As Vitórias do Revisionismo do Holocausto (XX)
via Revisionismo em Linha de Johnny Drake em 31/05/09
20) Em 2004, um historiador francês, Florent Brayard, publicou uma obra intitulada: La «solution finale de la question juive». La technique, le temps et les catégories de la décision, Paris, Fayard, 640 p. Em 2005, numa resenha desta obra, podem-se ler as três frases seguintes: «Sabe-se que o Führer não redigiu, nem assinou uma ordem de supressão dos judeus, que as decisões – posto que houve várias – foram tomadas no segredo de conversações com Himmler, eventualmente Heydrich e/ou Göring. Supõe-se que, mais que uma ordem explícita, Hitler deu a sua aprovação a solicitações ou projectos dos seus interlocutores. Eventualmente não a terá ele sequer formulado, dando-a a entender através de um silêncio ou um gesto de assentimento» (Yves Ternon, Revue d'histoire de la Shoah, Julho-Dezembro de 2005, p. 537).
Observação: Quase a cada palavra, estas frases demonstram que o seu autor se encontra reduzido a especulações aventurosas. Quando ousa avançar sem o mínimo indício que eventualmente Hitler se fez entender por «um silêncio ou um gesto de assentimento», não faz mais que retomar a teoria do «nod» (sinal de cabeça do Führer!) emitida pelo professor Christopher Browning no processo Zündel em Toronto em 1988. Nenhum universitário de convicções anti-revisionistas se mostrou mais patético nem mais néscio que este shabbat-goy. A tal ponto é verdade que, aniquilada pelas vitórias revisionistas, a tese oficial acabou por esvaziar-se de todo o conteúdo científico.
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