HOMENS VS MULHERES
via Da Literatura de Eduardo Pitta em 22/10/08
O economista Eugénio Rosa, antigo deputado do PCP, elaborou um estudo sobre salários em Portugal. O Público divulga hoje parte das conclusões desse estudo, dando realce às disparidades salariais entre homens e mulheres, na linha do que fizera o Eurofound. Segundo essa agência da UE para o mundo do trabalho, «as mulheres portuguesas ganham em média menos 25,4% do que os homens». Porém, os números do estudo de Eugénio Rosa descem a outro pormenor. O autor verificou que quanto mais altas são as qualificações, maior é o fosso entre homens e mulheres. Aqui ficam alguns exemplos:
Em 2006, o salário médio das mulheres do segmento "quadro superior" era 29,7% inferior ao dos homens. No segmento "praticante e aprendiz" a diferença era apenas de 7,9%.
Em 2006, o salário médio das mulheres que não tinham completado o primeiro ciclo do ensino básico era 19,1% inferior ao dos homens. Entre licenciadas, essa diferença subia para 34,4%.
Sem que o jornal indique o ano a que reporta (também 2006?), uma mulher com doutoramento aufere um salário mensal médio de 1800 euros, contra 2630 euros se for um homem. Graças a esta discriminação, «os patrões lucram à volta de 5,2 milhões de euros» por ano. Valor que sobe para 6,6 milhões de euros anuais se a estatística incluir as mulheres remuneradas através de «falsos recibos verdes».
No sector corticeiro, as laminadoras ganham 544,50 euros mensais, enquanto os homens da mesma categoria profissional ganham 642,16 euros, ou seja, cerca de 100 euros mais.
O mundo do trabalho parou no século XIX?
Em 2006, o salário médio das mulheres do segmento "quadro superior" era 29,7% inferior ao dos homens. No segmento "praticante e aprendiz" a diferença era apenas de 7,9%.
Em 2006, o salário médio das mulheres que não tinham completado o primeiro ciclo do ensino básico era 19,1% inferior ao dos homens. Entre licenciadas, essa diferença subia para 34,4%.
Sem que o jornal indique o ano a que reporta (também 2006?), uma mulher com doutoramento aufere um salário mensal médio de 1800 euros, contra 2630 euros se for um homem. Graças a esta discriminação, «os patrões lucram à volta de 5,2 milhões de euros» por ano. Valor que sobe para 6,6 milhões de euros anuais se a estatística incluir as mulheres remuneradas através de «falsos recibos verdes».
No sector corticeiro, as laminadoras ganham 544,50 euros mensais, enquanto os homens da mesma categoria profissional ganham 642,16 euros, ou seja, cerca de 100 euros mais.
O mundo do trabalho parou no século XIX?
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