Cientistas traçam cenário negro para meados do século - Alterações Climáticas
Escassez de água, aumento da pobreza e extinção de várias espécies compõem um cenário pessimista dos efeitos do aquecimento global para meados deste século, segundo um estudo das Nações Unidas que vai ser divulgado esta semana
VISAO.pt 2 Abr. 2007
O Painel Intergovernamental para as Alteração Climáticas (IPCC, na sigla inglesa), uma rede que reúne mais de 2.000 cientistas, iniciou esta segunda-feira, cinco dias de negociações em Bruxelas (Bélgica), que vão culminar num novo relatório que alerta para as consequências do aquecimento global.
Numa antecipação da agência noticiosa Associated Press, os cientistas desenham um cenário negro em que se evidencia o aumento da pobreza, a escassez de água potável, o derretimento dos glaciares e das calotas polares e o desaparecimento de várias espécies até meados do século, se não forem tomadas acções imediatas para reduzir as emissões de dióxido de carbono e outros gases causadores do efeito de estufa.
Algumas regiões, como o norte dos continentes europeu e americano irão colher alguns benefícios dos Invernos mais suaves e do prolongamento das estações mais quentes, pelo menos a curto prazo, mas mesmo as previsões mais optimistas referem que o clima vai continuar a mudar e que o planeta será irremediavelmente afectado.
No encontro estarão 285 delegados de 124 países e mais de 50 cientistas que compilaram o relatório, além de dezenas de observadores de organizações não-governamentais.
As negociações à porta fechada vão centrar-se nas previsões sobre o número de pessoas, que estará em risco devido à mudança dos ecossistemas e dos ciclos da água e sobre até que ponto fenómenos meteorológicos específicos como o furacão Katrina podem ser atribuídos ao aquecimento global.
O documento preliminar contém avisos severos quanto ao futuro. Nos próximos 25 anos, a fome e as mortes provocadas por diarreia vão ameaçar os países pobres afectados pela escassez de água potável.
No final do século XXI, o aquecimento dos mares deverá destruir recifes de coral e os peixes que os alimentam e poderá levar ao envenenamento dos crustáceos. Milhares de pessoas que habitam em zonas costeiras ou junto aos rios deverão ser afectadas por inundações e as reservas de água potável serão provavelmente contaminadas com água do mar. Pequenas ilhas poderão ser submersas devido à subida do nível do mar. Escaravelhos e outras pragas deverão invadir as florestas, sendo também cada vez mais frequentes os fogos. Mas os cientistas dizem que nem todas estas consequências são inevitáveis.
Numa antecipação da agência noticiosa Associated Press, os cientistas desenham um cenário negro em que se evidencia o aumento da pobreza, a escassez de água potável, o derretimento dos glaciares e das calotas polares e o desaparecimento de várias espécies até meados do século, se não forem tomadas acções imediatas para reduzir as emissões de dióxido de carbono e outros gases causadores do efeito de estufa.
Algumas regiões, como o norte dos continentes europeu e americano irão colher alguns benefícios dos Invernos mais suaves e do prolongamento das estações mais quentes, pelo menos a curto prazo, mas mesmo as previsões mais optimistas referem que o clima vai continuar a mudar e que o planeta será irremediavelmente afectado.
No encontro estarão 285 delegados de 124 países e mais de 50 cientistas que compilaram o relatório, além de dezenas de observadores de organizações não-governamentais.
As negociações à porta fechada vão centrar-se nas previsões sobre o número de pessoas, que estará em risco devido à mudança dos ecossistemas e dos ciclos da água e sobre até que ponto fenómenos meteorológicos específicos como o furacão Katrina podem ser atribuídos ao aquecimento global.
O documento preliminar contém avisos severos quanto ao futuro. Nos próximos 25 anos, a fome e as mortes provocadas por diarreia vão ameaçar os países pobres afectados pela escassez de água potável.
No final do século XXI, o aquecimento dos mares deverá destruir recifes de coral e os peixes que os alimentam e poderá levar ao envenenamento dos crustáceos. Milhares de pessoas que habitam em zonas costeiras ou junto aos rios deverão ser afectadas por inundações e as reservas de água potável serão provavelmente contaminadas com água do mar. Pequenas ilhas poderão ser submersas devido à subida do nível do mar. Escaravelhos e outras pragas deverão invadir as florestas, sendo também cada vez mais frequentes os fogos. Mas os cientistas dizem que nem todas estas consequências são inevitáveis.
Fonte: Visaonline de
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