quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Julgamento esperou por nova lei

«A ex-provedora da Casa Pia de Lisboa Catalina Pestana acredita que o julgamento do caso de pedofilia que envolve alunos da instituição está a demorar "porque era preciso" novas leis penais, alegadamente mais brandas. Em entrevista ao semanário 'Sol' a ex-provedora afirmou que o megajulgamento "vai demorar ainda mais".»

Correio da Manhã de 14Out2007

Luz sobe 2,9 por cento

«A maioria dos portugueses vai pagar mais 1,09 euros por mês na conta da luz a partir de 1 de Janeiro de 2008. "Este aumento equivale ao preço de duas bicas", revelou ontem Vítor Santos, presidente da Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE).»

Correio da Manhã de 16Out2007

Portugal tem dois milhões de pobres

«É um número que deveria envergonhar o País: de acordo com dados ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a população residente em situação de risco de pobreza era de 19 por cento em 2005, ou seja, cerca de dois milhões dos residentes em Portugal eram pobres ou em vias de se tornarem pobres. Em comparação com o ano anterior, registou-se uma ligeira melhoria, tendo a taxa diminuído um por cento.»

Correio da Manhã de 16Out2007

Nota Pessoal

No Portugal actual há cerca de 10 milhões de pessoas e destes 2 milhões são pobres.

Faço um apelo aos economistas e estudiosos para que comparem os níveis de vida entre o período marcelista e a época actual. Apelo que entrem em consideração com os avanços naturais devido à evolução tecnológica.

Suponho que num estudo científico e honesto (sem a carga ideológica abrilina), se chegaria à conclusão que se vivia muito melhor no período marcelista do que agora.

Rui Moio

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

107 anos a ver o Mundo mudar

«De olhos azuis bem arregalados, espalha simpatia e demonstra uma lucidez impressionante. Os ares da Serra da Estrela aliados a uma vivência calma mas dura serão o segredo de Estefânea Barreto, residente em Folgosinho, Gouveia, que hoje completa 107 anos. Um momento vivido "com grande alegria" e que será assinalado com uma festa de arromba que se realiza na Associação Lar de Folgosinho – onde está há quatro anos – que contará com a presença de familiares e entidades locais.»

Correio da Manhã de 29Out2007

Até logo em Jerusalém... / Marini Portugal

Base Nacional de Dados Bibliográficos
Informação Exemplar
ExistênciasExistências

Outras obras deste autor


  • Portugal, Marini


  • Sá, Jorge de, pref.
    Pesquisar no Catálogo

    por Autor:


  • Portugal, Marini


  • Sá, Jorge de, pref.

    por Título:


  • Até logo em Jerusalé...
    Até logo em Jerusalém... / Marini Portugal ; pref. Jorge de Sá
    por Portugal, Marini; Sá, Jorge de, pref.
    PUBLICAÇÃO:
    Lisboa : Nova Arrancada, 1999
    DESC.FÍS.:
    188, [4] p. ; 23 cm
    ISBN:
    972-8369-35-2
    DEP. LEGAL:
    PT -- 144167/99
    CDU:
    821.134.3-94"19"
    Existências
    LocalCotaVol.ColecçãoTipo Emprést.Estado
    BIBLIOTECA NACIONALL. 64707 V.0Monografia GeralBN - Monografia GeralNova aquisição
    Nota Pessoal
    Para além da obra saliento o prefácio elaborado pelo nosso Jorge de Sá
    Rui Moio

    Ângela Portugal - Busca pelo Google

    NetConsumo: Internet é 10 euros mais cara em Portugal

    Mário Frota; Ângela Maria Marini Portugal Frota; Ângela Frota; Paula Frota; Jorge Frota; Cristina Rodrigues de Freitas; Sara Videira; Francisco Oliveira ...
    netconsumo.blogspot.com/2007/10/internet-10-euros-mais-cara-em-portugal.html - 149k - Em cache - Páginas semelhantes

    Livraria Virtual

    Ângela Maria Marini Simão Portugal Frota - Nasceu em Coimbra em 1941. Passou a sua infância e juventude no Lubango, Sá da Bandeira, Angola. ...
    www.jurua.com.br/shop_detalhe.asp?id=20413 - 9k - Em cache - Páginas semelhantes

    Livraria Virtual

    Ângela Maria Marini Simão Portugal Frota, 194 pgs. Direitos Humanos das Mulheres Amini Haddad Campos e Lindinalva Rodrigues Corrêa, 848 pgs. ...
    www.jurua.com.br/shop_detalhe.asp?id=20412 - 13k - Em cache - Páginas semelhantes
    [ Mais resultados de www.jurua.com.br ]

    Fonte: Pesquisa no google

    Centelhas da minha vida / Alexandre Simão Portugal

    Base Nacional de Dados Bibliográficos
    Informação Exemplar
    ExistênciasExistências

    Outras obras deste autor
  • Portugal, Alexandre Simão, 1913-
    Pesquisar no Catálogo
    por Autor:
  • Portugal, Alexandre Simão, 1913-
    por Título:
  • Centelhas da minha v...
    Centelhas da minha vida / Alexandre Simão Portugal
    por Portugal, Alexandre Simão, 1913-
    PUBLICAÇÃO:
    [S.l.] : A.S.Portugal, 1995 ( Mourisca do Vouga : -- Artipol)
    DESC.FÍS.:
    204, [3] p. ; 21 cm
    DEP. LEGAL:
    PT -- 86088/95
    CDU:
    821.134.3-1"19"
    Existências
    LocalCotaVol.ColecçãoTipo Emprést.Estado
    BIBLIOTECA NACIONALL. 51264 V.0Monografia GeralBN - Monografia GeralDisponível

    Link para sítio Porbase
    Link para sítio Novabase
    Link para sítio DYNIX
    © 2001-2003 Dynix Todos os direitos reservados.
    Link para sítio Biblioteca Nacional

    domingo, 28 de outubro de 2007

    Otimismo é flagrado nascendo no cérebro

    Fonte: Rev. TecnoCientista de 26Out2007

    SOCIEDADE EM REDE - Multidões inteligentes e transformação do mundo

    Esquecidas na era industrial, mas renascidas com a internet, as redes sociais desafiam a fusão entre o poder e o saber, permitem que colaboração e generosidade sejam lógicas naturais e podem fazer da emancipação um ato quotidiano

    Dalton Martins, Hernani Dimantas

    Ao preparar essa coluna, navegando através das redes, encontramos algo que permite ilustrar alguns dos conceitos que estamos construindo em conjunto e "presenciar" esse estar em rede. Antes de iniciarmos nossa conversa, vamos dar uma olhada nesse vídeo sobre redes sociais.

    A sociedade sempre funcionou em rede. Aliás, sociedade e rede são conceitos indissociáveis. Os seres humanos vêm se organizando em redes colaborativas desde o começo dos tempos. Há muito que tal tipo de organização permite que sejamos capazes de transformar o mundo ao nosso redor, criando conhecimento e cultura de maneira coletiva. Não há sociedade, se não houver redes: de amigos, famílias, primos e primas. Conectados por um algum fator que combina os anseios, interesses e desejos das pessoas. Redes não são novidades.

    A era industrial, sob o domínio da comunicação de massas, deixou a rede escondida. Em segundo plano. Mas, a internet tem nos levado a reviver a idéia. O sistema torna-se mais abrangente. As redes de amigos cresceram.
    Hoje em dia, com o advento e popularização da Internet, novas redes colaborativas, voltadas para a produção criativa, têm surgido com incrível velocidade, criando bens coletivos de valor inestimável.

    A rede dos hackers, um dos exemplos mais evidentes, produz, todos os dias, inovações técnológicas que prometem revolucionar a economia dominante do mercado de software. São os chamados softwares livres, que podem ser instalados gratuitamente no seu computador, permitindo que você realize uma gama enorme de atividades, desde conectar a sua câmera digital até editar e mixar uma música. Mas o mais importante é que estes softwares são bens criativos compartilhados nessas redes, que podem ser estudados e melhorados por todos.

    A produção coletiva e descentralizada de bens criativos não se aplica somente ao software. Já começam a aparecer reflexos dessa nova forma de produção em diversas áreas do conhecimento. Um ótimo exemplo é a WikiPedia, uma enciclopédia construída coletivamente na web. O software livre é o caso mais conhecido e mais impactante de uma nova dinâmica que demonstra a produção de conhecimento livre como alternativa economicamente viável e sustentável.

    Poder e saber são antagônicos. Saber exige liberdade, e despreza a autoridade sobre outros
    Pretendemos discutir o surgimento das novas redes, o papel da internet e da tecnologia digital como catalisadores de multiplicação, e os impactos sociais, culturais e econômicos deste novo meio de produção criativa. Poder e saber têm significados antagônicos. Entretanto, a sutileza do destino
    aproximou conceitos tão dispares. Precisamos contextualizar essa dicotomia e pensar no fato de que ainda não começamos a pensar. Pois a equação poder e saber está desbalanceada numa entropia negativa. O saber só existe quando está livre para voar. O conhecimento livre pressupõe o desatrelamento do poder.

    No entanto, a idéia de redes do conhecimento está sendo aplicada de forma esquemática nos projetos de inclusão digital. A tirania do conhecimento formal vem avassalar a periferia. Pois estamos falando de formas diferentes de conhecimento. O que é bom para o centro pode ser descartável para a periferia. E vice versa. As redes do conhecimento acadêmico não fazem sentido, porque não aglutinam as pessoas aos interesses comuns.

    A rede indica um futuro libertador. A web só faz sentido quando um se preocupa com o outro. Numa circulação generalizada e libertadora de fluxos de informações e das ondas econômicas. A web é um mundo que nós criamos para todos nós. Só pode ser compreendido dentro de uma teia de idéias que inclua os pensamentos que fundamentam a nossa cultura, com o espírito humano persistindo em todos os nós. Tal compromisso entre humanos, tal generosidade altruísta não está desenvolvida no centro.

    Muito mais que conhecimento formal, as redes articulam convívio, solidariedade, mobilização
    Esse conhecimento está impregnado nos mutirões. No efeito puxadinho colaborativo. É só chegar para ajudar o ser humano ser mais feliz. Uma mobilização que vai além da boa ação. É cotidiana e despretensiosa.

    Howard Rheingold, autor do livro ’Smart Mobs’ diz que o potencial transformador mais profundo de conectar as inclinações humano-sociais à eficiência de tecnologias da informação é a possibilidade de fazer coisas novas juntamente, o potencial para cooperar numa escala e de maneiras nunca antes possíveis. E mais: multidões inteligentes (smart mobs) emergem quando a comunicação e tecnologias da computação amplificam o talento humano para cooperação.

    As redes da mobilização englobam a rede do conhecimento. São mais factíveis, reais, e com resultados rápidos. A sociedade civil se organiza, compra, vende, troca, aprende e ensina mobilizando as bases para o interesse comum.
    Desenvolver a comunidade, criar filhos, conviver com amigos, trabalhar e tentar ser feliz. Dizemos que estar em rede não há mais necessidade de operar a mudança social, ela se faz permanente.

    Mais:
    Dalton Martins e Hernani Dimantas assinam, no Caderno Brasil, a coluna
    Sociedade em Rede. Edições anteriores:

    Por trás dos links, as pessoas
    Há dois séculos, a ciência descobriu e passou a analisar as redes. Há vinte anos, elas estão revolucionando o jeito de a sociedade se relacionar consigo mesma


    Fonte: Glupo do Yahoo Psicanalise_Lista, post de Mirian Giannella de 28Out2007
    Mirian Giannella
    http://giannell.sites.uol.com.br/
    giannell@uol.com.br

    António Câmara em Porto de Mós

    2007/10/15

    O nosso primeiro aniversário

    Caros leitores,
    O nosso primeiro aniversário está próximo e como não podíamos deixar de assinalar a data, preparamos uma surpresa que esperamos que gostem.
    Fazendo um esforço por pensar diferente e por acreditar que a nossa terra também pode ser o palco de eventos apenas reservados a centros urbanos de maior dimensão, tivemos o arrojo de convidar o Prof. António Câmara, Prémio Pessoa 2006, para dar uma palestra em Porto de Mós. Confessamos que no primeiro momento foi um convite sem saber no que iria resultar, mas fomos recompensados, pois ele aceitou.
    O tema da palestra será Vilas Fortes e Criativas. É inspirado naturalmente no nosso concelho mas também na temática da Cidades Criativas, sobre a qual o Prof. António Câmara se tem debruçado e sobre isso têm sido publicados textos na imprensa nacional.

    Quem se debruçar sobre estes estudos depreende imediatamente da vontade do Prof. António Câmara em contribuir para a promoção da investigação cientifica no nosso país, assim como num acreditar sustentado que Portugal pode ser um operador de referência na sociedade da informação. Acreditamos que talvez por isso tenha aceite o nosso convite. Porque é que Porto de Mós não poderá ser incluída no roteiro da ciência? Basta acreditar. O sonho comanda a vida.
    O Prof. António Câmara lecciona na Universidade Nova e já foi docente no muito prestigiado MIT e na Cornell University. Já foi convidado para dar palestras nas universidades de Harvard, Johns Hopkins, Geórgia Tech, Imperial College, Cambridge, Amesterdão entre muitas outras, assim como foi orador principal em mais de quarenta conferências internacionais.
    Em resultado do potencial encontrado com uma geração de alunos portugueses criou a Ydreams, empresa que actualmente está em pleno processo de expansão e que tem uma presença internacional consolidada através de escritórios em Espanha, Brasil, Estados Unidos da América e na China. Esta empresa desenvolve produtos com aplicação na biomedicina, nas telecomunicações, na ecologia, no planeamento urbano e até no simples quotidiano das pessoas.

    Caros Amigos,
    A presença do Prof. António Câmara em Porto de Mós enche-nos de satisfação e por isso convidamos todos os leitores a estarem connosco para o receber no próximo dia 29 de Outubro (segunda-feira) no Auditório da Ecoteca junto ao Jardim,ás 21 horas.

    Contamos com todos.

    Fonte. Blogue Vila Forte

    RTP terá dois novos canais educativos

    «O contrato de concessão de serviço público que a administração da RTP está a renegociar com o Governo vai permitir a criação de dois novos canais no universo do grupo, avançou ao CM o administrador da empresa Luís Marques.»

    Fonte: Correio da Manhã de 19Out2007

    Pinto da Costa escolhe enlace tradicional

    «Passava pouco das 17h00 quando as palmas, no interior da Quinta das Alfaias, em Vila do Conde, denunciavam que Pinto da Costa e Filomena Morais voltavam a trocar alianças depois de sete anos separados. Inicialmente rodeado de um grande secretismo, a verdade é que o presidente do FC Porto resolveu manter tudo como o planeado para o dia do seu casamento.»

    Fonte: Correio da Manhã de 28Out2007

    Libertado GNR que decapitou suspeito

    «Encostou o cano da arma à cabeça do suspeito e berrou-lhe mais uma vez ao ouvido para o intimidar. Foi o último grito antes de a velha pistola Star abrir fogo. Carlos caiu morto no posto e o sargento Santos, comandante da GNR de Sacavém, resolveu cortar-lhe o pescoço. Separou o corpo da cabeça para esconder a bala. Foi apanhado pela Judiciária e o crime, em Maio de 1996, chocou o País. José Santos cumpria 17 anos de cadeia em Santarém mas saiu há uma semana em liberdade condicional.»

    Fonte. Correio da Manhã de 28Out2007

    Padre admite eutanásia

    «O padre Vítor Feytor Pinto divulgou ontem parte do seu testamento, em Coimbra, e pediu para não ser mantido vivo com tratamentos caso a doença o afecte nos últimos anos de vida.»
    Fonte: Correio da Manhã de 28Out2007

    sexta-feira, 26 de outubro de 2007

    Computador apreendido

    «A Polícia Judiciária apreendeu recentemente um computador pessoal que esteve na posse de Gerry McCann e que foi alugado em Portugal. O aparelho deverá agora ser submetido a perícias informáticas, depois de o caso ser apreciado por um juiz de instrução.»

    Fonte: Correio da Manhã de 16Out2007

    Kate chora como uma jogadora de póquer

    "A chave do mistério está "seguramente em Kate, mulher muito especial e com distúrbios", garante ao CM José Cabrera Fornero, psiquiatra forense que acompanha o caso desde o início. O espanhol assistiu, atento, "à entrevista encenada" que o casal concedeu à Antena 3 e o objectivo era "terem o povo espanhol com eles". Mas 70 por cento dos ouvintes que ligaram para o canal acredita que os McCann estão a mentir e o psiquiatra acompanha-os –"ao chorar sem mexer um músculo Kate mais parecia um jogador de póquer".

    Fonte: Correio da Manhã de 26Out2007

    Estatísticas: Portugueses são dos povos mais desconfiados e menos cívicos do Ocidente

    Por Sérgio Soares, da agência Lusa

    Lisboa, 25 Out (Lusa) - Os portugueses são o povo mais desconfiado da Europa Ocidental e ocupam a 25ª posição entre 26 países num estudo da OCDE destinado a medir a amplitude da desconfiança e falta de civismo dos diferentes povos recenseados.

    Os estudos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da "World Values Survey", citados no novo livro "A Sociedade da Desconfiança, por dois economistas franceses do Centro para a Pesquisa Económica e suas Aplicações (CEPREMAP), demonstram que esta "ausência de confiança generalizada nos outros e nas instituições é mensurável e afecta a economia e a sociedade em geral" em todos os países avaliados.

    Os portugueses são, em média, os europeus mais desconfiados, à frente dos franceses (24º lugar) e da maioria dos outros povos desenvolvidos, de acordo com uma outra sondagem realizada entre 1990 e 2000 pela «World Values Survey» que inclui os países membros da OCDE, nomeadamente EUA, Japão, Austrália e Canadá. No último lugar, imediatamente depois de Portugal, apenas os turcos conseguem ser ainda mais desconfiados.

    Em resposta à pergunta "Regra geral, pensa que é possível confiar nos outros ou acha que a desconfiança nunca é suficiente?", os portugueses ficaram no último lugar, com menos de 18 por cento a responderem afirmativamente. Os franceses situam-se imediatamente a seguir em termos de desconfiança média relativamente aos demais e às instituições.

    No outro extremo, 66 por cento dos suecos e 60 por cento dos dinamarqueses admitem por regra confiar nas outras pessoas e nas suas instituições.

    Numa comparação entre pessoas com o mesmo nível escolar, sexo, situação familiar, religião e orientação política, face aos noruegueses que ocupam o primeiro lugar relativo aos que mais confiam, os portugueses só ficam à frente da França, Hungria, Turquia e Grécia.

    O economista e professor universitário Mira Amaral disse à agência Lusa "não ter ficado surpreendido" com estas estatísticas. Para o antigo ministro da Indústria do primeiro governo de Aníbal Cavaco Silva, a desconfiança "afecta, obviamente, a economia" e indicia incapacidade das pessoas para trabalharem com outras em rede.

    "A desconfiança mostra que não acreditamos nas outras pessoas e no País, e quando uma pessoa não confia no seu país não investe", sublinhou, acrescentando que os portugueses "são pouco liberais e muito estatistas".

    Opinião semelhante tem o economista António Nogueira Leite para quem "a desconfiança social afecta, sem dúvida nenhuma, a competitividade" ao criar entropias que complicam as relações económicas e por implicarem o "falhanço de alternativas" válidas.

    "É um indicador importante", afirmou, referindo-se às estatísticas recolhidas nestes estudos.

    O também economista e professor universitário João César das Neves, embora só concorde em termos gerais, afirma-se "surpreendido" com a colocação de Portugal porque, apesar dos portugueses serem um "povo muito desconfiado há pior na Europa".

    Graças aos franceses que, em regra, se situam nos estudos citados quase sempre pior colocados, os portugueses são os menos cívicos e apenas ultrapassados por mexicanos e franceses, ocupando também a terceira posição entre os povos que acham legítimo receber apoios estatais indevidos (baixas por doença, subsídios de desemprego etc.), adquirir bens roubados (14º lugar para os portugueses contra 20º lugar dos franceses) ou aceitar luvas no exercício das suas funções (12º lugar para os portugueses e 21º lugar para os franceses).

    Para Mira Amaral, estas estatísticas tornam evidente também o problema do Estado providência que não suporta indefinidamente os abusos de pessoas sem escrúpulos que recebem apoios sociais indevidos através de métodos fraudulentos, por exemplo para conseguirem baixas médicas.

    "Este comportamento não é atávico" nos portugueses, no sentido de que não possa ser remediado, mas é "uma grande pecha", afirma.

    A maioria dos inquiridos nos estudos da OCDE e no livro diz, contudo, condenar a falta de civismo, qualquer que seja o país considerado. No entanto, os habitantes dos países nórdicos e anglo-saxónicos são maioritários em relação aos do Mediterrâneo ao considerarem que tais actos nunca se justificam.

    Os autores dos diferentes estudos chegam à conclusão que a falta de civismo é transversal a todas as sociedades e não apenas às pessoas com menor nível escolar.

    De acordo com o comportamento registado entre os diplomatas de 146 países nas Nações Unidas e nos consulados em Nova Iorque, no que respeita ao cumprimento das regras de trânsito, constata-se que entre 1997 e 2005 os diplomatas portugueses foram os que mais infracções cometeram mas beneficiando de imunidade, entre os ocidentais (68º lugar), bastante pior situados do que os espanhóis (52º) e só à frente dos franceses (78º).

    Na longa lista de estatísticas sobre comportamento, o das empresas portuguesas no estrangeiro são as que menos envergonham ao situarem-se a meio da tabela, no 15º lugar, entre as que menos tentativas fazem para corromper nos mercados onde se instalam.

    Segue-se uma lista decrescente integrada pela França, Espanha, EUA, Bélgica, Holanda, Alemanha, Reino Unido, Canadá, Áustria, Austrália, Suécia e Suiça.

    As empresas que mais tentativas de corrupção fazem são as da Índia, China, Rússia, Turquia, Taiwan, Malásia, África do Sul, Brasil, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Itália, Israel, Hong Kong, e México.

    Para quase 20 por cento dos portugueses e franceses "para se chegar ao topo, é necessário ser corrupto".

    Neste aspecto, Mira Amaral faz questão de explicar que existem duas motivações. Uma assente na inveja dos que não suportam ver alguém triunfar e outra dimensão baseada na convicção justificada do povo de que a classe política, através de esquemas, promoções e "amiguismo", consegue obter mais privilégios do que os devidos.

    "A promiscuidade entre grupos económicos e políticos leva as pessoas a terem alguma razão nessa sua desconfiança", constata Mira Amaral.

    "Hoje em dia, não se é premiado por se ter tido uma boa carreira mas por amiguismo", sublinha o antigo governante que confirma ter constatado inúmeras vezes este fenómeno e o ter sofrido na pele.

    O antigo ministro reconhece que "há um grande tráfico de influências e de amiguismo" que favorece indevidamente os círculos que disso beneficiam.

    Belgas, franceses, italianos e portugueses são os povos europeus que menos confiam na sua administração da justiça, contra os dinamarqueses que ocupam o 1º lugar entre os que mais confiança depositam no respectivo sistema judicial.

    Curiosamente, os portugueses são dos que mais confiam no seu parlamento (9º lugar), apenas atrás da Suíça, Espanha, Áustria, Finlândia, Dinamarca, Suécia, Holanda e Noruega, e ocupam paradoxalmente o mesmo lugar no "ranking" dos que mais confiam nos sindicatos, apesar das elevadas taxas de desvinculação sindical.

    Os mexicanos, seguidos dos turcos, checos, gregos e franceses são os que declaram não ter "nenhuma confiança" nos respectivos parlamentos.

    No seu livro "A Sociedade da Desconfiança", Yann Algan e Pierre Cahuc consideram que a origem da desconfiança se baseia no corporativismo e no estatismo. Essa mistura criou em vários países um "círculo vicioso de desconfiança e de disfunções do modelo económico e social", liquidando a bandeira do universalismo que alguns povos gostam de apresentar.

    O estudo dos dois economistas franceses revela que, se não existisse uma desconfiança tão elevada em relação às outras pessoas e às instituições (governo, parlamento, sindicatos), em média por habitante, os portugueses teriam aumentado em 18 por cento os seus rendimentos médios entre os anos 2000 e 2003 com efeitos idênticos sobre o PIB.

    João César das Neves considera que a desconfiança é "sem dúvida" um elemento importante para a dinâmica económica mas que ela é, antes de mais, uma "terrível influência para a vida social e o equilíbrio pessoal e familiar". Para este economista, o efeito sobre o crescimento ainda é o menos importante.

    Os autores do estudo dizem relativamente à França, citando os principais líderes políticos, entre os quais Francois Bayrou, que o país vive a "mais grave crise da sua história recente, e que esta é uma crise de confiança" nas instituições e nos diferentes órgãos do Estado.

    Mira Amaral concorda e considera que, "genericamente, as estatísticas apresentadas também estão de acordo com as características dos portugueses como povo".

    João César das Neves acha que esse elemento é importante mas secundário, sublinhando mais o facto de vivermos numa época de transição social, com enorme transformação das instituições, hábitos e costumes e a consequente crise cultural, que é particularmente visível na Europa.

    "Além disso, a tradicional tendência portuguesa para a violação das regras também tem efeitos, junto com a má qualidade da classe política", destaca.

    Pouco optimista, afirma que a desconfiança tem flutuado ligeiramente com as crises económicas e políticas. "Estamos hoje melhor que há três anos, mas pior que há dez. Mas trata-se de pequenas alterações à volta de um nível baixo", conclui.

    O velho ditado com "um olho no burro e outro no cigano" parece continuar a guiar o comportamento quotidiano dos portugueses.

    SRS.
    Lusa/fim

    Fonte: Notícias do Sapo de 25Out2007

    Multa à Tele2 muda regras no mercado

    As empresas como a Tele2, que oferecem acesso telefónico indirecto, vão ter de indemnizar directamente os clientes no caso de se atrasarem na desactivação do serviço. As novas regras, que entraram em vigor na segunda-feira, estabelecem mesmo um valor concreto: cinco euros por cada dia de atraso.

    Ler notícia/artigo completo em: http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=263057&idselect=11&idCanal=11&p=0

    Fonte: Correio da Manhã de 25Out2007

    Detectives controlam os McCann

    «Recusaram os programas mundialmente famosos de Oprah Winfrey ou Barbara Walters e decidiram-se ontem por Espanha, para dar a primeira entrevista televisiva desde que são formalmente suspeitos pela morte de Maddie.»

    Fonte: Correio da Manhã de 25Out2007

    Funcionários públicos levam 2,4%

    O Governo propôs ontem mais 0,3% de aumento na massa salarial dos funcionários públicos, mas sem mexer nos 2,1% propostos para a actualização dos ordenados.

    Fonte: Correio da Manhã de 25Out2007

    quarta-feira, 24 de outubro de 2007

    Estranha cooperação


    Walter Schellenberg, para quem não saiba, foi o chefe da Contra-Inteligência Alemã, durante o Terceiro Reich. O que a seguir se transcreve são duas passagens do seu livro de memórias, "A confissão do Silêncio" (trad.port. da Ulisseia).

    «Por isso mesmo recebi no Outono de 1938 a ordem para iniciar a primeira missão de espionagem activa. Heydrich pretendia um relatório completo sobre o porto de Dacar, principal base francesa em África. Ninguém, nem a minha família mais chegada, deveria ser posta ao corrente, foi a ordem que recebi.(...)
    Em Dacar instalei-me, conforme fora previsto, em casa de uma família portuguesa de origem judia. O hospedeiro era um comerciante de ouro e diamantes e, tal como o sócio de Lisboa, trabalhava para a Alemanha. Fora informado da minha missão por "correspondência de negócios" com Lisboa e preparara tudo para a chegada.»

    E mais adiante, por altura duma outra missão em Lisboa (raptar o Duque de Windsor), o mesmo Schellenberg recorda:

    «Para estar pronto a partir mandara comprar e encaminhara para Lisboa um carro americano e um outro mais rápido dos serviços secretos. Um alto funcionário português que contava entre os meus amigos tomara todas as disposições para que, uma vez ali, residisse em casa de uma eminente família de judeus holandeses.»

    Fonte: Dragoscópio - Post do Dragão de 15Out2007

    Nota Pessoal
    Hà coisas que ultrapassam a nossa capacidade de compreensão. Necessito ler "A confissão do silêncio" de Walter Schellenberg.

    Ficha bibliográfica extraída do catálogo da Biblioteca Nacional de Portugal:
    Confissão do silêncio / Walter Schellenberg ; trad. Juliane Haerder
    por Schellenberg, Walter, 1910-; Haerdter, Juliane, trad.
    PUBLICAÇÃO:
    Lisboa : Ulisseia, [D.L. 1960]
    DESC.FÍS.:
    410 p., [2] f. ; 21 cm
    COLECÇÃO:
    Documentos do Tempo Presente ; 5
    NOTAS:
    Tit. orig.: The schellenberg memoirs
    CDU:
    32
    Adic. à lista
    Existências
    LocalCotaVol.ColecçãoTipo Emprést.Estado
    BIBLIOTECA NACIONALS.C. 20018 P.0Monografia GeralBN - Monografia GeralDisponível

    Rui Moio

    The Labyrinth: Memoirs of Walter Schellenberg, Hitler's Chief of Counterintelligence
    Walter Schellenberg, Louis Hagen
    http://www.amazon.com/gp/reader/0306809273/ref=sib_dp_pt/002-8414883-9239205#reader-link

    Paltaforma Pluridoc - Documentos

    Restringindo-me somente a uma amostra de documentos de download gratuito que foram carregados nesta plataforma, sugiro a consulta dos seguintes trabalhos:
    - "A Contribuição da Geografia no Debate Sobre a Integralidade na Saúde - Algumas Reflexões" (artigo científico)
    - "A Difusão do Conhecimento Científico e da Inovação em Ordenamento do Território" (tese de mestrado)
    - "A Geografia entre os Kadiwéu" (tese de mestrado)
    - "A Ruralidade – o caso de Trás-os-Montes e Alto Douro" (trabalho de pos-graduação)
    - "Actualização de Cartografia Temática com Imagens de Satélite" (tese de mestrado)
    - "Alfabetização Cartográfica - Realidades e Desafios" (monografia)
    - "Análise do Território de Montanha em SIG: Uso do Solo e Aptidão Agro-Florestal para o Planalto da Serra da Boalhosa" (tese de licenciatura)
    - "De L'Avenue-Promenade au 'Greenway': L'Utopie de L'Urban, a Lisbonne" (comunicação)
    - "Desenvolvimento Territorial - de um sentido ocidental às orientações coesivas para um meio rural inovador: Caminhos e Caminhantes" (livro, baseado em tese de doutoramento)
    - "Ensinar tecnologias digitais para produção cartográfica na Huíla (Angola). Potencialidades, adversidades e resultados" (artigo científico)
    - "Espaço Agrícola na Paisagem - Sistema de Parques Agrícolas de Almada" (tese de licenciatura)
    - "Infra-estruturas Municipais de Dados Espaciais" (tese de mestrado)
    - "Integração de Redes Neuronais Artificiais e SIG na Modelação de Habitats Potenciais no PNSAC" (tese de licenciatura)
    - "Lugar, Não-Lugar e Território - Espaço e Saúde Pública em Tempos de Globalização" (artigo científico)
    - "Lugar Kinikinau: a Trajetória dos Koinukunoen, em Mato Grosso do Sul, na Perspectiva da Geografia Cultural" (comunicação)
    - "Marketing Territorial aplicado a alteração do bairro do Pica-Pau Amarelo" (tese de licenciatura)
    - "Métrica e Tipologias das Áreas Edificadas Periurbanas na Grande Área Metropolitana de Lisboa" (tese de mestrado)
    - "Modelação e Reconstituição Tridimensional de um Espaço Urbano Setecentista - Braga intra-muros em meados do séc. XVIII" (tese de licenciatura)
    - "Proposta de Delimitação de Corredores Verdes no Concelho de Cascais por Integração da Detecção Remota com um Sistema de Informação Geográfica" (tese de licenciatura)
    - "Proposta Metodológica para a Elaboração de Planos de Gestão de Sítios da Rede Natura 2000" (tese de mestrado)
    - "Qualidade de Vida da População do Eixo Itabaiana e Salgado de São Félix" (monografia)
    - "Tradição e Mudança: uma Geografia da Arte Indígena Kadiwéu" (comunicação)
    http://www.pluridoc.com/Site/FrontOffice/default.aspx?Module=Files/FileDescription&ID=792&lang=p

    Fonte: Documentos colocados na plataforma Pluridoc in Post de 19Out2007 de Rui Borralho no Grupo do Yahoo Cascursos

    Mais dinheiro para quem saia da função pública pelo seu pé

    http://dn.sapo.pt/2007/10/12/dnbolsa/mais_dinheiro_para_quem_saia_funcao_.html

    Comentário: Fonte: Diário de Notícias de 12Out2007

    Gestores ganham 5625 euros por mês

    «Numa fase de contenção salarial, com aumentos previstos para a Função Pública da ordem dos 2,1 por cento para o próximo ano, o Governo vai pagar 4650 euros ilíquidos por mês aos gestores dos Programas Operacionais (PO) do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) 2007-2013.»

    Fonte: Correio da Manhã de 22Out2007

    Mal-estar na PJ

    «A tese de que a investigação do caso Maddie não valorizou alguns indícios e que o processo estaria desorganizado está a causar mal-estar em alguns sectores da Polícia Judiciária. Esta ideia tem vindo a ser passada nos meios judiciais e já teve eco em algumas notícias, que a vinculam à equipa de Paulo Rebelo, o novo responsável pelo Departamento de Investigação Criminal de Portimão.»

    Correio da Manhã de 21Out2007

    Bem-vindo chefe gigante

    «É uma nova espécie de dinossauro e foi baptizada Futalognkosaurus dukei pelos seus descobridores argentinos e brasileiros devido ao seu tamanho colossal. Em mapudungun, a língua dos índios mapuche da Patagónia, "futa" significa "gigante" e "lognko" quer dizer "chefe"»

    Fonte: Jornal Público - Caderno Principal (17Out2007)

    sábado, 20 de outubro de 2007

    Che Guevara, piloto cubano

    Fonte: Resistencia Digital - Foros > Temas por la Cultura Popular
    El Che Piloto (Fuerza Area Rebelde de Cuba)

    Nota Pessoal
    Quem diria que o Che era um apaixonado pela aviação!?
    Rui Moio

    sexta-feira, 19 de outubro de 2007

    Tecnologia do primeiro teste sanguíneo para Alzheimer disponível no IMM


    Tony Wiss-Coray
    Tony Wiss-Coray
    Um consórcio internacional liderado pelo grupo de Tony Wiss-Coray, investigador e professor associado de Neurologia e Ciências Neurológicas da Universidade de Stanford, EUA, publicou recentemente na revista Nature Medicine um teste molecular para a doença de Alzheimer. O teste consiste na determinação dos nivéis de 18 proteínas no plasma sanguíneo em doentes em estadios iniciais da doença, enquanto não era ainda possível prever o aparecimento da mesma. esta tecnologia já está disponível no Instituto de Medicina Molecular (IMM), em Lisboa.

    Fonte:CienciaHoje de 17Out2008

    Ser 'dorminhoco' está nos genes


    Variações nos genes que controlam o nosso relógio biológico podem esconder tratos rítmicos que influenciam, por exemplo, a hora a que preferimos acordar
    Variações nos genes que controlam o nosso relógio biológico podem esconder tratos rítmicos que influenciam, por exemplo, a hora a que preferimos acordar
    Os genes que controlam o nosso relógio biológico diário influenciam o processo reparador do sono e podem conduzir à necessidade de dormir durante o tempo em que deveríamos estar acordados, revela um estudo publicado no jornal BMC Neuroscience.


    :: Ler mais:: Comentários::Enviar::RSS::Todas

    Fonte: CienciaHoje de 18Out2007


    A presente mensagem foi enviada a partir desta página web.

    Qualidade de vida mede-se aos palmos? Estudo inglês diz que sim! - Mais baixo em altura, mais baixo em bem-estar físico!


    As pessoas baixas consideram ter pior saúde fisica e mental do que as pessoas com um tamanho considerado normal, revela um estudo britânico que demonstra que quanto menos altura se tem, menos qualidade de vida se acredita ter.

    O estudo, publicado na revista na Clinical Endocrinology, usou dados de 14.416 inquiridos no âmbito do Health Survey for England de 2003, realizado pelo Departamento de Saúde do Reino Unido, durante o qual os participantes preencheram um questionário relacionado com a sua qualidade de vida e uma enfermeira mediu as alturas.


    :: Ler mais:: Comentários::Enviar::RSS::Todas
    Fonte: CienciaHoje de 18Out2007

    A presente mensagem foi enviada a partir desta página web.

    Comentários racistas de James Watson motivam cancelamento de palestra em Londres

    Ciência Hoje convida os leitores a comentar este artigo sobre o laureado com o Nobel pela co-descoberta da estrutura molecular do DNA

    :: 2007-10-18

    Para Watson a inteligência «deles» é menor
    Para Watson a inteligência «deles» é menor
    O Museu de Ciência de Londres anunciou hoje o cancelamento de uma palestra de James Watson, cientista Prémio Nobel cujos comentários polémicos sobre a “inferior inteligência de negros” em relação a brancos causaram condenação geral.

    Watson é presidente do laboratório nova-iorquino Cold Spring Harbor e também director científico da Fundação Champalimaud, cuja presidente, Leonor Beleza, disse hoje à Agência Lusa que "não comenta" as afirmações em causa.


    :: Ler mais:: Comentários::Enviar::RSS::Todas

    Fonte: CienciaHoje de 18Out2007

    A presente mensagem foi enviada a partir desta página web.

    quarta-feira, 10 de outubro de 2007

    O FUTURO PRESENTE: 28 DE SETEMBRO

    O FUTURO PRESENTE: 28 DE SETEMBRO

    Portas do Cerco - Macau, 25 de Agosto de 1849: O Espólio Português da Birmânia e Índias Orientais, de Je Mantiaindrai

    Portas do Cerco - Macau, 25 de Agosto de 1849: O Espólio Português da Birmânia e Índias Orientais, de Je Mantiaindrai

    terça-feira, 9 de outubro de 2007

    Falecimento de João Coito

    Morreu João Coito: jornalista tinha 80 anos e faleceu vítima de cancro

    Uma notícia para acompanhar na SIC Notícias e em www.sic.pt

    HOTEL COELHO

    Fonte. Blog Rosa Xenaider - post de João Silva 09Out2007

    Nota Pessoal
    Transcrevo o parágrafo final deste magnífico post do sr. João Silva no qual se se mostra o quanto de sacrifício e heróico houve na vivência de muitos portugueses pioneiros em Angola:

    "A Angola generosa e fascinante de alguns dos meus escritos, é também ciosa daqueles que, algum dia, a amaram como Filhos e ela como Mãe quer abrigar na terra quente do seu seio, para sempre.»

    E, recordo, que foi nesta área do Lobito que anos mais tarde morreram à fome dois pilotos de uma avioneta que foi forçada a aterrar numa anhara por não terem encontrado ninguém que os socorresse. Quem diria que esta região do Lobito e Benguela, tão antiga na colonização, fosse tão despovoada e inóspita?


    Rui Moio

    via Roxa xenaider by joão silva on 10/8/07
    «...deveria ter escrito o Coelho do Hotel, ou simplesmente, o Senhor Coelho visto ser ele o motivo deste escrito
    ... Foi no princípio da década de 50, depois de muito ter ouvido falar dele, que vim a conhecer pessoalmente o Sr. Coelho e o seu Hotel, na primeira vez das dezenas que, ao longo de trinta anos visitei Nova Lisboa, uma bela e luminosa cidade do Planalto Central. E escrevi "visitei", a pesar de sempre ali ter ido em trabalho.
    Ali granjeei um bom número de Amigos incluindo o Sr. Coelho do Hotel. e ali, prosaicamente enchia o peito de ar puro e fresco, tão diferente do húmido e pegajoso que se respirava, e transpirava, em Luanda.
    Como não podia deixar de acontecer, vou deixar o rumo traçado e meter-me por um atalho (desta vez pequeno, espero).
    . Gosto muito de pastéis de nata, Belém, se for possível, aprecio neles,.sobretudo o folhado estaladiço como o dos de Sá da Bandeira e Nova Lisboa, ao contrário da "açorda" envolvente da nata dos pastéis de Luanda. E é a propósito do diferendo, secos v.s húmidos que vou contar o que presenciei num restaurante da Capital. Um cliente protestava indignado porque o sal não saía do saleiro. " ...mas que serviço é este,? Vocês não têm um saleiro decente que deixe sair o sal?. A próxima vez que for a Nova Lisboa, trago-vos meia dúzia,"
    E pronto, estou de novo no bom rumo.
    Que me perdoe o já então o meu Amigo Coelho.
    O seu Hotel era modesto mas impecavelmente limpo e cómodo já que fora construído de raiz junto de outros edifícios de fachadas simples, sem nada que o distinguisse dos seus vizinho a não ser as letras pintadas na fachada: "HOTEL COELHO" .
    Ficava no centro da cidade baixa, a duzentos metros da Estação do Caminho de Ferro de Benguela.
    Quando o conheci era o Coelho pessoa para os seus cinquenta e tantos anos muito activos. Percorria os corredores do hotel sempre num passo estugado embora claudicasse um pouco.
    Tinha vivido alguns anos no Brasil e de lá trouxera o gosto e a habilidade de fazer um café à moda carioca. Fazia questão de, à hora do almoço, trazer os apetrechos próprios para a sala e aí preparar um óptimo café de saco que fazia questão em ser ele em pessoa em servi-lo de mesa em mesa a cada cliente e com a satisfação de ver e ouvir os hóspedes a saborear e elogiar a excelência da bebida.
    Conversava muito com cada um, inquirindo sempre se tudo estava a seu gosto.
    Foi ele que me "receitou"os primeiros óculos que, aos trinta e sete
    anos comecei a usar. Foi assim: eu estava sentado num recanto de uma sala a ler um livro quando ele, passando pelo corredor naquele seu passo diligente e claudicante, me disse mesmo sem parar:
    " a ler a essa distância está a precisar muito de óculos."
    Abençoado conselho que segui logo que o oftalmologista alemão, fez a sua habitual "tournée" anual a Luanda, onde ainda não havia tal especialidade..
    Durante vários anos e frequentes passagens pelo Huambo, sempre fiquei no Hotel Coelho onde chegava muitas vezes altas horas da noite com centenas de quilómetros de carro pelas incríveis "estradas" de Angola dos anos 50/60. e sempre havia um quarto que não se alugava durante o dia para socorrer um eventual notívago., e era ele próprio que à chamada do guarda, se levantava e nos vinha abrir o quarto-
    A vida correu de feição, da feição que com muito trabalho.
    ele conseguiu dar-lhe.
    Até que cansado, velho e saudoso da sua aldeia natal, resolveu deixar o hotel para os seus filhos e regressar à Metrópole.
    Já com, passagem marcada resolveu ir ao Lobito tratar do embarque por via marítima de alguma bagagem mais pesada.
    Pegou na carrinha e acompanhado da mulher meteu-se a caminho do litoral e por lá esteve uns dias.
    Entretanto um amigo dele veio do Lobito a Nova Lisboa e perguntou no hotel pelo Coelho.
    Responde-lhe o filho dizendo que o pai estava justamente no
    Lobito-
    "Não, Os teus pais saíram de lá há dois dias."
    Logo se pensou o pior: acidente não era provável visto que os trezentos quilómetros de estrada trazem directamente do Lobito ao Huambo, e alguém os teria forçosamente encontrado e
    socorrido.
    Partiram, cheios de preocupação e rogando que a providência
    lhes permitisse chegar a tempo
    O que pensaram foi que o Amigo com quase nenhuma prática de conduzir pelas estradas mal traçadas e pior tratadas daquela época,
    tivesse tomado por alguma das inúmeras picadas que os camions de transporte de lenha para as locomotivas do CFB abriam aqui e além
    naquele longo.
    Valendo-se da experiência obtida em numerosas viagens já feitas, o amigo foi seguindo o rodado dos carros pesados, até encontrar o rasto da carrinha que entrara de facto numa picada, e logo a poucos quilómetros encontraram o carro enterrado na areia, com a senhora muito debilitada com fome e sede. (chegara a tirar, e a beber, a água ferrugenta do radiador com o auxílio de um lenço).
    Disse que o marido quando o carro se enterrou e deu pelo engano fora em busca de uma sanzala e de gente que desenterrasse a
    Carrinha
    Ele não sabia que aquela região é dos "Mukuísses", povo muito arredio e escasso quase sem habitações fixas
    O meu infeliz a migo tomou a decisão errada e fatal, em, vez de voltar para trás, refazendo o caminho ´percorrido e esperar à beira da estrada pela passagem de qualquer carro que o socorresse.
    Este foi um erro trágico, foram encontrá-lo, não longe da carrinha sentado debaixo de uma árvore.
    Já sem vida
    Ataque cardíaco, soube-se depois. Dera certamente pelo fim, pois que não caíra,.
    A Angola generosa e fascinante de alguns dos meus escritos, é também ciosa daqueles que, algum dia, a amaram como Filhos e ela como Mãe quer abrigar na terra quente do seu seio,
    Para sempre.
    Porquê Roxa Xenaider? Ver o primeiro post de 27 de Junho.»

    Related Posts with Thumbnails