América antes do fim
«É a América, o fim da universidade, a barbarização triunfante...»
A História faz-se de mitos e há que manter e defender os nossos - mitos ou verdades (?) pouco importa, até porque é impossível estabelecer a fronteira.
Os portugueses são um povo de muitos povos e de muitas mestiçagens, fomos e somos mais negros que brancos, pré-destinados, no passado, como, talvez ainda possamos ser no futuro próximo, para um grande destino mundial e, isto, apesar da grande traição e do terrível holocausto que se abateu sobre o todo nacional há 35 anos. Naquela altura, continuava-se a construir um Portugal pluriracial e pluricontinental como sempre fomos. A Expansão foi obra de muitos povos, de todas as cores que serviram a bandeira ultramarina de Portugal durante séculos. Não é só a língua que une a lusofonia. Somos um povo, éramos uma nação. À lusofonia compete levantar o grande Portugal de amanhã, (com este ou outro nome). Já o Brasil é a continuação de Portugal como tão bem o Miguel o disse há dias num post publicado neste magnífico blogue.
Rui Moio
via COMBUSTÕES de Combustões em 21/10/09
"Você também é latino ? Mas você tem pele branca. Não tem avós afro-americanos ou índios ? (...) Esses latinos que fizeram Roma mostram a capacidade do homem negro para erigir civilizações. Depois, saíram de Espanha e Portugal e foram colonizar o Brasil e o México. (...) A propósito, os portugueses ainda falam africano ?".
Garanto que tudo isto me foi ontem dito por um americano, auto-intitulado professor universitário "especialista" em "Afro-latino gender studies". Tinha na mão uma delirante invencionice sobre Septímio Severo, nascido em Leptis Magna, na actual Líbia, o "primeiro africano" a chegar à liderança de um império mundial; ou seja, um Obama do século II. É a América, o fim da universidade, a barbarização triunfante, o enterro do Ocidente. O que podemos fazer ?
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