou apenas com o correio, pois o "rancho" que deveria ter sido deixado na Cahama por uma espécie de
carreira que ali passava quando Deus queria e a lama deixava, foi descarregado no posto do Umbe[2], sem que disso tivéssemos conhecimento. Voltou a carrocita duas ou três vezes à Cahama, levando cerca de oito dias entre a ida e o regresso, e sempre sem o tão ansiado rancho. Passamos fome? Tínhamos, graças a Deus, um pouco de pirão[3] e leite de cabra. Não tínhamos horta, por falta de água, pelo calor infernal e aridez do solo, que impediam o crescimento das plantas.
Meu marido, que é um bom fumador, andava que nem leão enjaulado.
Até que, providencialmente, um inspector administrativo, que na sua missão de serviço passou pelo posto do Umbe, soube que o "rancho" do chefe do Chitado ali se encontrava havia bastante tempo. Ordenou então que o carregassem e seguiu de imediato para aquele posto, onde chegou ao anoitecer.
Quando os cipaios[4] começaram a gritar "Senhor chefe, senhor chefe, um carro, um carro"; corremos para a varanda da casita, que era toda em madeira, coberta de zinco, com apenas três compartimentos, sendo um deles a secretaria, e... oh! céus!... as luzes de um carro lá ao longe a aproximarem-se...
Não me lembrei da nossa miséria, não. Há quanto tempo não via um carro? Havia quase um ano... E quando vi as luzes, ajoelhei-me e chorei.
O primeiro gesto do inspector, quando parou o carro, foi puxar do seu maço de cigarros e oferecê-lo ao meu marido.
Do "rancho" pouco se aproveitou. Batata podre, bacalhau com lagartos, chouriço bolorento, tabaco húmido... Dinheiro deitado à rua. E que falta ele nos fazia!
... Entretanto a carrocita lá nos trazia o "rancho" de mais um mês.
Posto do Dima[5], no Cuando-Cubango, as verdadeiras terras do "fim-do-mundo". Para ali foi o meu marido transferido já tínhamos três filhos. Ali permanecemos dois anos, para "cumprirmos" mais dois na circunscrição de Mavinga. Se possível, mais isolados, sem meios de comunicação, sem os menores recursos. Ali nem a carrocita, nem leite, nem fruta, salvo a que se ia colhendo na mata. Mas ali conseguimos fazer um hortazinha.
No posto do Dima nasceu-nos mais uma filha. Entretanto começaram as febres, as convulsões. Era o paludismo. Não conseguíamos arranjar quinino, fosse por que preço fosse. Um frasco de comprimidos para crianças custava quinhentos escudos, mas só por muito favor nos dispensavam.
Assim nos foi encontrar o Capitão Henrique Galvão, então inspector administrativo, que se condoeu da nossa triste situação, prometendo interceder por nós. No seu regresso a Luanda remeteu-nos todo o quinino que lhe estava destinado, dizendo, num cartão que ainda hoje conservo, que nos fazia mais falta que a ele, e que mais não tinha conseguido.
Também me lembro que tínhamos que jantar ainda de dia, pois os leões abundavam naquela zona e a cozinha ficava distante da casa. Os leões, habituados à carne humana, devoravam os nativos que eram apanhados nas lavras e nos próprios "quimbos"[6].
Quantas noites ao frio, em cima das "mutalas", perdidas pelo meu marido, tentando dar-lhes caça. Até que foi superiormente determinado que para ali se deslocasse uma brigada com aquela finalidade.
No entanto o meu marido saía muitas vezes para fora, a pé, pois detestava andar de tipóia. Na altura do recenseamento muitas vezes o acompanhei com os meus filhos descalços, vestidos de riscado, com as pernas fininhas e franzinos.
Ali fui "obrigada" a juntar cerca de doze contos - uma fortuna -, por não ter o que comprar. Dinheiro que viria a gastar todo (e mais algum) no tratamento dos meus filhos, em Benguela. Dinheiro que me fazia chorar, que detestava por ser o símbolo da nossa miséria.
Tanto a casa do Dima como a de Mavinga eram de "pau-a-pique", chão de terra batida e cobertas a capim.
Ali aconteceu, na tarde do dia 6 de Outubro de 1946, cair uma faísca, precisamente sobre o quarto onde me encontrava recolhida com os meus quatro filhos. Ficamos todos sem sentidos. Por sorte, meu marido, que se encontrava noutro compartimento, socorreu-nos de pronto. Em menos de um quarto de hora a casa ficou completamente destruída. Só foi possível ao marido retirar-nos para a rua.[7]
Todos os nossos haveres se perderam.
Ali também muitas vezes fui colocar flores silvestres na campa rasa, caiada a cal e com um nome e uma data, da que havia sido esposa de um administrativo, vitimada por uma biliosa. Seu marido, obrigado pelas circunstâncias, fora obrigado a arrancar umas portas para lhe fazer um triste caixão.
Foi ali também que o meu marido adquiriu direito à única licença graciosa que gozou. Um licença graciosa especial porque, naqueles tempos, os naturais de Angola a ela não tinham direito.
Que posso eu contar mais?
Tanto que daria um romance de muitas páginas. As fotografias que conservo são bem demonstrativas de tanta miséria, tanta dificuldade... e tanta coragem.
Quadro Administrativo?
O meu marido com água pela barriga, martelo ou alavanca nas mãos, construindo pontes[8]...
O meu marido percorrendo a pé dezenas de quilómetros, procedendo ao recenseamento, à abertura de novas estradas...
E ambos a envelhecermos, rodeados de "mobílias" feitas de caixotes para que não sentíssemos pena de abandoná-la quando das muitas transferências a que sempre estivemos sujeitos. Sem vivermos, que a este modo de vida se poderia chamar tudo... menos viver.
Quadro Administrativo?
Cinco filhos. Sem escolas. Só por caridade de pessoas amigas nos foi possível dar-lhes a instrução primária, primeiro, e depois o quinto ano dos liceus aos rapazes. As raparigas ficaram com o 4º ano comercial uma e o 2º ano do liceu a outra, com 15 e 11 anos de idade respectivamente, tendo a mais velha começado a frequentar a escola com 8 anos de idade. Mas foi preciso que se empregassem, quando da colocação do meu marido em Cabinda[9], a mais velha como escriturária e a mais nova numa papelaria, porque naquela cidade não havia um liceu e os irmãos tinham que continuar os estudos em Silva Porto.
A nossa luta pela sobrevivência continuou. Seis anos depois da colocação em Cabinda fomos para o Distrito da Huíla, a pedido do meu marido, uma vez que o nosso filho mais novo estava a frequentar o curso de regente agrícola no Tchivinguiro.
Mas já com a saúde completamente arruinada.
Quatro anos na Huíla. Promoção do meu marido a secretário. Nos concursos eram-lhe sempre atribuídas baixas classificações, embora conhecedor do serviço e com boas informações e louvores.
Com a promoção, a transferência. Desta vez para o Mussende, a pior Administração do Quanza Sul, embora a 140 quilómetros de Malange. Ali permanecemos três anos.
Com mais um louvor e ainda como secretário, ou adjunto de administrador como passaram a ser designados, fomos transferidos para o Rivungo. Ao fim de trinta anos, novamente as terras do "fim-do-mundo".
Ali permanecemos quatro anos, agora sem os filhos a nosso cargo, com mais ou menos miséria, não por falta de dinheiro, mas por falta de transportes adequados. Só em "colunas" era possível o trânsito. O "rancho" chegava mnuitas vezes deteriorado. Um pequeno avião da Taza mal chegava para nos trazer um bocadinho de manteiga, um pouco de fruta, um quilito de peixe e pouco mais, pois os cinco passageiros, que em todas as viajens o ocupavam, necessitavam do pequeno espaço para transportar as suas poucas bagagens.
Ali permanecemos quatro anos. Porquê? Apenas porque idealizámos possuir uma casita e não tínhamos economias nenhumas. Ali sim!... Era o vencimento, os subsídios de isolamento, de emergência, permanência, sei lá que mais... Tanta coisa para quem já estava habituado a tão pouco. Como não conseguir o necessário para uma casita?
E ela lá está, em Sá da Bandeira, com um nome em letras - "VIVENDA CÂNDIDA". O meu nome, porque os meus filhos assim o pediram.
Teria valido a pena está vida? Para chegar a quê?
Saúde arruinada, anos de preocupação, dores e miséria.
Uma revolta que ferve dentro de mim.
ODEIO O QUADRO ADMINISTRATIVO!!
Cândida Duarte
Esta minha "história" era destinada a ser publicada num jornal da capital de Angola, Luanda, no ano de 1974, o que acabou por não acontecer.
"Retornei" a Portugal em Outubro de 1975, com meu marido, na companhia da minha filha mais velha, casada com um Vila Condense. Para minha grande surpresa foi publicada no jornal ABC, no dia 25 de Julho de 1979. Porquê? Não sei...
Apesar de tudo o que passei ainda por cá ando, com 86 anos, viúva, recebendo uma modesta pensão de sobrevivência por morte do meu marido, que para tal descontou durante mais de quarenta anos.
Vêm-me agora à memória outras coisas...
Esqueci de contar que, quando saímos da Gabela para o tal Posto do Dima, com sede no Kunjamba, levámos uns poucos de dias para lá chegarmos. Naqueles tempos era uma autêntica odisseia... Da Gabela fomos num transporte rodoviário até Nova Lisboa. De lá, fomos de comboio até Silva Porto para seguirmos de camioneta até Serpa Pinto, também conhecida como Menongue. O resto do percurso até ao Dima fizemo-lo de carrinha, o que levou também uns dias, dormindo primeiro no Cuito Cuanavale para depois atravessarmos o rio Cuito, que nessa época levava grande caudal. Com não havia ponte, foi numa comprida canoa, com as nossas três crianças que passamos para a outra margem. A canoa era guiada por dois autócones, um à frente e o outro ao fundo, que remavam, remavam até chegar ao outro lado. A carrinha passou numa espécie de jangada, , muito tosca, puxada por cordas, o que era uma operação muito arriscada, pelo que era mais seguro as pessoas atravessarem na tal canoa. Lembro-me que dormimos, não sei precisar se uma, duas ou três noites antes de chegarmos ao destino, porque a "estrada" era só um areal sem fim onde muitas vezes a carrinha "patinava" e não saía do mesmo sítio... Era só mato e mais mato e dormíamos em algum quimbo próximo da estrada.
O Cuito Cuanavale, onde pernoitamos antes de nos metermos a caminho do Dima, era um Posto Administrativo onde fomos muito bem recebidos pelo seu Chefe. Aí já havia alguns comerciantes, ao contrário dos Postos mais distantes como aquele para onde fomos mandados... Felizmente que, quando o meu marido foi transferido para lá, esse Posto tinha mudado a Sede para o Kunjamba, onde tempos antes tinha existido uma Missão Protestante - lá estava, para atestá-lo a campa de um Missionário ali falecido, tendo o Governo aproveitado o local para Sede do Posto do Dima. Ainda bem, porque, no primeiro recenseamento que o meu marido fez e no qual eu e as nossas três crianças o acompanhamos e fomos até esse Dima, que, meu Deus, ficava bem mais dentro do mato, perto do rio Cuando, com mosquitos aos montes, enquanto o Kunjamba ficava num alto e, ao fundo da ravina corria um riachozinho, onde tínhamos a nossa horta, bem cercada por paus de espinheiras para evitar que os veados entrassem e a destruíssem.
Fomos, decorria o ano de 1946, para Mavinga, que era a Sede da Circunscrição e ficava, e ainda fica, claro, a pouco mais ou menos 20 quilómetros, quando aconteceu a desgraça de nos cair a faísca em casa e tivemos que nos mudar para outra casa, igualzinha á que se incendiou , só que não tinha o quintal fechado com muro alto, como a primeira, onde as crianças podiam brincar à vontade. Nesta outra já não. As trovoadas continuaram e as crianças entravam em pânico. De noite, então, era horrível. Tinha que as meter a todas na minha cama até a tempestade passar. Logo no primeiro transporte que apareceu fomos todos para Silva Porto, para um Hotel, já em 1947.
Quando estivemos no Posto do Chitado, uma vez por outra, aos domingos, íamos à pesca no rio Cunene que passa mais ou menos a sete quilómetros. A pé, claro, por um carreiro de cabras, subindo e descendo aquela espécie de dunas, a Maria da Glória, única filha então, ia à cavalitas do pai e eu levava uma cana de pesca. O cipaios levavam também canas de pesca e espingardas e, claro, uma caixa com o nosso farnel, que geralmente eram chouriços para assar, pão, sal, uma frigideira e azeite. Acontece que, do outro lado do rio havia também um Posto que pertencia à Africa do Sul e o Chefe desse Posto atravessava o rio a nado, com um saco de lona impermeável amarrado às costas, com roupa seca e alguns mimos para nós. Atenção que, antes de ele se meter à água eram disparados alguns tiros para a água para afugentar os jacarés, que abundavam naquele rio.
O Chefe do Posto Sul Africano principalmente bolachas e leite em pó, que pela primeira vez conheci, visto só conhecer o leite condensado que tínhamos do lado de cá da fronteira. O senhor, na primeira vez que aconteceu encontrarmo-nos todos ali, fez chá e misturou com o leite, que eu achei delicioso. Prometeu trazer-nos uma lata de leite em pó no domingo seguinte, o que realmente aconteceu, e nós oferecemos-lhe uma garrafa de vinho do Porto. Estávamos no inicio da década de quarenta. e essas são lembranças agradáveis, apesar de tudo.


Logo à noite, às onze e meia... Durante a noite... Libelo acusatório

Sonetos

Outra Poesia
Passatempo
Humor
Curiosidades
Mapa do site


[1] Quadro Administrativo – conjunto de funcionários do Estado, numa organização que tinha a seu cargo a ligação entre as populações e aquele, substituindo as diferentes entidades oficiais nos locais onde as mesmas não existiam, sendo “pau para toda a colher”, desde cobradores de impostos a oficiais do registo civil, de autoridades policiais ou recenseadores da população a gestores de entrepostos comerciais aquando das colheitas dos produtos locais, de encarregados de projectos simples de engenharia (abertura de estradas e sua pavimentação, criação e manutenção de pequenas barragens para aproveitamento das águas pluviais, instalação e manutenção de centrais eléctricas com base em geradores, etc.). Regra geral era à volta do Posto Administrativo que começavam a surgir as casas de comércio e assim, uma nova povoação ao jeito europeu.
[2] Fala-se aqui de localidades perdidas no Distrito da Huíla e nos anos 40...
[3] Espécie de conduto feito com farinha de milho cozida em água, com sal, que normalmente acompanha pratos de carne ou peixe. Mas muitas vezes ele mesmo constituindo a refeição, à falta de outra coisa...
[4] Auxiliares das autoridades administrativas, recrutados entre a população autóctone.
[5] Para melhor “vizualização” refira-se que o Posto do Dima era ainda mais isolado que o de Kunjamba, sede administrativa, localizado nas proximidades ou mesmo na posteriormente conhecida Jamba, sede por muito tempo da UNITA de Jonas Savimbe.
[6] Conjunto de habitações autóctones, geralmente feitas com ramos de arvores, amarrados com cordas feitas da casca das mesmas, revestidas e cobertas de capim ou folhas de palmeira, de uma enorme fragilidade quanto a investidas de predadores de grande porte como é o caso dos leões, sobretudo dos que, devido à idade já não se sentiam capazes de grandes correrias para caçar o sustento e então procuravam-no ou nos currais de gado ou nas próprias povoações. Com curiosidade, refira-se que, durante as noites frias, os nativos acendiam uma pequena fogueira que aquecia toda a família, deitada em esteiras e coberta apenas com mantas leves. Nunca ouvi falar de incêndios que tenham sido provocados por tais fogueiras...
[7] Ver fotografias no final da página.
[8] Ver fotografia no final da página – um exemplo das pontes que tinham que se construir para que os postos tivessem acesso ou a outros postos ou à sede do Concelho a que pertenciam...
[9] Antes de Cabinda, vivemos ainda nos os Postos de Cachingues e Mutumbo, no Concelho do Chitembo, Distrito do Bié.
Na busca no google por "Posto do Dima"

Trópicos são o motor da biodiversidade, diz estudo

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=2958
Fonte: Rev. TécnicoCientista de 06Out06

Físico dimamarquês inventa o teletransporte

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=2965
Fonte: Rev. TécnicoCientista de 06Out06

Hubble encontra 16 candidatos a novos planetas na galáxia

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=2951
Fonte: Rev. TécnicoCientista de 06Out06

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Município de Cangamba acolhe acto central da Paz

Moxico: Município de Cangamba acolhe acto central da Paz
Luena, 01/4 - A sede municipal dos Luchazes (Cangamba), província do Moxico, vai acolher o acto central das comemorações do quarto aniversário da paz e reconciliação nacional, a assinalar-se a quatro deste mês.Em Cangamba, 329 quilómetros a sudoeste do Luena, será inaugurado um centro político administrativo e lançada a primeira pedra para a construção de um centro de saúde, no âmbito do programa de oferta e melhoria de assistência básica às populações. Na cidade do Luena, segundo a agenda do governo local, está reservado para o dia quatro de Abril um culto de acção de graças, que já mobiliza a participação das igrejas e da população em geral.Ainda em Cangamba, para onde se deslocará uma delegação do governo central, o ponto culminante das festividades da data será a leitura de uma mensagem dos órgãos da defesa, segurança e ordem interna durante um comício.Várias actividades desportivas e recreativas preenchem o programa do governo local, aberto sexta-feira, com uma campanha de limpeza nas artérias da cidade do Luena. Para hoje está agendada uma palestra alusiva à efeméride
Fonte: AngolaPress

Busca no google: Cálculo de anos bissextos

http://www.google.com/search?sourceid=navclient&hl=pt-PT&ie=UTF-8&oe=UTF-8&q=anos+bissextos

A chipala de Ruy Moyo


Intel guru to join discussion on energy efficiency Intel's Architect at Large thinks "performance is cool," do you agree? Bring your questions and opinions to a conversation with Dr. Dileep Bhandarkar, left, of Intel's Digital Enterprise Group, October 16-20. Hosted by TechRepublic editors, this online discussion will let you jump in and directly ask questions on processor architecture, silicon heat issues, competing platform technologies, and energy efficiency. Get more information on the topic or send us an e-mail to make sure your issues get addressed and to be notified when the discussion starts.
Fonte: TechRepublic de 061006

O gerundismo

Ricardo Freire
Aqui vai a última flor do Lácio:
Este artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando e possa estar deixando discretamente sobre a mesa de alguém que não consiga estar falando sem estar espalhando essa praga terrível da comunicação moderna, o gerundismo. Você pode também estar passando por fax, estar mandando pelo correio ou estar enviando pela Internet.
O importante é estar garantindo que a pessoa em questão vá estar recebendo esta mensagem, de modo que ela possa estar lendo e, quem sabe, consiga até mesmo estar se dando conta da maneira como tudo o que ela costuma estar falando deve estar soando nos ouvidos de quem precisa estar escutando.
Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número de pessoas infectadas por esta epidemia de transmissão oral.
Mais do que estar repreendendo ou estar caçoando, o objetivo deste movimento é estar fazendo com que esteja caindo a ficha das pessoas que costumam estar falando desse jeito sem estar percebendo.
Nós temos que estar nos unindo para estar mostrando a nossos interlocutores que, sim, pode estar existindo uma maneira de estar aprendendo a estar parando de estar falando desse jeito. Até porque, caso contrário, todos nós vamos estar sendo obrigados a estar emigrando para algum lugar onde não vão estar nos obrigando a estar ouvindo frases assim o dia inteirinho. Sinceramente: nossa paciência está ficando a ponto de estar estourando.
O próximo "Eu vou estar transferindo a sua ligação" que eu vá estar ouvindo pode estar provocando alguma reação violenta da minha parte. Eu não vou estar me responsabilizando pelos meus atos.
As pessoas precisam estar entendendo a maneira como esse vício maldito conseguiu estar entrando na linguagem do dia-a-dia.
Tudo começou a estar acontecendo quando alguém precisou estar traduzindo manuais de atendimento por telemarketing. Daí a estar pensando que "We'll be sending it tomorrow" possa estar tendo o mesmo significado que "Nós vamos estar mandando isso amanhã" acabou por estar sendo só um passo.
Pouco a pouco a coisa deixou de estar acontecendo apenas no âmbito dos atendentes de telemarketing para estar ganhando os escritórios. Todo mundo passou a estar marcando reuniões, a estar considerando pedidos e a estar retornando ligações. A gravidade da situação só começou a estar se evidenciando quando o diálogo mais coloquial demonstrou estar sendo invadido inapelavelmente pelo gerundismo.
A primeira pessoa que inventou de estar falando "Eu vou tá pensando no seu caso" sem querer acabou por estar escancarando uma porta para essa infelicidade lingüística estar se instalando nas ruas e estar entrando em nossas vidas. Você certamente já deve ter estado estando a estar ouvindo coisas como "O que cê vai tá fazendo domingo?" ou "Quando que cê vai tá viajando pra praia?", ou "Me espera, que eu vou tá te ligando assim que eu chegar em casa".
Deus, o que a gente pode tá fazendo pra que as pessoas tejam entendendo o que esse negócio pode tá provocando no cérebro das novas gerações?
A única solução vai estar sendo submeter o gerundismo à mesma campanha de desmoralização à qual precisaram estar sendo expostos seus coleguinhas contagiosos, como o "a nível de", o "enquanto", o "pra se ter uma idéia" e outros menos votados.
A nível de linguagem, enquanto pessoa, o que você acha de tá insistindo em tá falando desse jeito?
Matéria publicada na coluna "Xongas", de O Estado de S. Paulo, em 16 de fevereiro de 2001
Fonte: Grupo do Yahoo Observatório Sociológico - e-mail de 061006

Casa do Admnistrador de Porto Alexandre


http://www.rna.ao/ngolayeto/noticias.cgi?ID=9726

Ao fundo vê-se a árvore grande localizada no quintal da casa onde construi uma casinha com a madeira da casota do cão.

Galeria de Fotos de Porto Alexandre
http://www.sanzalangola.com/galeria/albuo65/Tombwa
Fonte. site Sanzalangola

Gado morre por falta d’água - Declarações do Administrador dos Gambos

http://www.rna.ao/ngolayeto/noticias.cgi?ID=9726
Fonte: Radio N'gola Yetu

Kuando Kubango: População de Mavinga viveu momento inesquecível


http://www.angolapress-angop.ao/noticia.asp?ID=473247
AngolaPress 18Set06

Nazi-era mass grave uncovered in German cemetery

http://www.dailymail.co.uk/pages/live/articles/news/news.html?in_article_id=408806&in_page_id=1770&ito=1490
Daily mail de 06out06

quinta-feira, 5 de outubro de 2006

Robô intestinal é inspirado em lesmas

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=2889
Fonte: Rev. Téncico-Cientis de 03Out06

Alquimia solar transforma fumaça em combustível

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=2888
Fonte: Rev. Téncia-Cientis de 03Out06

Um terço do planeta será deserto em 2100

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=2916
Fonte: Rev. Téncico-Cientis de 04Out06

Supostos ossos de Colombo são do irmão, diz especialista

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=2913
Fonte: Rev. éncico-Cientis de 04Out06

Redução no consumo de tabaco diminui mortalidade do câncer

http://tecnocientista.info/noticia_detalhe.asp?cod=2907
Fonte:Rev Téncico-Cientista de 04Out06

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

Meu país!

I

Um país que crianças elimina
E não ouve o clamor dos esquecidos
Onde nunca os humildes são ouvidos
E uma elite sem Deus é quem domina; que
permite um estupro em cada esquina
E a certeza da dúvida infeliz
Onde os que têm razão passam a ser vis
E maltrata o negro e a mulher
Pode ser o país de quem quiser
Mas não é, com certeza, o meu país.

II

Um país em que as leis são descartáveis
Por ausência de códigos corretos,
Com 90 milhões de analfabetos
E multidão maior de miseráveis;
Um país onde os homens confiáveis
Não têm voz, não tem vez e nem direitos
Mas corruptos têm voz, têm vez, têm bis
E o respaldo de um espírito comum,
Pode ser o país de qualquer um
Mas não é, com certeza o meu país.

III

Um país que seus índios discrimina
E a ciência e a arte na respeita;
Um país que ainda morre de maleita
Por atraso geral da medicina.
Um país onde a escola não ensina
E o hospital não dispõe de raios-X;
Onde o povo da fila só é feliz
Quando tem água da chuva
E luz do sol,
Pode ser o país do futebol
Mas não é, com certeza o meu país.

IV

Um país que é doente não se cura.
Quer sempre ficar no terceiro mundo,
Que do poço fatal chegou ao fundo
Sem saber emergir da noite escura.
Um país que perdeu a compostura
Atendendo a políticos sutis
Que dividem o Brasil em mil Brasis
Para melhor assaltar de ponta a ponta,
Pode ser um país de faz-de-conta
Mas não é, com certeza, o meu país.

V

Um país que perdeu a identidade,
Sepultou o idioma português,
Aprendeu a falar pornô e inglês
Aderindo à global vulgaridade;
Um país que não tem capacidade
De dizer o que pensa, e o que diz
Não é capaz de curar a cicatriz
Desse povo tão bom que vive mal
Pode ser o país do carnaval,
Mas não é, com certeza, o meu país!

* Nota de Fausto Wolf:
“(...) Este ano o texto que mais me comoveu foi o poema Meu país, atribuído a Nilton Velasco e também ao falecido Jaime Caetano Braun. Tem cara de ser coisa de gaúcho. De qualquer forma, Castro Alves assinaria embaixo e José do Patrocínio também. (...)”
Poema para o dia das eleições, a hora H - Fausto Wolf
Matéria publicada no Figuras do B (Caderno B, Jornal do Brasil) em 1º de outubro de 2006

Sonhos vários: uma emboscada ou um ataque

De entre os vários sonhos que tive nesta noite lembro-me de um que demorou muito tempo e que se tratou de uma combate com armas na mão. Ou foi uma emboscada ou eu encontrava-me integrado num grupo de combate que procedeu a uma ataque a um grupo inimigo. Lá me vi com uma G3 na mão a fazer tiro no meio do mato em resposta à metralha que se ia ouvindo. Não tive medo. Disparava compassadamente e, a certa altura, comecei até a divisar inimigos que atiravam sobre nós com espingardas simples ou, num caso, com uma potente metralhadora. Escondido no meu canto apontava a arma e tentava eliminá-los. E, uma vez acertei, calei a metralhadora que tanto estragos fazia no meu campo. Finalmente, vislumbrei ao fundo um grupo imenso de guerreiros a levantarem-se e a baterem apressadamente em retirada. Ao que parecia, tínhamos ganho o combate!...
Rui Moio. Jornal Íntimo de 04Out06

segunda-feira, 2 de outubro de 2006

Filme inédito mostra suicidas do 11/S


O jornal britânico ‘The Sunday Times’ revelou ontem, na sua edição ‘on-line’, as primeiras imagens de vídeo nas quais surge o líder dos atentados de 11 de Setembro. Num dos momentos da filmagem, captada em Janeiro de 2000 num campo de treino da al-Qaeda junto a Kandahar, Afeganistão, Mohammed Atta surge ao lado de Ziad Jarrah, o piloto do avião que se despenhou na Pensilvânia antes de atingir o alvo. O vídeo, sem som, resolve o mistério do paradeiro de Atta, desde o seu desaparecimento da Alemanha, onde organizou e liderou a chamada ‘célula de Hamburgo’, até ao momento em que atacou o território americano.
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=216512&idselect=91&idCanal=91&p=200
Fontre: Correio da Manhã - 02Out2006

Curso de Prandiano

O Curso de Matemática Aplicada Prandiano foi desenvolvido há vinte anos pelo Prof. Ricieri e objetiva levar aos seus alunos a essência das Exatas, INDEPENDENTEMENTE DO CONHECIMENTO QUE POSSUAM. O Curso inicia-se em nossa pré-história e evolui gradativamente, com os alunos, até a modernidade. Mostra-lhes, por exemplo, que caracteres matemáticos de quatro mil anos atrás, gravados em pedras pelos babilônicos, não se prestavam como gabarito da prova de ingresso do Banco da Babilônia, mas eram conhecimentos de que dependiam a sobrevivência daquele povo.

domingo, 1 de outubro de 2006

Mapas Mentais

InteliMap
FreeMind
Mindman
Instituto de Desenvolvimento de Potencial Humano
Mapas mentais

Personality Disorder Test

http://www.4degreez.com/misc/personality_disorder_test.mv

Rastreador Celular

Um bom utilitário para rastrear a posição exacta usando o Google Maps

http://paginas.terra.com.br/servicos/lstec/mdig/865.html

QUIZ

Você tem um chefe tirano? Responda o teste abaixo e descubra qual tipo de chefe é o seu.
Fonte: Rev: Época

Aprenda Inglês

Zap English Learn Quick and Easy
Domesticando o Dragão - Aprendizagem Acelerada de Línguas Estranjeiras
Feedblitz - Tecla SAP - Dicas de inglês
Inglês Online - Instituto de Desenvolvimento do Potencial Humano

TransferBigFiles

http://www.transferbigfiles.com/Default.aspx

Ramon Campayo - Pesquisa no google

http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Ram%C3%B3n+Campayo&meta=
Espanhol com uma memória prodigiosa

Photos: Zooming in on the 'Face on Mars'

http://content.techrepublic.com.com/2346-22_11-32684-1.html
SlideShow de oito imagens
Fonte: TechRepublic

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