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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A segunda humanidade

A segunda humanidade

via ANGOLA DO OUTRO LADO DO TEMPO... by MARIANJARDIM on 5/26/10

Estudo genético revela que espécie humana quase se dividiu em duas há cerca de 150 mil anos

CLAUDIO ANGELO
Os bosquímanos da África do Sul sempre foram considerados povos singulares: são fisicamente distintos, preservam uma cultura de caçadores-coletores que remete aos hábitos da humanidade na Idade da Pedra e têm línguas que não se parecem com nenhuma outra (uma de suas consoantes, por exemplo, é um estalo feito com a boca). Agora, um grupo de geneticistas encontrou uma razão para tamanhas diferenças: os ancestrais dos bosquímanos estiveram a ponto de originar uma outra espécie humana.
Durante um tempo que variou de 50 a 100 milênios, os khoisan (nome comum dado a todos esses povos) estiveram evoluindo isoladamente do restante das populações de Homo sapiens, uma espécie relativamente nova e com talento para colonizar novas terras -mas que, no entanto, ainda não havia deixado a África. Ler mais

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Chineses loiros: A legião perdida

via HISTÓRIA VIVA by Eduardo Marculino on 5/19/10

Chineses loiros: A legião perdida
Chineses dizem ser descendentes de soldados romanos
por Daniel Schneider
Loiros, altos, olhos azuis, narizes aquilinos e... chineses. Sim, eles não só existem como também povoam um vilarejo inteiro da China e juram ser descendentes dos soldados romanos. A favor deles, pesquisas e relatos históricos confirmam a história. O naturalista romano Plínio, o Velho, relata na enciclopédia Naturalis Historiae, do ano de 77, que prisioneiros da batalha de Carrhae teriam sido enviados para a fronteira leste do território inimigo, de onde desapareceram dos registros históricos. Em 1957, o sinólogo americano Homer H. Dubs publicou a pesquisa "Uma Cidade Romana na China Antiga", que afirma que os soldados capturados teriam fundado Liqian, atual Zhelai Zhai. Ler mais


quinta-feira, 27 de maio de 2010

A segunda humanidade


via ANGOLA DO OUTRO LADO DO TEMPO... by MARIANJARDIM on 5/26/10

Estudo genético revela que espécie humana quase se dividiu em duas há cerca de 150 mil anos

CLAUDIO ANGELO
Os bosquímanos da África do Sul sempre foram considerados povos singulares: são fisicamente distintos, preservam uma cultura de caçadores-coletores que remete aos hábitos da humanidade na Idade da Pedra e têm línguas que não se parecem com nenhuma outra (uma de suas consoantes, por exemplo, é um estalo feito com a boca). Agora, um grupo de geneticistas encontrou uma razão para tamanhas diferenças: os ancestrais dos bosquímanos estiveram a ponto de originar uma outra espécie humana. Ler mais

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

BUSHMEN

via DIÁRIO DA ÁFRICA de Diário da África em 23/07/09
Encontrei o grupo perto do lugarejo de Kanovlei, região de Grootfontein, oeste da Namíbia.

Segundo os livros, não há outro grupo social ou linguístico que tenho sido mais estudado, filmado, pesquisado e escrito do que o povo San. Ou Bushmen. Ou Kalahari.

Os bushmen representam apenas 3% da população da Namíbia.

Ficaram mundialmente (no sentido de popular) famosos com o filme "Os deuses devem estar loucos".

Na Namíbia, há três grupos importantes: os Haixom, no norte das regiões de Otavi, Tsumeb e Grootfontein; os !Kung, em Bushmanland; e os Mbarankwengo, no oeste da faixa de Caprivi.

Os bushmen são caçadores e coletores de alimentos.

A expansão agrícola e a ocupação de terras pelos brancos reduziram sensivelmente as áreas em que os bushmen vivem.

Muitos ainda preferem viver nas aldeias, cujas áreas são protegidas por leis federais na Namíbia.

Há ONGs e fundações que captam recursos para manter a terra e garantir alimento, roupas e remédio para os bushmen.

Apesar de as fotos retratarem os bushmen como eles viviam, todos eles moram em casebres pobres na área da reserva perto de Grootfontein.

Recebem turistas e encenam o estilo de vida que levavam.

Alguns falam inglês.
São os que conseguiram ir à escola e são a ponte entre os mais velhos, os que não conseguiram estudar, e o resto do mundo.

Uma tabela de preços mostra quanto custa a simulação completa.

Pode-se contratar apenas a simulação de caça, de dança, de preparação de comida. Ou um pacote completo, com tudo incluído.

Assim que o acerto é feito, as pessoas são encaminhadas ao local onde entrarão na mata com os bushmen.

Em poucos minutos, eles aparecem caracterizados com as roupas tradicionais.
Aos poucos chegam mulheres e jovens que colocam à mostra artesanatos que vendem aos turistas.

Pode-se comprar antes ou depois da encenação.

Quando o ritual acaba, eles voltam para suas casas e vestem as roupas ocidentais.

Poderiam estar em qualquer lugarejo pobre em qualquer lugar do mundo.

Quando estavam na mata, com as vestes tradicionais, pareciam em completa harmonia com a natureza.

Ocidentalizados, provocaram estranhas sensações.

São um museu vivo.

Os bushmen estão entre os homens mais antigos do planeta.
Os primeiros registros de fósseis de ancestrais humanos foram encontrados há cerca de 60 mil anos no leste da África.

Na região do Kalahari, que engloba parte da Namíbia e Botswana, há registros de seres humanos há 40 mil anos.
Segundo os antropólogos, esses seres seriam os ancestrais dos atuais povos Khoi e Bushmen.

Os linguistas agruparam todas as línguas faladas no mundo em cerca de 20 famílias.
Desse total, quatro são muito diferentes das demais e fazem parte das famílias africanas, que incluem as línguas Khoisan e Niger-Congo, também conhecidas como Bantu.

As línguas khoisan se distinguem pelo vasto repertório de estalidos durante a fala.
Apesar de estranho, são consideradas línguas bastante sofisticadas. Do ponto de vista fonético, são as línguas mais complexas do mundo. Falar um delas fluentemente significa explorar completamente a habilidade fonética do ser humano.
Os bushmen são baixos.
Atribiu-se o fato à ausência de carne na dieta.


Os bushmen não caçam mais.
Os animais são protegidos por lei. Os alimentos agora são comprados nos mercados de beira de estrada e nas cidades próximas, com o dinheiro que recebem dos turistas, das ONGs e do governo.

Apesar de não viverem mais nas cabanas, os bushmen ainda se reúnem como na foto abaixo para as encenações turísticas e para mostrar aos mais jovens como era a vida dos antepassados.
Os mais velhos da aldeia não falam inglês.
Alguns dos mais jovens falam inglês, mas ainda são poucos os que conseguem autorização dos pais para estudar na cidade.
Muitos preferem que os filhos fiquem na aldeia (ou no vilarejo) na tentativa de preservar a cultura.
Este abaixo fala inglês e também trabalha como guia.
Para a maioria, não faz sentido ir para a cidade. Não há emprego.
Abaixo, a simulação de uma dança da chuva.
Homens e mulheres dançam com as pernas entrelaçadas.
Um dos guias da aldeia.

A venda de artesanato é contabilizada em detalhes.
Cada bushman produz suas peças, que possuem uma etiqueta com o nome do autor e o preço.
Depois, tudo é anotado no caderno e o dinheiro entregue ao dono.

Bushman volta para casa depois da encenação.

Na aldeia, os bushmen nas roupas ocidentais.

Meninas bushmen brincam.

Crianças bushmen no quintal de casa.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Ecos (44)

via Caminhos da Memória de Caminhos da Memória em 24/05/09
Saiu já o número 5/6 da revista Arquivos da Memória, subordinada ao tema «Antropologia, Arte e Imagem». A edição pode ser lida na íntegra aqui.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Antípodas semióticos: no país que ama a suástica

via COMBUSTÕES de Combustões em 22/02/09
Para desacreditar de vez qualquer "gramática universal" e para demonstrar a ilusão da pseudomorfose civilizacional - uma civilização mundial única partilhando os mesmos símbolos - aqui deixo quatro saudáveis provocações aos meus leitores. Fui ontem à estreia do tão aguardado como polémico filme de Tom Cruise sobre o atendado falhado contra Hitler em 20 de Julho de 1944, protagonizado pelo coronel conde Claus von Stauffenberg. À entrada do grande complexo de salas de cinema, um hall que faria inveja ao estilo "Kolossal" de Speer, bandeiras nacional-socialistas emprestavam à atmosfera patética marca de anacronismo. Não era uma, nem duas, nem três, mas um mar de bandeiras, faixas e flâmulas que na Europa cairiam de imediato sob alçada das leis que impedem a divulgação e exposição pública de tal símbolo. Terminada a fita, que estimo regular e contrastante com o escândalo que acompanhou as filmagens, muitos assistentes, ao passarem pelas bandeiras faziam a vénia com que os tailandeses exibem respeito por pessoas ou símbolos estimados superiores, elevando as mãos juntas à testa.

Semanas antes, nos quiosques e livrarias de Banguecoque, uma revista tailandesa especializada em comunicação e publicidade exibia à largura da capa uma versão pop da suástica e desenvolvia extenso historial de um símbolo muito próximo da religiosidade oriental, esclarecendo que a "cruz gamada" era património do budismo, que por sua vez o tinha recebido da Índia védica.

O amigo Nuno Caldeira, aqui residente, fez-me chegar a foto de um automóvel literalmente coberto de suásticas, afirmando com acerto que tal símbolo político diz muito pouco aos tailandeses. A suástica é aqui muito respeitada, encontrando-se por todo o lado em templos e mosteiros, pendendo à entrada das casas como talismã protector ou usada como amuleto que as pessoas levam ao peito. Encontro-a, também, em automóveis, motorizadas e, até, como elemento decorativo da louça servida em restaurantes. Quando vou à piscina, deparo amiúde com pessoas que se fizeram tatuar com suásticas no peito ou nas costas, pois persiste a crença que tal as protege de acidentes ou doenças. Hitler não inventou nada. No tempo em que a Europa se abria com curiosidade às chamadas filosofias orientais e numa Alemanha regorgitante de interesse pelas teosofias e ocultismos para todos os gostos, a suástica foi usada como misterioso elemento mágico de identificação para os anti-cristãos, décadas antes de se converter em bandeira de uma ideologia racista. Fez parte, durante dois milénios, do património do arco civilizacional indo-europeu e entranhou-se no budismo - nascido na Índia - chegando a converter-se em símbolo do imperador Assok, o maior dos soberanos da dinastia Maurya.

Lembro-me agora que na última vez que estive em Hong Kong deparei com uma manifestação da seita Falun Gong, que protestava contra as perseguições de que tem sido alvo pelas autoridades de Pequim. Ora, a bandeira da organização é uma suástica cercada por quatro ying e yang (as polaridades do equilíbrio), inscritos sobre um círculo açafrão. O laranja, que entre nós só se vende com a Fanta ou com o PSD, é a cor da pureza monacal com que os religiosos se cobrem. Como são diferentes as culturas, como é rica a diversidade humana. Por favor, quando vierem à Tailândia, não façam qualquer reparo à suástica. Se o fizerem, terão uma multidão em fúria defendendo um dos seus mais estimados e reverenciados símbolos.

Walkürenritt (Wagner; grav. 1921)

quinta-feira, 5 de março de 2009

The Complete Work of Charles Darwin Online

via Memória Virtual de Leonel Vicente em 13/02/09


(via The Complete Work of Charles Darwin Online)

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

A NOSSA GRANDE MESTIÇAGEM

via Legião Patriótica de Legionário em 31/12/08
Ana Gershenfeld, Público 2/12/2008

Se aprendeu na escola que os judeus e os mouros foram expulsos da Península Ibérica pela Inquisição, desengane-se. A população actual da Península Ibérica, e de Portugal em especial, revela uma enorme mestiçagem com estes dois povos, promovida precisamente... pela intolerância religiosa. Os genes contam a história.

Não é raro ouvir um português dizer, falando com algum orgulho das suas hipotéticas mas exóticas raízes, que "tem um avô judeu" - e isso, apesar de não haver, oficialmente, muitos judeus a residir em Portugal desde há uns 500 anos. Mas a acreditar num estudo genético dos homens da Península Ibérica agora publicado, esta afirmação, que até aqui era mais uma boutade do que outra coisa, revela-se muito mais certeira do que se pensava. O estudo sugere que o tetra-tetra-tetra-avô de muitos portugueses terá sido um judeu sefardita - ou um muçulmano do Norte de África - que, para escapar à morte e à deportação, à "limpeza étnica", para usar um termo moderno, promovida pela Inquisição, se terá convertido ao cristianismo, forçado ou por vontade própria. Fundiu-se na população geral e abandonou a sua fé e cultura originais, para depois acabar por esquecê-las.

O estudo, ontem publicado on-line no American Journal of Human Genetics, tem por título O Legado Genético da Diversidade Religiosa e da Intolerância: Linhagens paternas dos cristãos, judeus e muçulmanos na Península Ibérica e abrange a totalidade do que são hoje Espanha, Portugal e as ilhas Baleares. Mostra que a mestiçagem dos povos ibéricos ancestrais com os judeus e com populações do Magrebe deixou marcas detectáveis nos genes das populações ibéricas actuais. E, neste contexto, Portugal surge como o campeão: é por cá, especialmente no Sul do país, que a presença de genes "não-ibéricos" atinge os seus máximos - máximos que se revelam, aliás, inesperadamente elevados.

Em linhas gerais, os judeus chegaram à Península Ibérica no início da era cristã, no tempo do Império Romano, vindos do Médio Oriente, e permaneceram até ao final do século XV: esses judeus são os chamados judeus sefarditas (Sefarad, em hebreu, significa Espanha). Os povos berberes do Norte de África, por seu lado, vieram para a península no século VIII e permaneceram até ao século XV-XVI. Tanto os sefarditas como os magrebinos foram expulsos ou obrigados a converter-se ao cristianismo pela Inquisição, num processo que na realidade demorou séculos e foi marcado por várias ondas de intolerância religiosa.

A equipa internacional de cientistas que fez o estudo - e que inclui investigadores portugueses - analisou a genealogia genética de mais de mil homens da Península Ibérica através da evolução do seu cromossoma Y (o cromossoma do sexo masculino). Como este cromossoma é transmitido, ao longo das gerações, de pai para filho, é muito útil nos estudos deste tipo (embora só nos homens, claro). O ADN do cromossoma vai sofrendo mutações ao longo do tempo e essas mutações constituem "marcadores" que permitem reconstituir as linhagens paternas. Dois tipos de marcadores no cromossoma Y serviram neste estudo. Os primeiros, ditos STR (short tandem repeats), são feitos da repetição de um mesmo pequeno fragmento de ADN. São alterações genéticas que surgem com muita frequência aquando da transmissão do cromossoma Y de pai para filho, e como a taxa dessas mutações, que é relativamente constante, é conhecida, funcionam como um "relógio" molecular. Como uma "escala do tempo", disse ao P2 João Lavinha, responsável pela unidade de investigação do Departamento de Genética do Instituto de Saúde Ricardo Jorge, em Lisboa - e um dos co-autores do estudo: "Permitem saber há quantos anos aqueles Y cá estão." O segundo tipo de marcadores, ditos binários, são mutações muito menos frequentes que consistem quer em alterações pontuais do ADN (numa só "letra" desta imensa molécula), quer em fragmentos que são apagados ou acrescentados. "São detalhes na sequência [neste caso, do cromossoma Y] que, pela sua presença ou ausência, informam sobre a origem geográfica desse Y", acrescenta João Lavinha. "No estudo, utilizámos 28 marcadores binários."

Populações parentais

Os cientistas, liderados por Mark Jobling, da Universidade de Leicester, no Reino Unido, partiram de três populações ancestrais ou "parentais" de referência: a dos "ibéricos" (constituída pelos cromossomas Y de 116 bascos, considerados como os mais próximos parentes das populações ibéricas mais antigas); a dos magrebinos (os cromossomas Y de 361 homens do Sara Ocidental, Marrocos, Argélia, Tunísia); e a dos judeus sefarditas (174 homens que se autodesignam como tal, entre os quais 16 de Belmonte e o resto da Bulgária, Grécia, Espanha, Turquia e da ilha de Djerba).

Em cada uma destas populações, existe uma combinação predominante de marcadores binários - isto é, de presenças/ausências ou alterações pontuais no ADN -, o que faz com que seja fácil "diagnosticar" a ascendência de um cromossoma Y escolhido ao acaso. "Há quatro tipos de combinações de marcadores binários do cromossoma Y com valor de diagnóstico", confirma João Lavinha. "O resto é ruído." Desses quatro, três são mesmo característicos de apenas uma das três populações consideradas, pois não existem em nenhuma das duas outras. Têm nomes de código que parecem sopas de letras: a dos "ibéricos" chama-se R1b3, a dos magrebinos E3b2 e a dos judeus J2. São estas combinações de marcadores que serviram de base para a comparação com as populações actuais, permitindo determinar a contribuição de cada um dos três "antepassados" aos descendentes de hoje em dia.

Quem foram os "descendentes" utilizados no estudo? Foram 1140 homens da Península Ibérica e das ilhas Baleares - ou melhor, o seu cromossoma Y. Em Portugal, a amostra consistia em 62 cromossomas Y de homens do "Norte" (definido, para o efeito, como a região a norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela) e 78 de homens do "Sul", explica João Lavinha. "Considerámos que esse sistema montanhoso é uma barreira geográfica que terá feito com que as respectivas populações se cruzassem menos", frisa. O material genético oriundo de Portugal fora recolhido em inícios dos anos 90 e o critério de selecção para o actual estudo foi que os homens tivessem um avô paterno nascido na mesma região que eles (Norte/Sul). "Isso significa que estas linhagens estão no mesmo sítio desde o ano 1900", faz notar João Lavinha.

A última fase consistiu em calcular as contribuições das três populações parentais ao cromossoma Y dos homens actuais. "Essas proporções são uma medida da mestiçagem", diz ainda o geneticista.

Conclusão: em média, os homens ibéricos actuais tem 20 por cento de ascendência judia sefardita e 11 por cento de ascendência magrebina. E para Portugal, em particular, os números são impressionantes. Os cromossomas Y analisados apresentam, em média, 15 por cento de ascendência norte-africana no Sul e 10 por cento no Norte. "É mais do que se esperaria", reflecte João Lavinha. Mas é em relação aos judeus sefarditas que as proporções são "enormes", salienta: em média, 35 por cento dos homens no Sul têm genes sefarditas e, no Norte, 25 por cento. "Os cristãos-novos são uma realidade", reflecte João Lavinha. "Muita gente não fugiu nem foi expulsa; misturou-se. Nós não temos essa noção, mas eles sobreviveram à intolerância religiosa."

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Kuando Kubango - Reinserção Social leva bens diversos à comunidade Khoisan

via Leste de Angola de Jorge Santos - Op.Cripto em 29/12/08
Menongue, 29.Dezembro – A direcção provincial do Ministério da Assistência e Reinserção Social levou este fim-de-semana, roupas usadas, fuba de milho, arroz, óleo alimentar, sumo e bolachas, à comunidade khoisan, na localidade de Bundo....

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Situação do povo khoisans em análise no Kuando Kubango

via Leste de Angola by Jorge Santos - Op.Cripto on 7/23/08
Menongue, 23.Julho – Uma conferência provincial para analisar os problemas que afectam a comunidade khoisans realiza-se, esta quinta-feira, na província do Kuando Kubango sob os auspícios da Associação da Conservação do Ambiente e Desenvolvimento Integrado Rural em Angola (ACADIR)....

sábado, 14 de junho de 2008

Somos todos extra-terrestres?

via Expresso em 14/06/08
Cientistas analisaram a estrutura de um meteorito caído na Austrália e descobriram material genético que pode ser a pista-chave para explicar a origem da vida na Terra.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

L'anthropologie, arme des militaires

via Le Monde diplomatique de William O. Beeman em 13/05/08
Opérationnel depuis plusieurs années, le programme Human Terrain Systems (HTS) a été considérablement renforcé par l'armée américaine en septembre 2007 . Des anthropologues ont été recrutés et directement intégrés (embedded) dans des unités de combat au niveau des brigades et des divisions en Irak et en (...) / , , , , , , - 2008/03

domingo, 20 de abril de 2008

Olhar a alma

via COMBUSTÕES de Combustões em 20/04/08
Ruth Benedict terá sido uma antropóloga pouco escrupulosa. Diz-se que criava, precipitando-as, situações que logo registava como padrões culturais; diz-se que passou por uma fase agitada em que quis ver nos ilhéus do Pacífico os últimos representantes de um "comunismo sexual" entretanto eliminado na restante orbe pela criação da família e da propriedade; diz-se que partia de apriorismos e afeiçoava-os aos dados recolhidos, deitando para o caixote do lixo tudo o que não compaginasse com as suas pressuposições. Se foi assim tão má académica e investigadora, teve momentos de lucidez e quase genialidade. O Crisântemo e a Espada, encomendado em plena guerra pelo governo americano, publicado vezes sem conta ao longo dos últimos sessenta anos, é a prova manifesta da inteligência e habilidade superiores da contestada autora. Ali está, sem uma ruga, sem mácula de exagero, o retrato psicológico do povo nipónico. Comprei-o há dias e levei-o para o Rio Kwai. Da sua leitura revelou-se-me, finalmente, a complexa textura da forma de pensar e sentir desse admirável povo. Ontem, no almoço com três colegas japoneses, fui estudando as suas reacções, os seus silêncios, o sorriso nervoso, o gargalhar infantil. Estava lá toda a tese de Ruth Benedict. Um povo com extremos de cadura e violência, gentil e brutal, amante das flores mas implacável, que converte a caligrafia e a jardinagem em exercícios espirituais mas perde o controlo de si quando o frenesim do sangue tolhe a inteligênia. O Japão é e será sempre o Japão !

Umi Yukaba
If I go away to sea.
I shall return a corpse awash;
If duty calls me to the mountain,
A verdant sward will be my pall;
Thus for the sake of the Emperor
I will not die peacefully at home.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Diversidade humana aumenta com afastamento de África

via Ciência Hoje: Ciência e Tecnologia em Directo - Noticias de Ciência Hoje: Ciência e Tecnologia em Directo em 22/02/08

A diversidade genética humana diminui com o afastamento de África, segundo um estudo de investigadores norte-americanos divulgado na edição desta semana da revista Nature. Outro estudo da mesma publicação científica mostra que os norte-americanos brancos são mais vulneráveis às mutações genéticas que os negros. Investigadores da Universidade de Michigan e do National Institute of Aging (Instituto Nacional do Envelhecimento), dos Estados Unidos, constataram que as pessoas de ascendência africana têm maior diversidade genética do que as originárias do Médio Oriente, que por sua vez são mais diferentes umas das outras do que os europeus e os asiáticos.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Chimpanzés culturais


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sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Homo Habilis e Homo Erectus conviveram juntos em África

Artigo publica na Nature levanta novas questões sobre a evolução humana


Homo Habilis e Homo Erectus estiveram juntos em África?
Homo Habilis e Homo Erectus estiveram juntos em África?
O Homo Erectus e o até agora considerado seu antepassado Homo Habilis viveram de facto durante muito tempo lado-a-lado na África Oriental, revela um estudo da redvista Nature, pondo em causa a actual teoria da evolução humana.

Os dois novos fósseis que vieram inesperadamente redesenhar a árvore da evolução humana foram descobertos em 2000 na margem Leste do lago Turkana, no Quénia, por uma equipa científica internacional conduzida por Fred Spoor, do University College de Londres.


Fonte: CienciaHoje de 08Ago2007

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Estudo reafirma teoria da origem africana do homem

http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/070718/saude/ci__ncia_antropologia

Fonte: Notícias do yahoo de 19Jul2007

terça-feira, 17 de julho de 2007

Humanos se tornaram bí­pedes para economizar energia, diz estudo

Humanos se tornaram bípedes para economizar energia, diz estudo - Yahoo! Notícias

Fonte: Notícias do yahoo de 17Jul2007

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