Alfredo Pimenta
via INCONFORMISTA.INFO de Miguel Vaz em 05/02/09

Inicialmente militante anarquista, passa para o republicanismo. Depois da instauração da República, adere ao Partido Republicano Evolucionista. Em 1915 surge como colaborador da revista Nação Portuguesa, orgão de filosofia política do Integralismo Lusitano e acaba por se tornar militante monárquico, tornando-se um destacado doutrinador. Esta passagem para o monarquismo deu-se logo após o golpe de 14 de Maio de 1915, que derrubou o governo de Pimenta de Castro, apoiado pelos evolucionistas. Converte-se depois ao catolicismo. Chega a propor uma conciliação entre as teses de Auguste Comte e o neotomismo. Funda a Acção Realista Portuguesa em 1923, rompendo ideologicamente com o Integralismo Lusitano, a que nunca chegara formalmente a pertencer. Virá a assumir-se como salazarista, e elogia o fascismo e o nazismo. Depois da Segunda Guerra Mundial, faz uma denúncia das perseguições ao nacional-socialismo, denunciando a existência de campos de concentração entre os Aliados. Foi colaborador do A Voz, onde defende a restauração da monarquia mas como uma espécie de coroamento do Estado Novo, contrastando com a época em que escreveu Mentira Monarchica, em 1906.
Sem comentários:
Enviar um comentário