O escritor
O escritor sente uma pulsão para o acto de escrever e essa pulsão poderá ser devida a uma necessidade terapêutica, a uma necessidade de sentir uma maior vivênvia da vida ou a uma necessidade de conquistar a sobrevivência.
Com efeito, com o termo "terapêutica" quero afirmar que o escritor pode amenizar o stress e encontrar os equilíbrios para a conquista da paz e da harmonia dentro de si e para com os outros. Exercita-se a memória e com isso vivifica-se a vida mas num percurso completo. Perpetuam-se os quotidianos.
Com o termo "uma maior vivência da vida" quero afirmar que o leitor sente o escritor como um companheiro que está a seu lado, como um confidente, como alguém que, por vezes, se identifica com o escritor ou com o personagem do livro que está a ler. E este sentir dá uma maior vivência à vida do leitor.
Com o termo "sobrevivência" quero dizer que um escritor deixa constantemente rastos atrás de si, pelo que faz e pelo que fez, pelo que pensa, por onde passou, pelo que gostaria que acontecesse. Quando um escritor morre, diz-se - calou-se uma voz.. O que se quer dizer é que daquele ser não mais sairão textos novos. Mas, são sempre presentes todos os seus escritos, quer para os leitores actuais, quer para os leitores que hão-de vir. E isto é um modo de sobreviver para além da morte.
Rui Moio. Jornal íntimo de 08Nov2004
Com efeito, com o termo "terapêutica" quero afirmar que o escritor pode amenizar o stress e encontrar os equilíbrios para a conquista da paz e da harmonia dentro de si e para com os outros. Exercita-se a memória e com isso vivifica-se a vida mas num percurso completo. Perpetuam-se os quotidianos.
Com o termo "uma maior vivência da vida" quero afirmar que o leitor sente o escritor como um companheiro que está a seu lado, como um confidente, como alguém que, por vezes, se identifica com o escritor ou com o personagem do livro que está a ler. E este sentir dá uma maior vivência à vida do leitor.
Com o termo "sobrevivência" quero dizer que um escritor deixa constantemente rastos atrás de si, pelo que faz e pelo que fez, pelo que pensa, por onde passou, pelo que gostaria que acontecesse. Quando um escritor morre, diz-se - calou-se uma voz.. O que se quer dizer é que daquele ser não mais sairão textos novos. Mas, são sempre presentes todos os seus escritos, quer para os leitores actuais, quer para os leitores que hão-de vir. E isto é um modo de sobreviver para além da morte.
Rui Moio. Jornal íntimo de 08Nov2004
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