quarta-feira, 11 de agosto de 2010
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Chineses loiros: A legião perdida

Chineses dizem ser descendentes de soldados romanos
por Daniel Schneider
Loiros, altos, olhos azuis, narizes aquilinos e... chineses. Sim, eles não só existem como também povoam um vilarejo inteiro da China e juram ser descendentes dos soldados romanos. A favor deles, pesquisas e relatos históricos confirmam a história. O naturalista romano Plínio, o Velho, relata na enciclopédia Naturalis Historiae, do ano de 77, que prisioneiros da batalha de Carrhae teriam sido enviados para a fronteira leste do território inimigo, de onde desapareceram dos registros históricos. Em 1957, o sinólogo americano Homer H. Dubs publicou a pesquisa "Uma Cidade Romana na China Antiga", que afirma que os soldados capturados teriam fundado Liqian, atual Zhelai Zhai. Ler mais
Publicado por
Rui Moio
a
6/14/2010 04:31:00 da tarde
0
comentários
((•)) Escucha este post
Marcadores: Antropologia, História
quinta-feira, 27 de maio de 2010
A segunda humanidade
Estudo genético revela que espécie humana quase se dividiu em duas há cerca de 150 mil anos
Publicado por
Rui Moio
a
5/27/2010 03:33:00 da tarde
0
comentários
((•)) Escucha este post
Marcadores: Antropologia
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
BUSHMEN

Segundo os livros, não há outro grupo social ou linguístico que tenho sido mais estudado, filmado, pesquisado e escrito do que o povo San. Ou Bushmen. Ou Kalahari.

Ficaram mundialmente (no sentido de popular) famosos com o filme "Os deuses devem estar loucos".

Os bushmen são caçadores e coletores de alimentos.

Muitos ainda preferem viver nas aldeias, cujas áreas são protegidas por leis federais na Namíbia.

Apesar de as fotos retratarem os bushmen como eles viviam, todos eles moram em casebres pobres na área da reserva perto de Grootfontein.

Pode-se contratar apenas a simulação de caça, de dança, de preparação de comida. Ou um pacote completo, com tudo incluído.

Em poucos minutos, eles aparecem caracterizados com as roupas tradicionais.

Quando o ritual acaba, eles voltam para suas casas e vestem as roupas ocidentais.

Quando estavam na mata, com as vestes tradicionais, pareciam em completa harmonia com a natureza.

São um museu vivo.


Publicado por
Rui Moio
a
8/10/2009 08:15:00 da tarde
0
comentários
((•)) Escucha este post
Marcadores: Antropologia, Turismo
terça-feira, 26 de maio de 2009
Ecos (44)
Publicado por
Rui Moio
a
5/26/2009 12:18:00 da tarde
0
comentários
((•)) Escucha este post
Marcadores: Antropologia, Livros a ler
sexta-feira, 6 de março de 2009
Antípodas semióticos: no país que ama a suástica


O amigo Nuno Caldeira, aqui residente, fez-me chegar a foto de um automóvel literalmente coberto de suásticas, afirmando com acerto que tal símbolo político diz muito pouco aos tailandeses. A suástica é aqui muito respeitada, encontrando-se por todo o lado em templos e mosteiros, pendendo à entrada das casas como talismã protector ou usada como amuleto que as pessoas levam ao peito. Encontro-a, também, em automóveis, motorizadas e, até, como elemento decorativo da louça servida em restaurantes. Quando vou à piscina, deparo amiúde com pessoas que se fizeram tatuar com suásticas no peito ou nas costas, pois persiste a crença que tal as protege de acidentes ou doenças. Hitler não inventou nada. No tempo em que a Europa se abria com curiosidade às chamadas filosofias orientais e numa Alemanha regorgitante de interesse pelas teosofias e ocultismos para todos os gostos, a suástica foi usada como misterioso elemento mágico de identificação para os anti-cristãos, décadas antes de se converter em bandeira de uma ideologia racista. Fez parte, durante dois milénios, do património do arco civilizacional indo-europeu e entranhou-se no budismo - nascido na Índia - chegando a converter-se em símbolo do imperador Assok, o maior dos soberanos da dinastia Maurya.

Walkürenritt (Wagner; grav. 1921)
Publicado por
Rui Moio
a
3/06/2009 09:24:00 da tarde
0
comentários
((•)) Escucha este post
Marcadores: Antropologia
quinta-feira, 5 de março de 2009
The Complete Work of Charles Darwin Online
Publicado por
Rui Moio
a
3/05/2009 01:52:00 da tarde
0
comentários
((•)) Escucha este post
Marcadores: Antropologia, Biografias
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
A NOSSA GRANDE MESTIÇAGEM
Não é raro ouvir um português dizer, falando com algum orgulho das suas hipotéticas mas exóticas raízes, que "tem um avô judeu" - e isso, apesar de não haver, oficialmente, muitos judeus a residir em Portugal desde há uns 500 anos. Mas a acreditar num estudo genético dos homens da Península Ibérica agora publicado, esta afirmação, que até aqui era mais uma boutade do que outra coisa, revela-se muito mais certeira do que se pensava. O estudo sugere que o tetra-tetra-tetra-avô de muitos portugueses terá sido um judeu sefardita - ou um muçulmano do Norte de África - que, para escapar à morte e à deportação, à "limpeza étnica", para usar um termo moderno, promovida pela Inquisição, se terá convertido ao cristianismo, forçado ou por vontade própria. Fundiu-se na população geral e abandonou a sua fé e cultura originais, para depois acabar por esquecê-las.
O estudo, ontem publicado on-line no American Journal of Human Genetics, tem por título O Legado Genético da Diversidade Religiosa e da Intolerância: Linhagens paternas dos cristãos, judeus e muçulmanos na Península Ibérica e abrange a totalidade do que são hoje Espanha, Portugal e as ilhas Baleares. Mostra que a mestiçagem dos povos ibéricos ancestrais com os judeus e com populações do Magrebe deixou marcas detectáveis nos genes das populações ibéricas actuais. E, neste contexto, Portugal surge como o campeão: é por cá, especialmente no Sul do país, que a presença de genes "não-ibéricos" atinge os seus máximos - máximos que se revelam, aliás, inesperadamente elevados.
Em linhas gerais, os judeus chegaram à Península Ibérica no início da era cristã, no tempo do Império Romano, vindos do Médio Oriente, e permaneceram até ao final do século XV: esses judeus são os chamados judeus sefarditas (Sefarad, em hebreu, significa Espanha). Os povos berberes do Norte de África, por seu lado, vieram para a península no século VIII e permaneceram até ao século XV-XVI. Tanto os sefarditas como os magrebinos foram expulsos ou obrigados a converter-se ao cristianismo pela Inquisição, num processo que na realidade demorou séculos e foi marcado por várias ondas de intolerância religiosa.
A equipa internacional de cientistas que fez o estudo - e que inclui investigadores portugueses - analisou a genealogia genética de mais de mil homens da Península Ibérica através da evolução do seu cromossoma Y (o cromossoma do sexo masculino). Como este cromossoma é transmitido, ao longo das gerações, de pai para filho, é muito útil nos estudos deste tipo (embora só nos homens, claro). O ADN do cromossoma vai sofrendo mutações ao longo do tempo e essas mutações constituem "marcadores" que permitem reconstituir as linhagens paternas. Dois tipos de marcadores no cromossoma Y serviram neste estudo. Os primeiros, ditos STR (short tandem repeats), são feitos da repetição de um mesmo pequeno fragmento de ADN. São alterações genéticas que surgem com muita frequência aquando da transmissão do cromossoma Y de pai para filho, e como a taxa dessas mutações, que é relativamente constante, é conhecida, funcionam como um "relógio" molecular. Como uma "escala do tempo", disse ao P2 João Lavinha, responsável pela unidade de investigação do Departamento de Genética do Instituto de Saúde Ricardo Jorge, em Lisboa - e um dos co-autores do estudo: "Permitem saber há quantos anos aqueles Y cá estão." O segundo tipo de marcadores, ditos binários, são mutações muito menos frequentes que consistem quer em alterações pontuais do ADN (numa só "letra" desta imensa molécula), quer em fragmentos que são apagados ou acrescentados. "São detalhes na sequência [neste caso, do cromossoma Y] que, pela sua presença ou ausência, informam sobre a origem geográfica desse Y", acrescenta João Lavinha. "No estudo, utilizámos 28 marcadores binários."
Populações parentais
Os cientistas, liderados por Mark Jobling, da Universidade de Leicester, no Reino Unido, partiram de três populações ancestrais ou "parentais" de referência: a dos "ibéricos" (constituída pelos cromossomas Y de 116 bascos, considerados como os mais próximos parentes das populações ibéricas mais antigas); a dos magrebinos (os cromossomas Y de 361 homens do Sara Ocidental, Marrocos, Argélia, Tunísia); e a dos judeus sefarditas (174 homens que se autodesignam como tal, entre os quais 16 de Belmonte e o resto da Bulgária, Grécia, Espanha, Turquia e da ilha de Djerba).
Em cada uma destas populações, existe uma combinação predominante de marcadores binários - isto é, de presenças/ausências ou alterações pontuais no ADN -, o que faz com que seja fácil "diagnosticar" a ascendência de um cromossoma Y escolhido ao acaso. "Há quatro tipos de combinações de marcadores binários do cromossoma Y com valor de diagnóstico", confirma João Lavinha. "O resto é ruído." Desses quatro, três são mesmo característicos de apenas uma das três populações consideradas, pois não existem em nenhuma das duas outras. Têm nomes de código que parecem sopas de letras: a dos "ibéricos" chama-se R1b3, a dos magrebinos E3b2 e a dos judeus J2. São estas combinações de marcadores que serviram de base para a comparação com as populações actuais, permitindo determinar a contribuição de cada um dos três "antepassados" aos descendentes de hoje em dia.
Quem foram os "descendentes" utilizados no estudo? Foram 1140 homens da Península Ibérica e das ilhas Baleares - ou melhor, o seu cromossoma Y. Em Portugal, a amostra consistia em 62 cromossomas Y de homens do "Norte" (definido, para o efeito, como a região a norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela) e 78 de homens do "Sul", explica João Lavinha. "Considerámos que esse sistema montanhoso é uma barreira geográfica que terá feito com que as respectivas populações se cruzassem menos", frisa. O material genético oriundo de Portugal fora recolhido em inícios dos anos 90 e o critério de selecção para o actual estudo foi que os homens tivessem um avô paterno nascido na mesma região que eles (Norte/Sul). "Isso significa que estas linhagens estão no mesmo sítio desde o ano 1900", faz notar João Lavinha.
A última fase consistiu em calcular as contribuições das três populações parentais ao cromossoma Y dos homens actuais. "Essas proporções são uma medida da mestiçagem", diz ainda o geneticista.
Conclusão: em média, os homens ibéricos actuais tem 20 por cento de ascendência judia sefardita e 11 por cento de ascendência magrebina. E para Portugal, em particular, os números são impressionantes. Os cromossomas Y analisados apresentam, em média, 15 por cento de ascendência norte-africana no Sul e 10 por cento no Norte. "É mais do que se esperaria", reflecte João Lavinha. Mas é em relação aos judeus sefarditas que as proporções são "enormes", salienta: em média, 35 por cento dos homens no Sul têm genes sefarditas e, no Norte, 25 por cento. "Os cristãos-novos são uma realidade", reflecte João Lavinha. "Muita gente não fugiu nem foi expulsa; misturou-se. Nós não temos essa noção, mas eles sobreviveram à intolerância religiosa."
Publicado por
Rui Moio
a
1/08/2009 11:33:00 da manhã
2
comentários
((•)) Escucha este post
Marcadores: Antropologia, História
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Kuando Kubango - Reinserção Social leva bens diversos à comunidade Khoisan
Publicado por
Rui Moio
a
12/29/2008 04:28:00 da tarde
0
comentários
((•)) Escucha este post
Marcadores: Antropologia, História
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Situação do povo khoisans em análise no Kuando Kubango
Publicado por
Rui Moio
a
7/24/2008 02:09:00 da manhã
0
comentários
((•)) Escucha este post
Marcadores: Antropologia
sábado, 14 de junho de 2008
Somos todos extra-terrestres?
Publicado por
Rui Moio
a
6/14/2008 06:36:00 da tarde
0
comentários
((•)) Escucha este post
Marcadores: Antropologia, Astronomia, Biologia
quarta-feira, 21 de maio de 2008
L'anthropologie, arme des militaires
Publicado por
Rui Moio
a
5/21/2008 12:04:00 da tarde
0
comentários
((•)) Escucha este post
Marcadores: Antropologia
domingo, 20 de abril de 2008
Olhar a alma

If duty calls me to the mountain,
Thus for the sake of the Emperor
Publicado por
Rui Moio
a
4/20/2008 08:16:00 da tarde
0
comentários
((•)) Escucha este post
Marcadores: Antropologia
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Diversidade humana aumenta com afastamento de África
A diversidade genética humana diminui com o afastamento de África, segundo um estudo de investigadores norte-americanos divulgado na edição desta semana da revista Nature. Outro estudo da mesma publicação científica mostra que os norte-americanos brancos são mais vulneráveis às mutações genéticas que os negros. Investigadores da Universidade de Michigan e do National Institute of Aging (Instituto Nacional do Envelhecimento), dos Estados Unidos, constataram que as pessoas de ascendência africana têm maior diversidade genética do que as originárias do Médio Oriente, que por sua vez são mais diferentes umas das outras do que os europeus e os asiáticos.
Publicado por
Rui Moio
a
2/22/2008 02:11:00 da tarde
0
comentários
((•)) Escucha este post
Marcadores: Antropologia
domingo, 13 de janeiro de 2008
Chimpanzés culturais
Publicado por
Rui Moio
a
1/13/2008 12:12:00 da tarde
0
comentários
((•)) Escucha este post
Marcadores: Antropologia, Zoologia
domingo, 6 de janeiro de 2008
Menino do Lapedo é "lição de tolerância" para a humanidade, diz Erik Trinkaus
Publicado por
Rui Moio
a
1/06/2008 03:45:00 da tarde
0
comentários
((•)) Escucha este post
Marcadores: Antropologia
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Homo Habilis e Homo Erectus conviveram juntos em África
Artigo publica na Nature levanta novas questões sobre a evolução humana
Os dois novos fósseis que vieram inesperadamente redesenhar a árvore da evolução humana foram descobertos em 2000 na margem Leste do lago Turkana, no Quénia, por uma equipa científica internacional conduzida por Fred Spoor, do University College de Londres. |
Fonte: CienciaHoje de 08Ago2007
Publicado por
Rui Moio
a
8/10/2007 03:12:00 da tarde
0
comentários
((•)) Escucha este post
Marcadores: Antropologia, Novos posts