Sexo no banco de trás de uma viatura
No troço entre a marina do Poço do Bispo e a ponte, a montante do rio, a Lena seguia a umas três dezenas de metros adiante de mim. Passou ao lado de um carro de luxo, azul, parecido com o meu renault laguna, que se encontrava estacionado junto aos armazéns.
Quando eu me aproximava da viatura, uma mulher de meia-idade, não muito elegante, de barriga saliente e vestido cor-de-rosa comprido, afastou-se da viatura e encaminhou-se para a beira-rio.
Ao passar ao lado do carro reparei num homem de cabelos grisalhos e encaracolados no banco de trás da viatura, debruçado sobre o que me pareceu ser um pedaço de carne viva avermelhada. E, perguntei-me - se o senhor estaria a mudar a fralda de um bebé? Mas, logo duvidei disto, pois, o normal seria que fosse a mulher a fazê-lo e não o marido. Com estas dúvidas cheguei ao início da ponte e parei, curioso em saber se seria mesmo o de um bebé o pedaço de corpo que vira. A verdade é que o achara muito largo para ser o corpo de um bébé.
A Lena não se apercebeu de nada e, junto à ponte e antes de eu aí chegar, virou à direita, continuando o percurso para o Parque.
Ali fiquei especado, diante da ponte, a uns trinta metros, a olhar para a viatura e para a senhora de vestido cor-de-rosa.
Passado algum tempo, saiu da viatura o homem com o que me pareceu o ser o cinto das calças desapertado e a cair e aproximou-se da mulher de vestido cor-de-rosa. Então, passou pela minha mente que a parte sem forma do corpo que vira dentro da viatura pudesse ser de um filho deficiente já crescido e que o pai estaria a mudar a fralda. Continuei a observar e à espera. De dentro da viatura sai uma rapariga ou senhora de calças brancas a compor a blusa preta. E assim, desvendou-se o mistério!
A rapariga aproximou-se do homem e da mulher de vestido cor-de-rosa que continuavam na beira-rio. O Homem abraçava a mulher de vestido de cor-de-rosa e depois fez o mesmo à de calças brancas e blusa preta.
Procurei a Lena, contei-lhe o que descobrira e ambos voltámos para o início da ponte e entrámos nela com o objectivo de continuarmos a observar o que de tão estranho eu acabara de descobrir.
Fiz da ponte intermédia o meu posto de observação. Os três voltaram para as imediações da viatura que mantinha as portas abertas do lado dos armazéns. Os três abraçam-se mutuamente, mas a certa altura o homem entrou na viatura e logo a seguir a rapariga de calças brancas e blusa preta. A mulher de vestido cor-de-rosa continua junto à viatura. E, perguntámo-nos - será que enquanto o homem mantém relações sexuais com uma a outra assiste à cena ao mesmo tempo que se mantém alerta !?
Eis que o homem sai da viatura e a rapariga de calças brancas também, alguns minutos depois, voltam para dentro da viatura. A mulher de vestido cor-de-rosa mantém-se de pé junto do porta-bagagens da viatura. E o jogo do entra e sai da viatura e os abraços fora dela repetem-se por várias vezes. Depois, estando os dois dentro da viatura, a mulher de vestido cor-de-rosa afasta-se e encaminha-se para a beira-rio. Iniciou-se a cambalhota, concluímos.
Passam 3 bicicletas junto da viatura, certamente um pai e os seus dois filhos mas, aparentemente, não deram por nada.
Que vontade tinha de passar agora junto da viatura para os descobrir em flagrante, para tirar as dúvidas, para saber o que faziam, se sexo oral, se sexo com penetração e como ela se teria despido, mas, não o fiz com receio das consequências. É certo que pelas nossas atitudes eles repararam que nós desconfiávamos que algo de estranho se passava.
Assim, decidimos voltar à margem para retornarmos ao parque. No fim da ponte, apenas há um pequeníssimo espaço para a passagem. A Lena seguiu adiante de mim. Ao aproximar-me da passagem estreita, a mulher de vestido cor-de-rosa também aproxima-se do local e quase se roça comigo. Receoso de me insultar não olhei sequer para ela. Depois, vimo-la passear sem destino pelo início da ponte.
Adiante, a escassos metros do início da ponte, um casal de meia-idade observava o rio com uns binóculos!... Que vontade tive de lhes dizer – apontem para aquela viatura que verão coisas inesperadas.
Rui Moio
Quando eu me aproximava da viatura, uma mulher de meia-idade, não muito elegante, de barriga saliente e vestido cor-de-rosa comprido, afastou-se da viatura e encaminhou-se para a beira-rio.
Ao passar ao lado do carro reparei num homem de cabelos grisalhos e encaracolados no banco de trás da viatura, debruçado sobre o que me pareceu ser um pedaço de carne viva avermelhada. E, perguntei-me - se o senhor estaria a mudar a fralda de um bebé? Mas, logo duvidei disto, pois, o normal seria que fosse a mulher a fazê-lo e não o marido. Com estas dúvidas cheguei ao início da ponte e parei, curioso em saber se seria mesmo o de um bebé o pedaço de corpo que vira. A verdade é que o achara muito largo para ser o corpo de um bébé.
A Lena não se apercebeu de nada e, junto à ponte e antes de eu aí chegar, virou à direita, continuando o percurso para o Parque.
Ali fiquei especado, diante da ponte, a uns trinta metros, a olhar para a viatura e para a senhora de vestido cor-de-rosa.
Passado algum tempo, saiu da viatura o homem com o que me pareceu o ser o cinto das calças desapertado e a cair e aproximou-se da mulher de vestido cor-de-rosa. Então, passou pela minha mente que a parte sem forma do corpo que vira dentro da viatura pudesse ser de um filho deficiente já crescido e que o pai estaria a mudar a fralda. Continuei a observar e à espera. De dentro da viatura sai uma rapariga ou senhora de calças brancas a compor a blusa preta. E assim, desvendou-se o mistério!
A rapariga aproximou-se do homem e da mulher de vestido cor-de-rosa que continuavam na beira-rio. O Homem abraçava a mulher de vestido de cor-de-rosa e depois fez o mesmo à de calças brancas e blusa preta.
Procurei a Lena, contei-lhe o que descobrira e ambos voltámos para o início da ponte e entrámos nela com o objectivo de continuarmos a observar o que de tão estranho eu acabara de descobrir.
Fiz da ponte intermédia o meu posto de observação. Os três voltaram para as imediações da viatura que mantinha as portas abertas do lado dos armazéns. Os três abraçam-se mutuamente, mas a certa altura o homem entrou na viatura e logo a seguir a rapariga de calças brancas e blusa preta. A mulher de vestido cor-de-rosa continua junto à viatura. E, perguntámo-nos - será que enquanto o homem mantém relações sexuais com uma a outra assiste à cena ao mesmo tempo que se mantém alerta !?
Eis que o homem sai da viatura e a rapariga de calças brancas também, alguns minutos depois, voltam para dentro da viatura. A mulher de vestido cor-de-rosa mantém-se de pé junto do porta-bagagens da viatura. E o jogo do entra e sai da viatura e os abraços fora dela repetem-se por várias vezes. Depois, estando os dois dentro da viatura, a mulher de vestido cor-de-rosa afasta-se e encaminha-se para a beira-rio. Iniciou-se a cambalhota, concluímos.
Passam 3 bicicletas junto da viatura, certamente um pai e os seus dois filhos mas, aparentemente, não deram por nada.
Que vontade tinha de passar agora junto da viatura para os descobrir em flagrante, para tirar as dúvidas, para saber o que faziam, se sexo oral, se sexo com penetração e como ela se teria despido, mas, não o fiz com receio das consequências. É certo que pelas nossas atitudes eles repararam que nós desconfiávamos que algo de estranho se passava.
Assim, decidimos voltar à margem para retornarmos ao parque. No fim da ponte, apenas há um pequeníssimo espaço para a passagem. A Lena seguiu adiante de mim. Ao aproximar-me da passagem estreita, a mulher de vestido cor-de-rosa também aproxima-se do local e quase se roça comigo. Receoso de me insultar não olhei sequer para ela. Depois, vimo-la passear sem destino pelo início da ponte.
Adiante, a escassos metros do início da ponte, um casal de meia-idade observava o rio com uns binóculos!... Que vontade tive de lhes dizer – apontem para aquela viatura que verão coisas inesperadas.
Rui Moio
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