Cara al Sol-História de um Hino
via FALANGISTA CAMPENSE by Francisco Pereira on 9/21/08
Cara al Sol, uma marcha, um hino. Á primeira vista este titulo será desconhecido á maior parte dos meus estimados leitores, uma vez que se trata de um hino muito pouco conhecido em Portugal. Mas afinal o que é o "Cara al Sol"? Cara al sol é um hino escrito e composto numa noite de 1934 pelo maestro Juan Telleria, que se ocupou da parte musical e pelo próprio José António Primo de Rivera, o malogrado fundador da Falange Espanhola das JONS. Porque nasceu este hino? Após a fundação da Falange em Outubro de 1933 no Teatro de la Commedia em Madrid, acolhida entusiasticamente por centenas de espanhóis, tornava-se necessário a criação de um hino que exaltasse a glória de Espanha e o seu ressurgir, ao mesmo tempo que era necessário também homenagear os caídos deste movimento politico, que já começavam a cair face ás balas marxistas que temiam aqueles que tinham um projecto revolucionário para Espanha. Lembre-se, entre muitos casos, a morte do estudante Matias Montero, assassinado numa noite de 1934 em Madrid quando regressava a casa depois de andar a vender FE, o órgão informativo da Falange. Era um presságio daquilo que mais tarde viria a acontecer, com o assassinato de dezenas de falangistas, na sua maioria homens simples do povo comum, que apenas tinham cometido o "delito" de serem membros de um partido politico. Os primeiros actos em que a Falange participou foram quase sempre enterros de camaradas assassinados. Aos homicídios não escaparam nem mesmo os seus líderes e fundadores. Em 1936, o fatídico ano do inicio da guerra civil, a Falange tinha sido declarada ilegal pelo governo esquerdista da Frente Popular, mesmo depois de alguns membros da Falange, entre os quais o próprio Primo de Rivera que tinha sido eleito deputado pelo circulo eleitoral de Cadiz, tinham sido elegidos democraticamente para o parlamento. Com a Falange declarada ilegal, mesmo depois de o tribunal constitucional espanhol ter confirmado a existência legal da Falange, o fundador principal, José António, foi preso no cárcel modelo de Madrid, e mais tarde transferido para o presídio de Alicante, onde foi julgado e condenado a ser fuzilado sem culpa formada, o que aconteceu na madrugada do dia 20 de Novembro de 1936. O mesmo aconteceu a outros lideres falangistas, como foi o caso de Ramiro Ledesma, autor do livro "La conquista del Estado", que foi assassinado juntamente com 102 companheiros, Júlio Ruiz de Alda, preso de madrugada e morto momentos depois e ainda com o lider dos agricultores de Castela, o célebre Onésimo Redondo, que morreu na batalha de Guadarrama, ao defender o alto dos Leões. Voltando agora a falar do hino, o mesmo é composto por uma estrutura de carácter marcial, em compasso quaternário. Foi escrito inicialmente para ser tocado por um piano, tendo mais tarde sido feitos os arranjos e adaptações para banda e orquestra sinfónica. É considerado um dos melhores hinos nacionalistas que alguma vez foram escritos. A letra, um poema guerreiro escrito pelo próprio José António, demonstra muito bem o espírito em que os falangistas se reviam. A letra deste hino é a seguinte: Cara al sol com la camisa nueva Que tu bordaste rojo ayer Me hallará la muerte si me lleva Y no te vuelvo a ver Formaré junto a los compañeros Que hacen guardia sobre los luceros Impassible el ademán Y están presentes en nuestro afán Si te dicen que caí, Me fui al puesto que tengo ali Volveran banderas victoriosas Al paso alegre de la paz Y traran prendidas cinco rosas Las flechas de mi haz Volverá reir la Primavera Que por cielo, tierra y mar se esperán Arriba esquadras a vencer Que en España pienza amanecer Este hino foi cantado centenas de vezes durante a guerra civil de Espanha pelas forças nacionalistas, tornando-se um símbolo do Bando Nacional, mas o Cara al Sol é antes de tudo o hino dos falangistas, a nossa canção de amor e guerra. Porque ser falangista é muito mais que uma simples opção politica, é uma forma de ser e estar na vida, o nosso hino reflecte todo o espírito dos falangistas de ontem e de hoje. Por isso Cara al sol será sempre um hino eterno! Francisco Pereira |
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