sexta-feira, 16 de maio de 2008

Guerra Colonial em destaque no Festróia

via FÓRUM IGNARA#GUERRA COLONIAL de Susana em 15/05/08
«A 17ª edição do Festival Internacional de Cinema de Setúbal, Festróia, mostra, pela primeira vez, em Portugal, alguns filmes sobre a guerra colonial em Angola, numa altura em que passam 40 anos sobre o início dos conflitos armados nas então chamadas províncias ultramarinas.
(...)
Mas este ano, a grande novidade está na secção Cinema na História, uma vez que a organização tomou uma decisão inédita em Portugal: dar a conhecer ao público dezenas de filmes sobre a guerra colonial em Angola, agora que passam 40 anos do início do conflito armado. Uma decisão que só é possível concretizar, de acordo com Mário Ventura Henriques, com o apoio do Estado Maior do Exército, o detentor destes registos históricos "completamente desconhecidos do público"

Fonte: Setúbal na rede

2 comentários:

Antunes Ferreira disse...

Caro/a(s) Amigo/a(s)

Vim até este blogue e gostei. Por isso, aqui deixo o meu agradecimento e os meus parabéns.
Acabo de publicar «Morte na Picada», livro que me parece interessante. Outros, singularmente, têm-me dito que sim. Favores.

Sem pedir licença, aqui deixo a Nota Informativa para Blogues sobre o livro. Se quiserem dar uma mãozinha – muito obrigado.
Tenho foto da capa, que posso enviar.
Henrique ANTUNES FERREIRA
ferreihenrique@gmail.com
www.travessadoferreira.blogspot.com

*****

«Morte na Picada» - para ler e recordar
• Contos da guerra em Angola da autoria de Antunes Ferreira
«Morte na Picada», da autoria de Antunes Ferreira, numa edição da Via Occidentalis, está a caminho do sucesso. Aquando do seu lançamento na fnac do Colombo, no dia 15 de Abril (mais de 200 pessoas presentes) , Joaquim Furtado – um grande Jornalista, autor da série A Guerra Colonial, um enorme êxito na RTP - afirmou, na apresentação que o livro, «de que gostei mesmo muito», em seu entender, «é o melhor que, no género, e sobre o tema foi publicado em Portugal». O «Morte na Picada» tem no prelo a 2.ª edição.
Recorda-se que o Correio da Manhã já há três semanas que está a proporcionar aos seus leitores a primeira parte dos programas de Joaquim Furtado em DVD semanal. A segunda série vai começar a passar também na RTP, muito brevemente.
Entretanto, o autor deslocou-se a Coimbra e ao Porto e lá apresentou o livro, nas livrarias Bertrand dos centros comerciais Dolce Vita daquelas cidades, bem como autografou exemplares. A Bertrand é a distribuidora do volume, uma série de contos (short stories) sobre a guerra colonial de Angola, cuja acção decorre em meados dos anos 60.
Antunes Ferreira tem vindo a conceder várias entrevistas a órgãos da Comunicação Social, entre os quais avulta o Diário de Notícias, em que trabalhou como jornalista durante 16 anos e de que foi Chefe da Redacção. Mas, outros jornais e rádios têm igualmente registado o acontecimento.
A editora da obra é a Via Occidentalis, (www.via-occidentalis.blogs.sapo.pt) de Lisboa. No blogue podem ser consultados todos os dados sobre o livro, cujo preço de capa é € 14,70. Tem um prefácio da autoria de Joaquim Vieira e a capa e as fotos do interior são de Fernando Farinha, para muitos o maior repórter fotográfico da guerra de Angola.
«Morte na Picada» tem sido muito bem recebido junto de ex-combatentes das guerras coloniais (ultramarinas) que, apesar de se tratar de ficção, vêm nas suas páginas um retrato muito próximo da realidade. o que não admira, pois Antunes Ferreira, que nela participou, tem a experiência daquilo que, segundo diz, «foi uma infelicidade, sobretudo porque estava contra esse crime».

Rui Moio disse...

Obrigado pela referência.
Obrigado também por ter deixado testemunho da sua vivência militar. Aqui deixo também um agradecimento muito especial ao Fernando Farinha por nos ter deixado fotos que testemunham que a guerra que os movimentos "emancipalistas" nos moveram foi sobretudo uma guerra civil. O próprio Luís Cabral afirmou que os efectivos do recrutamento provincial na Guiné, em 1974, eram superiores ao do PAIGC. Nas três frentes de combate a guerra africanizava-se com prestações valiosíssimas de comandos e tropas especiais dos recrutamentos provinciais. E, esta é uma História com "H" grande que ainda está por se fazer.

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