quarta-feira, 28 de abril de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
Revista Popular Science grátis no Google
Para aqueles que gostam de ciência, uma ótima noticia. Recentemente, foram disponibilizados gratuitamente no google books, todas as edições da Popular Science.
A Popular Science é uma publicação de cunho técnico científico, voltada para leigos. Deste modo, experimentos e aplicações práticas da ciência, tem na publicação um perfeito aliado.
Assim, é possível ver gratuitamente, todas as edições da popular revista americana, a partir de 1872. Confira todas as edições revista Popular Science.
Encontre o melhor de tablet | ||||
netbook asus eeepc t91mt multitouch tablet 9 t 91 lancamen R$ 1749,00 Veja Mais | netbook tablet asus t91 menos de 1kl dysplay led touch... R$ 1500,00 Veja Mais | asus eee pc t91 tablet netbook frete gratis compre com... R$ 1799,00 Veja Mais | netbook tablet asus t91 mt win 7 home premiun touch screen R$ 2199,00 Veja Mais | |
vitrine secundum |
Via: Alt1040
Posts relacionados:
- Carteira de motorista grátis em Pernambuco, novos links
- Encontre fotos antigas no google
- PicFog: Busque fotos no twitter em tempo real
- Imagens da crise americana…
- Como será seu bebê? Faça um teste
- Convocação dos selecionados do Programa de Habilitação Popular Detran-PE
- 85 aplicações para utilizar com o Flickr
- Descontos submarino para Outubro 2009
- Steve Jobs é eleito o mais poderoso do mundo
- Habilitação popular 2010 Detran-pe: 14 mil vagas
Publicado por Rui Moio a 4/27/2010 07:07:00 da tarde 0 comentários ((•)) Escucha este post
Marcadores: Ciência, Livros a ler, Tecnologia
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Amadu Bailo Djaló, lançamento do livro (2)
Publicado por Rui Moio a 4/26/2010 05:40:00 da tarde 1 comentários ((•)) Escucha este post
Marcadores: Guerra, Livros a ler, Lusofonia, Nacionalismo
O primeiro livro de LUCIO GIL : Impressões de Leitura Álamo Oliveira
O primeiro livro de
LUCIO GIL
Impressões de Leitura
Entrevista conduzida por Carla Coelho
In: "Petrópolis em Cena", Junho/07
Publicada no Suplemento de Cultura "Vento Norte" do Jornal Diário Insular,coordenado pelo escritor Álamo Oliveira,na edição de 04 de outubro de 2007
Publicado por Rui Moio a 4/26/2010 05:32:00 da tarde 0 comentários ((•)) Escucha este post
Marcadores: Livros a ler
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Fotos de caramujos africanos gigantes
Os caramujos africanos, bem conhecidos dos brasileiros, são animais de excepcional adaptabilidade. Repulsivo para muitos, comestível para outros, é certamente um dos bichos mais controversos.
Mas os caramujos ainda conseguem surpreender. Uma espécie gigante de caramujos que vivem nas florestas de Gana, podem chegar a até 18 centimetros.
Confira algumas fotos dessa impressionante espécie de caramujos:
Encontre o melhor de animais | ||||
filhotes retriever do labrador filhotes selecionados R$ 1200,00 Veja Mais | filhotes retriever do labrador summer storm kennel canil 35... R$ 1500,00 Veja Mais | lindos filhotes labrador com pedigree registrado filhotes... R$ 450,00 Veja Mais | doa se labradores mesticos 40 casal 41 meigos e doceis R$ 1,00 Veja Mais | |
vitrine secundum |
Via: Planet Oddity
Posts relacionados:
- Fotos e vídeos da La Princesse
- Encontre fotos antigas no google
- 85 aplicações para utilizar com o Flickr
- Fotos incríveis de relâmpagos
- Incríveis fotos de um eclipse
- Fotos marcantes do terremoto no Chile
- Veja impactos balísticos em super-slow motion
- Incrível peixe com cabeça transparente
- Interestingness: Fotos, fotos e fotos!
- Fotos e vídeos do novo Bugatti Veyron
Publicado por Rui Moio a 4/22/2010 11:47:00 da manhã 0 comentários ((•)) Escucha este post
Marcadores: Zoologia
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Os Últimos Dias De Savimbi - José Gama
Publicado por Rui Moio a 4/19/2010 09:14:00 da tarde 0 comentários ((•)) Escucha este post
Marcadores: Angola, Biografias
Conversas do Namibe, aliás de Moçâmedes, aliás de Mossâmedes.
Publicado por Rui Moio a 4/19/2010 04:16:00 da tarde 0 comentários ((•)) Escucha este post
Marcadores: Angola, Património
sábado, 17 de abril de 2010
Guiné 63/74 - P6167: Lançamento do livro do Amadu Bailo Djaló: Lisboa, Museu...
Lisboa > Museu Militar > 15 de Abril de 2010 > A filha e o neto do Amadú (que tem mais uma filha e um filho, a viverem no estrangeiro).
Fotos e legendas: © Luis Graça (2010). Direitos reservados
Publicado por Rui Moio a 4/17/2010 07:07:00 da tarde 0 comentários ((•)) Escucha este post
Marcadores: Escrito de Rui Moio, Guerra, Livros a ler, Lusofonia, Nacionalismo
Guiné 63/74 - P6170: Lançamento do livro do Amadu Bailo Djaló: Lisboa, Museu...
Lisboa, Museu Militar, 15 de Abril de 2010. Lançamento do livro do Amadú Bailo Djaló, "Comando, Guineense, Português" (edição da Associação dos Comandos, 2010). Breve intervenção, final, do Dr. Augusto Mendes Pereira, que foi furriel miliciano vague-mestre da 1ª Companhia de Camandos Africanos, sediada em Fá Mandinga, onde conheceu Amadu Djaló.
Vídeo (2' 11''): © Luís Graça (2010). Alojado no You Tube > Nhabijoes
Lisboa > Museu Militar > 15 de Abril de 2010 > Membros da nossa Tabanca Grande, o Alberto Branquinho e o António Costa.
Lisboa > Museu Militar > 15 de Abril de 2010 > Membros da nossa Tabanca Grande,o José Martins (Odivelas) e o Jero (Alcobaça e Oeiras)... Mesmo em dia de chuva, a meio da semana, ao fim de tarde, os nossos camaradas fizeram, questão de comparecer para apoiar o Amadu e o Virgínio.
Lisboa > Museu Militar > 15 de Abril de 2010 > Membros da nossa Tabanca Grande, e neste caso também da Tabanca da Linha, o José Manuel Dinis e o António F. Marques.
Fotos, vídeos e e legendas: © Luis Graça (2010). Direitos reservados
___________
Nota de L.G.:
(*) Vd. posterior anterior da série > 16 de Abril de 2010 > Guiné 63/74 - P6168: Lançamento do livro do Amadu Bailo Djaló: Lisboa, Museu Militar, 15 de Abril (1): "Os cobardes, esses, vivem mais, mas nunca hão-de ter música para dançar" (provérbio tradicional guineense)
Publicado por Rui Moio a 4/17/2010 07:07:00 da tarde 0 comentários ((•)) Escucha este post
Marcadores: Guerra, Livros a ler, Lusofonia, Nacionalismo
Guiné 63/74 - P6180: Lançamento do livro do Amadu Bailo Djaló: Lisboa, Museu...
Vídeo (8' 43''): © Luís Graça (2010). Alojado em You Tube > Nhabijoes (conta do Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)
Publicam-se mais fotos de camaradas nossos, que se associaram à festa do Amadu Djaló (*).
Publicado por Rui Moio a 4/17/2010 10:18:00 da manhã 0 comentários ((•)) Escucha este post
Marcadores: Guerra, Livros a ler, Lusofonia, Nacionalismo
Guiné 63/74 - P6191: Lançamento do livro do Amadu Bailo Djaló: Lisboa, Museu...
1.O nosso Camarada Manuel Bernardo, Cor Inf Ref, amável e prestimosamente enviou-nos, para divulgação, o texto da sua alocução no lançamento do livro do Amadú Djaló, Guineense, Comando, Português, informando-nos ao mesmo tempo, que quem quiser pode consultar as fotos do evento no site Guerra do Ultramar:
- Dr. Lobo do Amaral
- Cor. "Cmd" Raul Folques
- Dr. Nuno Rogeiro
- O autor Amadú Djaló
- Cmd Virgínio Briote
- Todos os presentes…
Não tenho os dotes oratórios dos camaradas e amigos que me antecederam e muito menos dos do professor e ilustre comentador da SIC, que é o Dr. Nuno Rogeiro, pelo que vou limitar-me a ler um texto que elaborei para esta ocasião.
Agradeço o amável e honroso convite que me foi formulado pelo Presidente da Associação de Comandos, Dr. Lobo do Amaral, com quem já colaborara na edição de um outro livro sobre o 25 de Novembro e também incluído nesta colecção Mama Sume, da Associação de Comandos.
Para quem não me conhece e não compreende a minha presença neste acto solene de apresentação do livro do Alferes graduado Amadú Djaló, adiantarei que me envolvi com a Guiné e com os guineenses, quando fui solicitado por um grande amigo e camarada do meu Curso de Infantaria, o Coronel José Pais, pouco tempo antes de falecer, para que eu denunciasse os crimes contra a humanidade praticados na Guiné, no pós-independência, contra os seus militares, e outros, que incluía os designados "comandos africanos".
Apesar de nunca me ter deslocado a este território, fiz questão de cumprir a promessa feita.
Assim, nesse sentido, em 2007 publiquei o livro Guerra Paz e Fuzilamento dos Guerreiros; Guiné 1970-1980, onde, além dos 53 "comandos africanos", na grande maioria oficiais e sargentos, identifiquei 182 elementos, que igualmente foram fuzilados clandestinamente pelas autoridades guineenses, depois de serem detidos, sem ser oficialmente formulada qualquer acusação.
Nesta cerca de duas centenas de vítimas estão incluídos 34 militares do Exército, 14 fuzileiros especiais e 14 milícias, além de vários régulos e cipaios.
Quero lembrar aos presentes que os nomes daqueles 53 "comandos" africanos mandados fuzilar clandestinamente pelo PAIGC, se encontram desde Novembro do ano passado inscritos nas paredes do Memorial dos Combatentes do Ultramar, no Forte do Bom Sucesso, em Belém, depois de uma porfiada campanha nesse sentido feita pela Associação de Comandos.
Pena foi que nesse acto não tivessem tomado a posição de esclarecer as pessoas, e nomeadamente os combatentes, dessa vergonhosa afronta e dos crimes praticados e consubstanciados nesse tipo de actuação.
Questões prévias
Antes de me debruçar sobre este livro do Amadú Djaló, permitam-me que, aproveitando estar junto de tantos militares e amigos, tente esclarecer dois assuntos, que foram referidos em livros publicados recentemente.
O primeiro tem a ver com a crítica feita pelo meu amigo Cor Brandão Ferreira, no seu último livro (Em Nome da Pátria) em relação à maneira como deviam ter sido solucionadas as guerras subversivas que enfrentávamos em Angola, Guiné e Moçambique. Ele não concorda com o princípio, que eu defendo, de que "a solução para este tipo de guerra deve ser política, através de negociações para a paz, e de preferência em posição de força."
Julgo que, genericamente, o princípio deverá ser este. Recordo ter sido o utilizado pelo General De Gaulle, na Argélia… E lembrava igualmente ter ocorrido, em 1972, a última oportunidade perdida pelo anterior regime de iniciar um processo negocial na Guiné, como foi proposto a Lisboa pelo então General António de Spínola, na sequência de um encontro com o Presidente do Senegal, Leopold Senghor.
O segundo diz respeito a uma referência errada à minha actuação antes e pós 25 de Abril, em relação ao falecido Marechal Spínola, feita pelo Professor Luís Nuno Rodrigues, na biografia deste oficial, publicada recentemente e lançado na semana passada, em Lisboa.
Afirma o referido autor, com base na transcrição de um livro meu (Memórias da Revolução; Portugal 1974-1975) em relação a um passo significativo para a reintegração de Spínola na sociedade portuguesa, o seguinte:
"(…) Os "fiéis" de sempre voltam a cerrar fileiras em torno do Velho. Em 1977, um grupo de oficiais, entre os quais Manuel Monge. Manuel Amaro Bernardo e Caçorino Dias, solicitaram ao CEME, General Rocha Vieira, que resolvesse a sua situação remuneratória (…). Meses depois, a 27-2-1978, Spínola foi finalmente reintegrado nas FA (…)."
Daquilo que conheço apenas o Manuel Monge poderá ser considerado um "fiel de sempre", pois o Caçorino Dias apenas o terá conhecido em 1973, numa visita à Guiné, a propósito da contestação desencadeada ao Congresso de Combatentes e eu nunca o tinha visto, contactado ou trabalhado com ele até essa altura (1977). Apenas tive ocasião de lhe falar pela primeira vez, quando pedi uma entrevista, em 1993, para um trabalho universitário, depois publicado no livro Marcello e Spínola; a Ruptura (…)".
E dos cinco oficiais, onde eu me incluo e que tomaram essa atitude de solidariedade castrense, os dois não transcritos do meu texto – os então Major José Pais e Capitão Ribeiro da Fonseca –, poder-se-iam considerar muito mais ligados ao Marechal desde os tempos da Guiné, onde prestaram serviço e comandaram companhias em operações.
Lembro ainda que imediatamente antes dessa afirmação, no livro Memórias da Revolução (…), eu frisava que apenas tinha conhecido António de Spínola depois de ele regressar do exílio, pós-11 de Março de 1975.
Mas eu já estou habituado que façam más transcrições dos meus livros, como aconteceu, com o Dr. Almeida Santos, para o seu Quase Memórias. Mas terão sempre que me ouvir em relação aos erros cometidos…, pois estou no meu direito de tentar restabelecer a verdade dos factos.
Um grande "comando" guineense"
Entrando na análise desta obra, começaria por dizer que o seu autor foi um militar perseverante e distinto, que percorreu as funções das três classes atribuídas aos combatentes: praça (soldado e cabo), sargento e oficial, ao longo dos 11 anos que durou a guerra na Guiné.
Amadú Djaló, com o Curso de Comandos, que frequentou em 1964, seria transformado de um jovem comerciante independente, na vida civil, num grande combatente.
Para tudo na vida é preciso ter sorte e ele teve-a com os militares que foram seus instrutores e, depois, com o Alferes Maurício Saraiva, comandante do seu grupo (Os Fantasmas) e que foi considerado como um dos melhores combatentes da Guerra do Ultramar.
A este propósito lembro que os instrutores e monitores deste Curso de Comandos foram militares muito valentes, quer na Guiné, quer nos outros teatros de operações.
Quatro deles viriam a ser galardoados com a mais alta condecoração, a Ordem Militar da Torre Espada, do Valor Lealdade e Mérito, em 1969/70: Tenente Jaime Abreu Cardoso, 2.º Sargento Ferreira Gaspar, 2.º Sargento Marcelino da Mata e Capitão Maurício Saraiva. Dos restantes, sete seriam condecorados com a Cruz de Guerra (alguns com mais que uma).
Aliás, durante a guerra da Guiné, e por feitos praticados em operações foram condecorados com a Torre Espada mais quatro oficiais dos comandos: Major Almeida Bruno, Capitão Ribeiro da Fonseca, e os guineenses Cherne Sissé e João Bacar Jaló. Pena foi que o último comandante do Batalhão de Comandos Africanos da Guiné, o Coronel Raul Folques (aqui presente e também na capa deste livro), que já se distinguira em Angola e condecorado com uma terceira Cruz de Guerra em 1973, não tivesse merecido da hierarquia militar a ambicionada Torre Espada.
Lisboa > Museu Militar > 15 de Abril de 2010 > Os nossos camaradas, membros do nosso blogue, João Parreira (de costas) e Mário Dias, ex-comandos do CTIG (1964/64), em conversa com o comandante Apoim Calvão (em segundo plano, entre os dois).
Foto: © Luís Graça (2010). Direitos reservados
Quanto ao conteúdo da obra poder-se-á dizer que se trata de uma história triste, contada na primeira pessoa ao logo destas 300 páginas, como tristes e dramáticas serão todas as histórias de guerra.
Nela se descrevem as acções onde as nossas tropas sofrem feridos e mortes de camaradas, que com eles conviviam no dia-a-dia. Essas são marcas que ficarão para sempre na nossa memória. O autor fez bem em salientar, em anexo, os nomes de todos eles.
Na fase inicial de combate, no Grupo Fantasmas do então Alferes Maurício Saraiva já se nota, muitas vezes, uma mistura dos guerrilheiros com as populações, por conivência ou ameaças sobre elas, o que dificulta a actuação, sem os designados danos colaterais.
No entanto, o bom senso e a experiência do Amadú foram factores importantes para o bom andamento das operações. A sua actividade nos "comandos" manteve-se após a saída deste oficial, com a sua integração no Grupo Centuriões do Alferes Luís Rainha.
Após a intensa actividade operacional entre 1964 e 1966, nesses grupos de "comandos", Amadú sentiu a necessidade de descansar para "recarregar as baterias", voltando à sua condição de condutor. Assim, durante três anos passou pela CCS/QG e por vários batalhões: o BCav 757, o BCaç 1877, o BCav 1905 e BCaç 2856, que estiveram sedeados em Bafatá.
Com a ordem de regressar aos "comandos" em 1969, com vista à formação da 1.ª CCmds Af., Amadú, tal como os seus antigos camaradas Braima Bá e Tomás Camará, regressou às lides operacionais, agora (1970) sob a liderança do Tenente João Bacar Jaló, um figura mítica e muito considerada pelas gentes da Guiné.
Mas, antes, ainda teve que frequentar um curso acelerado com o então Capitão "Comando" Barbosa Henriques, um militar que, depois do 25 de Abril, prestaria serviço comigo no Tribunal Militar.
Recordo a manifestação sentida dos "comandos" guineenses residentes na área da grande Lisboa, com os seus trajes típicos maometanos, no dia do seu funeral, há alguns anos, no cemitério do Alto de S. João. Despediram-se do seu amigo com o habitual grito "Mama Sume"
Grandes operações nos países vizinhos
Além das mais variadas operações feitas em todo o território e nomeadamente nas matas de Morés ou da Cobaiana, saliento as duas efectuadas em território estrangeiro.
A Mar Verde, na Guiné-Conacri, em Novembro de 1970, em que previamente surgiram dúvidas nos elementos da 1.ª CCmds Af. sobre a sua participação naquelas condições e onde actuaram juntamente com elementos dissidentes daquele país.
Os principais objectivos acabariam por não ser conseguidos, devido a falhas dos serviços de informações em relação à localização dos aviões e do presidente Sékou Turé, mas ocorreu o notável feito da libertação de 26 portugueses, que o PAIGC mantinha em prisões na capital do país.
Nesta operação a companhia de Comandos teve uma baixa de peso, pois o Tenente Januário Lopes desertou e entregou-se com o seu grupo de 24 homens. Esta não é porém a versão de Marcelino da Mata, com acção de comando importante à frente do seu grupo, após a morte do alferes na fase inicial, e que diz terem-nos deixado para trás por falta de coragem em os ir lá buscar na retirada.
O facto é que nas declarações à comissão da ONU, dias depois, Januário afirmou ter de facto desertado e acabaria por ser fuzilado com os seus homens no mês seguinte.
Amadú aquando dos preparativos para esta operação afirma no livro:
"(…) A nós, o PAIGC não nos poupava. Que me lembre não me recordo ver alguns dos nossos matar os feridos. Nem deixávamos nenhum ferido do PAIGC na terra de ninguém. Se estivesse ferido, pedíamos a evacuação para o Hospital Militar. Certamente que alguns de nós, brancos ou negros não se comportavam assim tão dignamente, mas não eram a maioria. E se fossemos apanhados pela tropa do Sékou Turé, de certeza que não haveria nenhum sobrevivente. (…)
A segunda, a operação Ametista Real, foi realizada em Maio de 1973, à base de Cumbamori, no Senegal, em que seria empenhado todo o Batalhão de Comandos Africano, sob o comando do então Major Almeida Bruno.
O objectivo, desta vez, foi conseguido, pois levou à destruição dos depósitos de armas e munições e numerosas baixas no PAIGC, tal como seria parado, pouco tempo depois, o cerco a Guidaje, que já durava havia três semanas.
O Batalhão de Comandos também sofreu bastantes baixas e a retirada do Senegal para o território da Guiné foi deveras penosa e feita com grandes dificuldades. Seria mais uma vez a grande experiência do Amadú e o apoio eficiente dado pelos aviões da Força Aérea a resolver a situação no final da operação. O autor descreve o sucedido, nas pag. 253 e 254:
"(…) Continuámos a retirar em direcção à fronteira. Não podíamos forçar muito, porque o Jamanca (tenente e comandante da companhia) só podia andar com o apoio de alguém e o Capitão Folques, com a perna ferida também tinha muita dificuldade em andar e estávamos ainda longe de Guidage.
"Pedimos apoio á aviação, mas recusaram. Que estavam a a voar muito alto e era difícil localizarem-nos. (…) Perguntei ao soldado que transportava o morteiro se tinha alguma granada de fumo. (…) O Capitão Folques transmitiu para os aviões (…). Disparei com o morteiro para sinalizar o local a partir do qual os aviões podiam bombardear.
"Uma grande bola branca de fumo já tinham visto dos aviões, ouvimo-los dizer. A partir deste momento, o Capitão Folques disse sueste do fumo, a sul, a sudoeste e a oeste, arrasar tudo, tudo! (…) Essa granada de fumo ajudou-nos muito. (…)
"Chegámos junto do arame farpado de Guidage entre as 18 e as 19H00, mortos de sede e fome. Em Guidage não havia nada para comer. Nem medicamentos. (…)
Como se vê, foram tempos dramáticos e de grande sofrimento os passados nessa altura… E pelas transcrições feitas julgo que ficarão de algum modo elucidados sobre o conteúdo desta obra.
Antes de terminar apenas quero fazer duas pequenas observações.
A primeira em relação ao editor, por na contra-capa não ter colocado outra fotografia do autor, em que no fundo estivessem nomes de guineenses (talvez os fuzilados e colocados recentemente no Memorial do Bom Sucesso) e não os que se encontram nessa foto.
A segunda por o autor não fazer qualquer referência à actuação do Marcelino da Mata naquelas grandes operações, atrás referidas, onde ele teve desempenho brilhante e relevante.
Lembro ainda o facto de ele ter sido o militar mais condecorado do Exército Português em toda a Guerra do Ultramar. Mas o Amadú Djaló, na pág. 243 do livro, esclarece a sua atitude em relação a este oficial:
"O ambiente entre nós nem sempre foi o melhor. Havia rivalidades étnicas que se cruzavam com os problemas que ocorriam em qualquer unidade militar. "
A terminar, quero elogiar o autor por esta significativa e importante obra hoje foi aqui lançada e que acabou por ser publicada mercê da sua persistência de vários anos.
De assinalar igualmente o trabalho meritório do "Comando" Virgínio Briote, que contribuiu bastante para a execução deste projecto, tal como na sua eficiente divulgação.
Elogio igualmente o editor, Dr. Lobo do Amaral, Presidente da Associação de Comandos, por numa altura de crise geral e editorial, nomeadamente em relação aos livros de ensaio ou memórias, se ter abalançado na sua publicação.
Muitas felicidades para os três, para o Coronel Raul Folques e para o Dr. Nuno Rogeiro, assim como para todos os presentes.
Muito Obrigado!
Manuel Bernardo
Lisboa, 15-04-2010
_________
Nota de MR:
18 de Abril de 2010 > Guiné 63/74 - P6180: Lançamento do livro do Amadu Bailo Djaló: Lisboa, Museu Militar, 15 de Abril (3): Intervenção do Cor Cmd Ref Raúl Folques
Publicado por Rui Moio a 4/17/2010 10:17:00 da manhã 0 comentários ((•)) Escucha este post
Marcadores: Guerra, Livros a ler, Lusofonia
quinta-feira, 15 de abril de 2010
A diferença entre e o tratamento «por tu» ou «por você» não é apenas uma questão de familiaridade ou de status social
Um empresário decidiu contratar a recibos verdes um jovem licenciado para a sua empresa a quem estipulou pagar o salário mínimo.
O novo empregado, de nome Jorge, trabalhava diariamente das oito da manhã até altas horas da noite, alimentando-se apenas com sandes e bolachas. Jorge era um informático brilhante, um contabilista talentoso, tinha razoáveis conhecimentos de direito, sabia negociar as melhores condições com os fornecedores e angariava regularmente bons clientes para a empresa.
Impressionado com tal performance e não querendo perder um funcionário tão dotado, o empresário decidiu passá-lo a efectivo, passando a pagar-lhe 800 euros mensais.
Pouco tempo depois, o jovem, embora mantivesse o ritmo de trabalho anterior, começou a ausentar-se ao meio-dia e a regressar por volta das duas da tarde.
Intrigado e ligeiramente preocupado, o empresário decidiu contratar um detective e disse-lhe:
- Quero que siga o Sr. Jorge à hora de almoço, durante uma semana, e me diga o que é que ele faz durante essas duas horas.
Passada uma semana, o detective veio relatar ao empresário o que descobrira:
- O Sr. Jorge sai normalmente ao meio-dia, pega no seu carro, vai a sua casa almoçar, faz amor com a sua mulher, fuma um dos seus excelentes charutos e regressa ao trabalho por volta das duas.
Diz o empresário:
- Ah, bom, antes assim. Não vejo nada de mal nisso.
O detective pergunta-lhe:
- Desculpe. Posso tratá-lo por tu?
- Sim, claro, - respondeu o empresário surpreendido!
- Então vou repetir: o Sr. Jorge sai normalmente ao meio-dia, pega no teu carro, vai a tua casa almoçar, faz amor com a tua mulher, fuma um dos teus excelentes charutos e regressa ao trabalho por volta das duas.
Publicado por Rui Moio a 4/15/2010 10:18:00 da manhã 0 comentários ((•)) Escucha este post
terça-feira, 13 de abril de 2010
A posição da âncora depende de quem a joga
Publicado por Rui Moio a 4/13/2010 09:38:00 da manhã 0 comentários ((•)) Escucha este post
Marcadores: Psicologia
Medición de distancias 3ª parte. Las galaxias.
Publicado por Rui Moio a 4/13/2010 01:32:00 da manhã 0 comentários ((•)) Escucha este post
Marcadores: Astronomia
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Morreu Nascimento Rodrigues, ex-provedor de Justiça
«O ex-provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues, morreu na noite de domingo, vítima de complicações cardíacas derivadas de enfisema pulmonar. Tinha 69 anos»
Fonte: Visao online de 12Abr2010
Publicado por Rui Moio a 4/12/2010 08:14:00 da tarde 0 comentários ((•)) Escucha este post
Marcadores: Biografias
domingo, 11 de abril de 2010
MINHA TERRA MINHA GENTE -II-VILA ARRIAGA
Publicado por Rui Moio a 4/11/2010 02:57:00 da manhã 2 comentários ((•)) Escucha este post
Marcadores: Querer e não poder
sábado, 10 de abril de 2010
Dez maravilhas da infraestrutura automotiva
Dez maravilhas da infraestrutura automotiva
Publicado por Rui Moio a 4/10/2010 10:16:00 da manhã 0 comentários ((•)) Escucha este post
Marcadores: Tecnologia, Transportes
sexta-feira, 9 de abril de 2010
M197 - Os RANGERS vistos pelo Jornal "O Primeiro de Janeiro" em reportagem d...
Publicado por Rui Moio a 4/09/2010 05:29:00 da tarde 0 comentários ((•)) Escucha este post
Marcadores: Guerra