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Através de uma das maiores livrarias "on-line" chegou-me ontem este livro que pretende confrontar os argumentos de revisionistas e tradicionalistas (ou na linguagem revisionista "exterminacionistas") a propósito do facto histórico conhecido como Holocausto. Tratado aqui como facto histórico que é (e não qualquer sacrossanto dogma de fé), consequentemente passível de discussão e análise (como qualquer outro facto histórico), o autor procura fornecer os argumentos das duas tendências historiográficas não deixando, evidentemente, de apontar (quando tal se justifica) as inúmeras incongruências que o movimento revisionista (de que só referencia obras de investigadores credíveis e não de meros propagandistas do mesmo) vem apontando à historiografia oficial.
Como cientista recusa, evidentemente, proibições, condenações, prisões e restante incompreensível cortejo de estranhas coisas que são aplicadas a quem apenas pretende transmitir uma análise distinta de factos históricos. Lembrei-me, a propósito, das palavras do embaixador do Irão em Lisboa, Mohammed Taheri, em entrevista à rádio Antena 1 em 16 de Fevereiro de 2006: "A liberdade afinal termina quando se fala de Holocausto?"
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