domingo, 17 de setembro de 2006

Porrada ao Luís Carlos

No entre-dormir tive vários sonhos. Recordo-me de um deles. Aqui vai:
Tinha uns papéis na mão e precisava que eles fossem trabalhados e pedira ao Luis Carlos para me ajudar nisso mas este homem é mau-colega, imprevisível e mal-criado. A certa altura estava eu de pé junto a uma mesa grande. À minha direita, um pouco distanciado, encontrava-se outro colega qualquer e do outro lado da mesa estava o Luís Carlos também de pé. Preocupado com a organização dos papelitos que iriam ser trabalhados pelo Luís Carlos disse algo relativo a eles denotando estar preocupado por ter de pedir esse favor ao Luís Carlos. Do outro lado da mesa, o Luís Carlos ouve, barafusta comigo e num rompante vem até mim a gesticular com ar ameaçador, insultando e dando mostras de querer bater-me. Uma coisa inesperada para uma pessoa no seu inteiro juízo! Antes que se chegasse a mim, retirei num rompante os óculos, coloquei-os sobre a mesa grande e desatei aos murros e pontapés ao Luís Carlos. Ele cai ao chão e eu continuo a sovar-lhe. Só o deixo quando ele está sentado no chão contorcido com dores e a deitar sangue por várias partes da face.
Fora uma agressão preventiva. Antes que me sovasse, sovei-lhe eu.

Rui Moio. Jornal Íntimo de 17Set06

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