Manhã clara e de sol: contraste sobre o relato do estado do tempo entre o diário de Alcides Sakala e o meu próprio diário
Parece que a chuva passou. Está um sol radioso, um bom dia e, como é feriado, quase ou nenhum movimento nas ruas abaixo do varandim da minha biblioteca.
Nas “Memórias de um Guerrilheiro” de Alcides Sakala, o autor constantemente nos dá conta do estado do tempo do dia em que se situa o seu relato. Eu, raramente, faço isso.
No caso dele, a preocupação pelo estado do tempo é facilmente explicável; estavam no mato, viviam quase ao ar livre, tinham de constatemente fazerem longas caminhadas, reuniam-se num jango aberto nos lados, pernoitavam em tendas, às vezes em cubatas, não tinham casas de banho e lavavam-se com a água que traziam em vasilhas dos rios próximos, ou seja, estavam em constante contacto com as forças da natureza.
Nas “Memórias de um Guerrilheiro” de Alcides Sakala, o autor constantemente nos dá conta do estado do tempo do dia em que se situa o seu relato. Eu, raramente, faço isso.
No caso dele, a preocupação pelo estado do tempo é facilmente explicável; estavam no mato, viviam quase ao ar livre, tinham de constatemente fazerem longas caminhadas, reuniam-se num jango aberto nos lados, pernoitavam em tendas, às vezes em cubatas, não tinham casas de banho e lavavam-se com a água que traziam em vasilhas dos rios próximos, ou seja, estavam em constante contacto com as forças da natureza.
Rui Moio. Jornal Íntimo de 08Dez2006
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