"De que mais precisa um homem"
De que mais precisa um homem senão de um pedaço de mar – e um barco com o nome da amiga, e uma linha de anzol para pescar? E enquanto pescando, enquanto esperando, de que mais precisa um homem senão das suas mãos, uma para o caniço, outra para o queixo que é que poder, se perder no infinito, e uma garrafa de cachaça para puxar a tristeza, e um pouco de pensamento para pensar até se perder no infinito...
De que mais precisa um homem senão de um pedaço de terra /// um bom pedaço bom verde de terra /// e uma casa, não grande, branquinha, com uma horta e um modesto pomar, e um jardim /// que um jardim é importante /// carregado de flor de cheirar?
E enquanto morando, enquanto esperando, de que mais precisa um homem senão de suas mãos para mexer a terra e amanhar uns acordes de violão quando a noite se faz de kuar, e uma garrafa de uísque para puxar mistério, que casa sem mistério não tem valoer de morar...
De que mais precisa um homem senão de um amigo para ele gostar, um amigo bem seco, bem simples, desses que nem precisa falar /// basta olhar /// um desses que desmereço de pouco da amizade, de um amigo de paz e para briga, um amigo de paz e de bar?
E enquanto passando, enquanto esperando, de que mais precisa um homem senão de suas mãos para apertar as mãos do amigo depois das ausências, e para bater nas costas do amigo, e para discutir e para servir bebida na vontade do amigo?
De que mais precisa um homem senão de uma mulher para ele amar, de uma muler com dois seios e um ventre e uma certa expressão de mulher? E enqaunto pensando, enquanto esperando, de que mais precisa um homem senão de um carinho de mulher, quando a tristeza o derruba, ou o destino o carrega em sua onda sem rumo?´
Sim de que mais precisa um homem senão de suas mãos e da mulher – as únicas coisas livres que lhe restam para lutar pelo mar, pela terra, pelo pelo amigo...
Se uma página o faz pensar, imagine um livro.
Librarie Ferin
Jornal Íntimo de 03Dez2006
De que mais precisa um homem senão de um pedaço de terra /// um bom pedaço bom verde de terra /// e uma casa, não grande, branquinha, com uma horta e um modesto pomar, e um jardim /// que um jardim é importante /// carregado de flor de cheirar?
E enquanto morando, enquanto esperando, de que mais precisa um homem senão de suas mãos para mexer a terra e amanhar uns acordes de violão quando a noite se faz de kuar, e uma garrafa de uísque para puxar mistério, que casa sem mistério não tem valoer de morar...
De que mais precisa um homem senão de um amigo para ele gostar, um amigo bem seco, bem simples, desses que nem precisa falar /// basta olhar /// um desses que desmereço de pouco da amizade, de um amigo de paz e para briga, um amigo de paz e de bar?
E enquanto passando, enquanto esperando, de que mais precisa um homem senão de suas mãos para apertar as mãos do amigo depois das ausências, e para bater nas costas do amigo, e para discutir e para servir bebida na vontade do amigo?
De que mais precisa um homem senão de uma mulher para ele amar, de uma muler com dois seios e um ventre e uma certa expressão de mulher? E enqaunto pensando, enquanto esperando, de que mais precisa um homem senão de um carinho de mulher, quando a tristeza o derruba, ou o destino o carrega em sua onda sem rumo?´
Sim de que mais precisa um homem senão de suas mãos e da mulher – as únicas coisas livres que lhe restam para lutar pelo mar, pela terra, pelo pelo amigo...
Se uma página o faz pensar, imagine um livro.
Librarie Ferin
Jornal Íntimo de 03Dez2006
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